Era um dia quente de dezembro, o céu estava azul sem nuvens e uma leve brisa batia em seus cabelos, Rafa ria consigo mesma pensando o que ela estaria fazendo ali, foram meses de conversa e pouco a pouco a ideia que começou como piada passou a se tornar mais plausível, ela estava desembarcando da rodoviária e mil pensamentos cruzavam sua cabeça, de repente ela o viu caminhando em sua direção, o sorriso costumeiro, o olhar carinhoso, a aura de alguém que parecia estar solto no mundo e por esse motivo se integrava a ele.
Ele chegou questionando: "Oi gostosa, como está minha delícia?" Rafa riu novamente, aquele safado parecia sempre saber quais palavras dizer, começou como um doido que pedia fotos com colheres e aos poucos a convenceu a aquela viagem... Ela respondeu:_ Foi ótimo, mas não fale assim que fico tímida Ele riu e disse:_ Eu sei que você gosta, que por dentro é uma safadinha (apalpou ela, deu um sorriso e disse) mas ok amor, vc manda! Pegou então as bagagens e caminhou em direção ao carro enquanto começava a tagarelar como ele sempre fazia.
Ela prestava cada vez mais atenção nele, no cheiro que emanava dele, era um cheiro cítrico gostoso a lembrava de laranjas, limões com uma certa picância como gengibre, tudo isso em um tom amadeirado, sem dúvida era um cheiro único para ela, assim como era aquela experiência, enquanto se distraia com isso chegaram ao carro e ele prontamente a questionou se estava com fome ou se preferia ir pra o apartamento primeiro, ela disse então que preferia ir se acomodar.
Ele a deixou no quarto e ela decidiu ir tomar um banho para tirar o suor da viagem, se arrumou e quando menos percebeu já era fim de tarde, o sol se punha no horizonte em um caleidoscópio de cores, Rafa ficou alguns segundos admirando aquela vista bonita do sol beijando o mar e o céu se colorindo em todos os tons de pastel. Logo, ele chegou no quarto, abriu seu sorriso característico e disse: _ Amor e eu achava que você não tinha como ficar mais bonita! Rafa riu novamente, ele sempre parecia ter uma cantada pronta na mente, aliás ela achava engraçado a habilidade dele em faze-la rir sempre.
Ao sair do quarto, Rafa sentiu um cheiro delicioso de camarão pelo ambiente, pelo visto ele realmente sabia cozinhar, a sua frente se encontrava o que devia ser o tal bobo de camarão que ele havia falado uma taça com vinho branco e velas acesas, ela achou meio bobo as velas mas ele estava se empenhando tanto que ela decidiu poupa-lo da piada, a primeira garfada ela confirmou, ele realmente cozinhava bem, o gosto do camarão se misturava com o dos tomates na sua língua e tudo se dissolvia em uma textura aveludada que perfeitamente combinava com o vinho.
Terminaram a refeição e ele a convidou para fazerem uma caminhada pela praia, a praia deserta, noite estrelada, lua cheia, realmente era um cenário muito bonito, mas mesmo sendo noite ela sentia o calor do verão em sua pele, caminharam por alguns metros enquanto ele falava sobre algo interessante e doido, como sempre pensou ela, até que chegarem em um determinado local e ele estendeu uma toalha e a convidou pra se sentar, ficaram ali ouvindo o barulho das ondas e olhando as estrelas, ele logo começou a apontar constelações no céu, Rafa se pegou rindo de novo, parece que ele saberia falar sobre qualquer coisa que o perguntasse.
Aos poucos, enquanto ele falava de uma constelação e outra ele se aproximava dela, ela podia sentir a respiração dele próxima, o calor que emanava do corpo dele, então ele deslizou a mão pelo seu rosto, gentilmente colocando seu cabelo atrás da orelha e a beijou. Um beijo quente, cheio de desejo, ela pode perceber o quanto ele ansiara por aquele momento, que até alguns segundos atrás ela ainda não sabia se aconteceria, mas a intensidade do beijo dele a convenceu e ela se permitiu viver aquele momento.
Devagar os beijos foram se tornando mais intensos, as mãos dele habilmente deslizavam pelo seu corpo e aos poucos iam tirando suas peças de roupa, ele então disse:_ Lhe prometi uma massagem não foi? Então em seu corpo semidesnudo ele começou a apertar seus pés, suas panturrilhas fortemente, ela sentia cada vez mais as mãos dele subindo e aquilo despertava nela uma certa ansiedade, ele então começou a subir pelas suas coxas e ela percebia sua respiração ficando mais ansiosa, subiu então pelas suas costas e como eram firmes as suas mãos. Ele então desvirou ela de bruços e começou a beijar seu pescoço, descendo pelos seus seios em direção a seu abdômen, beijou sua virilha e ela esperando que ele fosse beija-la, mas ele desceu direto para a parte interna das suas coxas, beijava lentamente com volúpia, subiu novamente e começava a dar pequenos beijos contornando sua área de prazer, ela não aguentava mais, desejava que ele a possuísse, mas ele apenas se aproximava e afastava com sua língua em uma brincadeira que mais parecia tortura e então de repente ela sentiu então a língua quente dele por ela.
A língua dele pressionava e abraçava a sua intimidade, era macia, quente, molhada, ele a pressionava contra ela e ao mesmo tempo retirava, parecia que lambia o mais saboroso sumo, e ela sentia cada movimento da língua dele enquanto se pronunciava para dentro dela, estava completamente dominada pelo desejo, pelo prazer do momento, mas ele não parava, seguia lambendo, passando a ponta da língua em seu grelinho que a fazia sentir como se levasse pequenos choques, descargas de prazer passavam pelo seu corpo e a língua dele começava então a ir cada vez mais fundo era como se ele fosse penetra-la apenas com a língua, então ela sentiu os dedos dele a tocarem e a penetrarem, a língua abraçava e sugava seu clitóris enquanto que os dedos a penetravam profundamente, ela sentia como se fosse ter um orgasmo a qualquer momento.
Quando sentia o orgasmo chegando então ele parou de repente retirou seu instrumento para fora e ela pode vê-lo grosso, pulsante, uma cabeça que mais parecia um cogumelo. E ele a ofereceu para mamar, ela estava tão absorta em seu prazer que mamou com vontade, sugou aquele mastro enrijecido com todo seu desejo, ela lambeu de cima a baixo, observando a cara de prazer que ele fazia, ao mesmo tempo que sugava ela o masturbava e ele parecia que também estava perto de ir ao orgasmo.
Ele então a colocou por cima dele e ela pode então ir posicionando-o dentro dela aos poucos, sentia o seu pênis a preenchendo por inteira e ela poderia gozar naquele momento de tanto prazer, mas começou a cavalga-lo com vontade ele segurava firme em sua cintura e a ajudava com as pernas, era um fluxo forte, constante em que ela sentia que o dominava e era dominada por ele ao mesmo tempo, então ela começou a sentir o orgasmo chegando, suas pernas se contraiam e ela pode ver na face dele o prazer que ele também sentia e que ele também estava próximo, então intensificaram ainda mais a ritmo em cavalgas fortes e gozaram juntos, ela sentiu a força se esvair de seu corpo enquanto deslizava para o lado dele. Ela podia ver o sorriso no rosto dele como quem dizia “Venci” e ela pensou como ele era bobo e assim se iniciou o primeiro dia das suas férias, férias de verão.