Narrado por um amigo: A pior coisa que pode acontecer num casamento não é o rompimento, mas sim a ameaça e logo depois o recuo; todos sabem que a relação jamais será a mesma; aquele que recuou terá que conviver com isso para o resto da vida sem saber se fez a escolha certa ao mesmo tempo em que será continuamente relembrado e humilhado por conta de suas atitudes; foi exatamente isso que aconteceu comigo quando agi dessa forma amargurando uma eterna condenação velada corroendo o que ainda restava da relação e punindo a si próprio por sua ação, ou melhor, por sua omissão.
Após o evento eu me tornara uma sombra tanto para minha esposa como também para minha filha que embora ainda mantivessem um relacionamento comigo este não possuía nenhuma autenticidade. Como não sou chegado em afogar minhas mágoas no álcool e muito menos nas drogas afundei em um profundo e silencioso processo de depressão que me levou a procurar um psiquiatra que ao final de algumas sessões receitou um antidepressivo e deu o caso por encerrado. Prossegui tentando sobreviver aos trancos e barrancos sem ter alguém com quem pudesse desabafar e que se propusesse apenas a me ouvir.
Eu não sou um católico fervoroso, mas acostumado às boas práticas cristãs razão pela qual busquei algum reconforto dentro da Igreja, participando de missas e orando sempre que possível, o que não resolvia meu problema, mas amenizava seus efeitos. Numa conversa informal com padre Alfredo encontrei alguém disposto a me ouvir sem críticas ou comentários reprovadores. No curso dessas nossas conversas ele sugeriu que eu participasse de um grupo de ajuda que se reunia em sua paróquia todas as noites de quinta-feira; confesso que no início cheguei a rechaçar a sugestão, porém houve um momento em que concluí ser uma alternativa além do medicamento.
No primeiro encontro deparei-me com um grupo de cinco homens contando já com a presença do pároco; três deles eram relativamente jovens com idades variando entre vinte e cinco e quarenta anos, e apenas um era mais velho quase na mesma faixa etária que eu; padre Alfredo deu início à sessão com uma breve descrição da finalidade daquele grupo e logo em seguida passou a palavra para mim, pedindo que eu me apresentasse e dissesse porque viera; tive um momento de hesitação em que as palavras simplesmente não eram proferidas como se minha voz houvesse desaparecido. “Vamos lá, amigo! Põe pra fora que vai te fazer bem!”, disse o sujeito mais velho com uma expressão muito amigável.
Pigarreei um pouco e em seguida me abri contando tudo em um só fôlego; ao final me sentia exausto e prostrado incapaz de erguer os olhos para encarar os demais presentes; houve então uma pausa e logo depois o tal homem que havia estimulado disse que me compreendia e se solidarizava-se com a minha situação; essa manifestação desencadeou outros comentários no mesmo sentido ditos pelos demais e após ouvir atentamente a todos, o fato de eu conseguir desabafar realmente aliviou meu coração.
Padre Alfredo deu por encerrada a sessão, pois já passava das onze e nos ofereceu café com biscoitos; enquanto eu tomava um café o sujeito que me incentivara aproximou-se puxando conversa; seu nome era Jaime e sem rodeios afirmou que passara pela mesma situação que eu descrevera em minha declaração e por conta disso compreendeu minha dificuldade em expô-la publicamente; curioso por saber mais não resisti em perguntar-lhe sobre seu caso.
-E como você lida com isso? – questionei um pouco ansioso – digo nos dias de hoje.
-Achei que jamais conseguiria – respondeu ele com tom consternado – No início parece com os cinco estágios do luto só que ao longo do tempo tudo fica pior …, então procurei aliviar meu sofrimento de outra forma …
-E que outra forma foi essa? – interrompido questionando cheio de ansiedade.
-Olhe, amigo …, sou bissexual – respondeu ele aproximando-se um pouco mais – E já que não tinha mais o que fazer na cama com a esposa, procurei me divertir de outras formas, se é que você me entende!
-E ela? Sabe disso? – tornei a questionar sentindo muito afã em saber mais a respeito.
-Na verdade, não sei! – ele respondeu com tom irônico – mas se sabe, ignora e se não sabe ou mesmo apenas desconfia prefere não descobrir.
-Mas você ainda curti mulher também, não é? – inquiri mirando o rosto de Jaime.
-Opa! Claro que sim! – respondeu ele com tom enfático – mas com um parceiro é diferente, sabe? Não tem frescura, mas tem muito carinho e até alguma ternura, mesmo que seja algo passageiro, de uma noite apenas.
Com o padre açodado para fechar a casa paroquial, fomos quase que enxotados para fora e enquanto eu caminhava em direção ao meu carro fui interpelado por Jaime que me entregou um cartão. “Meus telefones estão aí se você quiser conversar mais, ou qualquer outra coisa, tá bom?”, disse ele afastando-se sem esperar por uma resposta. Confesso que nos dias seguintes me senti tentado a conversar com Jaime, mas minha pouca coragem impedia qualquer reação nesse sentido. Já na próxima sessão coube ao padre discorrer sob formas de valer-se de uma rede de apoio para situações que possam se tornar extremas e irremediáveis e terminamos um pouco mais cedo.
-Amanhã estarei sozinho em casa – anunciou discretamente Jaime ao aproximar-se de mim na saída – gostaria muito que você viesse ao meu encontro.
-Hã? Não entendi? – respondi fingindo não entender o que ele me dizia – porque você quer me ver?
-Porque? Bom, porque te achei interessante – ele respondeu com tom suave e um sorriso entre os lábios – e porque creio que juntos somos capazes de amenizar nosso sofrimento.
Depois de uma noite bastante conturbada, mandei uma mensagem de whatsapp para Jaime pedindo o seu endereço e que foi prontamente respondida; tomei um banho e vesti bermuda e camiseta bem largas pegando meu carro para ir ao seu encontro; Jaime morava em um tranquilo bairro residencial bem próximo de mim; estacionei o carro em frente ao número por ele indicado e fui até o portão; assim que toquei a campainha ele abriu a porta descendo para destrancar o portão.
Achei curioso o fato de ele usar apenas uma camiseta enorme e comprida que mais parecia um camisolão com o símbolo característico dos Rolling Stones estampado na altura do peito com chinelos do tipo Havaianas; sabedor de meu gosto por café fomos para a cozinha onde ele preparou expressos em sua máquina para retornarmos para a sala saboreando a bebida deliciosa. “Eu sabia que você viria!”, afirmou ele com tom resoluto.
-Como você sabia disso – perguntei um pouco intrigado.
-Quer saber mesmo? – insistiu ele prosseguindo – Acho que faz um bom tempo que você não trepa e o tesão deve estar nas nuvens …, quando eu comentei sobre minha bissexualidade desconfio que você também se descobriu assim e por isso veio!
Antes que eu pudesse responder, Jaime deu um pulo no sofá colando seu corpo ao mesmo e depois de segurar meu rosto com as mãos colou sua boca na minha selando um atordoante beijo de língua que imediatamente me deixou com enorme tesão; ficamos nos beijando com ele me acariciando até pousar sua mão sobre a braguilha da bermuda apertando o volume que se formara dentro dela.
Busquei retribuir o gesto e toquei em sua pistola que também apresentava-se rija como pedra e quando explorei um pouco mais descobri que por baixo do camisolão Jaime estava pelado! Sem perda de tempo puxei o camisolão para cima cingindo a piroca explorando suas dimensões e sua rigidez; Jaime tinha uma pistola mediana não muito grossa e dona de uma chapeleta larga e aveludada que causou em mim enorme excitação. Quando nos desvencilhamos dos vários beijos mutuamente desfrutados ele mirou meu rosto e sorriu. “Mama minha caceta, mama! Sente como é gostoso fazer isso!”, pediu ele com tom amável sem forçar a situação.
Mirei aquele piroca pulsando em minha mão e caí de boca mamando com enorme avidez tal era o tesão em mim represado; aproveitei para além de mamar, lamber as bolonas, beijar a chapeleta usava minha mão para apertar na base deixando-a ainda mais inchada ao som dos gemidos descontrolados de Jaime. “Ahnnn! Uhhh! Espera! Espera! Não que gozar ainda …, vem, tira a roupa e vamos pro quarto brincar gostoso! Argh!!! Vamos!”, balbuciou ele com a voz entrecortada enquanto procurava afastar minha cabeça de sua pistola.
Jaime me ajudou a ficar pelado e imediatamente corremos para o quarto onde ele me atirou sobre a cama vindo sobre mim de tala forma que sua piroca ficou ao alcance da minha boca ao mesmo tempo em que ele já abocanhava a minha dando início a uma mamada fenomenal. Apreciamos aquele meia nove com enorme entusiasmo e prosseguimos até o ápice que culminou com uma farta gozada mútua. Demonstrando muita habilidade e traquejo, Jaime acolheu minha carga volumosa em sua boca não hesitando em engoli-la até o fim; de minha parte e dada a inexperiência não fui capaz de reter aquela cachoeira que enchia minha boca com longos jatos de esperma o que acabou por transbordar escorrendo em meu pescoço e peito.
Algum tempo depois Jaime não se fez de rogado caçando minha boca até conseguir um beijo lambuzado com seu esperma permitindo que eu também apreciasse o sabor agridoce mesclado em sua saliva. Nos quedamos deitados lado a lado buscando recuperar nossos fôlegos que ainda estavam arfantes. “Hummm, tô com vontade de comer seu cuzinho! Acho que ele é bem apertadinho!”, comentou Jaime com tom provocativo. Olhei para ele e de início não respondi, tentando ver em seus olhos se valeria a pena a experiência.
-Claro que ele é apertadinho! – respondi com tom de chacota – ele ainda é cabacinho!
-Porra! Eu quero ele pra mim! – respondeu Jaime ao meu comentário já mostrando-se açodado pela ideia.
-Tá bom! Mas trate de ser carinhoso, viu? – disse eu aquiescendo ao seu pedido – e depois é minha vez, tá?
Jaime acenou com a cabeça com uma expressão eufórica em seu rosto; ele se levantou e correu até um armário retornando com uma bisnaga de gel lubrificante nas mãos já pedindo que eu ficasse de quatro sobre a cama; me recusei deitando de barriga para cima e pondo um travesseiro por baixo de minhas nádegas elevando meu corpo. “Vamos de frango assado, seu safado tarado!”, respondi erguendo as pernas, abrindo-as e flexionando os joelhos. Ainda com uma expressão cheia de euforia, ele abriu a bisnaga depositando uma certa quantidade sobre os dedos e começando a untar meu rego com direito a dedadas curtas deixando-me arrepiado da cabeça aos pés.
Em seguida, Jaime fez o mesmo lambuzando sua benga que se apresentava em franco processo de ereção até deixá-la pronta para o embate. Cuidei então de segurar por baixo dos joelhos e relaxar ao máximo enquanto Jaime pincelava meu rego com a chapeleta; em dado momento ele a segurou como uma faca cutucando meu brioco com estocadas cada vez mais veementes até que sentir algo rombudo romper as pregas do meu orifício arremetendo para dentro de mim provocando uma dor quase insuportável; mirei a expressão luxuriosa em seu rosto e aquele sorrisinho safado de quem conseguira o que tanto almejava.
Lentamente, Jaime foi enfiando sua piroca dentro do meu cuzinho forçando um laceamento doloroso que queimava e ardia de dentro para fora e também de fora para dentro; eu sabia que podia recuar pedindo arrego, ao mesmo tempo em que também sabia que não era o certo a fazer naquele momento tão carregado de desejo libidinoso e descarado tanto dele como meu; com pequenas socadas ele introduziu seu cacete dentro de mim causando a sensação de que ele parecia maior e mais do grosso do que realmente era.
No momento em que meu parceiro atingiu seu objetivo aproveitou para inclinar-se sobre mim mordiscando meus mamilos intumescidos e logo depois colar sua boca na minha para mais um beijo envolvente como desejando que eu acreditasse que o que fazíamos sobre aquela cama era algo mais que uma boa foda. Após esse interregno Jaime deu início a uma sucessão de estocadas lentas, cadenciadas e sempre profundas, tornando meu tormento ainda mais excruciante; meu cérebro correspondia forçando um relaxamento corporal que parecia não resultar no alívio esperado.
As socadas de Jaime foram acentuando-se em uma espiral crescente fazendo-me ver estrelas e rogar mentalmente para que meu sacrifício tivesse fim; senti sua mão cingindo minha piroca cuja rigidez também era impressionante concedendo-me uma punheta febril quase sincronizada com suas estocadas céleres e muito fundas redundando em uma vertiginosa mudança de sensações; timidamente a dor diminuía e sobrevinha um prazer indescritível que crescia dentro de mim transformando que antes se assemelhava a um alucinante castigo em um delirante enlevamento que me conduzia em direção ao desfrute de um prazer jamais antes experimentado.
Jaime não me deu trégua tornando seus movimentos ainda mais açodados e a punheta mais veemente mirando meu rosto e sorrindo de um jeito maroto. “Tá gostando, não é? Viu como é bom? Continua relaxando porque vamos gozar juntinhos!”, murmurava ele com voz embargada e quase ofegante, anunciando que seu clímax estava muito próximo.
Não tardou muito mais após ele ter proferido aquelas palavras para que seus movimentos ganhassem um ritmo insano e voraz até que seu corpo todo tremelicasse e se contraísse algumas vezes antes de um espasmo final que o impeliu para uma derradeira estocada mais funda, culminando em um gritou rouco enquanto eu sentia sua vara vibrar dentro de mim explodindo em um jorro profuso; Jaime contorcia-se descontroladamente com sua manipulação em minha pistola obtendo o mesmo êxtase almejado com jatos de esperma projetando-se no ar e despencando sobre sua mão escorrendo até o meu ventre.
O suor prorrompia por todos os nossos poros e nossas respirações eram ofegantes e quase descoordenadas; Jaime continha-se enquanto sentia sua piroca murchar dentro de mim e após alguns minutos ele a puxou para fora pedindo que eu mantivesse a posição em que estava permitindo que ele desfrutasse do espetáculo do seu sêmen escorrendo para fora do meu brioco arregaçado descendo pelo rego até lambuzar o lençol. Jaime deitou-se ao meu lado e permaneceu em silêncio. Tomados por uma exaustão infinita acabamos caindo em um sono pesado e necessário.
Algum tempo depois fui acordado por ele chupando e mordiscando meus mamilos; nos entreolhamos brevemente antes de nos beijarmos longamente; Jaime sugeriu que tomássemos um banho, o que eu achei uma ótima ideia; dentro do box envidraçado aproveitamos do jato de água morna molhando nossos corpos enquanto iniciávamos um ensaboamento cheio de intenções luxuriosas; lavei a pistola dele e ele fez o mesmo com a minha provocando uma mútua excitação; fiz que ele me desse as costas e comecei a passar a esponja em suas nádegas não demorando em esfregar minha mão ensaboada em seu rego explorando o brioco que logo encontrei com curtas dedadas.
Embora ainda experimentasse um certo incômodo em meu traseiro aquela dedada no cuzinho de Jaime reacendeu minha libido implicando em uma ereção um tanto difícil já que contrair meu esfíncter tornara-se algo angustiante, mas que o tesão do momento incumbia-se em suplantar diante da expectativa de algo compensador. De volta à cama Jaime não perdeu tempo em pôr-se quatro balançando seu traseiro em um gesto insinuante; assim como ele untei seu orifício com o gel e fiz o mesmo com minha vara tomando posição enquanto meu parceiro enfiava o rosto no travesseiro e empinava o rabo ansiando pelo que estava por vir.
Aparentemente Jaime tinha muito mais experiência e preparo que eu, pois já na segunda cutucada obtive êxito em irromper para dentro dele projetando a chapeleta e também uma pequena parte da minha ferramenta em suas entranhas; o safado gingou o traseiro pedindo que eu metesse sem piedade o que atendi prontamente enfiando minha benga com algumas poucas estocadas resolutas. Dei início a uma sequência de golpes pélvicos como um aríete socando rápido e profundamente ouvindo os gemidos e grunhidos excitados de meu parceiro que parecia desfrutar de indizíveis sensações que faziam seu corpo todo tremelicar involuntariamente. Acelerei meus golpes até atingir um êxtase que logo resultou em um clímax eclodindo em uma ejaculação em golfadas inundando as entranhas de Jaime que para minha surpresa também atingiu seu ápice em um gozo profuso sobre o lençol.
“Sei que talvez você não queira algo fixo, mas quando estiver a fim, minha porta estará sempre aberta!”, disse ele antes de nos despedirmos. Ao chegar em casa a primeira coisa que fiz foi jogar o medicamento controlado na privada acionando a descarga.