Quando se ultrapassa a barreira dos sessenta anos já vislumbrando no horizonte a chegada dos setenta, tudo se torna mais urgente e os prazeres mais fugazes; eu me encontrava nessa situação e não queria que as guloseimas da vida escapassem entre meus dedos privando-me de todas as experiências sensoriais que ainda poderia guardar em minha alma levando após o desenlace; e assim foi quando conheci Aiko, uma linda japonesa de cinquenta e poucos anos cujo olhar enigmático e o sorriso intrigante me cativaram logo de saída; eu a conheci quando ela ainda estava ultimando os preparativos para a inauguração de sua Quitandinha instalada nos arredores do bairro onde eu residia, e logo engatamos uma amizade comigo ajudando-a em tudo aquilo que ela carecesse.
Tudo em Aiko era digno de nota: os cabelos lisos cujo tom escuro parecia lhes dar brilho próprio, o olhar querendo dizer alguma coisa, os lábios finos entreabertos ávidos por serem beijados e o sorriso ocultando libidinosas intenções constituíam uma imagem capaz de arrebatar qualquer macho que estivesse ao seu redor; ademais aquele jeitinho encabulado de quem não quer querendo era mais que uma provocação velada, mas sim uma insinuação desafiadora que atraiu toda a minha atenção. A medida em que nos tornávamos mais íntimos Aiko viu em mim alguém em quem podia confiar e não demorou para que ela me confidenciasse suas tristezas e amarguras.
Após quase trinta anos em um casamento abusivo e com um filho adulto Aiko deixou tudo para trás e veio tentar a sorte aqui na capital; contou-me que foi um reinício difícil contando apenas com a ajuda de uma amiga até chegar no momento atual onde estava independente e satisfeita; ela também alugara uma casinha térrea bem próximo de mim e já conseguira mobilhá-la e essa afirmação veio com um enorme sorriso entre os lábios. Por conta de sua confiança depositada em mim permaneci por perto nos primeiros dias de funcionamento da Quitandinha e vi que o negócio tinha tudo para prosperar o que a deixou muito feliz.
Uma tarde quando ela já estava encerrando as atividades daquele dia convidou-me para tomar um café em sua casa o que aceitei prontamente; a casa era uma construção bastante modesta com quarto, sala e cozinha bem pequenas, mas ainda assim aconchegantes. Sentados ao redor da mesa de fórmica tomávamos o café que ela preparara ainda conversando sobre negócios, embora eu desconfiasse que havia algo mais a ser dito. "Queria te perguntar se você já traiu a sua mulher?", questionou ela de rompante com um tom hesitante e uma expressão curiosa, supondo que me pegara de surpresa.
-Sim, Aiko, já fui infiel - respondi com tom enfático - E não me arrependo disso porque foi bom demais!
-Essas mulheres ..., você fez elas gozarem? - redarguiu ela com um tom ainda mais atribulado.
-Sim! Claro que sim! - respondi com mais ênfase - Mas porque você pergunta isso?
-Se eu te contar você vai rir de mim! - respondeu ela com tom encabulado baixando a cabeça.
-Porque eu riria de você? - inquiri com tom sincero - afinal, somos amigos e por conta disso confiamos um no outro. Então me diga o porquê da pergunta.
-Er, é que eu ..., eu ..., não sei o que é gozar! - respondeu ela ,com tom de desabafo - nem sei como se faz pra gozar ...
Naquele momento fiquei tão surpreso que as palavras morriam em minha garganta; jamais pude imaginar que em pleno século vinte e hum uma mulher não saiba como desfrutar dos prazeres carnais tão necessários e até mesmo essenciais. Naquele momento percebi o grau de confiança que ela depositava em mim para revelar uma confidência tão íntima. A expressão envergonhada de Aiko estampada em seu rosto com um olhar perdido me deixou entristecido, mas também ávido por fazer alguma coisa para ajudá-la. "Se você quiser, eu posso te ensinar como fazer isso com suas próprias mãos!", afirmei mirando seu rostinho agoniado. Ela mirou meu rosto mostrando-se admirada com minha afirmação.
-Quer dizer que posso fazer isso sozinha? - tornou ela a perguntar agora com um tom estupefato.
-Pode fazer sozinha ou em companhia de alguém - respondi contendo minha vontade de rir já que a situação era deveras engraçada - Você quer aprender agora mesmo? Mas se quiser precisa confiar em mim, está bem?
-Sim! Sim! Quero muito aprender isso! - respondeu ela em tom eufórico - e vou ficar muito agradecida se você me ensinar!
Pedi então a ela que tirasse a roupa para começarmos e Aiko mostrou-se recalcitrante em atender ao meu pedido; expliquei-lhe que não tivesse medo ou vergonha de fazê-lo diante de mim, pois precisávamos confiar um no outro. "É que nunca fiquei pelada na frente de ninguém ..., nem do meu marido!", ela respondeu cheia de recato. Achei por bem tomar a dianteira para deixá-la mais à vontade e tirei minhas roupas ficando nu diante dela; Aiko me examinou de cima a baixo com uma expressão atônita e um pouco sapequinha e logo depois de conformar-se com o inevitável acompanhou-me pondo-se nua diante de mim. Era uma clássica beleza oriental com seios médios ainda bem firmes coroados por mamilos proeminentes e coxas grossas que ladeavam uma vulva coberta por uma fina camadas de pelos pubianos delicadamente escorridos. A tudo aquilo somava-se a pele alva que parecia intocada há muito tempo.
Após me deliciar com a visão de sua nudez, levei-a para a sala onde nos sentamos no velho sofá revestido de tecido onde pedi que ela abrisse as pernas o que ela fez um tanto trêmula. Diante dos olhos estupefatos de Aiko encostei meu indicador e médio em seus lábios pedindo que ela abrisse a boca e os chupasse deixando-os bem babados de saliva; com a expressão facial transitando entre o receio e a excitação, Aiko obedeceu e quando considerei que eles estavam bem salivados tirei de sua boca e desci até sua gruta onde pus-me a esfregá-la lentamente ora subindo ora descendo ouvindo os primeiros gemidinhos entrecortados dela; vez por outra eu a envolvia com os dedos como se fosse uma tesoura espremendo-a com suavidade percebendo que uma excitação crescente explodindo no rostinho encabulado de Aiko.
Com o auxílio da outra mão puxei a gruta um pouco para cima abrindo-a até encontrar o pequeno grelo pulsando túrgido ansiando cheio de expectativa; comecei a esfregá-lo entre os dedos o que foi suficiente para Aiko experimentar seu primeiro orgasmo que foi celebrado com um longo gemido seguido por outros; eu desfrutava daqueles gemidinhos estridentes com tom de voz fino e ainda tímido observando a lascívia tomando conta do corpo de Aiko que já não se continha dominada por uma sucessão de gozos que faziam seu corpo chacoalhar no ritmo de meus dedos hábeis.
Com ela subjugada pelo prazer que varria seu corpo aproveitei o ensejo e caí de boca em seus mamilos intumescidos lambendo e sugando com enorme avidez ampliando ainda mais o êxtase sensorial de minha parceira que já soltava gritinhos alucinados sem controle sobre seu corpo e sobre as sensações que minhas carícias provocavam vendo-se entregue ao delírio do momento. Segui em frente proporcionando a Aiko um prazer que jamais havia experimentado em sua vida e intimamente lamentava o fato de uma mulher tão bonita ter sido privada do prazer por tanto tempo em sua vida.
Percebendo minha ereção apresentar-se diante de seus olhos, Aiko não conteve o ímpeto de levar sua mão até o membro cingindo-o e examinando suas dimensões e também sua rigidez. “Você já chupou uma piroca, minha japonesinha linda?”, perguntei com tom maroto interrompendo a exploração digital de sua gruta já lambuzada de tanto gozo reclinando-me para que ela pudesse apreciar melhor minha pistola; ela respondeu que nunca havia feito algo semelhante.
-E você quer chupar? – perguntei com um tom mais incisivo encarando a expressão luxuriosa em seu rosto.
-Quero! Quero sim! – respondeu ela sem titubear – Me mostra como devo fazer, por favor!
Tomei posição sobre o sofá abrindo as pernas e pedindo que ela se aninhasse entre elas o que Aiko tratou logo de fazer; com algumas breves orientações deixei que ela executasse a mamada como achasse melhor; impressionei-me imediatamente com a sua desenvoltura já que Aiko começou com algumas lambidas demoradas por toda a extensão da ferramenta antes de fazê-la desaparecer dentro de sua boquinha ávida desempenhando sexo oral muito acima da média com alguns toques de pura sensualidade com olhares e expressões que me deixavam alucinado.
Nos quedamos naquele envolvimento luxurioso por um bom tempo até que vi-me vencido pela fisiologia alertando Aiko de que meu orgasmo sobrevinha; tentei afastá-la para que não fosse surpreendida pelo que estava por vir, mas tudo foi em vão com ela insistindo em prosseguir mamando minha vara o que culminou em um gozo profuso e descontrolado; assustada com o volume de sêmen despejado em sua boca, ela recuou libertando a piroca que continuou explodindo em jatos de esperma que lambuzaram meu ventre e barriga ante o olhar embasbacado de minha parceira.
Ao término do efluxo espesso Aiko mostrou-se um tanto atarantada correndo de um lado para o outro voltando-se para mim tendo uma toalha nas mãos tentando me limpar com suas mãos ainda trêmulas; gentilmente tomei a toalha de suas mãos fiz o melhor possível para assear a região; quando ambos nos recompusemos ela não parou de me pedir desculpas achando-se culpada pelo ocorrido; controlando minha vontade de rir expliquei a ela que aquilo era absolutamente normal buscando tranquilizá-la esclarecendo que não havia culpa ou erro de sua parte. Na despedida ela me agradeceu e insistiu em saber se voltaríamos a nos ver ao que respondi afirmativamente.
Na tarde do dia seguinte fui até a Quitandinha encontrando Aiko como uma outra pessoa, dotada de um sorriso pleno de felicidade e um doce olhar de plenitude; conversamos um pouco e ela engatava um assunto ao outro em uma clara tentativa de me segurar próximo dela; entrei em seu jogo de palavras e quando percebi já estávamos próximos da hora de fechar o estabelecimento. “Me ajuda a fechar a porta …, mas fica aqui comigo, por favor!”, sussurrou ela num tom insinuante. Mal havíamos fechado a porta de aço Aiko veio até mim cingindo seus braços em torno da minha cintura e pedindo por um beijo; selamos vários beijos tórridos e inconsequentes enquanto eu já sentia a mão dela apertando minha virilha examinando o volume crescendo em seu interior.
Sem mais delongas, ela se pôs de joelhos diante de mim fazendo questão de abrir minha calça puxando-a para baixo junto com a cueca até libertar minha benga cujo enrijecimento apresentou-se diante de seus olhos gulosos; a japonesa agora desinibida abocanhou meu pinguelo coroando-o com mais uma mamada fenomenal repleta de sons excitantes e manipulações abusadas; naquele momento não sei o que passou por minha mente que fui tomado por um arroubo quase juvenil erguendo Aiko trazendo-a até mim; segurando-a pelo braço levei-a próximo da parte mais baixa do balcão do caixa e coloquei- em decúbito ventral com a barriga apoiada sobre o móvel já me incumbindo de levantar sua saia puxando a calcinha até deixar seu traseiro à mostra para meu deleite.
Fiz ainda com que ela abrisse um pouco as pernas e empinasse a bundinha dedando sua grutinha que já estava quente e molhada; aproximei a chapeleta do reguinho e comecei a pincelar para baixo e para cima já ouvindo os gemidinhos estridentes de Aiko que mostrava-se com alguma impaciência imaginando o que estava para acontecer; sem aviso projetei o corpo para frente arremetendo a glande que prorrompeu para dentro da vulva apertadinha causando tal alvoroço em minha parceira que não conseguiu conter um grito mais efusivo; fui afundando a piroca aos poucos desfrutando daquela bucetinha apertada e bem quentinha que parecia abrir e fechar involuntariamente exercendo uma pressão alucinante. Em breve estava eu movimentando minha cintura e minha pélvis para frente e para trás, enfiando e sacando a pistola ao som de mais gemidos e gritinhos histéricos de Aiko que também experimentava uma sequência de orgasmos que lambuzavam minha ferramenta chegando a escorrer pelas bordas da vulva incendiária.
Alimentei aquela cópula fortuita dedicando-me ao máximo para prolongar o prazer de minha parceira que já não cabia mais em si com fracos suspiros e o corpo tremelicando e chacoalhando ante minhas impetuosas e delirantes investidas; o suor escorria por minhas têmporas e meu quadril começava a arder sujeitado a um esforço além dos limites permitidos pela minha condição de sexagenário acima do peso, porém ainda com todo esse infortúnio propiciado pela idade, procurei manter-me firme levando minha resistência à beira de um possível colapso pouco me importando com as consequências. Aiko também mostrava-se no limiar de seu desempenho e foi assim que eu atingi meu clímax ejaculando caudalosamente nas entranhas de minha parceira que por sua vez também experimentou um derradeiro gozo que a pôs em nocaute.