Leandro reconheceu a cunhada caminhando à frente rumo à plataforma de embarque da estação. Um encontro casual, como já ocorrera em outras oportunidades anteriores. Trabalhando próximos no centro da cidade, não era raro pegarem o mesmo metrô na volta para o bairro onde moravam.
Momentos antes de abordá-la, admirou um pouco mais o corpo de Joice, alvo antigo de suas fantasias; algumas, inclusive, vivenciadas na cama, imaginando na esposa como seria estar com a irmã dela. Ela, uma mulher comum, porém com a intimidade familiar lhe valorizando os atrativos: bunda firme, peitos grandes, olhar expressivo e lábios carnudos. Gestos, gentilezas e sorrisos completavam a receita da cobiça proibida pela cunhada discreta e também casada.
Cumprimentou-a e trocaram sorrisos, não parando, no entanto, a corrida até chegarem às escadas rolantes. Ela de saltinho ia em pé à sua frente, com ele admirando as marcas da cavada calcinha na calça social preta e justa dela, o bumbum empinado mordendo parte do tecido.
Já na plataforma, viram o tempo passar e o local encher rapidamente, com os trens atrasados por problemas na linha. Conversavam amenidades, quando finalmente a composição chegou e embarcaram em meio a caos e empurrões; o vagão lotado e ambos terminando espremidos contra as barras de apoio.
A viagem iniciou, todos sacolejando, e logo ele percebeu o incômodo dela. Via Joice lhe pedindo socorro com os olhos, com dois rapazes a encoxando e claramente abusando dela naquele aperto geral. Leandro, então, se moveu aos poucos, abrindo espaços como pode e puxando a cunhada para sua frente. Os abusadores olharam feio, tendo que se consolar com as passadas de mão já dadas em Joice, e indo buscar outra vítima.
- Obrigada, Leandro - o agradecimento veio sincero, ela sussurrando com o rosto colado ao dele.
Braço a envolvendo, ele tentou inutilmente evitar o contato contra a bunda dela; suas alturas se ajustando para um encaixe perfeito. Ela sentiu, ele também, e sua ereção começou a se pronunciar; o perfume e o calor do corpo dela lhe sendo irresistíveis.
- Desculpa… - foi tudo que conseguiu dizer, em nada mudando o fato de seu pau endurecido estar roçando e forçando o reguinho da cunhada querida.
- Tudo bem, pode encostar! - o aceite dela veio com um sorriso, acompanhado do pousar da mão dele sobre seu ventre, criando um vínculo de carinho e proteção só entendido por eles.
Ambos respiravam em compasso, a boca dele no pescoço dela causando-lhe arrepios deliciosos. Leandro, já com plena ereção, se controlou para não gozar com os movimentos do metrô e do rebolado dela. Joice, por sua vez, se aproveitou da natureza feminina, e escondia discretamente seu desejo, sentindo a boceta escorrendo e o experiente cuzinho pulsando.
Aquela deliciosa viagem terminou pouco depois, seguida por eles caminhando juntos da estação até a casa dela; alternando assuntos banais com embaraçosos silêncios. A despedida veio com o beijo respeitoso de sempre, mas o olhar dos dois brilhando pelo segredo compartilhado. Ambos sem saberem que a relação entre eles certamente mudaria daquele dia em diante.