Estávamos no Motel, e eu beijava e lambia a bucetinha de Tati, que gemia e suspirava, com tremores em suas pernas.
Passei a lamber ritmicamente seu clitóris, apertando suas nádegas com minhas mãos. Os gemidos dela foram aumentando, seu corpo apresentando tremores involuntários, ela suspirava de prazer. Eu também sentia um prazer imenso em agradá-la. Mais alguns minutos, e Tati atingiu um forte orgasmo, apertando minha cabeça entre suas coxas. Ela tremia inteira.
- Aiii Roberto! Que gostoso! Que tesão! Não para! Não para!
Continuei lambendo, ela gozou mais duas vezes, estremecendo, esfregando sua bucetinha em minha boca. Ela relaxou e deitou-se de costas na beira da piscina.
Peguei-a no colo e a levei para a cama, onde continuamos as carícias, fizemos um belo 69, ela chupava meu cacete de um jeito guloso, eu chupava com vontade a sua xaninha.
Mudamos de posição. Penetrei sua bucetinha molhada, beijando a boca e os seios dela, fazendo o movimento de vai e vem, sem pressa. Em mais alguns minutos, novamente atingiu o clímax.
Tati era magnífica, comecei a imaginar como seria ter um relacionamento mais duradouro, era uma moça inteligente, linda, carinhosa...
Ela se virou de bruços, oferecendo sua bundinha redondinha e perfeita. Beijei e mordiquei suas nádegas, ela soltava gritinhos de prazer. Depois, passei um lubrificante em seu cuzinho, e comecei a enfiar a cabeça do meu cacete.
- Vem, Roberto! Eu adoro dar a bunda! Come meu cuzinho!
Fui penetrando devagar o anelzinho, até as bolas. Depois comecei a bombar, dando tapas em sua bunda.
- Mete! Mete! Bate na minha bunda! Bate!
Ela gozou forte, com um urro meio selvagem. Que mulher! Continuamos a trepar até que ela desfaleceu, relaxada, suada e toda mole.
- Nossa, estou até com o corpo formigando! Que noite!
Ela acabou cochilando. Depois que acordou, fomos para a hidromassagem, e eu ousei perguntar:
- Tati...você já pensou em namorar firme?
- Acho que a Fabi (Fabi era a irmã dela) já contou a você. Tive um namorado firme, mas ele morreu de uma forma trágica, em um acidente. Depois disso eu não quis mais me envolver com ninguém.
- Estou perguntando porque gosto muito de você. E esta noite mostrou que podemos nos dar muito bem.
- Ah, Roberto...se você tivesse me dito isso antes...
- Por que, Tati?
- Porque amanhã à noite eu viajo para a Bélgica. Vou ficar dois anos em uma pós-graduação. Ontem à tarde foi meu último dia de trabalho aqui. Aproveitei para comprar algumas roupas...e me divertir com você.
- Você podia ter me contado, não é mesmo?
- Se eu contasse, talvez você não quisesse ter esta noite comigo.
- Claro que eu iria querer! Vem cá, vamos aproveitar o resto da noite!
Saímos da banheira de hidromassagem, tomamos uma ducha no chuveiro para tirar toda a espuma, e sentamo-nos à mesa para tomar um pouco de vinho chileno. Também comemos salame, queijo e uns salgadinhos.
Tati segurou meu cacete e me puxou para a cama. Começou a beijar e lamber meu membro, das bolas até a cabeça. Ela demorou nas bolas, sabia que eu gostava. Quando estava bem duro, fez com que eu me deitasse de costas, e ficou em pé sobre mim, abaixando devagar seu corpo, rebolando suavemente, até encaixar o cacete em sua bucetinha. A seguir, passou a cavalgar, acelerando seus movimentos até atingir o clímax novamente.
Ai, Roberto! Estou gozando bem gostosoo!!
Ela continuou a se movimentar, parecia querer extrair todos os orgasmos possíveis naquela noite, e foi o que fizemos. Trepamos até o dia raiar.
Enfim, ela disse, toda molinha na cama:
- Aiii...estou fraquinha... acho que vou dormir durante todo o vôo.
Levantamos e tomamos um banho. Ela secou e penteou seus cabelos.
Depois, tomamos o café da manhã na cama. Não pude deixar de dizer a ela o que estava sentindo.
- Que pena, Tati! Vou sentir muito a sua falta!
- Roberto...conheço você. Também sentirei sua falta. Mas você sempre estava com uma namorada nova...e seu caso recente com a Elis não durou. Talvez um relacionamento firme não seja para nós. Como eu disse antes, não quero me envolver a sério de novo.
- Mas vou continuar sentindo saudades desta noite.
- Eu também. Mas quem sabe? O mundo dá voltas. Ainda poderemos nos encontrar.
- Pois é. Quem sabe?
Sem pressa, terminamos nosso desjejum, depois levei Tatiane até seu prédio. Ela me convidou para subir, e claro que aceitei. Lá dentro, vi que realmente estava com todas as malas feitas, apenas uma estava aberta, para receber as roupas novas que ela havia comprado.
Ela fez um cafezinho, e conversamos mais um tempo. Ela me contou seus planos para os próximos dois ano, em sua pós-graduação. Pretendia passear pela Europa de trem nos finais de semana, ir a shows de música, visitar museus...
- As melhores bandas de Rock clássico sempre faze turnês pela Europa. Pretendo assistir a todos os shows que puder.
- Você é uma moça de sorte. Meu trabalho não me deixa muito tempo para curtir
essas coisas.
- Mas você aproveita bem as noitadas com as namoradas...
- Aproveitava. Decidi ficar mais sossegado.
- Se por “sossegado” você fez tudo o que fez comigo nesta noite, imagino como
seria com você agitado – ela disse, rindo.
Ficamos batendo papo mais um pouco, e resolvi sair. Ela precisava terminar seus
preparativos para a viagem, e nos despedimos carinhosamente.
Saí de lá relaxado por causa da noite de sexo, mas triste porque minha primeira tentativa de estabelecer uma vida normal não havia sido bem sucedida.
Lembrei-me da história de Tatiane. Ela era uma de três irmãs, que moravam no interior do Estado. Seu pai era um próspero fazendeiro, muito bem de vida. A mais velha delas, Fabiana ( a Fabi ) havia tido um relacionamento com um jogador de futebol, mas o cara era muito sacana e eles acabaram se separando. Ela veio morar em minha cidade, e saímos algumas vezes. Nada sério, mas tivemos uma “amizade colorida”. Eu não cobrava nada, ela também não. Na cama, era fantástica, sempre queria experimentar algo novo. Posições diferentes, apetrechos os mais variados, e chegamos a participar de surubas, fizemos swing e ménage.
Quando me envolvi com a Elis Regina, paramos de nos encontrar. Ela também arrumou um namorado firme e, aparentemente, sossegou.
Elis, minha última namorada, tinha cabelos pretos, curtos, e era muito bonita. Vocês podem duvidar, mas eu sempre namorei belas moças. Um amigo meu, certa vez, disse que eu queria “estrelas de Hollywood” e que se eu só me preocupasse com a beleza, logo ficaria sozinho, pois é algo que desaparece com o tempo. Eu respondi que conhecia mulheres com mais de cinquenta anos e que ainda eram lindas.
O fato é que Elis não era lá muito chegada em sexo. Jamais chegaria perto de Tatiane. Ela gostava de transar, mas sempre tinha alguma coisa para fazer. Ela dizia que me amava, mas não demonstrava aquela paixão que eu esperava que devesse acontecer entre um casal que realmente se ama.
Não falei da terceira irmã, Lucíola. Ela era a mais jovem das três. Não tinha namorado, e sempre disse que nunca iria se casar. Mudou-se para o exterior, e morava com uma amiga. Havia comentários, mas nunca me importei, afinal cada um vive como quer e com quem quer.
Voltei para o meu carro, mas fiquei lá dentro, pensando na noite anterior. Como seria bom se a vida fosse sempre assim. Sem preocupações, apenas passear com uma linda mulher, depois passar a noite fazendo sexo de todas as maneiras... mas nem sempre podemos ter tudo o que queremos.
Resolvi voltar para casa e descansar. Depois, pensaria no que fazer pelo resto do final de semana. Era sábado de manhã. Talvez almoçar em algum restaurante. Ou apenas fazer um sanduíche e depois ler um livro. Eu não costumava ficar na frente da televisão, assistia alguns filmes de vez em quando ou alguma série recomendada por colegas de trabalho. Boa parte das vezes, eu assistia apenas um ou dois episódios e parava, porque atualmente essas séries repetem fórmulas já desgastadas pelo tempo.
Para chegar à minha casa, vindo do apartamento de Tati, eu precisava passar pelo centro antigo da cidade. Fazia calor lá fora, mas dentro do meu carro, o ar-condicionado mantinha uma temperatura agradável. É uma das vantagens da modernidade. E talvez fosse melhor mesmo passar o final de semana dentro de casa, com o ar ligado e não me preocupar com mais nada.
Aquela região do centro tinha uma certa beleza devido aos prédios antigos, uma velha estação ferroviária que havia sido reformada e transformada em um centro comercial, outras casas se tornaram bares e galerias de arte.
Passei em frente a uma antiga mansão, estilo colonial, onde funcionava, à noite, um bordel de luxo. À primeira vista, não deixava transparecer suas atividades. Mas à noite, jovens universitárias, bonitas e escolhidas a dedo, prestavam serviços sexuais a clientes que podiam pagar bem, agenciadas por uma senhora de classe alta, conhecida como “Madame Mirella”.
O curioso é que essa mansão possuía entradas secretas do outro lado da quadra, por onde clientes especiais, como políticos conhecidos, poderiam entrar sem ser flagrados, já que no mesmo quarteirão funcionavam três restaurantes.
Isso me fez lembrar da rede de túneis subterrâneos, das famigeradas “Linhas de Ley”, do corredor secreto entre o Hospital, a Igreja e a casa do Doutor Arthur, onde ele vivia secretamente com a linda mulher do outro mundo, Anthea.
Mas eu não devia pensar nisso. Precisava voltar à minha vida normal, chegar em casa, talvez rever minha lista de contatos, ou mesmo sair para algum bar à noite e encontrar alguma companhia, mesmo que temporária. Já me avisaram que encontrar uma mulher na vida noturna não seria a melhor maneira de arrumar uma namorada, o que considero um exagero. Conheci algumas boas amigas dessa maneira.
Passei por mais algumas ruas. Eu não tinha pressa de chegar em casa, além disso a velocidade máxima nesse setor era de 40 quilômetros por hora e eu não queria levar uma multa.
Qual não foi a minha surpresa quando vi, sentada em uma mureta perto de uma pracinha, uma freira!
Como da primeira vez, não era uma freira comum. Mas esta tinha o traje de uma cor diferente. Era vermelho escuro, bem da cor de sangue. Senti um calafrio percorrer minha espinha. Aquela cor me provocou uma sensação muito ruim, tive um mau pressentimento.
Foi como se uma nuvem negra surgisse e turvasse meus pensamentos. Pensei em acelerar e ir para bem longe dali, mas alguma coisa me fez reduzir a velocidade e parar. Mas não saí do carro.
Normalmente, sou um cara corajoso, não me assusto com qualquer coisa. Assisto filmes de terror sem problemas. Mas meu caso com Alethea havia sido traumático. Eu estava preparado para um romance apaixonado e, quando vi, estava sendo levado para um sacrifício humano! Teria uma noite de núpcias com uma virgem, mas depois seria entregue a uma criatura sedenta de sangue.
Sangue. As roupas da freira. Fiquei ali, parado, tentando decidir se arrancava ou descia do veículo e ia ver de quem se tratava.
Minha curiosidade foi maior, decidi abrir a porta. Creio que me distraí por um momento. Quando saí do carro, levei um grande susto! A freira havia se levantado e estava bem junto de mim, o corpo quase colado ao meu, e senti seu hálito perfumado me deixando tonto.
Era Alethea !!
Eu estava paralisado. Não era propriamente medo, mas uma grande surpresa. Pensei rapidamente... ela não poderia me fazer mal, o Templo ficava do outro lado do Portal. Mas quais seriam as suas intenções?
A jovem freira, estonteantemente linda, me olhava com curiosidade. Seus olhos verdes eram como um mar sem fim. Mas o jeito de olhar era diferente. Parecia trazer uma tristeza imensa.
- Alethea? O que faz aqui?
- Roberto.
CONTINUA