Impulsos Incontroláveis - Festinha Particular - Parte 2

Um conto erótico de Contador de Contos
Categoria: Homossexual
Contém 4883 palavras
Data: 29/05/2023 19:20:02
Última revisão: 02/06/2023 00:53:32

Repetindo o que já foi dito anteriormente (e correndo o risco de parecer chato), sugiro que leiam *Impulsos Incontroláveis – O começo de tudo* ou, pelo menos, o resumo no começo do conto anterior pra aproveitar melhor a história.

– Preparação –

Ajoelhado entre as pernas de Nico, saliva escorria pelo meu queixo, sobras da minha tentativa falha de o surpreender e faze-lo gozar no boquete. Com a mão ele segurava meu cabelo em um aperto firme, me imobilizando. O caralho duro dele me provocava, todo coberto de baba e brilhante sob a luz fraca. Incapaz de continuar com a boca, agarrei seu membro e passei a lhe masturbar, meus dedos correndo pelo cacete fazendo um som molhado.

“Só mais um pouquinho…” eu implorava enquanto tentava o agradar.

Com um sorriso no rosto ele balançava a cabeça dizendo que não. Mesmo assim eu insistia, resistindo a dor e desesperadamente tentando levar meus lábios até sua virilha.

“Vou precisa pedir pro Rafinha te segurar?” ele perguntou ao ver minha atitude.

Parei. Eu sabia que se aquela montanha de músculos me agarrasse eu estaria indefeso, e, excitado do jeito que estava, havia um grande risco dele roubar minha virgindade anal de tabela.

“Ótimo” ele falou, soltando meu cabelo, mas sem se incomodar de parar a punheta.

Como se pensando no que fazer, ele ficou ali parado, me encarando com um olhar safado enquanto minha mão subia e descia.

“Fica de pé e vira de costas” ele pediu, quando finalmente decidiu.

Prontamente obedeci, imaginando se ia sentir a língua dele no meu cuzinho a qualquer momento. Ao invés disso, com um leve empurrão ele me fez cair de joelhos.

“Agora fica de quatro, abaixa a cabeça e empina a bunda”.

Curvei-me contra o chão, me apoiando nos cotovelos e abrindo bem as pernas. Daquela posição eu não podia ver muita coisa além do desenho do tapete logo abaixo e os pés de Rafinha, ainda vestindo as meias, a direita. Escutei Nico se levantar, gelo bater no fundo de um copo e os cubos se chocando quando despejou alguma bebida. Em passos lentos ele começou a andar ao meu redor enquanto tomava curtos goles.

“Se curva mais” senti do pé gelado dele correr pela minha coluna.

Empinei mais a traseira e curvei as costas.

“Ainda não tá bom, tira os braços e encosta a cabeça no chão”

Rafinha me passou uma almofada.

“Pra apoiar o rosto” ele explicou “E pra ter o que apertar quando começar”

Enterrei a cara na almofada e me arreganhei o máximo possível, entre minhas penas meu saco pendurado batia os ovos contra o pau a cada chacoalhada.

“Vai servir” Nico falou ele antes de tomar o resto do copo em um gole.

Daquele ponto adiante eu estava a mercê das vontades dele, todo exposto e indefeso. Fechei os olhos e me entreguei a sorte, ansioso pra matar esse desejo que a tanto tempo me consumia.

– Hora H –

De quatro e na escuridão, só vou poder descrever o que ouvi e senti. A primeira coisa foi o barulho do copo vazio sendo colocado sob a mesinha, depois os passos de Nico em direção a mim, e por último o som dele se ajoelhando entre minhas pernas. A expectativa acelerou meu coração, nem tinha começado e eu já respirava acelerado, um calor subia pelo meu pescoço e corava minhas bochechas. Sem aviso, senti o primeiro toque, um dedo que correu da base do saco até o botão. A saliva de quando ele lambeu minha rosca já tinha secado.

“Porra putinho, eu tinha te deixado pronto!” ele reclamou “Olha o que dá você inventar moda”

Com um raio a mão aberta dele acertou minha bunda, um som de estalo tão alto quanto os trovões que ressoavam do lado de fora. Senti a ardência disparar como uma onda de choque pelo meu corpo, me fazendo instintivamente contrair os músculos das pernas. A almofada abafou meu gemido.

“Me passa o lubrificante Rafa” ele pediu.

Escutei o barulho de uma gaveta ser aberta, objetos se batendo e um obrigado quando Rafinha jogou pra ele o tubo.

Cravando os dedos na almofada, eu esperava outro tapa a qualquer momento, mas o que veio foi uma sensação boa. Sem economizar, ele despejou aquele líquido viscoso e transparente sobre mim, melando o anel e escorrendo lentamente rumo ao saco antes de pingar no chão. Com a mão ele começou a espalhar, esfregando as palmas nas nádegas até ficarem brilhantes. Então veio a penetração, a ponta de um dos dedos forçou contra meu buraco apertado. Senti um arrepio, no começo doeu um pouquinho, não nego, mas era uma dorzinha gostosa. Começou com uma pontinha, só o suficiente pra dizer que tinha entrado, mas logo ele foi enfiando mais fundo. Quando entrou inteiro, ele tirou e despejou mais lubrificante, só pra colocar de novo e espalhar por dentro.

“Que cuzinho apertado você tem putinho” Nico falou enquanto me fodia com a mão.

Eu rebolava e piscava o botãozinho sempre que ele socava.

“Acho que você tá pronto” ele tirou o dedo.

Logo quando eu estava relaxado, outro tapa sem aviso estalou, dessa vez na outra nádega. Nem tive tempo de reclamar, pois outra coisa tocou meu anel, algo quente e grosso demais pra ser um dedo.

Pra me mostrar como estava duro, ele deslizava o pau na fenda da minha bunda. A cabecinha dava batidinhas na entrada, como se pedindo licença antes de entrar. Nico se divertia me provocando, sabendo muito bem o quanto eu queria ser comido.

“Não vai lubrificar o caralho?” Rafinha, preocupado, perguntou pra ele.

“Nem precisa, tá todo babado ainda daquela chupada gulosa que ele me deu”

“Saquei, então para de brincar e mete essa porra” ele reclamou, já impaciente pro show começar.

Agarrei a almofada e mordi, já me preparando para o que viria. A ponta da pica dele, ensopada de saliva, encostou na entrada e dessa vez ficou, lentamente forçando a entrada, empurrando e fodendo a boca do meu botãozinho virgem. Eu sentia a cabecinha pulsar enquanto ele enfiava, se esfregando nas paredes lisas no meu reto. Uma dor aguda castigava minha lombar, minhas pernas chutavam o ar, os dedos dos pé esticados.

“Hummmm Hummmm” eu gemia, cerrando os dentes e descontando na almofada.

Quando a ponta entrou inteira ele deu uma pausa, deixando-a dentro pra eu poder me acostumar e o choque passar. Puxei ar e respirei fundo. Vendo minha dificuldade, Nico não teve pressa, ele sabia do tamanho da rola que tinha e por experiência própria como era a sensação.

“Respira fundo, isso, o começo é a pior parte” Rafinha tentou me tranquilizar.

De fato aos poucos a dor foi aliviando, o túnel apertado se alargando diante do membro invasor.

“Continua” falei ao me sentir confiante.

Segurando meus quadris, suavemente Nico começou a me comer, um vai e vem em ritmo lento, entrando cada vez mais fundo. De olhos fechados, aquilo virou meu mundo, o barulho da chuva batendo na janela, os gemidos de prazer que ele deixava escapar, as mãos fortes que me puxavam contra o caralho sempre que ele metia. A lembrança daquele primeiro filme pornô que eu assisti me veio a mente, a inveja que eu senti da moça sendo enrabada me consumiu por muito tempo, finalmente eu me sentia completo. Meu corpo mole balançava no ritmo constante das bombadas. Quando a cabeça da pica dele alcançou e começou a atiçar minha próstata fui ao delírio, meu próprio caralho que estava dormente logo acordou.

“Isso, ai mesmo, mais rápido” eu pedia, sentindo aquela coceirinha gostosa.

Nico era experiente na arte do anal, ao encontrar meu ponto fraco ele insistiu naquele lugar, rebolando o quadril ele procurava o ângulo certo pra socar e me fazer urrar de prazer. Minha cabeça parecia que ia explodir, eu sentia o coração dele bater através da rola latejando dentro de mim.

“Vou meter tudo, segura a pressão putinho” ele avisou.

“Me fode porra” era só o que eu conseguia pensar.

Fincando os dedos nas minhas ancas, como se pra me impedir de fugir, ele fez o que prometeu. Em uma metida só ele enfiou tudo, senti aquele caralho que parecia ter um metro me perfurar, o atrito do cabeção esmerilhando meu interior. Parecia que nunca ia acabar, só relaxei quando senti os pentelhos dele fazendo cócegas na minha bunda e o saco dele batendo no meu.

Eu me sentia completo, nossos dois corpos engatados, como se fossemos um só, um momento de intimidade entre dois amantes que só o sexo proporciona. Orgulhoso do trabalho, Nico ficou ali parado, apreciando aquela visão do meu cuzinho engolindo seu caralho. Tão rápido ele enfiou, ele tirou, abrindo bem meu botãozinho com as mãos pra ver o oco que deixado.

“Dá uma olhada aqui Rafinha” ele chamou o gigante pra apreciar.

Escutei os passos pesados dele correndo, ansioso pra ver o estrago. Com o rosto enterrado na almofada, empinei mais a bunda pra aqueles dois homens verem melhor. Invadido por um tesão indescritível eu me exibia, uma vontade enlouquecedora de arrancar um elogio daqueles machos que me tinham todo exposto. Falar que eu estava me entregando de corpo e alma era pouco, eles me tinham na palma da mão.

“Que maravilha heim” escutei Rafinha falar “Até eu que fiquei afim”

“Podemos pensar nisso…. Depois” Nico deixou no ar a sacanagem.

Passando a mão por dentro da minha coxa, ele puxou uma perna e depois a outra, fazendo meu pau encostar no tapete áspero. De bruços e de pernas abertas, senti algo úmido tocar a base da minha coluna. Subindo pela minha espinha, Nico foi me beijando até chegar na nuca. O peso do corpo dele sobre o meu, o peito torneado contra minhas costas. Um braço envolveu meu torso em um abraço enquanto com a outra mão ele guiou a pica até meu buraquinho. Deixei escapar um gritinho tímido quando ele meteu tudo de uma vez, sem dó. Movendo só os quadris ele desenhava grandes círculos, enterrando a rola até o talo enquanto me provocava.

“Que bundinha deliciosa meu putinho” ele gemia no meu ouvido, dando mordidinhas na orelha.

Quanto mais excitado ele ficava, mais forte aqueles braços musculosos me apertavam. Não resisti a tentação e virei o rosto, sedento por um beijo. O pau dele dançava dentro de mim enquanto chupava minha língua. Era a calmaria antes da tempestade, um momento de paixão, as mãos dele exploravam meu corpo e despertavam minha vaidade. Por mim teríamos ficado naquela posição pra sempre, trocando carícias e calor corporal, mas ele tinha outros planos, tudo aquilo eram só as preliminares.

Soltando-me do abraço ele apoiou as mãos no chão, arqueou as costas e ficou na ponta dos dedos do pé. Suspenso sobre mim, o caralho dele deslizou quase inteiro pra fora, deixando só a ponta pra não perder o buraco. Respirei fundo e esperei pelo impacto, sabendo o que ele pretendia fazer. Como uma espada o cacete dele desceu, me empalando e fazendo todo ar escapar dos meus pulmões. Tão logo ele desceu, voltou a subir, uma fincada após a outra Nico batia estaca no meu cu. A virilha batia na minha bunda, o som de palmas ecoava nas paredes. Eu sentia sua fome enquanto ele me fodia, o movimento furioso de quem busca o orgasmo.

“Toma filho da puta, toma pica” ele me xingava enquanto socava, enlouquecido de tesão.

Suor pingava do seu cabelo, caindo e escorrendo pelas minhas costas, a respiração acelerada pelo exercício intenso. Cada metida fazia meu corpo tremer, meu caralho pressionado contra o tapete esfregava a cabecinha na superfície áspera.

“Vou gozar” escutei.

Mas não era a voz de Nico, mas sim de Rafinha. No calor do momento eu tinha até me esquecido dele.

“No sofá não!” Nico gritou, sem perder o ritmo “Na…. boca do Marcos” ele teve de improvisar na hora.

“Posso mesmo?” ele perguntou, tão empolgado quanto surpreso.

“Pode?” Nico pediu minha opinião.

Confesso que também fiquei surpreso, mas já diz o ditado ‘Quem tá na chuva é pra se molhar’, abriu bem a boca e cedi esse favor pra um irmão em necessidade, afinal todo mundo merece um carinho de vez em quando.

Mais do que rápido o gigante pulou do sofá e se ajoelhou a minha frente. Vendo de perto, o caralho dele era ainda mais impressionante, pra garantir abri o bocão até a mandíbula reclamar. Rafinha podia parecer um brutamonte, mas pode dentro ele escondia um coração mole. Com todo cuidado ele colocou só o cabeção e não passou disso, com a mão ele continuou a punheta. Se fosse Nico teria enfiado até a garganta. De boca cheia, incapaz de fazer muita coisa, fiz meu melhor acumulando saliva e espalhando-a enquanto lambia. O cogumelão roxo palpitava sempre que eu roçava a pontinha da língua no freio da glande.

“Isso, Isso, AHHHHH” ele urrou, um rugido que faria um leão passar vergonha.

Sem muito espaço de sobra, a porra que encheu minha boca quase vazou. Tive de prender com os lábios pra não pingar no tão amado tapete de Nico. Segurando minha cabeça, Rafinha se permitiu um momento de agressividade, fodendo minha boquinha quente pra extrair o restinho. Suguei pra ajudar, mas tive de engolir em parcelas, afinal o grandão tinha vindo de saco cheio pra festa. Mesmo após beber tudo, segurei ele mais um pouquinho, adorando usar aquele pedaço de carne como brinquedo de morder. Quando terminei, Rafinha se sentou a minha frente, a pica voltando ao tamanho normal.

“Você não se cansa homem?” ele perguntou pra Nico.

Durante o tempo que concedi esse ‘favor’, Nico não tinha diminuído o ritmo. Vantagens de ser jovem e cheio de energia. Concentrado na tarefa, ele nem respondeu. Minhas pregas ardiam, cada estocada ia mais fundo que a anterior, o suor dele lavava minhas costas. Exausto, reunindo o último restinho de energia, ele gastou tudo de uma vez, fodendo numa velocidade alucinante.

“VAI, FODE MEU CU, ME ENCHE DE PORRA” gritei pra ele.

E assim ele o fez, com uma metida tão brutal que me fez ver estrelas ele fincou o caralho fundo no meu rabo, depois outra, depois outra. Senti a porra me preencher, me melando todo por dentro, cada socada me enchendo mais e mais. Esfregando a ponta da pica nas minhas paredes internas eu sentia suas pernas tremerem enquanto ele tentava espremer até a última gota. Rebolei pra lhe ajudar. Quando terminou, pude apreciar aquela sensação gostosa, um conforto enquanto o líquido quente e grudento escorria preguiçosamente. Voltando a posição antiga, ele se deitou sobre minhas costas e me abraçou, virando minha cabeça pra roubar um beijo.

“E ai, foi como você esperava?” ele falou, as palavras falhando pela falta de ar.

“Tenho de confessar uma coisa” falei envergonhado.

“O que foi?”

“Sujei o tapete do teu pai” contei pra ele meu crime.

Levando uma mão pra entre minhas pernas, ele sentiu a umidade da poça de porra que acabei espirrando, sem querer, enquanto ele me enrabava.

“Foi um acidente, juro que não foi por mal” tentei explicar.

Fui sincero, a coisa toda tinha sido uma loucura, o calor do atrito do caralho dele me fodendo desde o começo quase me fez gozar, ao misturar a mamada no Rafinha e o gosto da porra, acabei perdendo a cabeça. Quando percebi, já era tarde demais, o estrago estava feito. Ele deixou escapar um suspiro, mas, ainda assim, me tranquilizou.

“Ta tudo bem” ele beijou minha nuca “Parte da culpa é minha também” outro beijo “A gente dá um jeito”

Feliz por ele não ter ficado bravo, relaxei naquela posição. Ainda dentro de mim, senti o pau dele amolecer e eventualmente sair. Pra não piorar a bagunça ele levantou correndo pra buscar papel higiênico. Empinei o quadril pra não escorrer. Entregue o papel, corri pro banheiro tomar um banho.

– Dois é bom, Três é melhor –

A água quente corria pela minha perna, se misturando com o sêmen e descendo pelo ralo. Não encontrei uma toalha ao sair, acabei por vestir um roupão branco que achei numa gaveta. Minhas pernas ainda estavam bambas, cada passo era um risco de cair. Sem pressa voltei pra sala de leitura. Sentados os dois no sofá, Nico e Rafinha batiam um papo animado. Se não estivessem pelados, até pareceria uma situação normal.

“Tive de pegar um roupão, não achei toalha” avisei ao os ver.

“Sem problema”

Aproveitando a chance, sentei na poltrona vazia e enchi dois dedos de um copo com whisky, observando os dois amigos conversando casualmente.

“Marcos, sabia que eu conheci Nico em um vestiário também? O maluco é um tarado!” Rafinha me contou, se segurando pra não rir.

“Sério?” respondi, achando muita graça na coincidência.

“Não foi num vestiário porra!” ele deu um soco no braço do gigante, se fosse em mim poderia ter machucado, mas ele mal notou “Conheci o Rafael na academia, ele era meu personal. DEPOIS fomos pro vestiário” ele explicou.

Não adiantou, Rafinha gargalhava, fazendo Nico ficar cada vez mais bravo.

Jogando conversa fora, acabei descobrindo várias coisas sobre os dois. Rafinha era personal trainer numa academia de gente rica, formado em Educação Física e, acreditem ou não, casado. Com uma mulher.

“E tipo, ela sabe das tuas…. manias?” perguntei, pasmo.

“Sabe sabe. A Lara é mais maluca que nós três juntos. Nosso relacionamento é aberto. De vez em quando eu saio me divertir com os colegas, ela faz o mesmo” ele me contou.

Pareceu estranho como aquilo poderia funcionar, mas eu era só um novato no mundo da putaria, ainda tinha muito a aprender.

“Me deixa teu telefone” ele pediu “Qualquer hora vou te convidar pra você ir lá em casa, aposto que a Lara vai gostar de te conhecer! Ela tem uma tara por cabelo longo”

“Certo” respondi, ainda achando estranho, mas gostando do rumo da conversa.

Continuamos jogando conversa fora por um tempo, todos tinham gozado e estavam no período refratário, aquele raro momento que a sacanagem não enche a cabeça do homem. Claro que no auge da nossa juventude esse momento não durou muito.

‘Mão boba’. Esse foi um dos vários apelidos que dei pra Nico durante o tempo que convivi com ele. A razão era simples: ele adorava bulinar os outros. Bastava um instante de distração e ele vinha, ágil como um gato, de mansinho, apalpando nossas partes íntimas, provocando as áreas sensíveis. E isso valia tanto pra homens ou mulheres, afinal o que ele adorava eram nossas reações, sentir o parceiro progressivamente ficar mais e mais duro ou molhada com seu toque. Não era algo que eu reclamava quando ele fazia, mas acontecia tanto que lhe rendeu o título.

Jogando conversa fora, totalmente alheios a suas intenções obscenas, o criminoso agiu novamente, como se não quisesse nada ele passou a mão pela barriga de Rafinha e agarrou o caralho mole. Habilidosa, aquela mão de moça passou o molestar o gigante. Pude ver em detalhes a transformação, os dedos dele que corriam pela cabecinha, fazendo-a se encher de sangue, ficando tão grande que parecia que ia estourar.

“Então” ele começou “Perguntei antes e você não respondeu Marcos. Foi como você esperava? Sua primeira vez”

“Foi melhor” respondi no ato.

“Pois então, sei que o Rafa não é do tipo comedor, mas ele parecia cheio de vontade enquanto eu te enrabava” um dedo dele desenhava anéis na cabeça do pau de Rafinha enquanto falava.

“Até prometi que ia pensar em te emprestar pra ele provar….” ele completou “Ta afim?”

Os dois me olhavam, Nico com curiosidade, Rafinha com ansiedade. Essa ideia na verdade já tinha me ocorrido, de fato foi a primeira coisa que pensei ao vê-lo pelado. Na hora pareceu algo absurdo, só de considerar algo tão grosso entrando no meu botão era suficiente pra me fazer gelar. MAS. Depois de provar a coisa com Nico, um pouco de coragem do álcool e uma curiosidade sobre como seria a sensação, a missão não parecia mais tão impossível. Claro que não entreguei o ouro tão facilmente, pra criar um suspense me fiz de difícil, pensando em silêncio por um minuto.

“Podemos tentar” os dois ficaram empolgados na hora “Mas eu vou por cima e vai ser no meu tempo” deixei as condições.

“Claro claro” Rafinha repetia, radiante de felicidade.

Levantei da poltrona e abri o roupão, revelando minha nudez. Foi algo estranhamente erótico, ambos já tinham me visto pelado, mas, ainda assim, senti um frio na barriga. Nico prontamente também se levantou e foi buscar o lubrificante, me dando seu lugar ao lado de Rafael. Sentei, ergui as pernas e deixei ele cuidar da preparação. Ajoelhado entre nós dois ele espalhou lubrificante nas duas mãos ao mesmo tempo, a esquerda masturbava Rafinha enquanto a direita me penetrava, melando meu brioco.

“Pronto, quando quiser” ele deu bandeira branca.

Pensar e fazer são coisas diferentes, tentando me equilibrar, subi no sofá e fiquei de pé, as costas viradas pra Rafinha, seu membro duro já pulsando de ansiedade a poucos centímetros. Olhando pra baixo eu via aquele círculo de carne apontando pra mim. Um fio de covardia bateu, mas agora já era tarde demais pra voltar atrás. Dobrei os joelhos e comecei a descer lentamente. Segurando pelo caule, Rafinha apontava a rola pra acertar a entrada. Quando finalmente a boca do botão encostou na ponta, tive dúvidas se ela ia caber. Empurrando com cuidado eu forçava a entrada, mas meu anel não gostava da ideia. Era como tentar sentar em uma tora. Determinado a conseguir, eu dava pulinhos e rebolava pra dispersar a dor, mas aquele cabeção parecia que ia me rasgar.

“Com calma, sem pressa, você tá indo bem” Rafinha me incentivava.

Em um desses pulinhos quase perdi o equilíbrio, sentar num caralho daqueles sem um lugar pra me apoiar talvez não tivesse sido a melhor ideia. Por sorte Rafinha foi rápido e me ajudou, as mãos fortes dele me segurando pelo quadril.

“Quer uma ajudinha?” o ‘Mão boba’ atacou novamente.

Esbanjando no lubrificante, Nico agarrou meu meninão e me ajudou a esquecer a dor, massageando as bolas e tocando uma punheta alucinante. Um milímetro por vez, anestesiado pelo prazer, tomei coragem e engoli aquele cabeção de uma vez.

“CARALHO” não sem antes deixar um xingamento escapar.

Era um trabalho em equipe, uma máquina de três partes. Rafinha me dava apoio pra manter o equilíbrio, Nico me aliviava e eu sentava na pica. Pra minha sorte o pau dele era só grosso, não muito grande. Depois que a ponta entrou, o resto foi mais fácil. Logo senti minha bunda roçar no matagal de pentelhos que ele cultivava na virilha e nossos sacos se encostando. As grandes mãos dele apertavam meu quadril, eu me sentia uma bonequinha frágil presa por um gigante. Aquilo me lembrou algo, uma fantasia que eu tinha a muito tempo. Sem levantar, girei o corpo e fiquei de frente pra ele.

“Consegue me levantar?” perguntei.

“Acho que sim, por quê?” ele não entendeu.

“Me fode contra a parede” pedi.

Nico, que assistia tudo, adorou a ideia.

Passando as mãos por baixo das minhas coxas, ele me levantou com a mesma dificuldade que alguém levantaria um isopor. Fiquei todo aceso com aquilo, abracei o pescoço dele e aproveitei a viagem. A cada passo até a parede meu corpo pulava e a pica dele dava uma metidinha. Quando minhas costas encostaram na parede, lembrei da sacanagem com Nico no vestiário, a diferença era que ela não era tão gelada. Prensado, imobilizado por aquele macho bombado, sem ter nenhuma chance de fugir, meu tesão disparou. Preparando-me pra foda, fechei ele numa chave de perna, forçando o pau dele contra minha bunda.

“Ta confortável?” ele se certificou.

“Só mete porra, fode com força” pedi.

Pode parecer loucura pedir pra um monstro daquele me foder com força, mas, ainda assim, eu queria. As mãos dele agarraram minha bunda e ele começou a me comer. Ele nem se dava o trabalho de bombar, simplesmente me jogava pra cima e deixava eu cair na pica.

“Mete, com força” eu insisti.

Ele então entendeu o que eu queria, me esmagando contra a parede ele abriu bem minhas pernas e começou a socar. Cada fincada eu apertava mais seu pescoço, meu corpo todo chacoalhava, meu pau pulava loucamente.

“Mais, mais” de olhos fechados eu batia na mesma tecla.

Deixando de lado o cuidado, Rafinha passou a me foder de uma forma selvagem. Ele nem falava, só urrava de tesão a cada estocada. Retraindo a pica até só sobrar a ponta e empurrando tudo de uma vez.

“Vai, assim, mais forte ahhh”

Sem nenhum estímulo, só sendo fodido pelo cuzinho, cheguei ao orgasmo. Minhas pernas que balançavam no ar começaram a tremer violentamente, todos os músculos perderam a força. Sem me atrever a soltar o pescoço dele, tive de me contentar com gozar sem punhetar a rola. O primeiro jato disparou, mas sem aquela boa esfregada o resto da porra só escorreu pelo tronco, logo descendo até o saco e sujando os pentelhos de Rafinha.

Perdi as forças, ele continuava fodendo como se nada tivesse acontecido. Se antes eu estava indefeso, agora eu não passava de um buraco quente pra ele se gozar.

“Isso, come meu buraquinho, coça esse cabeção no meu rabo” eu o provocava.

Assim ele o fazia, tão frenético era o ritmo que ele parecia ter perdido a cabeça, eu tinha pedido mais do podia aguentar. As socadas só ficavam mais violentas, cheguei a pensar que ele realmente ia me partir em dois. Logo quando pensei em pedir arrego, escutei seu grito de guerra. Prendendo-me tão brutalmente contra a parede que eu mal conseguia respirar, senti aquela socada mais funda e a umidade do suco dele espalhando. O corpo dele inteiro tremeu, as pernas deram uma falhada, até pensei por um momento que íamos ao chão, mas ele se recompôs. Mais duas socadas pra limpar os canos e ele finalmente voltou ao normal.

“Foi mal” ele parecia me ver pela primeira vez “Acabei me empolgando”

“Nada, foi gostoso”

Mesmo exausto e com as pernas bambas, ele teve o cuidado de me levar até o sofá. Prontamente Nico me passou o papel higiênico e parti tomar meu segundo banho. Olhei no relógio, ainda eram dez da noite, pouco mais de duas horas desde que eu tinha chegado. A noite mal tinha começado.

– Despedidas –

O sol já nascia no leste quando Nico abriu as janelas da sala. O ar fresco substituindo o cheiro forte de sêmen e suor.

“Foi mal pessoal, mas meu pai volta hoje e eu ainda tenho de limpar a bagunça” ele avisou que era hora de ir embora.

“Sem problema” Rafinha respondeu.

Andamos os três pelo mesmo caminho de cimento que eu tinha percorrido horas antes, olhei pra piscina que vi ao chegar, os primeiros raios de luz refletindo na superfície da água.

A noite tinha sido mágica, sono e satisfação estampados em nossos rostos . Pensar que eu cheguei a cogitar não ir, agora, parecia nada menos do que burrice. Uma paz tomou conta do meu espírito, uma mistura de alegria com esperança. Até dois dias atrás eu lutava contra meus impulsos, e agora, por pura coincidência, eu tinha feito dois amigos do peito e podia finalmente extravasar o que eu guardava tão bem escondido. E o melhor nem era isso, era saber que tudo não era algo temporário, mas sim o começo de algo maior, uma jornada que expandiria meus horizontes e que prometia prazeres e sabores além da minha imaginação. Se isso não é o suficiente pra ficar feliz, eu não sei o que é.

Cruzamos o portão cinza da entrada lado a lado, quem passasse na rua e nos visse imaginaria que eramos apenas três jovens normais que curtiram uma noitada. Mal sabiam eles.

“Bom, até a próxima pessoal” Nico deu um tapinha em nossos ombros.

“Até, te vejo na faculdade” respondi, vendo ele voltar a entrar em casa.

“Precisa de carona Marcos? Vim de carro” Rafinha ofereceu.

“Não precisa, vou aproveitar a brisa da manhã pra dar uma caminhada, moro perto” recusei.

“Beleza” ele saiu andando “AH, o teu telefone! A Lara me mata se eu prometer te apresentar e eu não puder te contatar”

Falei pra ele o número, rapidamente ele decorou e partiu. Fiquei sozinho naquela esquina, tirando um minuto pra refletir sobre tudo o que tinha acontecido. Era surrealmente demais, parecia um sonho. Felizmente não tinha sido, as lembranças eram a prova, elas e uma mancha branca no tapete persa do pai do Nico.

Sonolento, virei em direção a minha casa e segui meu rumo, um passo de cada vez, como tudo deve ser, ansioso pela cama quente que me esperava.

– Fim –

E assim termina a segunda (e última) parte da história. Sei que muita coisa ficou em aberto, um salto de tempo muito grande entre o começo e o fim, mas a verdade é que depois do que eu já contei, o que veio depois foi a repetição das mesmas coisas. Sexo por si só não empolga, a situação tem de dar o tom, uma faísca que se transforma em fogo naturalmente. Preferi focar só nas melhores partes, pra não acabar ficando chato.

Deixo um obrigado a todos os que leram até aqui, tanto pros que gostaram e os que não. Caso queiram mais histórias, deixem um comentário ou estrelas. Só assim eu posso medir a opinião dos leitores e corrigir as partes falhas. Até a próxima!

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Comentários

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Sensacional seu conto...adorei!! Eu comecei beeemmm antes, fazendo troca-troca com meus amiguinhos rsrs,porém tudo escondido pelo mesmo motivo que vc falou!! Aos 15 comecei a beijar mulheres e com 16 foi minha primeira vez com uma garota de programa. Aos 19 conheci minha futura esposa e logo começamos a namorar e ela era além de muito safada, bissexual e tinha muito tesão em brincar com meu cuzinho, e logo descobriu que eu tbm era bi....daí pra frente foram 25 anos de muita sacanagem entre nós dois e várias mulheres, homens e travestis juntos kkk. Hj minha atual namorada tbm é bi e sabe que eu tbm sou e continuo na mesma putaria kkk.

Aguardando mais relatos seus. Parabéns mesmo.

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Agradeço sinceramente os elogios e por compartilhar sua história.

Relembrar é reviver, escrevo essas memórias tanto por mim quanto pros leitores. Fico feliz que tenha gostado e, espero que goste dos outros que eventualmente virão.

Abraço!

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