Conforme o combinado, Marquinhos foi até a clínica de Katarina. Dessa vez chegou um pouco atrasado de propósito desejando que ela não esperasse por ele e fosse embora. Mas isso não aconteceu. Katarina estava lá aguardando pelo seu paciente “cobaia” na recepção.
- Pensei que tinha desistido da... consulta. – disse Katarina com um sorriso no canto da boca.
- Desculpe a demora. É que eu tive um probleminha.
- Com a namorada de novo? – Katarina ironizou.
Com um sorriso sem graça, Marquinhos nem respondeu, e Katarina subitamente encerrou esse papo para falar com sua recepcionista.
- Dayse, já está quase na hora de você ir, não é? Se a gente não tiver terminado a consulta antes disso, não se preocupe. Pode sair e trancar a clínica que eu mesma abro depois, ok?
Dayse achou estranho, pois sempre Katarina pedia pra ela ficar até o último paciente sair. Mas ela não questionou nada. Katarina e Marquinhos entraram no consultório e ela mandou ele sentar. Então ela começou:
- Marcos, desde que cheguei em casa ontem a noite, comecei a pesquisar a respeito desse seu caso. Essa tara que você tem por levar golpes baixos. Falei com alguns amigos médicos e psicólogos e chegamos a conclusão de que você tem uma parafilia.
- Mas o que é isso? Isso mata? – Marquinhos ficou assustado.
- Não. Calma. Uma parafilia é um comportamento sexual onde a pessoa sente prazer em algo que não seja o sexo. É uma espécie de fetiche.
- Acho que eu tô entendendo.
- Ótimo. Mas eu ainda tenho umas dúvidas que quero esclarecer. – Katarina falou isso, levantou e pegou uma sacola que estava dentro do seu armário. Marquinhos apenas observava sem entender. Katarina então tirou uma blusa masculina de mangas compridas e uma calça masculina e começou a vestir.
Sem entender Marquinhos perguntou:
- Por que você ta vestindo essa roupa?
Katarina sorriu e respondeu:
- Eu ainda tenho dúvidas se a sua excitação é por causa dos golpes ou por causa da mulher que dá os golpes. Como você disse que me acha gostosa eu vou tentar disfarçar meu corpo pra ver se você ainda assim se excita com os golpes.
- Quer dizer que você vai me dar golpes no saco? – Marquinhos perguntou com os olhos arregalados e gaguejando!
- Mas é claro! Se eu não te bater, como vou descobrir o real motivo da sua parafilia?
Katarina terminou de se vestir e colocou uns óculos nada bonitos pra completar o visual. Com a blusa abotoada até o pescoço e uma calça ultra folgada, ela estava tentando descobrir se o que fazia Marquinhos gozar eram os golpes ou as mulheres. Então ela mandou ele levantar.
- Com essa roupa eu não fico gostosa, não é? Pode falar! Eu não vou me ofender (risos).
- Com roupa de homem não dá.
- Ok. Era isso que eu queria. Vamos começar então.
Nem deu tempo de Marquinhos falar nada. Antes que ele concordasse com o começo dos “testes”, Katarina deu um tapa forte nas bolas dele e falou:
- Tire a calça. Só de cueca é mais fácil perceber a excitação.
Marquinhos respirava fundo e gemia enquanto tirava a calça lentamente. Katarina queria mais rapidez.
- Deixa de moleza. Eu dei só um tapinha e você já tá assim?
Katarina foi por trás e deu um chute por entre as pernas acertando em cheio as duas bolas de Marquinhos. Ele soltou um gemido engasgado e caiu no chão de joelhos. Katarina tirou as mãos de Marquinhos da região afetada para observar a excitação e viu que ele já estava ficando com o pau duro.
- É... Parece que você se excita mesmo só com os golpes. Mas eu quero fazer um último teste por hoje. Você ainda aguenta?
Ofegante, Marquinhos respondeu que sim, apenas balançando a cabeça.
Katarina se ajoelhou por trás de Marquinhos, colocou a mão entre as pernas dele e agarrou as bolas dele sem apertar.
- Ontem você gozou quando apertei suas bolas. Quero ver se você vai repetir a dose hoje. Só que dessa vez você não vai ficar olhando pra mim nem pra o meu decote. Vou apertar até você gozar. Se você tiver certeza que não vai gozar, então me avisa que eu solto. Ok?
Super excitado com tudo isso Marquinhos concordou e Katarina começou a apertar. Ele fechava os olhos com força e mordia os lábios tentando suportar a dor. Depois de alguns segundos começou a soltar um gemido rouco. Katarina percebeu que o pau de Marquinhos estava totalmente duro quase furando a cueca e continuou.
- Você acha que vai ejacular? – ela perguntou e ele fez sinal que sim, então ela continuou apertando.
- Ontem você foi mais rápido. Será que você vai gozar mesmo? - Ela insistiu.
Como ele só gemia e não gozava, ela resolveu tentar ajudar.
- E se eu apertar um pouco mais? – Ela falou isso e já foi aumentando a força do aperto.
Marquinhos abriu os olhos e gemia como se fosse vomitar os bagos. Em poucos segundos ele começou a gritar e a gozar. Em seguida caiu no chão deitado em posição fetal.
Mesmo com o paciente no chão, Katarina levantou e foi falando:
- É... Pelo jeito os golpes sozinhos já são suficientes pra você ter excitação e orgasmo. Agora minha dúvida é outra.
Marquinhos levantou o olhar e ela continuou
- Minha dúvida é se a presença da mulher gostosa faz mesmo diferença. Será que você ejacularia mais rápido se estivesse vendo uma mulher gostosona aqui na sua frente? Essa é a questão.
Marquinhos se levantou e se vestiu. Katarina tirou as roupas masculinas e eles saíram da sala para ir embora. Na recepção tiveram uma surpresa. Dayse ainda estava lá e estava com cara de desconfiada. Será que ela tinha escutado tudo? Ninguém sabia.
Antes de deixar Marquinhos ir, Katarina mandou que ele voltasse no dia seguinte.
- Mas pra quê? Você já sabe que eu me excito com os golpes, não sabe?
- Sei. Mas quero tirar aquela minha outra dúvida, lembra? Até amanhã. – ela disse isso e foi embora. E ele ficou mais uma vez sem entender o que ela realmente queria.
