Olha só no que deu...

Um conto erótico de Maya
Categoria: Heterossexual
Contém 1905 palavras
Data: 04/05/2023 08:29:02

Olá, leitores!

Antes de começar a escrever, vou dizer-lhes como cheguei até aqui. Uma amiga disse que tinham inúmeros sites que divulgavam contos.

Eu e minhas amigas quando estávamos juntas após a faculdade, bebíamos e falávamos um monte de bobagens, pra se divertir, descontrair mesmo, nunca foi tabu pra gente falar essas coisas de "sacanagens" ou "safadezas".

Me chamo Mayanne, segundo minha mãe, foi ideia da minha tia esse nome. Nasci durante as olimpíadas de Sidney. Tenho duas irmãs mais velhas, não tanto, Olivia, que tem 27 e a Fernanda, que tem 25. Curiosos para saber como sou né? Então, morena clara, cabelos castanhos não muito lisos até a metade das costas, olhos castanhos, 1,73.

A história que vou contar para vocês, minhas amigas já sabem, aconteceu há alguns anos. Minha tia, essa que me deu o nome, é arquiteta em Goiânia e nós moramos em BH, ela é casada, seu marido trabalha aqui mesmo em BH. Eles já chegaram a ficar algumas semanas sem se ver, apenas se comunicando pelo zap. E em uma dessas semanas, ele sofreu um acidente de moto, se machucou muito, por sorte não quebrou nada. Minha tia ligou pra mim pra ajudá-lo no que precisasse. Como estava desempregada, fui, não ficava o dia inteiro lá, mas estava sempre presente. Um dia fui lá na casa deles, chamei, bati na porta e nada dele responder, vi que a porta não estava trancada e entrei já preocupada com ele, chamei e ele nada de responder. Quando cheguei no quarto dele, a porta estava aberta, ele com fone de ouvido, nu e de pau duro. Voltei pra sala com um misto de vergonha com surpresa mais nervosismo. Ele veio pra sala, marcando no short, dava pra perceber as veias e a cabeça. Ele perguntou se eu tinha visto ele nu e prontamente me pediu desculpas. Eu disse que chamei muito e ele não ouviu por estar com o fone no ouvido.

Não tinha como aquela imagem sair da minha mente nos dias seguintes, cheguei a conversar com minha irmã Fê e ela ria muito, mas pediu para que eu parasse de ir lá. Imaginem um desodorante aerosol, que deve ter uns 17cm, cheio de veias e uma cabeça que nem sei descrever, mas até hoje não vi nem parecido, era como se fosse mais larga e mais grossa do que o pau mesmo, acho que vocês entenderam, enfim, uma cabeçona.

Passei dois dias sem ir lá na casa dele, quando fui, ele perguntou se estava tudo bem, eu nem conseguia olhar pra ele. Pra tentar melhorar o clima, ele ficava fazendo piadas pra me fazer sorrir, conseguia e assim fui voltando ao normal com ele, tanto que até já ficava rindo quando lembrava da cena. Nessas brincadeiras todas, sorrisos lá e cá, ele falou que se eu o visse nu outra vez, não precisava ficar tímida e me fez prometer a ele que ficaria tudo bem. Aí ele perguntou quer ver de novo e ficou rindo. Eu disse que era melhor não. Ele perguntou se eu achei feio. Respondi que não era isso, mas não seria legal ele ser marido da minha tia e eu ficar vendo ele nu né. Ele concordou. Quando cheguei em casa, aquela conversa não saia da minha cabeça. Pensava e me perguntava onde ele queria chegar com aquele papo.

No outro dia, ele pediu desculpas pela conversa anterior, dizendo que estava há muito tempo sem sexo. Por ele ser uma pessoa legal, extrovertida, eu não conseguia deixar de ir lá ajudá-lo. Até que teve um momento em que ele estava rindo assistindo a um filme e disse: "tá vendo aí ó, a garota quis ver o negócio do rapaz, tá vendo que é normal". Eu também sorri. Ele veio na minha frente, eu estava sentada no sofá e ele perguntou rindo se eu não queria mesmo ver. Dessa vez eu disse: "tá bom, você venceu". Ele foi no quarto e voltou apenas de cueca e eu vi outra vez marcando as veias e a cabeça. Ficou na minha frente de novo. Minhas mãos estavam geladas. Ele pediu pra que eu baixasse a cueca dele, quando o fiz, o pau dele meio que pulou e bateu no meu nariz. Pude ver cara a cara aquele pau. Ele perguntou se eu ia ficar só olhando. Na época não sabia muito o que fazer. Ele falou que era pra eu fazer o que quisesse, então segurei, minha mão nem fechava, apertei, soltei, o pau dele ficava balançando na minha frente. Ele pediu pra que desse um tapa naquela coisa, eu acabei dando vários. Percebi que ele estava morrendo de tesão. Ele pediu para que eu beijasse, eu fiz, também lambi muito quando ele pediu. Tudo isso porque não entrava na minha boca, de tão grosso que era. Só que ele gozou e sujou meu rosto, meu pescoço, minha blusa. Ele continuou rindo. Eu fui pra casa cheia de dúvidas na minha cabeça. Pensava coisas como minha mãe vai me expulsar de casa, minha tia vai me odiar pro resto da vida.

Ainda na mesma semana louca, minha tia ligou pra mim, me agradecendo por cuidar com atenção do marido dela e eu só dizia que não era nada demais e tal. Fui de novo na casa dele e ele já me esperava de pau duro. Ele disse que ia fazer uma coisa que eu não esqueceria nunca mais. Fiquei ansiosa pra saber. Ele beijou meu pescoço, e foi tirando minha roupa aos beijos em cada parte. Chupava e lambia muito meus seios, eu estava entregue, chegou até minha boceta e começou a beijá-la, mordiscava, lambia, dedilhava. Foi a primeira vez que gozei e logo foi a segunda, a terceira... depois pediu para que eu ficasse de quatro sobre ele, fiz. Assim, ele me chupava e eu fazia o mesmo, até ele gozar na minha boca, no meu rosto, meus seios. Eu já nem conseguia mais ficar de pé, minhas pernas tremiam.

Sai pra passear com umas amigas, quando cheguei em casa, minha irmã Fernanda estava sentada na sala. Me pediu para sentar, fiz, ela perguntou se estava tudo bem, respondi que sim. Fê é daquelas que não fazem discurso indireto, então foi logo ao ponto perguntando o que eu estava fazendo da minha vida. Fiquei sem entender a pergunta, mas no fundo eu suspeitava. Quando fazemos algo errado, vemos culpa em tudo. Respondi a ela que sim, estava tudo bem, outra vez. Ela colocou a mão na testa, baixou a cabeça e jogou na minha cara que eu estava ficando com o marido da minha tia e perguntou se eu estava no meu juízo normal pra fazer uma coisa ridícula daquelas. Ainda perguntei se ela estava louca, mas aí tudo desmoronou quando ela mostrou a foto de quando eu estava sobre ele naquela chupação. Baixei a cabeça, coloquei as mãos sobre meus cabelos, nem conseguia chorar de tão chocada. "Você simplesmente foi na casa deles, abriu as pernas e ele fez, eu já estava desconfiada de alguma coisa Maya", ela disse. Foi aí que as minhas lágrimas desceram com força. Fê levantou-se e saiu, me deixando lá com meus demônios. Minha outra irmã, a Olivia, chegou, me abraçou dizendo que achava que a Fê já tinha conversado comigo. Ela também já sabia. Ainda pedi por tudo quanto era sagrado que não falassem nada pra minha mãe porque ela iria me colocar pra fora de casa. Foi aí que a Fê voltou perguntando se eu era uma vadia, puta, dizendo que eu era um monstro, que iria acabar com um casamento de mais de quinze anos da minha tia, se aproveitando porque ela estava trabalhando longe. Disse que me odiava por estar fazendo aquilo, perguntou se eu era mesmo a irmã mais nova dela. Tudo aquilo me destruía por dentro. Fê ainda veio na minha frente, pedindo pra que eu levantasse a cabeça, eu não conseguia, ela mesmo levantou minha cabeça puxando meus cabelos, coloquei as mãos no rosto. Ela me deu um tapa tão forte no rosto, que eu caí, até hoje, anos depois, ainda sinto. A Olivia a segurou para que ela parasse de me bater. Não consigo esquecer disso. No momento ele ligou, lembro como hoje a Fê dizendo: "vai, putinha, ele quer te comer, vai, se é que já não está comendo". Eu já nem mais sabia o que dizia ou fazia. Só levantei e saí da sala. Olivia ainda perguntou para onde eu ia. Nem respondi. Deixei as duas conversando. Fui lá pra casa da minha tia, pelo menos, sabia que lá ele não me julgaria. Conversamos sobre tudo e de repente entra Olivia e Fê na sala. Nem preciso dizer que apanhei mais da Fê. Desesperada, comecei a gritar, xinguei Fê de todos os palavrões que vinham na cabeça no momento. Ainda lembro de ter visto uma de minhas amigas entrando na sala, me abraçou e me tirou dali, me levando pra sua casa.

...Me acordei no quarto dela, pensando que tudo aquilo que tinha acontecido era um pesadelo, mas para meu azar, estava só começando. Notícia ruim se espalha logo, como todos sabem. A próxima a saber foi minha mãe, que para a minha surpresa, conversou bastante comigo, não me bateu, me ajudou muito. O problema foi a vizinhança, que me olhava como se eu tivesse cometido um crime. Uma amiga minha deixou de falar comigo. Uma amiga da minha tia perguntou na frente de todos, na rua, se eu não tinha mesmo vergonha na cara de fazer uma coisa daquelas com a minha tia. Recebia ligações com pessoas me xingando.

Era um domingo, estávamos almoçando, e quem entra na cozinha? Minha tia, chorando, vem direto na minha direção, me deu um tapa que cai da cadeira, quase derrubei a mesa. Perguntou o que ela tinha feito pra merecer aquilo, minha mãe a segurou, mas ela conseguiu se soltar, veio pra cima de mim de novo, me xingando, me chutando, dizendo que me odiava, que nunca ia me perdoar. Me levantei do chão. Ela pediu pra que eu olhasse na cara dela, gritando e com aquele olhar de ódio mesmo. Disse que enquanto ela fosse viva, nunca mais olharia na minha cara, que eu era uma aprendiz de puta, desqualificada, que nem pra teste de cabaré eu passaria, que eu só servia para divertir homem casado, que eu nunca seria feliz enquanto vivesse. Foi aí que escutei uma voz para me defender, era a Fê, mandou a tia sair da nossa casa, que ela mais nunca aparecesse lá, perguntou quem era ela pra falar daquela forma comigo, disse que se ela não saísse por vontade própria, minha irmã a colocaria pra fora do jeito dela. A Olivia a segurou e a conduziu até a saída da casa. Minha mãe me abraçou, me levou pro quarto e lá fiquei. A Fê veio me ver, me abraçou, me deu um beijo na cabeça e disse que a gente ia superar tudo isso juntas. Olivia também veio falar comigo, me abraçou, me disse umas palavras para me fazer parar de chorar e conseguiu.

Hoje, anos e anos depois do acontecido, ainda não superei totalmente, mesmo com a ajuda de minhas irmãs, minha mãe e amigas mais íntimas.

Gostei de contar o que aconteceu, leitor, espero que tenha gostado de ler. Essa é apenas a primeira história da minha vida que contarei, em breve contarei mais.

Abraços!

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 15 estrelas.
Incentive Maya Doida a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Este comentário não está disponível
Este comentário não está disponível
Foto de perfil genérica

Bom Mayanne, pelo que percebi é uma história real! Todos colocaram a culpa em você, mas se esqueceram que a culpa foi dos dois, e ele tinha muito mais a perder, então ele é que foi o pilantra da história! Você pelo que contou não tinha namorado! Você estava errada? Sim, muito mas o pior calhorda foi seu tio, mas como você não deu detalhes fica complicado tecer uma opinião mais legal!

0 0
Este comentário não está disponível
Foto de perfil genérica

Um belo desabafo. Aqui é um bom lugar para esses relatos, pois ninguém que esteja aqui tem direito de criticar. Tirando a dor e o vexame, a parte do sexo, que nem aconteceu direito foi excitante. Mas, quem fotografou as cenas que viralizou tão rápido? Foi ele, ou alguém que gostaria de estar no lugar? Quando puder, venha ler os meus contos. Você vai gostar!

0 0