O Dia dos namorados de 1987 havia chegado e Tiago e sua banda formada por Alan, Alex, Rafael e Ricardo haviam sido convidados para tocar num baile colegial que teria nessa data. Luís não queria deixar Tiago ir de jeito nenhum pois teria outros planos para o menino aquela noite, mas Tiago resolveu ir mesmo assim contrariando a vontade do namorado, estava elegante, bonito e charmoso, cabelo penteado de lado e um elegante black-tie ao estilo da época que fazia um contraste perfeito com sua enorme gravata borboleta (era moda na época) e os óculos que não costumava usar pois segundo ele o deixavam com um jeito de CDF, mas teve que usar aquela noite pois certamente tocaria instrumentos. Luís fica no sofá vendo a novela O Outro da Rede Globo e cada vez mais inseguro pois sabe que Daniel estará na festa. Embora não haja com o que se preocupar, Daniel anda meio envergonhado de falar com Tiago, há meses não tenta nada, mas sua infelicidade é visível, o menino tem andado doente, come pouco, se irrita por tudo e chora por nada, sua intenção era não comparecer á essa festa mas foi, por insistência das amigas, mas no fundo sabe que não se trata apenas disso, que admirar Tiago ainda que de longe sem ele perceber.
Todos chegam a festa, Daniel chega depois de Tiago que está conversando com os amigos mas nota fortemente a presença de Daniel, a decoração é típica de bailinhos dos anos 80: muitas flores por todo o lado e corações, um globo de discoteca no teto, jovens dançam "Love Takes Times - Orleans" Daniel se sente aliviado por ser uma músicas animada mas sabe que essa agitação passará logo e tão logo começarão as músicas românticas, os rapazes de ternos de todos os tipos e cores, uns xadrez, outros amarelos, uns roxo outros verdes, a maioria pretos, as meninas pareciam que todas tinham saído de uma minissérie de Gilberto Braga com vestidos rodados á lá anos 60, nessa época dos anos 80 os jovens suspiravam pela década de 60, a maior prova disso é o sucesso da novela Bambolê entre os jovens, Daniel senta numa mesa rodeado por suas amigas Flávia, Fernanda e Bruna mas a medida que as músicas românticas vão tocando os rapazes vão puxando elas para dançar, as luzes giram no salão, as meninas tentam animar Daniel, Fernanda é a última á ser chamada para á pista de dança por Edson deixando Daniel sozinho, mas antes de sair ela avisa á Daniel: "Seja forte, seja forte" todos os casais giram na pista ao som da romântica e irresistível "How Deep Is Your Love" do Bee Gees. Daniel tonto, observa de longe Tiago com os amigos, seu charme é irresistível, os rapazes todos vestidos de forma igual, com seus cabelos de longas franjas que os faziam parecer inquestionavelmente com o grupo The Beatles, todos eles, mas o que mais Daniel prestava atenção logicamente era Tiago.
Daniel se dirige á mesa de ponche, pega um copo esbarra com Tiago mas sai sem lhe olhar nos olhos. De dez em dez minutos os rapazes sobem ao palco e tocam algumas músicas, o repertório dos meninos vai do Grupo Dominó e Menudos até mesmo bandas como Kid Abelha, RPM e Legião Urbana, Tiago é o vocalista, embora também toque o contrabaixo. Em dado momento ele canta a música "Easy - Commodores" enquanto casais dançam juntinhos na pista, Tiago canta a música todinha olhando para mim eu olhando fixamente para ele, arrepios tomam conta de mim. Em seguida casais voltam á dançar coladinhos ao som de Crazy For You - Madonna, até que a coisa começa á ficar complicada para Daniel algumas músicas que tocam em sequencia o fazem sentir vontade de chorar como: "Nem Um Toque - Rosana" e "Demais - Verônica Sabino" essa última fez ele se lembrar da mãe, mas manteve-se forte na frente dos outros, só chorou no banheiro, um choro regado á calafrios. Enxuga os olhos com papel higiênico, volta pra mesa como se nada tivesse acontecido, meninos da banda tocam Paralamas e Titãs no palco. E assim seguiu-se por muito tempo aquela noite infernal que virou uma coleção interminável de horas torturantes para Daniel, o consolo dele era cada vez que Tiago e os amigos subiam no palco, ver ele brilhando naquela noite pagava qualquer sacrifício, o sorriso de Tiago enquanto tocava era lindo e contagiante.
Fernanda havia sido eleita a rainha do baile junto com Edson, a loirinha realmente estava linda com um vestido rosado rosa choque feito de tule com estrelas brilhosas pontudas coladas á ele que cegavam qualquer um que a visse de perto, rs. Mas a coisa deu ruim quando o baile começou á tocar Lane Brody com a música "Over You" essa música fez Daniel lembrar da mãe e da falta que sentia de Tiago ao mesmo tempo, era difícil demais continuar segurando o choro daquela maneira, as lágrimas começaram á escorrer pelo seu rosto, ninguém notava (ele pensava) então ele deixou as lágrimas rolarem mesmo molhando seu rostinho já vermelhinho e dilacerando ainda mais seu já machucado coraçãozinho. Não dava pra permanecer ali, era humilhação demais então Daniel saiu correndo dali quando ia nos degraus na frente da escola ouve uma voz o chamando:
-"Daní"
e vê Tiago, claro, só podia...aquela voz mansinha, doce. Só podia ser dele mesmo.
-"Pra onde você vai?"
-"Eu...eu vou pra casa" - Daniel responde com voz triste
-"Porquê você tá chorando?"
-"Não é que...eu...lembrei da minha mãe sabe? não se esqueça de que esse mês é também o aniversário da morte dela"
-"Entendo...vem cá, vem me dar um abraço"
Daniel não deveria aceitar aquele abraço e sabia disso, mas...estava carente demais, triste demais, com saudades demais e sabia que o que mais queria no mundo era abraçar Tiago, um abraço do seu amado era irresistível demais pra ser recusado, abraçou-o, se sentiu confortável, protegido, seguro, era como se o mundo á sua volta parasse, como de repente todos os seus problemas fossem deixados para trás.
TIAGO NARRA ESSA PARTE
Enquanto me abraçava ele fazia carinho nas minhas costas e no meu cabelo, chorava mais, durante o abraço ele tremia, arrepiava, acho que ela pelo amor que sentia por mim, ele me pedia um beijo e antes que recusasse ele me beijou, um beijo suave, doce, tranquilo e muito muito gostoso quando nossos lábios se encontraram coincidentemente o baile dentro da escola começou á tocar nossa música "Um Certo Alguém- Lulu Santos" foi um beijo demorado, sem se preocupar com quem fosse ver aquilo, nos anos 80 dois rapazes se beijando assim num lugar que qualquer um que passasse na rua poderia ver não era algo comum, mas a gente nem se importava com isso depois do beijo eu notei que ele estava com muita febre:
-"DANIEL VOCÊ ESTÁ ARDENDO EM FEBRE O QUE É QUE VOCÊ FEZ?!" - Me assustei
Fui leva-lo em casa no meu carro, ou melhor, no carro do Luís que eu estava dirigindo, ele adormeceu, eu o ajudei á deixar ele em casa, o pai dele deu um comprimido para baixar e ele pegou no sono na cama, quentinho, choroso...e muito fofo!!! fiquei ali fazendo carinho no rostinho dele, continuava de olhos fechados mas seu corpinho arrepiava ao meu toque, assim dormindo é um anjinho mas acordado o moleque é uma peste rs, dei um beijinho na testa dele, estava tarde, tive que ir embora.
Voltei pra casa mas não conseguia tirar o Daní da cabeça, chego em casa e dou de cara com o Luís
-"Oi Amor!"
-"AAAHHH CHEGOU, FINALMENTE CHEGOU"
-"iiih vai começar de novo"
-"Vai começar de novo não, eu quero saber, o que foi que aconteceu dessa vez pra você chegar em casa essa hora?!" - Dizia Luís aos berros
-"Ai que saco!!!"
-"ME EXPLICA O QUE ACONTECE..."
Eu o interrompi e disse: "EU VOU TOMAR BANHO...SOZINHO"
Quando saí do banheiro ele teria uma surpresa pra mim. Me fez uns carinhos tentando um suborno pra me convencer, era sempre assim, depois de cada briga que eu tinha com o Luís, nossas discussões sempre terminavam na cama, o sexo que ele fazia era muito bom por isso eu nunca reclamava, e naquela noite eu entendi porquê ele sempre me levava no dedinho, formos para o quarto.
“Olha, fique a vontade aí …, pode se despir e deitar na cama que eu já volto!”, sugeriu ele saindo da sala; tomado por uma tremedeira descontrolada fiz o que ele pediu e esperei pelo que viesse. Luís retornou usando apenas uma sunga apertadíssima exibindo seu corpo esculpido ornado com um sorriso. Depois de derramar um pouco de óleo no meu corpo ele começou a me massagear e aquelas mãos grandes e quentes provocaram um impacto imediato com arrepios percorrendo todo o meu corpo.
Ele pediu que eu abrisse as pernas e passou a massagear meu pau e dedar meu cu; os arrepios aumentaram e a excitação corria solta impondo que eu gemesse de tesão, e acabasse num gritinho quando Luís meteu o dedo bem fundo no meu buraquinho enquanto me punhetava vigorosamente. “Olha, como isso fica melhor se eu puser isso no seu pau!”, comentou ele exibindo uma espécie torniquete com o qual ele laçou meu pau pela base apertando com força; a sensação inicial foi de um doloroso incômodo, mas Apolo prosseguiu na punheta fazendo com que eu deixasse de lado qualquer forma de dor experimentando apenas o prazer.
O olhar dele não escondia o prazer que sentia me usando como seu brinquedinho sexual e eu não podia negar que também estava gostando; então era hora de retribuir o prazer que havia me proporcionado. Um beijo estalado direto em seu cu, parecia que o cu de Luís era um botão que foi tocado e retirou todas as suas forças, totalmente entregue, senti a língua deslizando em seu rego até encontrar seu cu que piscava alucinadamente, as muitas e muitas lambidas serviram de lubrificantes, meus dedos forçavam a entrada, como fazia algum tempo que ele não era penetrado por mim dificultava um pouco, mas com muita paciência eu fui foi tento êxito e logo um dedo entrava e saia com facilidade ocasionando a entrada de outro dedo, seu cu passou a ser chupado e penetrado por meus dedos, Luís praticamente implorava para ser penetrado, seu cu queria minha piroca.
Posicionado, bunda escancarada, chegou meu momento, um gel geladinha foi sendo espalhado e na piroca e em Seu cu, a cabeça encostou alguns movimentos em círculo uma pressão, o cu se delatando ia recebendo a visita da minha cabeçona, Luís sentiu novamente as dores da penetração, mas o prazer de ter a minha piroca sendo introduzida superava qualquer dor, foi sentido centímetro a centímetro da minha piroca entrando, ate que nossos corpos se tocaram, uma pequena pausa e eu rebolei enfiando mais.
Passo a lhe foder de forma intensa, ambos totalmente entregues gemidos tapas e palavrões faziam parte de nossa metida, depois de várias trocas de posições, ele cavalgando alucinado no meu pênis, senti Luís apertar os bicos de meus peitinhos com força e gozo dentro de seu cu urrávamos de prazer, ele também gozou lambuzando toda minha barriga de porra, caímos exaustos e sujos, tomamos um banho Sob o chuveiro ele me ensaboou com movimentos gentis sempre sorrindo e me apalpando sempre que podia. Depois que nos recompusemos, e voltamos para cama, ficamos namorando, fui dando beijos e fui muito elogiado.
Bom não preciso dizer que me tornei o melhor aluno de Luís...mas aos poucos a nossa convivência diária foi se tornando algo cada dia mais banal e insuportável, um dia eu saí da escola e cheguei um pouco mais tarde pois fui fazer um trabalho de escola na casa de Rafael e aproveitei para almoçar e jogar videogame com ele, não havia acontecido mais nada além daquilo mas quando cheguei ele fez um escarcéu alI na frente de nossos vizinhos mesmo
-"VOCÊ VAI FICAR MENTINDO PRA MIM?! VAI FICAR MENTINDO PRA MIM?! VOCÊ TÁ ME TRAINDO COM O DANIEL SIM, TÁ ME TRAINDO COM O DANIEL SIM SEU VAGABUNDO!!! É ISSO QUE VOCÊ É VA-GA-BUNDO"
Eu nada fazia á não ser tentar acalma-lo pedindo pedindo para que ele parasse de gritar
-"ISSO AQUI...ISSO AQUI É VIADO, ISSO AQUI ACABOU COM A MINHA VIDA VIADO!!!" - Dizia ele aos berros apontando pra mim na frente dos nossos vizinhos.
Eu me atraquei com ele tentando acalma-lo enquanto ele me batendo e eu sem conseguir controla-lo era muito mais forte do que eu.
Quebrei a casa dele toda, eu destruí tudo, sobrou até pra ele, me agarrou por trás tentando me conter, e eu aos berros. "PUTA MALDITA ME SOLTAAAAAAAA, SUA VAGABUNDA, MALDITOOOOOO, MALDITOOOOOOOOO"
CONTINUA...