O tio Andrei tava muito bolado por eu estar gostando - e ele sabia - pegando a filha dele. Só não fez nada comigo porque eu sempre fui o sobrinho preferido dele. Fez o peixe de cara emburrada, e aí meu pai chegou e estranhou . Perguntou-me o que tava pegando. E quando eu contei, os olhos do velho quase pularam do buraco do globo ocular.
Luís Otávio - O que foi que eu perdi nesse tempo!? Mas que isso, cara? Tua prima!?
Andrei: Esse demônio tá possuindo a minha princesa!
Luiz Otávio: Andrei! Menos. É uma boa oportunidade de entender como isso aconteceu. E não foi longe, foi debaixo dos narizes de vocês.
Beatriz ( minha mãe) : Filho, diz que isso é uma brincadeira, diz! Nada contra você, Luíza, meu amor! Só que… vocês são próximos desde criança, né!
Eu: Não é uma brincadeira não, mãe. Essa noite que passei aqui me ajudou a enxergar algumas coisas que eu ignorava. É algo novo pra mim. Mas eu contei pra tia. Ela ficou de falar com o tio Andrei. Mas aí eu acabei falando pra ele, após eu sair da edícula que ele me pediu pra arrumar com ela.
Beatriz: que tipo de coisas que você percebeu!? Pode ser mais claro!?
Eu: Primeiro, passando um tempo com ela, não havia notado a Luíza da maneira que um homem enxerga uma mulher. É minha prima, mas não havia percebido em mim desejos por ela. Mas quando vim dormir aqui, pela primeira vez eu percebi. E , conversando um com o outro, percebi que… ela também!
Beatriz: E que coisas mais você sentiu, ou viu nisso tudo!?
Eu: A outra não tem nada a ver comigo e com ela, tem mais a ver com ele mesmo, mas não vem ao caso. O assunto aqui somos nós. O tio mandou a gente ir pra edícula arrumar as coisas dele, e passei um bom tempo com a Luíza de novo. Pude perceber com mais clareza de que eu gosto dela, sim.
Beatriz: Vocês se… beijaram!? Rolou alguma coisa?
Eu: É. Rolou.
Andrei: Eu sabia que tinha algo estranho na demora dos dois. E a Paloma tentou me enrolar, me distrair. Esse safado já deve ter pego a própria prima aqui dentro da minha casa! Eu crio filha pra ser uma moça direita, e ela de safadeza logo com ele!
Eu: Se eu tivesse mentido, seria mais fácil. Ah, quer saber!? Não tem motivo pra nada disso aqui continuar rolando. Já virou a mesa mesmo…
Virei as costas pra todo mundo e fui em direção ao portão. A Luíza, que ficou calada, diante da discussão, sem dizer uma única palavra, correu atrás de mim e não deixou eu prosseguir.
Luíza: Amor, pára. Aonde você Vai?
Eu: Não faz sentido eu ficar aqui com esse clima! Olha a cara dele! Você acha que vai ter alguma comemoração ou festa porque a gente se gosta!? Olha bem pra cara de todos eles! DE TODOS ELES, SEM EXCEÇÃO!
Luíza: Essa casa sempre foi sua, Luís! Tios, vocês não vão falar nada!?
Beatriz: Na verdade eu tenho algo pra falar, mas não vou saber dizer suavemente, filha.
Paloma: Fala, Bia.
Beatriz: A hipocrisia é interessante porque é algo seletivo em todos nós. A gente acha bonito pros outros, mas pra gente existe uma falsa barreira moralista que nos impede até de ver de onde viemos.
Andrei: Como você vem me chamar de hipócrita dentro da minha casa!?
Beatriz: É, vou puxar pela sua memória: O Otávio, seu pai, e a Andréa, sua mãe, são de que grau parentesco!?
Todo mundo arregalou os olhos. Luíza sorriu. Juro que nem me recordava. A raiva não deixou.
Luíza: Verdade, tia. Eles são primos de segundo grau!
Luiz Otávio: Nem de Primeiro grau, Luíza. Não. Papai é tio da mamãe. Os dois foram criados juntos, quase da mesma idade. Ele se apaixonou pela mãe ainda na adolescência. tiveram uma ligação muito forte. Fugiram quando jovens, porque queriam viver essa história de amor. E agora a gente tá aqui, né Andrei!?
Tio não falou nada, abaixou a cabeça. Ia dizer o quê!?
Beatriz: Eles contaram que eram primos durante muito tempo, mas na verdade irmã mais velha do avô de vocês casou cedo e gerou a Andréa. Os dois foram criados como irmãos, praticamente. O cunhado era um segundo pai pro avô, mesmo com o avô do Luiz e do Andrei vivo. Esta família tem um monte de histórias ocultas. Romances entre parentes é o que nunca faltou. A história só se repete. Fala pra gente, Andrei! Você era louco pra ficar com sua prima no passado, não era!? Chorou e tudo quando ela se casou com um cara que tinha mais condição do que você.
Luiz Otávio: Pega leve, Bia!
Rebeca ( Namorada do Diogo entra em cena, sem que ninguém desse conta da presença deles): Mas gente, que babado forte!
Diogo: Verdade isso, pai!? E você, Luís, o que você tem a ver com essa história toda!?
Eu: Você já perdeu muita coisa aqui. A verdade é que Eu… gosto da Luíza. E tá rolando algo entre a gente e eu contei pro tio e…
Diogo: QUÊ!?
Rebeca: Cara, isso merece ser escrito num livro, num conto, caraca!
Diogo: Quer dizer que você… eu… a gente é futuro cunhado!?
Eu: Bem, cara, a gente…
Nem me deixou terminar a frase. Nem tive tempo de reagir. Quando ele chegou perto de mim, desferiu um golpe perfeito no queixo. Eu caí atordoado, a Luíza tentou separar, ele me levantou pela gola da camisa e apontou o punho pra dar outro de jeito. Tomou uma joelhada no saco e uma cabeçada no nariz. Aí a porra do tempo fechou, ali pra mim tinha acabado o domingo. Mas tinha muita coisa pra acontecer. A Luíza não me largou porque ela sabia que eu iria embora e provavelmente, na cabeça dela, eu não voltaria mais. Os meus pais buscando o equilíbrio de todo mundo( eles são os mais calmos, normalmente) , e a visitante Rebeca horrorizada com a cena. E o Diogo com nariz sangrando. Quebrou, não, hehehehehehe! Mas poderia ter quebrado, foda-se. Virar saco de pancada que eu não iria.
Quando Finalmente meu tio voltou à razão, ele pediu silêncio a todo mundo. Olhou na minha cara, na cara da Luíza e falou:
Andrei: Eu nunca tive tanta decepção e raiva como tive com vocês dois. Eu te recebi aqui em casa como filho, cara, e tu vem e conta uma parada dessa! E você, filha, eu tô triste, sim. Tô triste porque você é minha menina. Beleza, vocês me contaram. Obviamente querem assumir o romance de vocês. Você, Bia, tu não tinha o direito de desenterrar essa história. Não para justificar o erro deles. Mas tudo bem. São adultos, né. Vacinados. Você não a forçou a nada. Diogo, aceita que dói menos. Fique feliz de não ser um Zé Droguinha, ou um vagabundo qualquer. É teu quase irmão. Pior seria se a história fosse entre seu primo e sua mãe. Nossa, isso sim seria o inferno! Dividiria toda nossa família. Tá beleza, Luís! A peixeira não vai passar em tu, não. Mas se tu magoar a minha filha - disse apontando o dedo na minha direção na força do ódio - eu vou te buscar onde você estiver. A forma como isso começou não poderia ter sido mais desastrosa.
Diogo: Peraí… tu vai deixar???
Andrei: Não ouviu o que eu disse!? Quer piorar ainda mais a situação? Apesar de tudo, tá dentro da família. E você, Otávio!? Bia!?
Luiz Otávio: Não tenho mais nada pra falar. Pra mim já deu. Luís, se despede da Luíza e vamos embora. A minha cabeça tá estourando!
Foi um desastre total. Se você tava esperando algo regado na putaria, esquece. Meus pais e eu fomos pra casa. Luíza ficou mal pra caralho, chorou à beça, eu fui até andando , deixei meus pais irem de carro na frente. Vinte minutos andando não é longe. É tempo suficiente pra ir pensando na vida.
Um tempo depois…
Dias se passaram. Quase um mês. Da mesma maneira que tive o lance com a minha tia. Não falei com a Luíza até ela tomar a iniciativa e ligar pra mim.
Luíza: Oi, Luís. Você tá mais calmo!?
Eu: Dando pra levar.
Luíza: Eu senti muito sua falta esses dias…
Eu: Sinto demais por colocar você nisso.
Luíza: Eu só queria entender por que você tomou essa iniciativa de ir falar pro meu pai. Podia ter inventado qualquer coisa!!! A gente ficou junto sim, mas você poderia ter simplesmente ficado quieto. Ele ficaria só na suspeita. Ninguém precisaria saber.
Eu: Luíza, deixa pra lá. Eu não quero ruminar esse fato tão indigesto. Se veio me procurar pra isso, tá perdendo tempo. Eu tô feliz que a Luciana não veio me procurar…
Luíza: Eu contei pra ela.
Eu: Você contou depois de tudo!? Ah, deixa.
Luíza: Eu posso ir te ver!?
Eu: Cara, é melhor você pensar isso. Se o tio não gostar, pode arrumar mais confusão!
Luíza: Eu quero que ele se foda! Eu tô com raiva dele! Preciso conversar, eu quero estar com você!
Eu: Tá, Luíza. Vem. Quer me encontrar em algum lugar pra te trazer aqui!?
Luíza: Eu vou matar aula no meu curso à tarde, pra te ver.
Eu: Nem pensar. Vai cuidar da sua vida. Eu tô fazendo Isso, pra esquecer tudo.
Luíza: Mas eu não consigo mais me concentrar em nada! Pode me esperar que amanhã eu estarei aí!
Silenciou e não disse mais nada. Eu só avisei a minha mãe. Apesar de ela não concordar muito, nada tinha contra a Luíza. Quando foi à tarde, o sol tava torrando todo mundo, ela apareceu lá. Dona Beatriz a atendeu muito bem , ofereceu lanche e tudo, mas ela estava bem centrada no que queria fazer. Declinou em tudo que foi oferecido. Por fim, minha mãe desistiu e nos deixou a sós, no quarto.
Eu: Bom, você tem toda a minha atenção.
Luíza: Eu só precisava estar com você.
Eu: Como está a tia!?
Luíza: Sentindo falta do sobrinho dela. Que não foi mais vê-la nem pedir pra fazer curativo.
Eu: Foi tudo minha culpa. Tudo piorou por causa do que eu fiz! E o pior é que vivo atormentado com a possibilidade de isso vazar…
Luíza: Não irá vazar.
Eu: Pode garantir pela Luciana ? Lembra da proposta que me fizeram!?
Luíza: Eu também fiquei sem saber o que fazer. Eu já estou tão envolvida nisso como você. Também fiquei com medo. Mas ela me garantiu que de sua boca, não sai uma palavra. Tanto que ela nem veio te procurar.
Eu: Porque sabe que você também tá longe de mim. Mas quando ela souber, poderei ter problemas.
Luíza: Eu não posso ficar longe de você mais um segundo, Luís! Ela fez a proposta, se você a escolhesse eu não diria nada! Não fico pensando nisso, porque a conheço muito bem. Esquece ela!
Eu: Tá!- disse para encerrar o assunto.
Luíza: Tio Otávio tá muito chateado!?
Eu: Eu não sei porque de lá pra cá eu não conversei com nenhum dos dois. Falo só o básico. Trato de outras coisas. Ele deve estar. Os dois sempre foram muito agarrados. Mas ele tem a mãe pra desabafar. Já eu…
Luíza: Você pode contar tudo pra mim!
Nessa hora, ela segurou minha mão e senti naquele toque a ternura, o cuidado dela. O sentimento. E isso me arrancou um sorriso.
Luíza: Assim está bem melhor. Que bom que um pouco de conforto eu te trouxe.
Eu: Você me faz bem, Luiza. Eu só me sinto bem com você.
Chega a hora em que as palavras fogem. Tudo se explica e nada é preciso dizer. Ela tomou a iniciativa e me beijou, ao que correspondi com muita volúpia. Luíza veio no meu colo e começou a me bolinar rebolando em cima do meu pau, que logo reagiu aos estímulos, fazendo-a sorrir marotamente.
Luíza: Nossa, mas deixou a tristeza tão rápido!
Eu: Isso é como você me faz bem!
Luíza: Jura!?
Eu: Juro.
De volta aos beijos, tiro sua camisa e admiro-me que ela não tem sutiã por baixo. Só um top bem curto, com os seios quase saltando pra fora. Ela mesma fez questão de arrancar e me pegar pela nuca pra mergulhar nos seus seios. Chupei, lambi, mordisquei suavemente cada um, levando-se ao delírio.
Luíza: Ainnn, como você me deixa louca fazendo isso!
Luíza, literalmente pegando fogo, arrancou minha blusa e chupou meus mamilos, deixando-me mais excitado. Me fez ficar em pé e levou a mão dentro da minha bermuda , buscando meu membro e tocando uma bela punheta. Abaixou-se, descobrindo minha masculinidade e tomou-me nos lábios, mamando sem tirar os olhos dos meus. Beijou-o até às minhas bolas. Eu a puxei do chão e chamei seus lábios num beijo mais lascivo. Terminei de despi-la e levei para minha cama, onde nos posicionamos em 69 e nos exploramos demoradamente.
Luíza: Ai, que tesão! Que vontade que eu tava de vo… cê!
Haaaaaan!
Eu estava recostado sobre o travesseiro de maneira que eu tinha a visão perfeita e o ângulo ideal pra chupar sua buceta e seu cuzinho. Explorei os dois, entre chupadas e estocadas com os dedos. Luíza rebolou na minha cara, me deixando todo lambuzado do seu mel. Apertou meu membro com uma pressão, sincronizando mamada e punheta que quase perdi o controle.
Assim continuamos até ela perder a batalha num orgasmo lancinante. Não parou. Montou no meu pau e começou a cavalgar de costas pra mim, rebolando, quicando com sensualidade, bem lentamente. Tudo que se ouvia era o som de nossas respirações. Luíza aumentou o ritmo do sobe e desce. Contraiu e relaxou as paredes vaginais me deixando ainda mais louco. Molhei o dedo e enfiei no seu cuzinho rosado, que piscava pra mim. Ela deu um sorriso.
Luíza: Sabia que você não iria resistir.
Eu: E tem como não fazer isso!?
Luíza: Por isso eu trouxe algo pra nosso reencontro.
Levantou-se, pegou algo dentro da mochila e, ao virar-se pra mim, cobriu-o, levando às costas.
Luíza: Na nossa primeira vez, você cuidou muito bem de mim, por isso eu vou liberar pra você toda vez… tcharaaaan!
Era o gel que a Luciana deu pra ela. Abriu o frasco, deixou verter fartamente na mão e besuntou minha pica inteira. Montou sobre mim de costas e, lentamente, encapou meu membro com suas paredes anais.
Eu: Haaaaaan, que delícia!
Luíza: Bem melhor assim, com o amendoim molhadinho, entrando no buraco do amendoim…Haaaan ! Haaaaann!
Reiniciou a cavalgada , agora montando com vontade na piroca. Abusou das contrações do cuzinho, apertando meu pau com gosto, com prazer total. Fodemos com vontade, com força, até meu gozo anunciar e meu pau latejar dentro do rabinho dela.
Luiza: Ainnnn, aaaaaaaaannn! Segura mais um pouco, priminho! Eu tô quase lá!
Eu: Ordinária! Cachorra! Não tô aguentando mais!
Luíza: só mais um cadinho… isso, haaaaah! Não pára, não pára… Haaaaaaah! Tá vindo! Tá vindo gostoso, não pára, primo!
Ela não parava de se tocar com a mão e cavalgar. Quando o gozo veio, ela deu uma travada no rabo que me deixou mais louco de tesão, pronto pra explodir.
Luiza: Vai primo, goza! Goza no cuzinho da tua puta, goza!
Eu: Haaaaaaaaah! Caralhooo!
Luíza: Isso, gostosooo! Porra, que delícia! Tava com saudade disso! Haaaan!
Desabou sobre o meu corpo, ficando de conchinha comigo. Ficamos em silêncio por alguns minutos. Ela rompeu a quietude me perguntando:
Luíza: Luís…
Eu: Oi.
Luíza: Eu quero saber o que a gente é um do outro: Se vamos ser apenas os primos, ou…
Eu: Luíza, eu poderia pedir para manter em segredo, mas a verdade é que não pedi como se deve. E nem você me deu sua resposta.
Luíza: quer dizer que!?
Eu: Luíza… aceita namorar… comigo!?
Luíza: ( abriu um sorriso enorme) Aham… sim!
Eu: Eu vou te levar em casa!
Pra minha surpresa, quando ela abriu o portão e entrei após ela, minha tia já aguardava a chegada dela e ficou maravilhada com a minha volta . Abraçou-me com força , me dando boas vindas novamente .
Paloma: Vê se não some mais, seu cachorro!
Eu: Eu também amo você, tia.
Paloma: Agora sou sua futura sogra, Hahahahaha! Mas pode me chamar de tia, meu gato!
Luíza: Seu gato!? Nada disso! Agora ele é meu gato, meu namorado.
Paloma: Mas antes de ser seu gato, ele é meu gato, porque eu peguei ele desde bebê no colo!
Luís: Que constrangimento!
Diogo: Então você deu as caras, não é!?
O ar ficou pesado na hora. Diogo veio de lá de dentro, caminhando na minha direção. Meus músculos ficaram tensos porque eu já esperava um novo confronto. Quando chegou a uns 4m de mim, Luíza se colocou na frente dele.
Luíza: Diogo, não começa.
Diogo: Não vim aqui pra brigar. Dá licença!
Ela saiu da frente. A última barreira era a Paloma, que ficou na minha frente com a bunda roçando meu pau adormecido.
Paloma: Filho, por favor!
Diogo: Relaxa, mãe.
Afastou carinhosamente a mãe do caminho. Ficou uns segundos em silêncio diante de mim. Depois, rompeu o gelo e abriu os braços .
Diogo: Não pensei que sentiria sua falta depois de tudo. Me perdoa, mano!
Eu:( agora relaxado) Tá tudo zerado entre nós, Diogo.
E finalmente nós abraçamos. Fim do conflito. Luíza ficou com os olhos marejados. Mas eu molhei a camisa dele com lágrimas.
Diogo: Ah, cara! Pára com isso! Vai me deixar sem graça!
Eu: Desculpa! Caiu um cisco aqui…
Diogo: Tô de zoa. Chora, meu cunhado!
Eu: Obrigado!
Bom, é isso aí. Mais tarde, eles ligaram a Chamada de vídeo na rede social, e o tio Andrei falou
Andrei: E aí, Luís! Acho que eu tô te devendo!
Eu: De boa. Não me deve mais nada.
Andrei: Agora eu preciso me acertar com meu irmão. Sei que ele ficou bem pior. O mundo dos adultos é muito complicado. Eu nunca contei essa história que sua mãe soltou aos ventos porque as pessoas são maldosas. Eu não queria que meus filhos passassem o mesmo. Eles enfrentaram muito preconceito. E eu queria que minha filha também não passasse. Eu explodi, sim. Ainda acho estranho que um quase filho meu namore a minha princesa. Mas quem eu poderia desejar de melhor!? Então me desculpa, Luís! Tudo isso me fez muito mal e … ah!
Chorou também. Eu não aguentei e deixei o pranto romper.
Luíza: Momento vergonha familiar! Eu devia tirar foto disso e postar no mural da vergonha!
Paloma: Obrigado por acabar com isso , amor!
Luís: Boa noite, tio. Dorme em paz! Tomara que você e o pai se acertem!
Andrei: Vou falar com ele. Boa noite, família. Se cuidem aí!
Continua…