Eu tinha feito um curso na base militar e esperava por esta oportunidade. Sabia que não ia ser fácil, pois o alojamento não dispunha de conforto, o local era muito quente e eu não conhecia ninguém. A minha ação ia durar de vinte dias a dois meses, ia depender dos resultados e depois eu voltaria para minha cidade.
Não faço o tipo do machão e procuro ser discreto para não ter problemas no trabalho e nunca me relacionei com ninguém de farda, então eu sabia que devia manter a postura que eu já tinha no meu quartel.
Cheguei na base e já fui para a função. Fui apresentado aos colegas e às tarefas. No final do dia, depois de toda a rotina, peguei minha mochila e fui para o alojamento, que eram quartos pequenos com banheiro e eu ia dividir com outros três caras: dois soldados e um sargento. Tudo era meio improvisado devido às instalações serem no mato. Na minha ala tinha mais cinco quartos e o refeitório, éramos poucos e na outra ala era a parte administrativa.
Apresentei-me para todos, alguns eu já tinha visto durante o dia. Michel era soldado, da minha altura, um pouco parrudo e feições indígenas. Alves, também soldado, era moreno, magro, mais baixo do que eu, não era bonito de rosto mas era gostosinho de corpo e Souza, o sargento, era negro, bem alto, magrão, ombros largos, cabeça raspada, lábios grandes e queixo quadrado, o que o deixava bem atraente apesar do jeito sisudo. Os soldados deviam ter a minha idade, uns 21 anos e Souza uns 36. Eles falavam muito, perguntavam coisas e Souza era caladão. Trocamos ideia, rimos e nos preparamos para dormir, no outro dia tínhamos que acordar cedo para a rotina.
Na terceira noite, começaram as brincadeiras. Alves ficou falando sobre sexo, que estava cheio de tesão e que não comia ninguém há muito tempo. Eles estavam lá há três meses e iam ficar mais três. Michel também comentou sobre o tesão que sentia e que não aguentava mais punheta. Na outra noite, Alves voltou ao assunto dizendo que se amarrava em comer cu e perguntou sobre mim. Eu desconversei e Michel insistiu. Falei apenas que curtia uma sacanagem mas não entrei em detalhes. E o sargento sempre deitado, calado ou dormindo. No outro dia, na hora de dormir, Alves começou a dizer que tinha me sacado e que eu tinha a bunda gostosa, que parecia de mulher e foi direto ao assunto dizendo que percebeu que eu gostava de homens, que eu era gay. De maneira grosseira, perguntou se eu não queria dar uma aliviada nele. Michel entrou na pilha e disse que queria também. Por mais excitante que fosse, não poderia perder o respeito e ninguém ali me atraía. Alves sentou na minha cama e começou a alisar o pau, que ficou duro que nem pedra. Falei para ele parar e que o sargento ia chamar a atenção dele. Para minha surpresa, Souza disse:
- Podem fazer a viadagem de vocês, só não perturbem meu sono, quero dormir.
- Então, podemos meter vara nesse viado, chefe? - perguntou Michel.
- Se o viado quiser dar, o problema é dele. O cu é dele. Só quero dormir. E deixa só a luz do banheiro acesa para não chamar a atenção e não verem que o que tá rolando aqui. Viadagem da porra! - resmungou Souza.
- Então viadinho, libera esse cu para nós. Tá todo mundo testado aqui, podemos meter gostoso sem capa nesse rabo gostoso, encher você de leite. - disse Alves apagando a luz. E, não vou negar, apesar dos caras não serem atraentes em sentido algum, a situação me deu tesão, mas eu não queria ficar conhecido como a bicha da tropa.
- Cara, você não vai ser o primeiro nem o último que a gente come aqui. Tem sempre um gayzinho que serve à galera, só que é tudo no sigilo, fica entre os que fodem. Lá no outro alojamento um carinha serviu aos outros três com gosto. Quando chegou o dia de ele ir embora ele quase chorou! - riu Alves, cochichando no meu ouvido. Senti o hálito quente dele.
Nisso, Michel já estava sem roupa em pé na minha frente. Consegui perceber que pau tinha tamanho normal para pequeno, nem grosso nem fino e com poucos pentelhos. Alves já metia a mão na minha bunda. - Tira a roupa, viado, libera esse cu logo! - disse ele, já enfiando a mão e chegando com o dedo no meu cu que piscava com tesão. Fingindo que estava contrariado, fui deixando levar. Eles me deitaram de bruços e tiraram toda a minha roupa. Alves, o mais sacana, disse para Michel meter antes, já que tinha o pau menor que o dele. Eu estava com tesão na situação e não neles e aqueles sussurros e a afobação deles me excitaram. O calor era forte e o ventilador não dava conta.
(CONTINUA)