Após ir para meu quarto, Cíntia me ajudou a tomar um banho e me vestir. Ela não disse mais nenhuma palavra, sabendo que não havia porquê. Tudo que havia acontecido tinha sido consentido, de maneiras pouco usuais, mas tinha. Senti no silêncio dela certo julgamento, o que era esperado, visto que ela gostava muito de João.
Ela logo foi cozinhar o almoço, atrasada por ter me ajudado, e enquanto isso me deitei na cama para descansar. Meu corpo inteiro latejava, parecia que eu tinha tomado uma surra. Foram horas seguidas apenas de sexo com vários homens, desde o aniversário de João, praticamente sem descanso. Talvez aquele não fosse um ritmo muito saudável, mesmo para minha vida futura.
Quando a comida ficou pronta, Cíntia me gritou, como sempre. Sentia meu corpo fraco, pelo excesso de exercícios. Tive dificuldade para me organizar. Finalmente sai para comer usando um pijaminha leve. Não queria fazer mais nada naquele dia, mas precisava terminar meus quadros. O cheiro da comida era delicioso.
Quando cheguei na sala, Cíntia estava de joelhos limpando o chão da sala. Me envergonhei.
"Não precisa limpar isso, depois eu arrumo…"
"Está tudo bem, dona Laura, já estou quase terminando. Agora esse sofá, seria bom levar pra uma lavagem a seco, eu não vou conseguir limpar tudo isso " - falou apontando para a porra e o sangue no estofado.
"Tudo bem. Não precisa limpar ele, depois eu resolvo" - falei, sem pretensão real de resolver nada, pois queria aquelas manchas ali. Ela concordou e continuou seu trabalho limpando o chão.
Chegando na cozinha, senti minhas pernas bambas e tudo girou ao meu redor, enquanto minha visão escureceu de uma só vez. Cambaleei e cai sentada em uma cadeira, e lá fiquei, a cabeça encostada na mesa, me sentindo enjoada e fraca.
"Dona Laura, está tudo bem?", perguntou Cíntia, correndo para me acudir.
"Estou fraca, comi mal essa manhã", falei sem mais detalhes. "Você pode colocar minha comida, por favor? Bote o que quiser, só preciso comer algo."
Ela acenou afirmativamente sem dizer mais nada e rapidamente montou um prato para mim, que logo estava na minha frente. Comi sem prestar atenção no que era, tamanha fome e fraqueza, mas estava uma delícia.
Eu mal terminei de comer o meu almoço quando ouvi sons de chaves, e a porta se abrir lentamente.
Era a minha sogra, Bia. Entrou sorrateiramente, até seus olhos recairem sobre mim. Eu já sabia que ela não tinha vindo para um chá de tarde e conversa amigável, e sim para me julgar e me agredir verbalmente, como sempre fazia. Cíntia observou a situação toda, imóvel. O ar parecia pesar toneladas.
"Olá, querida, você parece estar tão feliz aqui, em sua casa", disse ela, com um sorriso falso no rosto. "Deve estar se sentindo realizada em ter acabado de trair e humilhar meu filho, na frente de toda a família."
Senti meu estômago queimar de raiva. Aquela vadia que passou anos me jogando para baixo e me humilhando, falando sobre humilhação? Não pude deixar de rir alto com a ironia da situação, e então respondi sem nenhum pudor: "Ah, Bia, você já sabe que eu não sou boa em manter segredos, não é mesmo? Acabei de ficar com mais três homens agora mesmo, bem aí, nessa sala. Espero que você não se importe."
O semblante da megera se retorceu em uma máscara de pura fúria. Ela avançou em minha direção com um grito, e eu sabia a guerra que havia começado. Nós nos atracamos com socos e pontapés, ela tentando me acertar com toda a sua força, enquanto eu me esquivava e tentava acertá-la de volta.
Eu consegui acertá-la na mandíbula com um soco, e ela caiu no chão. Sem desistir, ela se levantou e continuou me atacando, quebrando vasos e derrubando cadeiras enquanto me perseguia dando socos no ar.
"Você é uma traidora, uma vagabunda!", ela gritava enquanto tentava me atingir.
Eu respondi com um sorriso malicioso: "Ah, Bia, você sabe que seu filho nunca foi bom o suficiente para mim. Eu preciso de homens de verdade para me satisfazer. E vou continuar traindo ele, quantas vezes eu quiser."
Cíntia, a funcionária, assistia a tudo surpresa, até que decidiu intervir. Ela se posicionou entre nós, tentando nos separar, mas foi difícil. Bia estava completamente furiosa, e partiu para cima mesmo com Cintia tentando segurar seu corpo, me atacando com unhas e dentes, enquanto eu revidava com a mesma intensidade, também indo contra ela.
Enquanto lutávamos, Cíntia tentou nos separar, mas não teve força o suficiente. Bia tentou me morder e eu tive que chutá-la no estômago para detê-la.
Apesar de pará-la por um momento em que se curvou de dor, ela logo se recuperou e começou a me agredir ainda mais violentamente, mas desta vez eu consegui me defender. Comecei a chutá-la e a desferir socos em seu rosto e corpo.
"Você nunca mais vai me bater, sua louca! Eu não sou mais a menina inocente que você conheceu, que aceitava tudo calada", eu gritei, descontrolada, enquanto Bia tentava me segurar pelos cabelos.
A luta se intensificou e objetos começaram a ser quebrados ao redor da sala. Cintia foi jogada para o lado e caiu sentada. Eu vi sangue escorrendo do nariz de Bia, mas não parei de revidar, até deixar ela caída no chão, trêmula.
"Você está pedindo por isso, sua bruxa! Vou mostrar quem é a dona do João. Ele deixou de ser seu a muito tempo", eu provoquei, enquanto ela tentava se levantar.
Bia se ergueu, tentando avançar sobre mim novamente, mas Cintia se jogou entre nós de novo, separou a luta corporal com muita dificuldade e segurou minha sogra, arrastando-a até a porta e colocando-a para fora.
"Chega, já deu! Laura! Chega! Não vamos mais brigar!", bradou ela.
Eu olhei para Bia saindo pela porta, sentindo a dor em meu corpo e a adrenalina ainda pulsando em minhas veias. Eu sabia que não estava no meu melhor momento, mas sentia uma estranha satisfação em ter me defendido.
"Não se preocupe, Cíntia. Vou continuar traindo o João, e se Bia aparecer aqui de novo, vou fazer questão de fazer isso na frente dela", eu disse, ainda com a voz trêmula.
Andei com dificuldade até a porta sob o olhar atônito da minha funcionária. Olhei aquela velha caída no chão, com desprezo. Finalmente, eu consegui bater a porta na cara dela, enquanto ela gritava amaldiçoando e me xingando, prometendo que iria até a polícia prestar queixa.
Eu me sentei no sofá, exausta e dolorida, mas ainda satisfeita com a minha atitude. Não tinha arrependimentos e nem medo das consequências. Eu sabia que tinha agredido outra pessoa, mas também sabia que Bia merecia cada golpe e cada palavra ácida que eu disse.
Cíntia me olhou severa, mas me carregou até o sofá. Pegou alguns panos úmidos e limpou meus ferimentos.
Ela não conseguia esconder a censura pelo que eu havia acabado de fazer. Ela saiu e pegou algumas gazes, e enquanto aplicava alguns curativo em um corte profundo no meu braço que eu devia ter feito em algum vaso quebrado, eu podia sentir o desconforto dela com as minhas atitudes.
"Eu entendo que a Bia foi muito agressiva, mas você não precisava ter provocado ela desse jeito, Laura. Isso não foi certo."
Eu rolei os olhos, sabendo que ela não entendia nada do que eu estava passando.
"Ah, Cíntia, você não sabe o que é ter uma sogra insuportável assim. Eu não chamei ela aqui, e mesmo assim, eu só falei a verdade. Se ela não quer ouvir, paciência."
Cíntia suspirou, olhando para mim com desaprovação.
"Eu sinto muito, Laura. Eu gosto muito de você e da sua família, mas eu não posso continuar trabalhando aqui depois do que eu vi hoje. Desculpa."
Eu fiquei surpresa, sem saber o que dizer. Cíntia era a nossa funcionária há anos, e eu nunca pensei que ela fosse reagir assim.
"O que? Você tá brincando, né? Cíntia, você não pode fazer isso. Eu preciso de você aqui."
Ela balançou a cabeça, colocando suas coisas em uma bolsa.
"Desculpa, Laura. Eu não posso trabalhar em um lugar com esse tipo de violência, com vocês dessa maneira. Eu espero que você entenda."
Eu assisti ela sair pela porta, revelando uma Bia ainda se recuperando do lado de fora. Senti uma mistura de raiva e tristeza. Como ela podia me julgar assim? Eu estava apenas me defendendo.
Eu suspirei, encarando a porta vazia. O dia seria longo. Tudo parecia tão estranho, e eu ainda tentava entender o que acabara de acontecer. Mas a raiva em mim estava fervendo, como se fosse um vulcão prestes a entrar em erupção.
Ouvi a voz alta e estridente de Bia vinda do lado de fora, e percebi ela falando com alguém no telefone. A minha sogra estava obviamente tentando me causar mais problemas, ligando de fato para a polícia.
Eu saí da casa com passos pesados e fui direto para a rua, onde Bia estava falando com a polícia. Eu estava disposta a tudo naquele momento. A minha raiva era palpável, pulsante. Eu queria ver o sofrimento daquela mulher e fazê-la pagar por tudo que me fez passar. Quando cheguei perto dela, foi como se eu pudesse sentir o ódio borbulhando em meu sangue. Eu a encarei com um sorriso irônico e provoquei:
"Isso mesmo, conte tudo para a polícia, Bia. Conte que eu traí o seu filho com quatro homens diferentes na minha própria casa, e que estou pronta para trair ainda mais", disse, minha voz carregada de ironia e provocação.
Ela me encarou com ódio. "Você é uma vadia, Laura. Uma vadia que destruiu meu filho e minha família!"
Eu ri debochadamente. "Ah, por favor. João estava a par de tudo que eu fiz. Ele quem escolheu ficar comigo mesmo assim. Aliás, eu acabei de ficar com mais três homens agora mesmo. Sabe como é, eu sou insaciável." Falei bem alto, para que todos na vizinhança pudessem ouvir.
Bia arregalou os olhos. Ela veio em minha direção e tentou me bater, mas eu desviei de seu tapa e revidei com um soco em seu peito.
Ela se enfureceu e partiu para cima de mim com tudo. Eu desviei do primeiro soco, mas ela abriu os dedos em meio ao movimento e então senti as unhas afiadas dela rasgando a minha pele. Eu respondi com um empurrão forte e ela cambaleou para trás. Avancei para cima dela, martelando seus braços com meus punhos, enquanto ela tentava se defender.
A adrenalina corria pelo meu corpo, e eu sentia o gosto do sangue na minha boca. A rua inteira assistia a cena, os olhares assustados, mas eu não me importava. Estava me divertindo.
"Isso mesmo, Bia. Você não consegue lidar com a verdade, não é? A verdade de que seu filho é um corno manso que não sabe o que faz com a própria vida. E agora você vai ter que lidar com isso", provoquei ainda mais, enquanto avançava com empurrões.
Ela tentava se esquivar, mas eu era mais rápida e forte. Ela decidiu avançar e me agarrar, e nos jogamos uma contra a outra, caindo no chão, rolando pela calçada e o asfalto. Eu sentia meus ossos estalando, mas não me importava mais.
"Você é uma vadia!" - ela gritou enquanto puxava meu cabelo.
Eu ri e bati a cabeça dela no asfalto. Senti o impacto e a vi atordoada. Eu subi sobre ela, dando-lhe mais socos. Ela agarrou meu rosto e tentou me furar os olhos com os dedos. Eu virei a cabeça e me desvencilhei de seus braços, enquanto martelava seu rosto com meu braço livre. Puxei-a pelo cabelo e bati a cabeça dela novamente no asfalto.
"Vai para o inferno!" - eu gritei.
Finalmente, ouvimos o som de sirenes e a polícia chegou, de forma truculenta. João também estava lá, gritando para que parássemos, mas eu não conseguia mais ouvi-lo. Eu estava cega de fúria e queria acabar com aquilo de uma vez por todas, matar aquela mulher. Os policiais nos separaram e algemaram-nos. Eu sorri com a boca cheia de sangue e sentindo aquele gosto de vitória em minha língua.
"Vai para a cadeia, sua louca!" - Bia gritou enquanto era levada pela polícia. Continuei sorrindo, enquanto era erguida pelos policiais.
O tempo pareceu voar enquanto nos levavam para a delegacia. Lá, retiraram nossas algemas e nos deixaram esperando em uma sala. João entrou na delegacia aos berros.
"A CULPA É SUA, SUA MALUCA DE MERDA!", ele me acusou. Eu tentei falar, mas ele não me deixava.
"TRAIDORA! Você destruiu nossa família, a MINHA família! Nunca mais quero ver sua cara, quero que SUMA!
Eu estava tão arrasada, sentia o coração partido em mil pedaços. Mas ainda assim, eu sabia que era inocente e que preciava fazer ele me ouvir.
Ele parou de falar e me encarou, com os olhos cheios de ódio. Eu engoli o choro e comecei a falar, minha voz quase um sussurro:
"João… eu sei que errei, que magoei você. Mas você precisa entender que eu não fiz nada escondido, nem queria te magoar. Eu te amo, e queria resolver isso entre nós."
Ele não mudou em nada seu semblante, me fuzilando com os olhos. Eu continuei:
"E quanto à sua mãe...ela invadiu a nossa casa, João! Me agrediu! Eu apenas me defendi. Ela sempre se meteu em tudo, sempre tentando controlar a nossa vida. E agora quer jogar a culpa em mim? Não é justo."
"Do que caralhos você tá falando?" - ele perguntou, incrédulo. "Minha mãe está certa", ele disse, apontando para Bia que estava sentada em um canto da sala. "Você nunca deveria ter entrado na nossa vida."
Ela não perdeu tempo em insultar-me. "Vagabunda", ela disse, com o dedo em riste. "Não tem vergonha na cara, trair o meu filho assim."
Eu me senti ferida pelas palavras dela, sem deixar de pensar que ela era a verdadeira culpada por tudo isso. Eu tinha sido honesta com João, ele sabia que eu estava insatisfeita com a relação e não obriguei ele a nada, era algo que precisávamos trabalhar juntos para o bem do nosso relacionamento, que ia de mal a pior devido às infinitas castrações, tanto pela criação de João, quanto pela pressão familiar que não nos permitia viver nossa vida de casados de forma natural. Bia tinha se metido em tudo, tentando controlar a nosso destino novamente e afastar-me dele. Ela era o cerne do problema.
"Eu amo o João", eu disse, com lágrimas nos olhos. "Eu não queria que as coisas chegassem a esse ponto, mas a Bia nunca nos deixou em paz, desde que nos casamos. Ela sempre esteve tentando nos separar."
Bia riu, debochando das minhas palavras. "Você é uma mentirosa, Laura. Não consegue nem assumir a responsabilidade pelos seus próprios atos."
Eu comecei a chorar, lágrimas quentes descendo pelo meu rosto. Mas eu sabia que precisava continuar a falar, que precisava persuadir João a me perdoar:
"Eu sei que errei, João. Mas eu não queria te perder. Voce sabe, eu nunca te obriguei a nada. Eu te amo, e quero fazer isso funcionar entre nós. Sei que não sou fácil, sei que estou pedindo sempre o impossível, mas eu realmente acho que é algo que pode dar certo, sei que você pode ser feliz comigo. Não deixe que a sua mãe nos afaste.
Eu olhei para ele, com todo o amor que sentia. Ele me encarou por um momento, e depois abaixou a cabeça, suspirando.
"Eu não sei, Laura", ele disse, parecendo cansado. "Eu preciso pensar."
Eu sabia que tinha conseguido me conectar com ele, mesmo que quase nada. Eu me aproximei dele, tocando seu rosto com as mãos:
"Tudo bem, amor. Eu entendo. Mas lembre-se que eu te amo, e que estou disposta a fazer o que for preciso para que fiquemos bem. Eu sei que perco o controle fácil, que provoco, mas não quero te magoar, quero apenas te fazer feliz."
Bia permanecia em silêncio, mas seu olhar me fuzilava de raiva e ódio.
"Eu sei que Bia não aceita a nossa relação, João. Mas isso não lhe dá o direito de invadir a minha casa, a NOSSA casa e me agredir. Eu não fiz nada sem te contar, você sabe muito bem disso. Eu também não fiz nada para ela. Eu não merecia isso. Ela foi longe demais dessa vez.", disse soluçando, ainda visivelmente abalada.
Ele não disse nada, mas senti seu corpo se inclinar para o meu, e me abraçou a contragosto. Sorri, enquanto as lágrimas ainda desciam pelo meu rosto. Sua mãe virou o rosto para o outro lado, enojada.
O delegado entrou na sala e nos chamou para começar os depoimentos.
"Bom dia, meu nome é Renan. Vocês poderiam me contar o que aconteceu?'
"Foi uma verdadeira barbaridade! Eu fui até a casa dessa libertina para falar umas verdades, e ela me espancou!", começou a me acusar Bia.
"Que absurdo! Isso não é verdade, delegado. Eu estava em casa almoçando quando a Bia invadiu e me atacou. Eu apenas me defendi."
"E você, é…?", perguntou o delegado para João.
'Sou marido da Laura e filho da Bianca."
"E o que tem a dizer sobre tudo isso? Presenciou os fatos?"
"Eu não estava lá no momento da briga, delegado.", respondeu. Ele travou por alguns segundos, parecendo decidir se faria mesmo aquilo. Por fim continuou: "Mas eu sei que a minha mãe pode ser muito explosiva e talvez tenha exagerado."
Bia ficou em choque olhando para o filho, que não teve coragem de sustentar seu olhar.
"O-o que você está dizendo, João? Você sabe muito bem que a Laura é uma vagabunda que traiu você diversas vezes! Você vai me trair dessa forma, num lugar como esse?"
Antes que ele pudesse mudar de ideia ou se sentir culpado, eu interrompi me explicando:
"Delegado, eu não nego que trai o João, mas ele está sempre a par das minhas outras relações. Nunca faço sem avisar ou mandar alguma mensagem. Não é justo ela usar isso como argumento para justificar uma agressão."
O delegado me olhou parecendo curioso.
"Então você confirma que traiu o João?"
"Sim, delegado. Mas isso não justifica a agressão da Bia."
Renan olhou para João, de forma crítica. Meu marido desviou o olhar, envergonhado. Ele parecia avaliar mais o homem do que a confusão que nos levou até ali.
"Compreendo. E você, Laura, como se sente em relação ao João?", perguntou ele, em um tom que me pareceu um tanto sugestivo, apesar de não entender bem até onde ele gostaria de chegar com aquilo.
"Eu o amo, delegado. Mas sei que temos nossos problemas. Precisamos conversar e resolver isso entre nós.", respondi de forma direta.
Então eu expliquei minha versão dos acontecimentos dos últimos dias, explicando a motivação de minha sogra me odiar, mas contando também sobre minhas conversas com João e em como havíamos nos entendido sobre tudo aquilo. Falei sobre a nossa relação, sobre como eu agora traía o meu marido, mas sempre com o consentimento dele. Bia interrompeu, me chamando de mentirosa e dizendo que o filho não seria capaz de aceitar uma coisa dessas. Então eu mostrei nossas conversas, onde eu mandava tudo que fazia com os três homens na sala para ele, e mesmo que parecesse enciumado, ele nunca deixou de me responder.
"Ele sente ciúmes, mas aceita.", expliquei.
João não disse nada, mas sua expressão mostrava que eu estava falando a verdade. Eu continuei, explicando que a briga começou quando Bia invadiu a minha casa e me agrediu. Eu apenas me defendi, mas as coisas saíram do controle.
O delegado olhou para mim então e perguntou: "E você ainda pretende estar com outros homens além do João?".
Eu sorri e respondi: "De vez em quando. Mas isso não tem nada a ver com o caso em questão, delegado".
Eu percebi que ele ficou um pouco desconcertado com minha resposta, mas ainda assim senti um flerte discreto em seu olhar. Percebi suas intenções e comecei a flertar com os olhos de volta, deixando a situação mais leve. Era uma oportunidade para me livrar daquela confusão, e eu não iria desperdiçar.
"Vadia de merda", disse Bia, cuspindo em minha direção, sujando minha camisa.
João pediu para a mãe se acalmar, cada vez mais constrangido. Mas eu não liguei para isso. Ainda vestia meu pijama, agora todo sujo de sangue e da rua onde brigamos. Passei a mão limpando o cuspe da blusa, e "acidentalmente" deixei meu mamilo aparecer, e não o cobri. Do ângulo em que estava, nem João e nem Bia podiam ver, mas o delegado, ficou com os olhos fixados em meus seios, sem sequer disfarçar. Quando se deu conta e olhou para meus olhos, se deparou com meu olhar penetrante atravessando-o. Mas me mantive quieta, sem falar mais nada.
Quando a minha parte do depoimento acabou, ele me olhou novamente e disse que poderia precisar conversar comigo depois para mais esclerecimentos. Bia e João se entreolharam, mas ninguém disse mais nada.
Bia e João continuaram seus depoimentos, mas logo fomos liberados, sem mais problemas, para frustração de Bia, que prometeu que não deixaria terminar assim.
João chamou por Bia assim que saímos da delegacia, querendo se desculpar, mas ela não queria olhar para ele. "Mãe, por favor", ele disse. Ela se afastou com um movimento brusco, deixando claro que não queria mais conversa. Eu estava ali, observando tudo, me divertindo com a situação, mas ao mesmo tempo sentindo uma pontada de pena por João.
Ele tentou explicar a situação, mas ela não queria mais ouvir. Estava magoada por ter sido agredida por mim e seu próprio filho a ter abandonado na disputa, sem defendê-la. E ainda mais chateada por ter descoberto que João sabia de tudo que eu fazia e não havia dado um basta. "Eu sei que errei, mãe", disse João, visivelmente triste, "mas isso é assunto meu e de Laura. Eu vou resolver isso sozinho."
Bia bufou de raiva. "Resolva mesmo, porque eu não vou mais ajudar você com nada relacionado a essa mulher. Enquanto estiver com ela, esqueça que sou sua mãe, seu frouxo de merda.", ela disse com amargura, antes de virar as costas e sair andando.
Eu observei João, que parecia devastado, e senti uma pontada de tristeza também. Entramos no carro, e fomos para casa sem trocar uma palavra sequer.
Ao chegarmos, João estaciona o carro em silêncio absoluto. Ele parece abatido e triste, mal conseguindo encarar o meu olhar. Quando tento puxar assunto, ele responde curtamente, sem entusiasmo.
"Obrigado por ter defendido a minha honra na delegacia" disse, tentando agradecer.
João não responde de imediato, apenas desvia o olhar para a janela. Depois de um longo silêncio, ele finalmente fala:
"Eu só fiz o que tinha que fazer. Mas não quer dizer que eu esteja feliz com tudo isso."
Eu não sei muito bem o que ele quer dizer, então perguntei:
"Do que você está falando, João?"
Ele suspira, parecendo ainda mais triste.
"Eu te amo, Laura. E por isso, eu fiz o que fiz. Mas não quer dizer que eu esteja feliz com a situação toda do nosso casamento'
Eu entendi. Eu sabia que a nossa relação não estava fácil, e que a situação na delegacia só piorou tudo.
"Eu também te amo, João. E agradeço por ter feito o que fez, mesmo eu tendo sido tão dura com você esses dias…" digo, me aproximando dele para um abraço.
Senti o corpo dele tenso. Sem dizer uma palavra, ergui o rosto e o beijei com intensidade. João resistiu por um instante, mas não pôde fazê-lo ao amor que sentia por mim. Ele retribuiu o beijo com paixão, envolvendo-me em seus braços fortes. Por alguns momentos, nos perdemos em um mundo só nosso, nos esquecendo de todos os problemas e desentendimentos.
Quando finalmente nos separamos, olhei para João com ternura e disse: "Eu te amo. Eu nunca vou esquecer o que você fez por mim hoje."
João sorriu, mas a tristeza ainda era visível em seus olhos. "Eu te amo também. Mas eu não gosto de ver você se envolvendo em confusões, hoje mesmo fiquei com medo de você estar sendo estuprada. Eu me preocupo com você."
Eu segurei as mãos dele, envergonhada. João as beijou. "Eu sei, meu amor. E eu nunca vou deixar que nada de ruim aconteça comigo. Eu sou forte, e eu tenho você ao meu lado."
João suspirou e me abraçou novamente. "Eu espero que sim. Eu só quero que você seja feliz, Laura."
Sorri e beijei o rosto dele. "Eu sou feliz, meu amor. Com você, eu sou feliz."
Olhei novamente em seus olhos, sentindo o amor que havia entre nós, desde sempre. Estávamos ambos com a respiração começando a ficar ofegante e com um olhar intenso de desejo um pelo outro. Eu olho para ele e percebo todo o amor que tenho por ele, me sinto segura e confortável ao seu lado, e percebo como isso estava me deixando excitada. Eu o puxo para mim e o beijo com paixão, e percebo que ele também estava ficando excitado pelo volume na calça dele.
João me pega no colo e me leva para a cozinha, onde começamos a nos beijar mais intensamente, fazendo uma onda de excitação percorrer meu corpo, minhas pernas tremendo de desejo. Senti sua língua invadindo minha boca com uma paixão ardente e correspondi seus beijos com todo meu desejo. Eu amava a forma como ele me tocava, como seus dedos percorriam minha pele, provocando arrepios por todo o meu corpo. Suas mãos estavam suaves enquanto exploravam meu corpo, me causando um arrepio de prazer enquanto seus lábios percorriam meu pescoço. Ele começou a deslizar as mãos pela minha blusa, acariciando meus seios durinhos de prazer. Eu o ajudo a tirar minha roupa, revelando meu corpo nu e vulnerável diante dele.
Ele me pressiona contra a parede da cozinha e começa a acariciar minhas coxas, fazendo-me gemer suavemente. Ele desliza uma das mãos entre minhas pernas, tocando suavemente meu clitóris, e eu sinto meu corpo inteiro tremer de prazer. Eu o empurro para a mesa da cozinha e subo em cima dele, sentindo seu membro rígido pulsando contra mim.
Eu desço lentamente, sentindo cada centímetro do seu membro me preencher e estou completamente entregue ao momento. Eu começo a cavalgar nele, me movendo com cada vez mais intensidade enquanto gememos juntos em êxtase. Minha respiração fica cada vez mais intensa e meu corpo começa a pulsar de excitação enquanto ele me penetra com força, provocando ondas de prazer que me percorrem inteira. Eu o agarro com força e começo a me mover em sincronia com ele.
Com a paixão crescendo, João me pegou no colo novamente e me levou para a sala, me jogando com delicadeza no sofá. Senti que meu corpo estava completamente molhado, escorrendo de tesão, desejando o pau dele novamente em mim. Quando João se posicionou entre minhas pernas e começou a me penetrar de novo, gemi alto de prazer. Beijo-o com paixão enquanto ele começa a me estocar com ainda mais intensidade. Sinto seu membro pulsando dentro de mim, enquanto eu me contorço, inebriada por aquelas sensações.
João tinha um membro grande e grosso, que preenchia completamente minha intimidade. Senti que ele ia cada vez mais fundo, provocando uma onda de prazer que tomava conta de mim. Eu o amava, e cada movimento que ele fazia me levava a um estado de êxtase total.
Nesse momento, ele me surpreendeu com uma pergunta que eu não esperava:
"Quero saber desde o começo, Laura. Me conte tudo o que aconteceu", disse ele, com um tom de voz carregado de tesão. Fiquei surpresa, mas também excitada, e sorri maliciosamente.
"Uau, meu amor.. você quer mesmo saber todos os detalhes? Todos?", perguntei, dando enfase à palavra “mesmo”, para que ele soubesse que eu iria falar sobre tudo.
"Sim, eu quero saber tudo o que aconteceu. Eu quero ouvir sobre cada um dos caras, como foi, o que eles fizeram com você. Me conte tudo", disse João, com um sorriso malicioso.
Fiquei excitada como nunca antes com a ideia de contar algo assim para João. Sem pensar muito, comecei a falar sem nenhum pudor ou receio, dando todos os detalhes daquele encontro, sussurrando em seu ouvido com uma voz suave e provocante:
"Eles me fizeram sentir tão bem, João. Me pegaram com tanta vontade, me fizeram gozar tanto. Foi incrível, você não tem ideia", disse, com a voz ofegante. “Eram três homens grandes e negros, eram maravilhosos, meu amor…Um era carinhoso e me tocava de forma que me fazia tremer de excitação… Outro era bastante bruto, com uma rola grossa que me arregaçava… E o último, tinha a maior pica que já vi na minha vida. Os três me foderam tão gostoso…”
João ouvia com atenção, enquanto começava a se mover mais rápido dentro de mim, e senti seu pau ainda maior e mais duro, como nunca havia sentido antes, pulsando prestes a explodir de prazer.
"Me conta mais, amor. Como foi quando eles gozaram em você? Como se sentiu?", perguntou João, gemendo.
"Você gostaria de ter visto tudo de pertinho, amor?" perguntei com um sorriso provocativo.
João gemeu em resposta, seus olhos fixos em mim. Eu podia sentir o calor e o suor de nossos corpos se misturando enquanto nossas respirações ficavam cada vez mais intensas.
“Queria ter visto os três gozando dentro de mim e em cima de mim? Eu estou cheia de porra deles, até agora. Eles também gozaram em cima de mim, me deram um banho de porra. E depois me limparam com as almofadas do sofá. Elas estão cheias de semen de macho, por isso esse cheiro forte aqui na sala. Vamos passar dias sentindo o cheiro deles, sabia?”
Enquanto eu contava, João gemia cada vez mais alto, sem conseguir falar nada. Por fim, ele conseguiu falar com a voz fraca em meu ouvido, parecendo um pouco nervoso pelo tom de voz.
"Eu teria amado ter visto tudo isso", disse João, ofegante. "Eu teria amado ajudá-los a te comer bem forte...".
"Você é o melhor, João", miei baixinho em seu ouvido, em meio aos gemidos incontroláveis de excitação que senti ao ouvir meu corninho falando comigo daquele jeito, sentindo meu corpo se abrindo para ele. "Você me faz sentir tão bem, tão completa. Eu quero seu gozo bem fundo em mim, se misturando com o gozo dos meus outros machos".
Eu podia sentir que João estava ficando cada vez mais excitado com minhas palavras, e eu comecei a arranhar suas costas com ainda mais força enquanto falava. Ele me penetrava com violência, e eu gemia alto de prazer. A cada movimento que ele fazia, eu sentia descargas de prazer por todo o meu corpo, que me faziam gritar sem parar. Foi então que, finalmente, ele gozou, soltando um gemido intenso e enchendo meu corpo com seu semen quente e espesso.
Depois desse momento maravilhoso, demorei alguns segundos para conseguir me situar novamente. Meus olhos repousaram sobre o sofá. Vi as manchas de semen e um pouco de sangue que haviam restado do meu sexo da manhã com os rapazes. Entendi então o porquê de ele ter tocado no assunto tão de repente em meio ao nosso sexo. Ele viu aquilo e ficou excitado com a ideia do que eu havia feito ali, e saber disso só me excitou ainda mais.
Ele ainda metia devagar em mim, terminando de me enxer com a grande quantidade de porra que havia guardado durante todo aquele tempo de provocação interminável que fiz com ele, fodendo com outros caras. "Você gosta do cheiro de sexo que está aqui, João?", sussurrei em seu ouvido, provocando-o ainda mais.
Ele respondeu com um gemido de prazer, e eu soube que tinha atingido-o exatamente onde queria. Segurei ele firme e o derrubei no sofá, subindo em cima de seu corpo e assumindo o controle, com minhas pernas abertas, enquanto continuava a beijá-lo. Recomecei a estocar o pau dele contra minha bucetinha, subindo e descendo, sentindo-o cada vez mais fundo enquanto me penetrava.
Gemidos escapavam da minha boca, enquanto meu corpo respondia às sensações maravilhosas que eu estava experimentando, sentando sem parar, cavalgando ele com força e enlouquecida de prazer. Eu gritei tudo o que fiz, enquanto sentia meu corpo estremecer com cada gozo que eu atingia.
"Você queria estar lá para ver de perto, João?! Queria ajudar os putos a me penetrar?! Seria incrível ter você como meu maridinho manso, bem do meu ladinho, olhando".
Ele responde com um gemido profundo, completamente excitado, rapidamente voltando a ficar duro, e me puxa ainda mais perto, me fazendo colocar as mãos no sofá enquanto sento vigorosamente. Ele começa a se mover também com ainda mais força, e eu grito de prazer enquanto ele me preenche cada vez mais fundo naquela posição.
Eu queria mostrar a João o quão quente eu estava para ele, e comecei a contar-lhe em detalhes sujos tudo o que eu havia feito com os três homens mais cedo. "Eles me penetraram forte, João, tão forte... Eles me encheram de gozo quente, e eu amei cada segundo disso". Meus gritos se misturavam com os dele enquanto eu me movia mais rápido, com mais força, sentindo meu orgasmo se aproximando. João estava tão sensível que gritava junto comigo, e eu podia sentir cada contração de seu corpo, agarrando minhas coxas enquanto eu cavalgava em cima dele.
Finalmente, eu atingi o meu clímax. Meu corpo inteiro estremeceu com a força do meu orgasmo, e eu gemi alto o nome de João. Ele me apertou mais forte, me ajudando a chegar lá, e então eu caí sobre ele, ofegante. Nós nos beijamos apaixonadamente, enquanto eu continuava a sentir pequenos espasmos de prazer percorrendo meu corpo.
Eu ainda estava sentada em cima dele, mas agora estava mais devagar, mais suave. Eu ainda podia sentir seu pau dentro de mim, e me senti incrivelmente satisfeita. João estava sorrindo para mim, com os olhos brilhantes. "Você é incrível, meu bem", ele disse, ainda sem fôlego, me puxando para um abraço apertado. Seu pau pulsou novamente dentro de mim, e a respiração dele estava ofegante na minha orelha. Ficamos assim por alguns instantes, até que João começa a se mover novamente, devagarinho, em um ritmo suave e prazeroso.
Ele me fode por longos minutos dessa forma, fazendo-me sentir cada centímetro de seu pau se escorregar dentro de mim com um prazer maravilhoso. Eu agarro seus ombros, sentindo meu corpo vibrar com cada movimento dele. É como se estivéssemos flutuando em uma nuvem de prazer e luxúria.
“Ai, amor… Minha buceta está tão quentinha e gostosa com seu pau dentro… Ela está toda sensível de ter sido usada sem parar o dia inteirinho”, provoquei, para ver como ele reagiria.
João fica novamente duro, e me deita novamente no sofá para ficar por cima. Ele começa a meter o pau com força, em estocadas profundas de desejo, olhando dentro dos meus olhos.
"Você gostou de se sentir usada, Laura?" ele pergunta, enquanto me fode com vontade.
Eu confirmo com a cabeça, um olhar inocente e indefeso que em nada combinava com o que estavamos conversando. Ele fica ainda mais excitado, martelando-me com seu pau, me fazendo arfar de prazer.
Vendo como ele estava animado, decidi então contar para ele um pouco mais.
“Quer saber de mais uma coisa, corninho?”, perguntei em tom de desafio.
“Sim”, ele respondeu prontamente, focado totalmente em me comer, parecendo mal raciocinar.
“Eu flertei hoje com o delegado na hora do nosso depoimento. Ele não parava de me comer com os olhos. Como precisava resolver as coisas rápido, deixei até ele dar uma olhada nos meus seios. Abaixei minha blusa disfarçadamente…” - falei, enquanto passava os dedos sobre meu seio, simulando o movimento que fiz com minha blusa na hora - “...e coloquei meu mamilo durinho para fora, na frente de você e da sua mãe, mas só o Renan podia ver. Passei o resto do depoimento com meu seio de fora, acariciando vez ou outra para provocar ele. Ele ficou doidinho, mal conseguia continuar com as perguntas.”
João faz uma cara de surpresa, ao mesmo tempo em que gemia descontroladamente. Seu corpo inteiro começou a ter espasmos de puro prazer, e senti o jorro quente de seu gozo dentro de mim pela segunda vez, numa quantidade absurda, talvez pela excitação.
Olho para ele, como uma predadora, me deliciando em vê-lo gozar após eu contar aquilo. A sensação de poder é avassaladora. João cai exausto sobre mim, ofegante.
"Nossa, João, eu nunca imaginei que você fosse tão safado assim," eu digo, rindo.
Ele continuou sobre mim, sem falar nenhuma palavra, apenas arfando. “Será que essa última história foi demais?”, pensei.
Eu me aproximo dele e o beijo com paixão. "Eu te amo, João. Te amo mais do que tudo nesse mundo".
Ele se levanta com dificuldade e me olha nos olhos.
“Também te amo.”
“Então você não está mais com ciúmes, amor?” - perguntei, acariciando seu rosto.
“Não”, ele disse, sorrindo “Eu quero que você seja feliz.”
Senti uma onda de gratidão e amor por João. Eu o beijei e disse:
“Eu amo muito você, minha vida”, falei. Ele me beijou de volta e eu senti que ele estava se entregando ao nosso novo estilo de vida.
De repente, eu senti o pau dele pulsando novamente. Eu ri. “Você está gostando disso, corninho?”
Ele parecia um pouco nervoso, mas respondeu:
“Parece que estou aprendendo a gostar.”
Eu sorri, sabendo que ele estava se entregando cada vez mais.
“Você gostaria de ver aquele delegado?”, ele me perguntou, parecendo ansioso.
“Eu achei ele muito lindo” - respondi, sorrindo.
Senti o pau dele ainda mais rígido. Ele estava tão excitado quanto eu.
“Então você quer vê-lo?”, ele perguntou novamente.
“O que você acha?”, perguntei, olhando para ele.
“Eu quero que você seja feliz” - ele disse novamente, cabisbaixo.
Eu sabia que ele estava falando sério e se esforçando. Eu o beijei de novo e senti seu pau ficando cada vez mais duro.
“Está tudo bem, agora, não é? Agora que você gosta de me ver com outros homens, não é, meu corninho?”, provoquei.
Ele gemeu de prazer, demonstrando o quanto se excitava com aquilo tudo. Peguei seu pau com minhas mãos, saí do sofá e me ajoelhei no chão, sentando-o à minha frente, enquanto comecei a masturbá-lo, olhando para o seu rosto com um olhar bem safado e dominante.
João parecia ainda inseguro, principalmente agora que já havia gozado e pensava mais racionalmente, mas também estava cada vez mais submisso. Ele começava a entender que eu era uma mulher que buscava prazer onde quer que o encontrasse. Eu o provocava enquanto meu corpo latejava com desejo.
"Então, João, você vai me deixar ver o delegado?" Eu perguntei, passando a mão pelo seu peito enquanto sentia seu pau cada vez mais duro em minha mão, que o acariciava gentilmente.
Ele olhou para mim, parecendo um pouco nervoso, mas finalmente disse: "Se é o que você quer, então está tudo bem para mim."
Eu sorri maliciosamente, sabendo que agora tinha controle total sobre a situação. Eu amava ele, mas me excitava quando ele se mostrava tão passivo e me permitia ser dominante e egoísta. Aquele sexo amoroso finalizando com ele me aceitando como sou em meio a luxúria, e agora nervoso pelo que havia concordado em fazer depois de voltar a razão, me deixava estasiada. Eu sabia que João não podia resistir aos meus desejos, não importando o quão ousados eles fossem.
“Você é meu corninho, nâo é? Quero ouvir da sua boca.”
Ele me olhou, parecendo julgar meu pedido, mas não contra-argumentou. Insisti com meu olhar, mordendo os lábios, enquanto o punhetava cada vez mais forte. O pau dele estava novamente duro como uma pedra.
“Sim, eu sou seu corno. Sou seu, para você fazer o que quiser”, ele disse finalmente, a excitação dominando sua razão.
Sua respiração acelerou, enquanto ele gozava pela terceira vez, sua porra rala saindo em jatos no meu rosto. Eu sorria diabolicamente, apertando o pau dele com força enquanto subia e descia, meu rosto pingando de porra. Assisti ele se contorcer de prazer, o pau sensível, enquanto eu continuava a estimulá-lo, ignorando sua angústia prazerosa. Então lambi cuidadosamente sua glande, limpando tudo com prazer, fazendo-o gritar pela sensibilidade, enquanto tentava afastar minha cabeça com as mãos, inutilmente. Depois de longos segundos de gemidos sofridos dele, parei e deixei ele descansar. O homem arfava sobre o sofá, completamente derrotado.
"Você está ficando cada vez mais viciado nisso, não é?" perguntei, rindo.
Ele admitiu com um movimento quase imperceptível da cabeça, sem falar uma palavra, ainda um pouco nervoso.
Eu ri, sabendo que agora tinha João exatamente onde eu queria. Eu sempre iria querer outros homens, e ele agora também me queria assim. As coisas finalmente iriam começar a funcionar. João sorria, um pouco nervoso e parecendo se perguntar no que estava se metendo, sem saber o quanto eu estava feliz com o resultado daquela tarde.
“Te amo muito, meu amor”, falei novamente para ele.
“Também te amo, querida”
Deitei em seu peito. Ficamos em silêncio, aproveitando o momento juntos e sentindo as respirações se acalmarem. Finalmente, adormecemos um nos braços do outro, nús em meio a sala, exaustos de tanto prazer. Dormi com um sorriso de satisfação, incapaz de me conter ao pensar nas próximas aventuras que teria pela frente.