Novo namorado da Denise

Um conto erótico de Madame puta
Categoria: Heterossexual
Contém 1194 palavras
Data: 21/04/2023 19:52:58
Última revisão: 21/04/2023 20:01:16

Toca com o carro, devolve a sacola, amacia os cachos da madame, avalia os convites,... Todos esses “corres” por uma amiga. Mesmo o novo namorado sendo gostosão, será que vale a pena tudo isso? Mas, peguei uma foto de corpo inteiro, importada do seu “face” e, rapaaaaz, não é que... gostosão é apelido! Pronto, falei!

Meu nome é Vera Lúcia do Carmo, uma loira alta, quarentona e com quadril largo. Quadril para pedreiro nenhum botar defeito, e ao contrário, ficam me espreitando, quando passo numa construção perto da minha casa.

Minha vizinha, e agora amiga, arrumou um namorado, um tanto mais moço que ela. Mas não é pra desprezar não, só que pra ela, ele é bonito demais. Além disso, com a crença que tem, mania de limpeza e tudo mais, o que posso dizer... é que... Esqueci de apresentá-la. Seu nome é Denise Carlos Guandelini, magistrada do direito, mulher de 37 anos, solteirona por opção e repressão da libido.

Claro que essas coisas não se resolvem da noite para o dia, mas a Denise... como eu vou dizer... precisava de um sustinho para aprender a não desmerecer os homens.

Toquei pro hotel, pois me dispus a fazer o papel de governanta, que afinal, por causa de homem, qualquer sacrifício vale a pena. No que se refere a mim, o meu codinome aí de cima, faz jus e todo mundo já sabe. Fui buscar o cara, moreno alto e saradão, por cerca de seus 29 anos. Se chama Paulo de Freitas, domiciliado agora em Londrina, provindo de Vitória do Espírito Santo. É um advogado que prometeu entrar na vara aqui do fórum da minha cidade, afim de defender uns delinquentes filhinhos de papai.

Quando vi aquele homem descendo aquela escada, fiquei molhadinha e afim de “entrar na vara” dele. Só que as coisas não podem ser assim, de repente, sabe? Paulo de Freitas desceu, e eu fiquei apreciando aquele longo minuto. Quis beijar a minha mão, mas eu disse que isso não é muito comum por aqui e, tasquei-lhe um beijo, que era pra ser no rosto, mas direcionei pro lado, pegando próximo à sua boca.

Ele sentou-se no banco de trás, mas eu me virava toda hora, para olhar para os olhos negros dele. Parei numa lanchonete e, pedi uns espetinhos, daqueles que se come com a mão, depois de passado na farinha. Falei que aqui, dá muito pernilongo que pica durante o dia, e abrindo o rachado da saia, mostrei umas picadinhas. Ele olhou e eu tirei a sandália, cruzei as pernas, para ficar com o pé direito sobre o joelho esquerdo, dizendo:

− Tá vendo? Consigo passar esmalte no próprio pé.

Ele com cara de quem não compreendia, mas eu falei isso porque a Denise estava na manicure. Para o jantar, ela pediu carpaccio ao molho de mostarda. E não devia, pois ele tava mais com “cara de buchada de bode”. É aquela velha mania de impressionar na primeira vista, quando “um mente, e o outro finge que acredita”, “este encena e aquele se contenta”, entende? Não era o caso, mas falei para o Paulo que ele precisava colocar uma camisa “mais tcham”, que pelo olhar, ele entendeu que seria “mais sexy”. No trajeto para a loja, ele comentou:

− Nunca vi uma governanta tão eficiente, que dá até dicas de roupas.

− Rapaz, não duvide! Saiba que a Denise é difícil.

No sinaleiro, enfiei a mão por dentro da camisa e, arranquei o sutiã de velcro, para a admiração do moço, dizendo:

− Essa coisa me incomoda profundamente.

E como já entrosados que estávamos, com ele no banco da frente, dei aquela errada clássica, que é, invés da alavanca do câmbio, esbarrar na perna dele.

Na loja de roupas, dentro do provador, ele estava experimentando uma camisa. Eu calculei mais ou menos e, abri de supetão, pegando-o nu da cintura para cima. Disfarcei:

− Desculpe, experimente essa também. – Lhe passando mais uma camisa.

Deixei a cortina entreaberta e, coloquei o pé numa bancadinha, mostrando a perna pelo rachado da saia, que ele pôde ver pelo ângulo que fazia com o espelho da parede do provador. Quando abriu, já estava “de cara” comigo, mas nunca é demais. Então, dei um abraço por trás, encaixando o meu rosto no ombro dele, dizendo:

− Tá um gato! Isso merecia uma selfie.

De tão “sem graça” que ficou, que passou o cartão no caixa sem olhar para mim. E sem me encarar, foi mudo no trajeto para a casa da Denise.

Entramos, e depois daqueles conformes de velhos conhecidos, pelo menos de internet, deixei-os no sofá da sala e fui verificar o preparo do jantar com a cozinheira. Estava até adiantado demais. Peguei o champanhe e fui para a sala, quando cheguei dizendo:

− Tudo certo? Eu vos declaro “os novos pombinhos” do pedaço!

Denise falou:

− Não fale assim! Pode abrir o champanhe.

− Não, não! Aqui nesta cidade, o namorado tem que fazer isso! – respondi, entregando a garrafa ao meu cliente, quer dizer o namorado da Denise.

Ele abriu e os dois se posicionaram para a selfie, mas ele bateu “a minha foto” no modo próprio da câmera. Denise falou:

− Que isso? Você bateu a foto da governanta?

− Desculpe, eu errei. – disse ele, gravando a selfie também.

Depois do brinde, ficaram eles, juntinhos no sofá. Às vezes, ele me mirava com o olhar. E eu, claro que sempre retribuía com ar de sacanagem.

Durante o jantar, me afastei para continuar bancando a governanta. Mas, eu ouvia o papo deles. Um papo bem específico e refinado acerca do Direito. Depois da sobremesa, voltaram para a sala de estar e para o namoro propriamente dito. Esses namoros educados, cumprindo a etiqueta, convenhamos, é “pra acabar”!

Ele passaria a noite, pois como boa moça, ela não poderia permitir que ele pernoitasse em um hotel. Evidentemente, que eles dormiriam em quarto separado, para manter a boa postura. Pois afinal, não se come a namorada no primeiro dia de estadia.

Passaram para os quartos e, eu fui para o dele, dizendo:

− Passei para ver se precisava de algo, senhor.

− Hum, chego a duvidar que és a governanta.

− Por que diz isso, meu caro? − falei já me livrando do casaquinho.

Ele ficou olhando para o meu sutiã florido, enquanto tirava a camisa. Me aproximei para sugar os seus mamilos, porque sou tarada por peito de homem. Depois, retirei a saia e permaneci com o saltinho. Ele tirou a cinta e a calça caiu, pois é um homem esguio. Ajoelhei-me e tirei a sua cueca, praticamente com os dentes. À partir desse momento não se podia ter mais frescuras e, acho que ele percebeu: na minha cidade se come a governanta na primeira noite. Deitou-se na cama e eu fiz-lhe a chupeta caprichada. E antes de eu sentar na sua vara, ele me fez carícias ao pescoço. Naquele momento, com ele alisando as minha pregas, podia-se dizer que a “recepção de namorada” da Denise não deixou a desejar. E como foi a gozada dele, me enchendo o orifício de trás, podia-se supor que ele se sentia desejado e acolhido pela namorada.

Já no café-da-manhã, baseando-me no beijo prolongado que flagrei, eu diria que um nasceu para o outro.

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Comentários

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Lendo essa história me chamou a atencão uma característica bem marcante da Vera Lúcia, a sutileza, sutileza em um abordar no primeiro encontro, sutileza para iniciar uma conversar e "quebrar o gelo", no desenrolar das tratativas de sedução entre ela e suas presas, enfim Vera você é uma mulher sutil!kkkkk

Ótimo!

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Gostei da análise. E esse conto tenta contrastar o que as pessoas fazem por etiqueta ou tradição com o que fazem por hábito e desejo.

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Conversar. Bora joaomfl1533@gmail.com

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