Olhei para ele que engoliu em seco e a encarou com semblante que poderia ser traduzido literalmente como “não precisava disso agora, né!”. Depois, ela saiu e ele me convidou para entrar em sua sala. Meu pé fincou no chão, não me movi, mas meus lábios sim:
- Desculpa atrapalhar, Carlos Henrique, meu assunto é rápido. Queria saber quando podemos nos sentar com o advogado para discutir os detalhes do divórcio?
PARTE 7 - UM NOVO AMOR
Ele ficou branco. Uma folha de sulfite tinha mais cor que seus lábios que tremiam. Pensei que ele fosse ter um treco e pedi um copo de água para a Amanda que veio correndo trazê-lo, pensando que fosse para mim. Quando o entreguei para o Kaká e ela o olhou, entendeu que realmente ele precisava muito mais que eu. Depois de beber um pouco, ele melhorou e já foi falando:
- Não é nada do que você está pensando…
- Que frasezinha mais batida, hein, Carlos Henrique!?
- Verônica, para com isso. Por favor…
- Parar com isso, o quê? Chego aqui para conversarmos e pego ela saindo de sua sala toda alegrinha, inclusive, marcando ultrassom para o papai acompanhar. Quer que eu pense, o quê? - Falei em alto e bom som.
Amanda estava com os olhos arregalados, ele ainda recobrava a cor, mas já teve atitude suficiente para me puxar para dentro de sua sala antes que aquilo se tornasse público de vez. Falou algo para Amanda que não consegui entender e assim que fechou a porta, disse:
- Desculpa, eu não sabia que ela viria, aliás, eu não sabia que você viria.
- Tenho que marcar horário agora? Desculpa, doutor. - Respondi ironicamente, continuando: - Da próxima vez, ligo avisado para não correr o risco de te flagrar com a amante…
- Por favor, Verônica, deixa eu explicar.
Respirei fundo, contei até dez, procurei um jacaré na parede e senti falta do remedinho da minha mãe, e depois falei:
- Tá! Fala.
- Senta, por favor. - Disse e me levou até um sofá, sentando-se ao meu lado: - Primeiramente, gostaria de dizer que adorei te rever. Quando pensei que você não pudesse ficar mais bonita, aparece aqui hoje com um brilho especial no olhar.
- Chama-se raiva, Kaká, digo, doutor Carlos Henrique.
- Para de me chamar assim, caramba! Que coisa chata… - Resmungou e começou: - A Sandrinha apareceu do nada, dizendo que queria falar comigo. Depois me contou que iria fazer ultrassom na semana que vem e me perguntou se eu não gostaria de ir.
- E você adorou a ideia…
Ele não confirmou, mas também não negou. O pior é que eu sabia que ele havia gostado mesmo, pois era um sonho nosso que eu engravidasse, mas, infelizmente, não consegui. Eu até conseguiria, minha médica havia nos confirmado isso, bastaria dar tempo ao tempo e praticar bastante. Como ele não falava nada eu me adiantei:
- Kaká, a gente precisa resolver nossa vida.
- Escuta, eu queria tentar novamente.
- Pra que? Pra me trair novamente? Ela vai dar em cima de você. Tá na cara. - Falei e precisei confirmar uma coisa: - Ela disse que o Jaime vai se mudar?
- É. Não entendi direito, mas parece que ele descobriu algo sobre ela e decidiu ir embora. Acho que não aguentou a vergonha.
- Pois é, né? - Concordei com um sorriso inconformado no rosto: - Olha a situação em que a gente chegou.
- Me dá uma chance, Verônica, uma chance pra gente se entender.
- Kaká, ela eu enfrentaria sem medo algum, mas não quero ter que disputar sua atenção com uma criança. Ela vai aprontar, vai abusar, tá na cara! Pensa bem, se a gente continuar junto, ela vai te ligar direto, sempre com uma desculpa de que o filho está doente, precisando do pai, e coisa e tal. Eu não estou disposta a passar por isso, desculpa.
Ele se recostou no sofá me olhando e acho que, pela primeira vez, teve a real dimensão do dilema que eu estava enfrentando. Continuei:
- O pior é que você terá que ir, sendo verdade ou mentira, você terá que ir para ter certeza que seu filho está bem. Eu não mereço ficar no segundo plano de ninguém, ninguém. Desculpa.
- Poxa, Verônica…
- Eu prefiro terminarmos agora, como amigos, do que depois, em meio a uma guerra anunciada.
O silêncio dominou a sala depois disso e vi que não tinha mais nada a dizer. Levantei-me, despedindo-me do meu marido que havia ficado abalado e sai.
Procurei um advogado e dois dias depois estávamos sentados em sua sala, definindo os termos de nosso divórcio. Como estávamos bem no início de nossa vida, todos os bens foram partilhados meio a meio, inclusive a casa que seria vendida e onde combinamos que eu moraria até ela ser vendida. Não tínhamos filhos e renunciamos a eventuais pensões de um para o outro, aliás, seria o certo, pois nenhum dos dois teria direito em virtude das traições. A última reunião rendeu um aperto de mão e um abraço que me deixou chorando a noite toda de saudade por algo que eu poderia ter vivido.
Ao final do meu período na escola, o professor Arnaldo me chamou e perguntou se eu não poderia assumir a sala em que estava lecionando. Solange, infelizmente, fora diagnosticada com câncer e teria que se ausentar sem previsão de alta para poder dar atenção ao tratamento. Naturalmente, eu aceitei. Eu precisava, inclusive, me manter ocupada e ter uma fonte de renda. Lamentei por ela, mas eu precisava me firmar.
Leonardo passou a ser uma constante ao meu lado na escola, ainda mais quando ele notou que eu já não mais portava minha aliança de casamento no dedo anelar da mão esquerda. Sempre nos encontrávamos nos intervalos, ele fazia questão e depois de uns quinze, vinte dias, acabei aceitando seu convite para uma pizza. Acreditem ou não, foi somente uma pizza, alguns chopes e muita conversa fiada, regada de bons momentos e risadas. Ele parecia ser uma boa companhia, mas eu havia me convencido de que deveria passar um tempo só, para me entender melhor e só depois procurar uma companhia, não porque precisasse, mas porque eu queria.
Três meses já haviam se passado e eu acabei engatando uma “amizade colorida” com o Leonardo. Nos víamos todos os dias na escola, algumas vezes fora dela e saíamos nos finais de semana. Passados mais uns quatro meses, em outubro, num feriado escolar prolongado, ele me convidou para irmos à praia e eu aceitei. Ficamos num apartamento à beira mar, literalmente pé na areia, tanto que se eu pulasse da sacada, já estaria a poucos metros do mar.
Leonardo havia pensado em tudo: acomodação, passeios, diversão, ele se esmerava e decidi ali que se ele me quisesse, eu seria dele, pelo menos durante aquele final de semana. É óbvio que ele me queria e isso ficou claro quando me viu de biquíni pela primeira vez naquela manhã:
- Fi-Fiu! - Assobiou quando tirei minha canga pela primeira vez.
- Pode parar. Assim fico com vergonha. - Falei, já me enrolando na canga novamente, surpresa com a sua investida.
- Qual é, Vê? Você é linda, tem um corpão espetacular. - Disse sorrindo e explicou: - Eu só respirei fundo e acabou saindo um assobio, só isso.
- Ah tá! Sei… - Respondi também sorrindo e soltando a canga de vez.
Apesar de eu não ser nenhuma “panicat”, estava em boa forma e sei disso porque chamava a atenção não só dele, mas de vários machos na praia. Afinal, uma morena, de longos cabelos castanhos ondulados, olhos castanhos claros, peitos e bunda médios, numa cinturinha fina, sempre chamava a atenção. Curtimos adoidado naquela praia, bebemos, conversamos, brincamos, nadamos juntos e uma mão boba sempre insistia em alcançar lugares ainda não muito bem explorados, enfim, curti bastante com sua companhia.
À noite, depois de um passeio pelo calçadão e um chope num bar onde acontecia a apresentação de uma banda de pagode, ele me convidou para dançar. Nossos beijos e amassos ficavam cada vez mais quentes, íntimos, com mãos, bocas, pegadas e promessas de que a noite estava só começando. Ele ficou eufórico com meu aparente relaxamento e logo estávamos voltando para o apartamento. Ali não teve jeito, entramos nos beijando, despindo e, em pouco tempo, eu era gentilmente colocada de quatro na cama, recebendo um potente pau bocetinha adentro:
- Ai, cara! Devagar. - Pedi.
Aliás, estranhei não termos aproveitado melhor as preliminares, mas o tesão era tanto e eu estava tão encharcada que a penetração ocorreu rápido, fácil e profunda. Gemi alto pois seu pau apesar de não ser tão grande, era relativamente grosso. Entretanto, o que despontava era sua cabeça, pois era muito, mas muito cabeçudo, lembrava um cogumelo. Ele me fodia com uma vontade acumulada e, por eu estar sem sexo há algum tempo, deixei, pois acabaria gozando logo:
- Ai, Leo, por favor, eu vou gozar desse jeito. Ai! Para um pouco, deixa eu descansar. - Pedi, já quase revirando meus olhos.
- Então, goza sua gostosa. Goza no meu pau, vai! Mostra que você tá curtindo o pau do seu macho. - Falava e acelerava ainda mais os movimentos.
Não teve jeito. Comecei a gemer ainda mais e pouco depois, urrei com uma estocada mais profunda, gozando aos berros:
- Ai, filho da puta! Goza comigo. Eu tô quase… eu… eu tô… Ahhhhhhhhhh!
Fiquei mole, mas ele não. Entretanto, ele vendo que eu estava largada, ajeitou-me na cama, deixando-me deitada e começou a chupar minha boceta. Eu estava mais sensível que o normal e já sentia que poderia gozar novamente com sua língua, mas foi quando ele colocou dois dedos dentro da minha vagina e os dobrou como que se quisesse modelar um anzol, que o gozo veio repentino e forte:
- Porra, Leonardo! Aaaaaaiiiiii! - Gritei, tremendo.
Ele continuou me lambendo, mas de uma forma mais suave enquanto eu tentava relaxar. Entretanto, cada contato de sua língua na minha boceta, era como se uma corrente de eletricidade me atingisse:
- Le… Leo, para um pouco. Deixa eu respirar. - Pedi: - Quero te chupar também, mas preciso de ar.
Ele riu e veio se deitar ao meu lado, beijando minha boca com a dele que estava coberta com meus líquidos:
- Cheirinho de xereca. - Brinquei com ele.
- Gostinho de mel. - Ele retrucou aos beijos: - Perigo de eu viciar, hein!
Ri de seu comentário e continuamos namorando. Não pude deixar de notar seu pau ainda duro, aliás, até parecia mais que antes, me cutucando a barriga. Passei a punhetá-lo suavemente e depois de um gemido rouco quando o apertei com um pouco mais de força, decidi chupá-lo. Ele se ajeitou, ficando de barriga para cima e eu desci, ficando sobre suas pernas, com a boca na altura de sua virilha.
Não era o pau mais bonito que eu já havia visto, tampouco era o mais feio. Como eu disse antes, parecia um cogumelo de boa espessura, com uma copa larga e vermelha, brilhante. Passei a lambê-lo e beijá-lo por toda a extensão, usando minha língua para brincar com suas bolas. Depois tentei engolir aquela cabeçorra. Deu trabalho, mas consegui, só que não conseguia colocá-lo todo na boca por conta do tamanho desproporcional da cabeça. Eu estava intrigada e ele notou:
- O que foi? Não gostou?
- Não. É que ele é… - Parei para pensar, enquanto o olhava e fui sincera: - Diferente! Nunca vi um tão cabeçudo assim.
- É ruim?
- Não! Sabe o que ele parecia quando você estava me comendo? - Perguntei e ele negou com a cabeça, então expliquei: - Parecia um pistão, subindo e descendo, aliás, entrando e saindo.
Ele riu alto e eu aproveitei para dar uma chupada forte na cabeça, fazendo-o gemer mais alto ainda enquanto não o soltava:
- Porra! Devagar, devagar, devagar… - Pedia, quase se arrastando pela cama: - Uhhhhh, caramba!
Quando o soltei, ouvimos um som típico de um estalo, “tá!”, lembrei-me na hora de uma rolha de garrafa de champanhe e sorri. Ele me olhava surpreso:
- Porra, professorinha, não imaginei que você tivesse tanto conhecimento acumulado assim.
- E não é? Olha que nem comecei ainda. - Disse entremeada pelas passadas de língua em suas bolas, sempre o encarando.
Depois de um tempo decidi que iria cavalgá-lo e subi em cima dele, encaixando-o em minha boceta. Logo, era eu quem estava batendo seu pistão dentro de mim. Estava muito bom para mim, mas para ele devia estar melhor ainda, pois gemia e tentava me forçar ainda mais em seu pau:
- Me avisa quando for gozar, ok? Não quero que goze dentro. - Pedi e não sei se ele ouviu, pois estava em outra estação.
Acelerei as sentadas, revezando com reboladas e logo ele começou a arfar e gemer. Desci de seu pau e passei a punhetá-lo rápido com mãos e boca. Não foi preciso muito esforço, pois logo ele começou a jogar como uma fonte. Tive a certeza de que ele estava acumulado, pois eu nunca havia visto um homem gozar tanto em minha vida. Sujou tudo para todo o lado, mas valeu a pena.
Deitei-me ao seu lado e namoramos mais um pouco, mas logo o cansaço nos venceu e dormi. Acordei de madrugada com ele acariciando minha bunda e trepamos novamente. Desta vez, nos chupamos antes da trepada em si e ele me comeu com vontade na posição frango assado, sobre a cama e depois no tradicional papai e mamãe. Devo ter gozado mais umas duas vezes.
Passamos a transar sempre que podíamos naquele final de semana. Era estarmos sozinhos que ele arrumava um jeito de me pegar. Curti como há muito tempo não fazia, mas sinceramente, por mais deliciosa que fosse a transa, me faltava alguma coisa e eu ainda não sabia o quê.
Quando retornamos, decidimos manter nosso “namoro” em segredo, pois não queríamos que isso nos prejudicasse no trabalho. Nos finais de semana, a gente se acabava transando e em alguns dias da semana também, à noite. Passei até a dormir em algumas noites na casa dele, mas não o trouxe para a minha, afinal, aquela casa também era do Kaká e não achava justo com ele.
Por falar em Kaká, passados quase um ano e meio do nosso divórcio, ele me ligou, querendo se reunir comigo para tentarmos resolver a questão da divisão da casa. Decidi recebê-lo em nossa casa, o que desagradou ao Leonardo, mas consegui convencê-lo de que aquilo seria rápido e necessário para eu me ver livre em definitivo. Eram quase dezenove horas de uma quinta-feira nublada quando Kaká chegou em casa. Eu vestia uma calça jeans justa e uma blusinha de cetim vermelha, marcando bastante meu sutiã:
- Oi, Verônica, tudo bem com você?
- Oi, Kaká, vou bem sim, obrigada. E você?
- Estou levando. - Ele disse e retrucou: - Você está mesmo muito bem, bonita, corada…
- Ah, o trabalho me deixa assim. Estou curtindo bastante trabalhar com as crianças.
- Joia! Eu fico feliz por você.
- Por que a gente está conversando aqui na porta? Entra, afinal, essa casa também é sua. Vem, eu fiz um café agorinha mesmo e comprei um bolinho cremoso de milho na Padaria Gostosa.
- Hummm! Sabe que faz tempo que não como um bolo daqueles.
- Então, vou acabar com o seu jejum agora! - Disse e o peguei pelo braço, puxando-o para dentro.
Ele veio comigo até a cozinha e se sentou à mesa, enquanto eu buscava a garrafa de café, xícaras, pratinhos, talheres e, por fim, a travessa do bolo. Servimo-nos e ele não mentiu, pois comeu três baitas pedaços de bolo com uma boca boa demais, além de tomar um cafezinho com vontade:
- Depois cê leva uns pedaços pra comer na sua casa. - Falei.
- Precisa não, tô satisfeito.
- Tá agora, mas depois vai ficar com vontade. - Insisti: - Pode levar sim, esse bolo é gostoso fresquinho. Depois já não fica tão legal e tem bastante, não vou dar conta de tudo.
- Bom, se você insiste tanto, depois eu levo uns pedaços, então.
Eu não podia perder a chance de cutucar:
- E o bebê? Já nasceu, não é? Aliás, já deve estar correndo...
- Já, já sim. É um menino, Carlinhos.
- Ah, claro, o nome do pai… - Resmunguei, remoendo-me de ódio ou inveja e tomada por uma tristeza sem tamanho.
- É… Então… Não!
Eu o encarei surpresa e insisti:
- Mas não é o seu nome?
- Sim, mas não sou o pai.
- Oi!? Como é que é?
- Pois é… Depois que nasceu, minha mãe o achou muito diferente de mim quando eu era bebê e me convenceu a pedir para a Sandrinha fazer um exame de DNA.
- Há! Tá de brincadeira?
- Tô não. Fizemos e o filho não era meu, mas sabe o que é pior? - Perguntou e eu o encarei curiosa, balançando negativamente a cabeça, fazendo com que prosseguisse: - Nem é do Jaime.
- Porra! Mas quem é o pai?
- O Roberto.
- Roberto, mas qual Roberto? - Perguntei, mas me toquei no mesmo instante: - O Roberto, teu amigão do coração!?
- É, daquele filho da puta mesmo! Descobri que os dois andaram trepando também e o felizardo foi ele.
- Putz! Mas e ela?
- Não sei, sumiu. Mudou-se não faz muito tempo e a última notícia que tive é que foi morar na cidade em que uma tia morava. Sei lá, também não me interessa.
- Nossa! Essa me surpreendeu. - Disse, se conseguir esconder um sorrisinho de satisfação: - Mas diga, onde você está morando?
- Aluguei um apê no Costa do Sol. Não é muito grande, mas bastante funcional e tem de tudo planejado. Só precisei comprar eletrodomésticos e eletrônicos. Dá trabalho nenhum de manter.
- Ora, gostei. Taí um negócio que me interessa também. Quem sabe depois que a gente resolver a questão da casa, eu não compre um apartamento desses. Ah, e por falar nisso, você queria conversar comigo, não é?
- Queria, digo, quero. É o seguinte, a gente não está conseguindo comprador e entrou um dinheiro bom para mim, não o suficiente para comprar a sua parte, mas já daria para pagar um tantão. Cê não gostaria de me vender a sua parte? Daí se for o caso, eu financio a diferença e fico com a casa.
- Ué, eu… - De repente, senti uma tristeza em me desfazer de minha casinha, mas sabia que era o certo a fazer: - Pode… Pode ser.
Ele me explicou a proposta e achei justa. Então pedi que ele tomasse as providências que eu assinaria a documentação quando estivesse pronta. Ainda assim, algo me incomodava e não sabia o que era. Conversamos mais algumas amenidades e depois peguei uma “tupperware” para que ele levasse uns pedaços do bolo. Na saída, enquanto nos despedíamos, dei-lhe um abraço que ele retribuiu com um aperto maior que o necessário. Ao ouvir sua respiração próxima ao meu ouvido, notei que sua respiração estava descompassada. Um arrepio me percorreu o corpo e gemi involuntariamente.
OS NOMES UTILIZADOS NESTE CONTO E OS FATOS MENCIONADOS SÃO TOTALMENTE FICTÍCIOS E EVENTUAIS SEMELHANÇAS COM A VIDA REAL É MERA COINCIDÊNCIA.
FICA PROIBIDA A CÓPIA, REPRODUÇÃO E/OU EXIBIÇÃO FORA DO “CASA DOS CONTOS” SEM A EXPRESSA PERMISSÃO DO AUTOR, SOB AS PENAS DA LEI.