Siga aquela bunda

Um conto erótico de Duda Augmon
Categoria: Heterossexual
Contém 2686 palavras
Data: 14/04/2023 07:55:15
Última revisão: 14/04/2023 08:31:55

Boas vibes caros leitores.

Pense em como sua autoconfiança seria tamanha ao ponto de saber da mulher a dançar com aquele homem, vai meter com você. Na verdade ela está com outro, mas se exibindo pra você, te provocando e ficando daquele jeito... úmida! Lá mesmo onde devem estar imaginando. E quando forem trepar, vai saber como, além de gostosa ela é fogosa. Acompanhem...

Em minha rotina diária, acordo, jogo uma água no rosto, faço alguns exercícios físicos, preparo um café, escolho as roupas que vou vestir e saio de casa indo para o trabalho.

Pego uma lotação até a estação de trem.

Nesse trajeto estou sentado, mexendo no celular, noto um par de olhos me observando. Quando olho, ela desvia o olhar, mas aí desperta minha curiosidade e finjo estar utilizando algum app, inicio o jogo do flerte. Pois a moça é bonita. Lhe direcionei um olhar, mas ela já estava com os olhos em mim, nossos olhares se fixaram um no outro. Ficamos nisso até chegarmos na estação. Então para minha felicidade ela desce e eu vou logo atrás.

Rapaz...

Essa moça usava uma legging preta... Mas sabe quando o número é menor que o manequim? De maneira que a calça ficava bem preenchida pelas carnes que à recheiam. E que corpo ela tem. Coxas bem torneadas, (deve ser por causa da academia) um par de pernas com uma bunda, redonda e grande. O tecido da calça estava tão esticado, transparecendo sua calcinha vermelha, diminuta e cavada no rego. Aquilo chamava muito a atenção. Fique tipo hipnotizado por aquela bunda. Tão maravilhosa a visão, de seu caminhar quê, por enquanto, eu me contentei em ir um pouco atrás, só para observar aquele voluptoso par de glúteos. Vez ou outra um transeunte desavisado cruzava na frente atrapalhando a visão. E eu desvencilho do empecilho. Só para olhar um pouco mais aquela nádega que ficou no meu imaginário.

Negozilla me diz mentalmente: "Siga aquela bunda!"

Na plataforma, ela senta e eu passando lanço lhe um sorriso, parando um pouco a frente.

Quando o trem chega entro por uma porta e sento. Ela vem pelo vagão e senta ao meu lado.

Pensei: "Essa mina tá querendo se enroscar com um preto."

Da aquele frio na barriga, num misto de medo e tesão. Penso em algo para dizer e quebrar o gelo.

E o quê vem à cabeça? O assunto mais comentado no momento, política.

Olho pra ela e mando essa:

- Vai votar em quem?

- Lula é claro! Ela responde prontamente com um sorriso no rosto. Daí o papo flui.

Me apresentei, ela me diz que seu nome é Desiree, fiquei sabendo conforme conversava que ela está enroscada num ata desata com um cabra aí. A mina se abria como uma flor.

Ela me passou seu número.

Mais tarde ligo dando continuidade a nossa conversa para saber um pouco mais, criar uma conexão e intimidade. Lanço lhe um desafio, mas deixo a coisa sem maiores explicações. Atiçando a curiosidade dela, isso faz Desiree querer saber do que se trata, mas faço mistério.

- Vai pensando o que pode ser mulher. Lhe respondo.

Deixo ela comigo na mente.

No outro dia, sigo a mesma rotina, atento para o horário provável de encontra-la.

Batata, ela entra alguns pontos depois e quando me avista já abre um sorriso, no que correspondo com minha melhor cara.

Desiree achega o rosto para um cumprimento com três beijinhos, no terceiro, dou uma fungada no seu pescoço e ela se afasta encolhendo e fazendo carinha de sapeca. Elogio seu perfume e ela agradecida desata a falar. Um pouco espalhafatosa para meu gosto, mas tudo bem, demonstra a empolgação da mina para com minha pessoa.

Chegando na estação final, cada um segue para seus destinos.

Passam se os dias, então mando lhe uma mensagem à convidando para tomarmos umas cervejas na sexta. O dia tradicional para meu happy hour na Paulista.

Se aceitar, vou leva-la ao forró do beko, pois descobri que ela aprecia o gênero e gosta de dançar.

Fomos mantendo contato através de mensagens, passando a localização, um para o outro.

[Vou estar num vestidinho amarelo com estampas floridas.]

[Estou chegando no Brás.] Enviei para Desiree.

No que ela responde:

[Estou sentadinha aqui na ponta, na plataforma. ]

[Sentada na plataforma?? Cuidado para o trem não te atropelar, hein?]

[Não, né seu besta! Sentada no banco na plataforma!]

[Ah... tá! Tendi!]

E a gente caiu na risada. kkkkkkkkkkkkk

Quando estava chegando, avistei ela, Desiree também me percebeu ao longe e acenou entusiasmada.

- Nossa tá bonitão, hein?

- Obrigado! - Mamãe também achava!

Nos cumprimentamos com beijos no rosto e eu já aproveitei para pegar em sua cintura dando uma apertadinha sujestiva.

- Vai, me conta logo qual é esse desafio que você tem para mim?

- Calma, já vai saber! - Aposto que ficou pensando nisso a semana toda!

- Fiquei mesmo! - Mas vamos embora que eu quero chegar logo em casa, estou um caco de cansada.

- Embora pra casa!!??? Exclamei indignado!

- Nós combinamos de ir tomar umas!

- Ah... vô não Du, quero ir pra casa dormir, deixa pra outro dia. - Vamos, aí você me conta desse desafio!

- Não vou não, hoje é sexta-feira, dia do meu sextow!

- Eu disse pra você que a gente ia dar um rolê!

- Ah... Du!!!

Fiquei louco com ela, combinamos e agora me vem com essa.

- Olha Desiree, a gente combinou de ir, não foi?!

Ficamos ali debatendo, ela não queria ceder.

- Então tchau!

Virei as costas e saí andando sem nem olhar pra ela.

Ia longe quando deve ter batido um arrependimento e veio correndo gritando meu nome.

- Duda... Duda, me espere!!

Olhei para o lado e Desiree vem.

- E aê, sua louca? - A vida não é só trabalho, não!

Dei um abraço gostoso nela, colando todo meu corpo ao dela, sentido seu calor e textura. Ou melhor, a gostosura que é essa mulher. Loira dos cabelos lisos até altura dos ombros, mais baixa alguns centímetros, peitos tamanhos medios e com aquela raba. Do jeito que eu gosto.

Por mim, eu ficava nessa posição o tempo que fosse, mas ela procurou se desvencilhar. Soltei.

- Vem mina, prometo que você não vai se arrepender. Disse segurando sua mão.

- Ai... que loucura estou fazendo!

- Como eu sei que você gosta Desiree, vou te levar num risca faca.

- Aí meu DEUS!

"Deixa DEUS fora disso que hoje a noite é de pecado." Pensei.

- Quero ver se dança isso tudo que você diz!

- Modéstia a parte, eu danço sim!

Chegando no forróbodó, vi o quanto seus olhos brilharam e Desirre fica até de boca aberta pela agitação do local.

No palco, um casal, a moça de calça jeans e um top preto, com microfone na mão e um rapazinho atrás dos teclados, conduziam o ritmo da festa, cantando os forrós da moda.

Escolhi uma mesa puxando a cadeira para Desiree sentar. Logo se aproxima uma garçonete e peço uma cerveja. Eu reparava Desiree sorrindo e se mexendo na cadeira querendo dançar.

Quanto começaram a cantar uma música de que ela gosta, me puxou para dançar. Se eu estava lá para isso e algo mais. É claro que fui. Comecei meio tímido nos passos, só sabia o básico do arrasta pé.

Desiree remexia com mais desenvoltura, parecia que sua cintura era de mola.

- Dança assim Duda... segura na minha cintura e tenta me acompanhar.

Ela até diminuiu o ritmo para que nossos passos sicronizassem. Logo a gente na pista de dança, estávamos cercados por outros casais. Fui me soltando durante. Dançamos mais uma e voltamos à mesa. Pedi uma porção de fritas e entre uma béliscada e outra, alguns goles de cerveja a mulher não parava de se agitar na cadeira. Percebi que tinha um cara que nos observava. Desiree também notou. Puxei a pra perto de mim e falei ao seu ouvido.

- Esse é meu desafio, pode ir, dance com quem quiser, mas lembre que vocé veio e está comigo.

Passou alguns minutos, a mulher deve ter flertado com o indivíduo, pois logo ele se motivou a vir a mesa. Me cumprimentou e perguntou se poderia chamar a moça para dançar. Olhei para Desiree.

- Você quer dançar?

Ela apenas sorriu.

O rapaz pegou sua mão e a arrastou para a pista.

Fique a observar, reparei o quanto Desiree é gostosa e o jeito sensual dela se movimentar dançado. Vez ou outra olhava para mim, aquilo estava virando um ritual onde ela me provocava com seu jeito sexy e me excitava. Tão seguro de mim me encontrava, mesmo ela ali com outro homem eu sabia que Desiree Seria minha no final da noite.

Uma mulher numa mesa próxima começou a fazer contato visual comigo e sua atitude demonstrou que caçava assunto, pois se inclinou em minha direção para falar algo.

- Sua companheira está roubando a cena hoje, hein? - Ela é a alma da festa.

Me senti orgulhoso, disso e iniciamos um papo descontraído. Aí passei a reparar vários marmanjos cobiçando a mulher que em breve eu iria comer.

Depois de 3 músicas, Desiree volta ofegante se abanando. Vinha em minha direção sem desviar o olhar. Ali senti ela me querendo e vai rolar, isso eu também quero. Antes que ela pudesse sentar ao meu lado a mulher com quem à poucos conversava, segurou em seu braço e iniciaram uma conversa amistosa. Depois Desiree veio para mim, sorrindo e revirando os olhos.

Logo me vem a mente ela revirando os olhos assim quando eu estiver empurrando o salame na boca da tarântula.

"Ah... eu vou fornicar com essa mulher bem gostoso!"

- Arrasou desiree!

Ela ria alegre, se abanando com calor.

Enquanto isso na pista haviam dois velhos, mas só na aparência, porque eles pilotavam as respectivas damas com a maestria de dançarinos profissionais.

O rapaz que dançou com Desiree se mostrou inconveniente, aproximou de nossa mesa pegou a cerveja, encheu seu copo e ia beliscar a porção, quando eu dei um breque.

Levantei, estufei o peito e barrei suas intenções.

- Aê cidadão, se vocè não foi convidado, não temos interesse na tua presença! - Mete marcha vagabundo!

Fiz aquela cara de preto feio encarando o. Intimidatorio.

Não sei se por medo ou talvez para manter a paz o cabra se afastou, além do mais estava bêbado já estragado pelo excesso de álcool no sangue.

- Onde a gente estávamos, mesmo? Perguntei à Desiree. Mas ela estava vidrada nos velhos dançando.

- Sei que vocé está morrendo de vontade de ir dançar com eles, não passe vontade, mas lembre-se...

Ela não se fez de rogada, assim que acabou a música, Desiree se levanta e vai até a borda da pista. Assim que começa tocar os acordes de um outro forró ela começa a requebra ao ritmo.

Um dos velhos quando à vê endoida, faz gesto para ela se aproximar, mas Desiree faz uma careta em negativo e continua dançando solta. O velho, também dançando vai se aproximando dela. Desiree sorri com a provocação que faz tanto no velho quanto em mim.

Ela virá de costas pro velho da uma rebolada para atiçar e olha com cara de puta para mim. Se volta para o velho novamente e faz um gesto para ele se aproximar. O tiozinho vem como um touro louco, com muita sede ao pote, já quer pegar na mão e pela cintura, mas Desiree dá um tapinha se livrando das garras dele. Continuam a dançarem soltos, mas mais próximos agora. Vão se juntando... se juntando... até se encostarem mas sem se pegar.

Aí ela vira de costas para o velho, e os olhos sempre em mim, de forma sensual. Rebola e o velho não se contém. Agarra a. Ela se deixa. Negozilla da uma fisgada, isso me excitou. Pois me empatizo com o velho, imaginando que deva de estar com o pau duro atrás dela... ou não (o velho pode ser broxa).

Uma mão do velho deslizava pelo braço de Desiree, a outra segurava em sua cintura. A mão que deslizava pelo braço, agora agarra a mão e a rodopia parando de frente. Ele dá uma arrochada, a mão da cintura segura a bunda e eles começam a dançar o forró.

Forró...? Aquilo parecia que estavam transando vestidos e em pé. Aos olhos de todos. E nem se importando. Mas era empolgante de se ver porque ambos tinham a habilidade e a destreza para tanto.

Logo, logo eu vou mostrar essa destreza, na horizontal, com ela nua, peladinha, em pelo na cama para meu desfrute.

Na cabeça de Desiree deve se passar o empoderamento que ela exerce nos homens através da sedução, deixando-os ao seus pés. Ela pensa que todos irão comer na sua mão.

Só que comigo irá as vias de fato ou não sou Duda Augmon.

A dança seguia com um virtuosismo fantástico do casal, logo o outro velho também entrou na disputa. Ambos se revesavam dançando com Desiree. Foram 6 músicas seguidas, com uma pequena pausa de duas em duas. Cada velho dançou 3 músicas com ela. Ao final um dos velhos que dançava no momento a vergou para trás, com os cabelos de Desiree tocando no chão. Com um braço ele segurava suas costas, a outra mão, deslizou do meio dos seios até as costas do joelho, pegando a dobra e levantando a perna até prender na cintura do velho. Congelaram nessa posição até as últimas notas pararem de ecoar nas caixas de som.

Desiree volta para a mesa satisfeita de sua performance e olhares de aprovação, realmente ela foi a alma da festa naquela noite. Estava cansada, moída, um caco como ela mesmo diz, mas sentirá emoções que davam seu propósito de felicidade momentâneo. E ela associou isso a mim, pela quebra na sua rotina.

- Nossa você não estava cansada, querendo ir pra casa?

A mulher ofegante que me acompanhou até aqui, estava corada com o calor e esforço desprendido. Levou uma mão aos cabelos, fez uma espécie de rabo de cavalo com o qual abana a nuca respirando fundo para abaixar a ansiedade e me olha sorrindo.

- Eu amo isso aqui, dançar, curtir uma festa, me dá uma energia que me faz esquecer o resto!

- Estou vendo.

Esperei seu corpo esfriar, Desiree se assossegar na cadeira para puxar a minha mais pra perto. Envolvi a com um braço em seu ombro se aninhou entre meu pescoço e peito, estava cansada, mas satisfeita.

- Percebe a noite que estou te proporcionando, e você queria ir pra casa.

- Casa!!?? É mesmo, que horas são, a gente têm de ir.

- Calma mulher, desfrute a emoção do presente, você está viva.

Ela tirou a cabeça do apoio que eu dava, me olhou nos olhos, nossos rostos ali próximos, nem pensei em mais nada e tasquei lhe um beijo. A princípio Desiree estava letárgica na situação, lenta, mas de alguma forma aquilo foi lhe acendendo o fogo e logo sua boca queria me devorar, sua língua entrou pela minha, explorando e quando encontrou minha língua, as duas começaram a se esgrimar naquele longo beijo.

Quando desacoplamos nossas bocas ela abriu os olhos e me olhava sorrindo e surpresa pela loucura que havia feito mais estava gostoso.

Um dos velhos vem para nossa mesa com uma garrafa de cerveja, nos serve e arrasta uma cadeira para sentar conosco. Entusiasmado, era só elogios para Desiree e quis até chamar ela para dançar novamente, mas ela recusou.

Assim que acabou o conteúdo da garrafa, foi a deixa para eu me levantar, pegar a mão de Desiree e ensaiarmos a partida. Aquele velho, seu Onofre ia se tornar incômodo para meu plano de foder com Desiree ainda nessa noite, pela sua empolgação.

E saímos.

Íamos em direção da estação, quando Onofre nos alcançou. Eu com o braço no ombro de Desiree estávamos como um casal e viramos em sua direção, com ele chamando e correndo até nós.

Fez questão de se despedir de Desirre. Tirou do Bolso seu cartão de visita e esticou para Desiree, mas minha mão foi quem pegou. E viramos pra ir embora, com o Velho dizendo.

- Me liga, a gente vai dançar muito outras noites.

Eu e Desiree rimos entre beijos e eu joguei fora o cartão.

A gente vai foder muito.

Continua...

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Foto de perfil genéricaDuda AugmonContos: 15Seguidores: 25Seguindo: 27Mensagem Djuwdah Augmon, um cara quase sempre de boa. Para que se estressar. Não tenho pressa. É melhor a jornada que o destino. Gosto de conversar dar risada, fazer rir e tomar cerveja fazendo amigos. Tá meio difícil isso ultimamente, mas não perco o bom humor. E se pintar oportunidade, empurro o salame na boca da tarântula!

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