A volta para casa foi repleta de histórias e risos. Após acontecido com Juliana e Luiza, Vanessa não tinha mais motivos para esconder o que andava fazendo nas últimas semanas. Desde o início, tirando fotos e as vendendo na internet até o acidente com os policiais. Não se lembrava de já ter visto sua amiga rir tanto como naquele dia.
— Me preocupei com você à toa, você está ótima, vivendo tudo o que quer.
— Não é bem assim. A maioria dessas coisas eu não planejei. Tanta loucura acontecendo que me sinto perdendo o controle da minha vida.
— É assim mesmo, amor, a vida é caótica. Ainda não se acostumou porque a vida de casada é uma chatice, mas agora pode viver emoções de verdade.
— Ser flagrada seminua e quase presa pela polícia não é um tipo de emoção de verdade que a gente quer para si.
Mara gargalhou.
— No final, foi gostoso, não foi?
Vanessa não conseguiu segurar o sorriso.
— Sim, foi, mas parece que sempre estou no limite de dar tudo errado, Mara. Aquelas meninas de ontem, tem a idade dos meus filhos e estudam na mesma faculdade que eles. Imagina se ao invés do Caio aparece um deles ali.
— Você se preocupa demais! Curta a vida, mulher!
— E se fosse um filho seu?
— Se fosse um filho meu eu ia ver na hora o que fazer. Ele é adulto e tem consciência de que a mãe dele trepa e no máximo eu teria uma boa conversa para explicar o porquê do pai dele não estar no meio. Você não tem esse problema. Me parece, na verdade, que seu problema é justamente a ausência de um.
— Do que você está falando Mara?
— Estou falando que você está procurando motivos para se sentir culpada. Porque em toda a sua vida você não deve ter gozado tanto quando goza hoje e se sente culpada por isso.
— Não é verdade, Mara.
— É sim, tanto é que você acabou de trepar com três mulheres e está agora pensando em como seria julgada pelo seu filho. Você tem medo de ser julgada e julga a si própria quando você não fez nada de mais. Não tem nada de mais em gozar, meu amor. Pelo contrário, isso está fazendo falta no mundo.
Vanessa riu. Com o fim do casamento, havia perdido a cumplicidade e era libertador finalmente poder dividir suas histórias com alguém e eventualmente ouvira opinião de alguém sobre suas angústias.
Quando chegaram na casa de Mara, ela se despediu com um beijo na boca. Curto o bastante para não ser notado por ninguém, mas ainda cheio de desejo.
— Vou querer mais, você sabe. — disse ela antes de deixar o carro. O sorriso espontâneo de Vanessa deixava claro a reciprocidade daquele sentimento, mas escondia as dúvidas em sua cabeça. Tendo Mara como confidente e cúmplice, restava a ela torcer para ela não contar nada a ninguém. Além disso, Mara era sua amiga, e casada. Não tinha esperança de nada além de encontros muito eventuais, se um dia ocorrerem.
De lá, Vanessa dirigiu sozinha para casa, agora, pensando sozinha em tudo o que aconteceu. Voltou a sua casa, onde a solidão a aguardava mais uma vez. Dessa vez, porém, não a incomodava. Após um fim de semana tão agitado, a quietude do seu lar parecia perfeita. Estar sozinha, enfim, não era sempre ruim. Aproveitou o silêncio no resto do dia para pensar sobre o que Mara lhe falava sobre se julgar demais. Se sentia entre extremos, onde se deixava levar pelos desejos, perdendo o controle, e o autojulgamento depois. De fato, concordava com a amiga que sempre sentia culpa após suas aventuras sexuais.
A semana seguinte foi normal. Suas obras correm em ritmo normal e dentro do prazo. A maior delas já tinha a estrutura dos dois andares pronta. Com as paredes todas levantadas, as instalações elétricas e hidráulicas já estavam quase prontas e os revestimentos já estavam adiantados. Vanessa estava esperançosa de terminar uma obra desse tamanho e exibi-la em seu portfólio.
Sem Daniela cozinhando semanalmente, Vanessa assumiu essa tarefa nos fins de semana. Isso envolvia mais compromisso com sua rotina, principalmente no que diz respeito a acordar cedo. Foi uma mudança de rotina difícil, mas logo se acostumou. Naquele sábado, acordou cedo naturalmente. Vestindo apenas a calcinha, desfilou até a cozinha, onde preparou e tomou seu café. Voltou ao quarto e tomou um banho e foi até seu guarda-roupa escolher o que vestir. De sua gaveta, pescou uma calcinha mais confortável, mas enquanto escolhia as demais peças, um pensamento malicioso veio a sua cabeça.
Trocou a calcinha por outra, uma fio dental rosa. Por cima, um vestido azul, estampado com formas abstratas em diversas cores. O caimento era perfeito em seu corpo, e o fino tecido evidenciava o volume de seu quadril e exibindo parte de suas coxas. Uma sandália com salto alto deixava seu corpo ainda mais sensual.
Além de fazer suas compras de fim de semana, Vanessa queria se exibir. O vestido tão sensual e tão bem moldado ao seu belo corpo atrairia olhares diversos enquanto ela se misturava na multidão. Parecia uma forma discreta de exibicionismo, onde despertava olhares desejosos para desaparecer no meio das pessoas em segundos. Não faltaram feirantes oferecendo descontos e a força para carregar as sacolas. Aceitou todas as ofertas em troca de seus sorrisos. Fez a feira comprando tudo que precisava. Não faltaram os olhares discretos das suas formas e momentos se sentindo o centro das atenções. Sentia-se desejada. Quando saiu da feira, recebeu uma mensagem inusitada.
Otávio, seu cliente, queria tirar dúvidas sobre a obra e pediu uma reunião imediata. Uma série de fotos da obra chegava ao seu telefone seguidos por diversos questionamentos. A frase “não era o que combinamos” a deixou preocupada, pois nos contatos com ele, sempre garantiu o perfeito andamento do trabalho. Sua excitação pelo exibicionismo se transformou em uma aflição e Vanessa dirigia apressada para encontrá-lo.
No volante, pensava nos questionamentos e nas argumentações. Obras são cheias de imprevistos, sendo praticamente impossível terminá-las sem contornar problemas inesperados. Nem todo cliente entende isso e no caso de Otávio, sem acompanhar o dia a dia da construção, já imaginava a dificuldade em convencê-lo.
Parando o carro em frente a obra, percebeu não haver nenhum homem trabalhando por lá, nem mesmo Wanderley. Passou pelo portão e caminhou até a entrada da sala, ainda sem porta. Onde futuramente seira a sala de estar, ouviu um homem resmungando no andar de cima, parecendo estar nada contente com o que via. Chamou por Otávio, que pelo tom com o qual respondeu, parecia bem incomodado
Viu descer as escadas um homem com seus cinquenta anos. A idade era refletida apenas no cabelo grisalho. Tinha uma expressão jovial no rosto e um porte físico imponente, de quem se cuidava bastante. A figura aparentemente irritada se desmanchou em um homem simpático, com olhares perdidos em suas curvas. Enquanto se aproximava, exibia um sorriso charmoso ao olhá-la dos pés à cabeça. No cumprimento com dois beijinhos, Vanessa pode sentir o descontentamento do cliente sumindo com a forma com a qual apertava a sua cintura.
— Otávio, decidiu vir ver a obra. Não confia mais em mim? — Brincou Vanessa, se aproveitando de uma aparente mudança de humor.
— Você tem toda a minha confiança, mas normalmente acompanho o que posso. Tive um tempo neste fim de semana e vim aqui e vi coisas diferentes das que discutimos com o arquiteto.
Ele não conseguia deixar de olhar as curvas de Vanessa. Desde o momento da contratação até as raras visitas à obra, Vanessa sempre esteve vestida para o trabalho de uma maneira que entendia ser adequada. Desde calças jeans com camisas sociais até terninhos faziam parte de seu visual. Nas últimas semanas, pegou gosto pelo exibicionismo, mudando suas roupas em detalhes. Calças mais justas e blusas sem sutiã eram suas armas para pequenos exibicionismos, sempre com um limite. Sabendo daquela reunião mais cedo, não teria escolhido aquelas roupas. Não por estar sozinha com o cliente, pois Otávio até então era respeitoso, mas ser mulher em um meio tão masculino muitas vezes exige algumas posturas no ambiente de trabalho. Entretanto, pela mudança de tom do cliente, suas roupas pareciam trabalhar a seu favor.
— Tudo bem, veremos a obra. Só me desculpe pelas roupas, estava indo na feira quando me ligou.
— Fique tranquila. Sei que não é seu dia de trabalho. Na verdade, peço desculpas por te tirar da sua feira.
— Imagina, Otávio. Quer começar por onde?
— A área de serviço. Você na frente, por favor.
O sorriso de Otávio ao pedir a ela ir à frente era carregado de malícia. Vanessa sabia onde os olhos dele teriam foco enquanto andava na frente dele. Tinha ciência de como o tecido macio do vestido se moldava em toda a sua silhueta, principalmente no quadril, assim como sua calcinha fica marcada nele. Com o chão ainda inacabado, dava passos lentos e cuidadosos, pois o salto alto deixava seu equilíbrio instável naquele chão.
Parado na porta da área de serviço, Otávio se dividia entre olhares a Vanessa e ao ambiente. Sua distração com a mulher à sua frente o fez esquecer dos erros encontrados ali. A própria engenheira perguntou se tinha a ver com a inversão da posição do tanque e do ponto de água da máquina. Ela acertou, e não teve dificuldades em explicar sobre aquela ser a melhor solução para a execução das instalações. O cliente apenas balançou a cabeça positivamente, sem contra-argumentos e distraído com as coxas de Vanessa. Pediu a ela ir para a cozinha, fazendo questão de mais uma vez deixá-la passar na sua frente. Ela passou na sua frente, dando um passo de lado pelo espaço estreito do vão da porta, olhou-o nos olhos com um sorriso discreto.
A cozinha se comunicava com a sala formando um grande ambiente. Dessa vez ele se lembrava do questionamento: não identificava o ponto de gás. A parede da cozinha já estava emboçada e todos os tubos já deveriam estar colocados. Vanessa olhou para a parecer e não viu a saída de gás e isso a preocupou. O cliente descobrir uma falha capaz de atrasar serviços e gerar desperdício antes dela seria constrangedor. Olhou mais de perto, indo de um lado a outro, se curvando para achar uma saída de tubo com uma altura mediana. Quando encontrou, foi um alívio, pois se lembrara que a mudança da saída de gás havia sido combinada com o arquiteto. Se acalmou em uma respiração profunda e olhou sobre os ombros. A atenção do cliente não parecia estar na saída de gás.
Em um segundo ela levou a mão para trás para cobrir o que estivesse aparecendo e ficou de pé em um movimento.
— Que vergonha, Otávio, me desculpa!
— Não se desculpe, você me mostrou o que eu queria ver.
Vanessa enrubesceu.
— A saída de gás, você a achou.
A engenheira riu, constrangida.
— Sim, o arquiteto mudou o layout dias antes de executarmos as tubulações.
— Agora que me falou, acho que realmente o arquiteto me procurou para falar desse assunto. É anta coisa para resolver que não lembro. — Otávio olha para Vanessa, ainda com uma expressão constrangida. — Não se preocupe, não via a sua calcinha. Ela é pequena demais para aparecer.
— Otávio! — A provocação do cliente foi totalmente inesperada e um tapa no ombro foi a única reação de Vanessa. Gostava da ideia de ter o cliente distraído com suas roupas enquanto questionada por ele, pois se saía muito bem. A partir daquele momento, percebia Otávio com mais liberdade. — Olha, fique sabendo que não venho trabalhar vestida assim. Estou aqui com esse vestido por acaso.
— Que pena, já estava pensando em visitar a obra mais vezes.
— Estou falando sério, Otávio. Sua mulher não ia gostar de ver você falando assim comigo.
O tom mais forte na fala fez o semblante malicioso do cliente mudar. Vanessa sabia colocar os homens em seu lugar a ponto de inverter a situação, deixando ele constrangido e sem fala.
— Onde é o próximo lugar que quer ver?
— No quarto lá em cima.
Sem sorriso malicioso, respondendo com o mínimo de palavras. Vanessa tinha se esquecido que, às vezes, era divertido ser autoritária no seu trabalho. Com o homem calado e aparentemente dominado, fez questão de provocá-lo, subindo na escada à sua frente. Imaginava-se torturando o cliente ao dar a ele a vista de suas coxas, quase expondo sua bunda. O pequeno gesto de exibição a excitava.
A subida exibicionista imaginada por Vanessa se mostrou difícil na prática. Os passos na escada, ainda em osso, eram difíceis e cada passo era dado com cuidado até o momento de pisar em falso. Não chegou a cair, pois o desequilíbrio foi compensado pela mão de Otávio em sua cintura. A mão apertava com firmeza, surpreendendo Vanessa. A engenheira não o esperava tão próximo dela, mas agradeceu a ajuda. No degrau seguinte, mas um desequilíbrio.
— Que dia que escolhi sair de salto alto.
— Vai devagar que você consegue.
Vanessa seguiu o conselho, subindo os degraus com mais cuidado, mas também com as mãos de Otávio em sua cintura. Ele mantinha seu corpo mais próximo possível ao dela. A mãos aos poucos descia para o quadril.
— Estou parecendo que quebrei o pé.
— Então me deixe ser sua muleta.
— Obrigada.
O agradecimento devolveu a Otávio a sensação de liberdade. Vanessa percebeu isso ao sentir imediatamente as mãos apertarem seu corpo com mais firmeza. O toque e o apertão saíram da cintura para o quadril, indo eventualmente para onde sua carne era mais farta. Vanessa não questionou essa liberdade, deixando o cliente apertar a bunda discretamente.
O quarto do casal ainda tinha paredes não emboçadas. Uma pilha de sacos de cimento se amontoava junto a uma parede e alguns utensílios como baldes, ferramentas permaneceram espalhados, indicando ser aquele o último ambiente trabalhado naquela semana.
— O que você viu aqui?
— Não tinha uma tomada de internet nessa parede?
Vanessa riu, segurando-se para não rir mais. Foi até a parede e tirou o balde e alguns sacos de areia, revelando a caixa de onde viria a instalação de internet. Na sua frente, seu cliente controlava a expressão de constrangimento por fazer um questionamento tão tolo. Vanessa escorou nos sacos de cimento e soltou seu riso, constrangendo-o um pouco mais.
— Me desculpa Otávio. Os meninos da obra esconderam o ponto de internet de você. — explicou-se, rindo — Falarei com eles na segunda porque não podem largar os equipamentos deles aqui.
A engenheira sai dos sacos, se dirigindo à porta do quarto. — Tem mais alguma coisa para ver? — perguntou. Estava preocupada com a reunião antes de chegar, mas naquele momento tinha certeza de ter esclarecido seu cliente.
— Acho que era só isso. — disse Otávio, ainda constrangido. — Tem poeira no seu vestido.
Empinando o quadril e se esforçando para olhar para trás, Vanessa tentou se olhar, sem sucesso. Ao ver o monte de sacos de cimento onde se escorou antes, deslizou a mão pelo quadril e viu o pó nele impregnado. Deu vários tapas no quadril até quando achou que devia, mas para ter certeza, se virou de costas para Otávio.
— Já está limpo?
Vanessa não resistiu a oportunidade de um pequeno exibicionismo e empinou levemente o quadril para seu cliente.
— Ainda tem um pouco e tem bastante na perna.
Se abaixando um pouco para tirar a poeira das pernas, Vanessa se exibia ainda mais, sem perceber. As polpas da bunda apareciam sob o vestido e logo ela a cobriu com a mão.
— Olhando minha calcinha de novo, Otávio?
— Foi sem querer, eu juro. Vi menos do que eu gostaria.
Nesse momento ela sorria, sem constrangimento e seu cliente a olhava com malícia.
— Está limpo agora?
— Ainda tem um pouco.
O cliente se aproximou, sentindo-se à vontade para alisar o quadril de Vanessa, removendo o restante de poeira. Ela apenas apoia as mãos na parede jogando o quadril um pouco para trás.
— Ainda bem que não tem ninguém olhando a gente. Imagina o que pensariam?
— Provavelmente que você deveria escolher onde senta.
Vanessa sorri.
— Sem brincadeiras. Isso não é roupa para uma engenheira guiar uma visita a obra.
— Não vejo nada de errado com suas roupas.
O tom irônico do cliente a fez rir mais uma vez.
— Você está se aproveitando.
— Jamais, estou apenas ajudando.
— Ainda está sujo?
— Está quase. Tem uma sujeira mais difícil de sair.
A mão parou de alisar quadril e coxas e passou a dar tapas leves. Rapidamente aquela mão pesou, até dar um tapa firme na bunda de Vanessa, com um movimento de baixo para cima.
— Aí Otávio, isso dói! — Vanessa alisava o bumbum ardido, sob olhares desejosos de seu cliente. Havia perdido o controle da situação quando o deixou tocar em sua bunda. Aquele jogo de deixar ele tocá-la enquanto finge limpar sua roupa passou dos limites e provavelmente não tinha como enquadrá-lo de novo. Ou talvez tivesse, mas ela não queria. — A visita já terminou, eu preciso ir para casa.
Vanessa tentou se esquivar, mas bastou a mão de Otávio segurar sua cintura para ela não oferecer resistência alguma.
— Bati com força mesmo, me desculpa. Deixa eu ver se ficou vermelho.
O vestido subiu pelas coxas e quadril de Vanessa e só parou na altura da cintura. A calcinha preta, tinhas as laterais finas e formava um triângulo atrás, se escondendo entre as nádegas fartas da engenheira.
— Otávio, você está tirando a minha roupa
— Estou vendo se ficou manchar vermelha em você?
A mão de Otávio apalpa a bunda de Vanessa.
— Você é meu cliente e eu não sou mulher de ficar fazendo essas coisas.
— Não estou te segurando, pode ir se quiser.
Vanessa mordeu os lábio e continuou naquela posição, empinando ainda mais o quadril.
— Tudo bem, mas não faço isso com qualquer um.
Otávio se encostou mais, sussurrando em seu ouvido.
— Usando uma calcinha de puta dessas? Duvido.
— O que tem a minha calcinha?
— A calcinha, vestido, o salvo alto… você está com cara que puta que saiu de casa querendo dar. Só não esperava que fosse para mim.
A fala obscena ao pé do ouvido e as mãos se fartando com suas carnes a excitavam. Estava se entregando, deixando aquela situação fora de seu controle correr quando a palavra “puta” mexeu com ela.
— Isso não é verdade…
Vanessa negava com um tom manhoso na voz. Já não conseguia sustentar qualquer aparência para esconder seus desejos e isso deixaria Otávio ainda mais à vontade. A mão dele se chocou mais uma vez com a bunda de Vanessa, provocando um estalo maior do que o anterior.
— Ai, Otávio! — o protesto, dessa vez, tina um tom manhoso.
— Você está mentindo. Assume que você é uma putinha que saiu de casa, doida para dar para alguém.
— Isso não é verdade…
As negativas de Vanessa deixavam Otávio ainda mais excitado. O tom manhoso das falas deixavam evidente estar dizendo o oposto. Não era o bastante para ele. Aquele jogo podia ser gostoso, mas nada melhor do que ouvir a mulher assumir, palavra por palavra, os seus desejos. Acertou outro tapa.
— Assume piranha!
Vanessa apenas gemeu, mas não respondeu.
— Além de tudo, gosta de apanhar — Acertou mais um tapa, arrancando outro gemido de Vanessa — assume logo, sua puta!
Otávio deu tapas ainda mais fortes até Vanessa se manifestar.
— Sim, eu sou puta, piranha. Gosto de me exibir, vendo até foto pelada na internet. Me visto gostosa assim porque fico excitada com vocês me observando e desde que entrei aqui você não para de me olhar. Isso está me deixando molhada!
Otávio esperava uma mulher assumir seu desejo naquele momento e ouvir bem mais coisas. Ficou ainda mais excitado e a envolveu com os braços, mergulhando uma mão na calcinha dela. Os dedos ensoparam em um instante.
— Isso tudo é vontade de dar para mim?
— Sim, me coma logo!
Não havia motivo para esperar mais. Otávio abriu a calça e expôs sua rola dura com um certo desesperado. Com um puxão, quase arrebentou a calcinha de Vanessa, deixando-a arriada nos meio das coxas. Ouviu a morena gemer deliciosamente enquanto a penetrava. Com aquela mulher tão entregue a ele, não desejava ser delicado por muito tempo.
Vanessa sentiu seu cabelo ser puxado e mais um tapa foi dado em sua bunda, agora sendo comida. Otávio se mexia com intensidade, fodendo-a com força. Ela gemia com as estocadas fortes enquanto fazia força com suas mãos contra a parede. A pressão atrás de si era muita e ela se esforçava, empurrando o quadril para trás, buscando aguentar os golpes contra seu quadril. Metia cada vez mais forte atrás dela e, em certo momento, parou.
Ao olhar para trás, Vanessa viu Otávio tirar a camisa e a calça. Ela fez o mesmo, deixando a calcinha cair no chão e tirando o vestido. O cliente a puxou grosseiramente pelo pescoço e a beijou. Ela teve sua boca invadida por uma língua insaciável, invasiva, disposta a revirar toda a sua boca. As mãos lhe apertavam a bunda e lhe deram mais tapas, aos quais mal podia reagir, com a língua faminta em sua boca. Com um puxão no quadril, ele a pendurou em seu pescoço e a empurra contra a parede. A superfície fria e áspera da parede inacabada em suas costas contrastava com o calor do corpo do homem à sua frente. Ele a penetrou mais uma vez, agora metendo de frente. As mãos em sua bunda, a apertavam como se quisessem lhe arrancar um pedaço. Com o quadril dele se movendo com força, Vanessa gozou, envolvendo Otávio com suas pernas e braços, gritando manhosa na casa vazia.
Foi mais um longo beijo dos dois com Vanessa ainda pendurada nele. Otávio queria mais e desceu a engenheira de seu corpo a conduzindo a se ajoelhar. O chão crespo arranhou de leve seus joelhos, mas isso não importava. Queria engolir aquela rola inteira e lentamente o fez. Se ele a fodeu com desespero, Vanessa mamou Otávio com a lentidão necessária para "torturar" aquele homem pelo maior tempo possível. Mesmo de joelhos, submissa, se sentia no controle, acelerando seus movimentos e depois retardando para não o deixar gozar rapidamente. Às vezes, parava caprichosamente para apenas lamber o pau inteiro e observar aquele homem gemer indefeso, louco para gozar. Em outros momentos, se concentrava na cabeça usando apenas a língua. Quando Otávio gozou, ele urrou por um longo tempo, descontrolado. Gozou bastante na boca de Vanessa, mas conseguiu tirar o pau e jorrar um pouco o rosto dela. Segurando-a pelo cabelo, esfregou o pau mais um pouco em seu rosto, melando-o ainda mais.
Vanessa foi totalmente dominada por Otávio. Sem instalações hidráulicas prontas, teria que se virar para limpar o rosto.