Charles ainda estava se recuperando da foda com Lucas e ficou chocado ao perceber que Betão poderia ter arquitetado todo o encontro entre ele e o novinho.
- Não sei do que você está falando, Betão. Eu estava realizando um exame clínico em um paciente, nada mais - disse Charles, tentando se defender.
- Não se preocupe, Doutor... - interrompeu, frisando a última palavra - Eu não sou do tipo que julga os outros por suas preferências sexuais. E a propósito eu tenho algumas ideias bem interessantes para nós hoje – emendou apalpando o membro em sua calça.
Charles levantou-se num impulso e foi em direção àquele pau que tanto desejava. Com uma mão abraçou Betão envolvendo suas costas largas, e com a outra apertou o pau rijo sob a calça.
Entregaram-se a um beijo lascivo, as línguas dançando nas bocas, as mãos percorrendo o corpo sob as roupas. O jaleco caindo, a camisa sendo desabotoada. Betão deitando-o gentilmente sobre a mesa, a língua passeando no peito despido, descendo pelo umbigo, as mãos grossas desembrulhando a nudez delicada, quase sem pelos, e erguendo as pernas torneadas sobre os ombros, para que pudesse passear por aquele cuzinho o quanto quisesse. Já sabia o que iria encontrar, e isso o excitava ainda mais. A bunda redonda e macia exibiu-se como um presente perdido, uma terra a ser reconquistada. Admirou-a por um instante, como que para abrir o apetite. Cheirou-a sorvendo os aromas acres e doces da foda que havia acabado de acontecer. E só então beijou o cuzinho úmido. E ainda sedento. A língua deslizou com facilidade para o fundo, recebendo a rosa que se abria, se entregava, e suplicava por pica.
- Me fode, vai! – sussurrou.
Betão posicionou o membro entumecido na entrada do cuzinho molhado, e com uma única e firme estocada, preencheu-o violentamente. Charles urrou de dor, sentindo aquela pica grossa invadir-lhe as tripas. Contorceu-se suplicando para que Betão saísse de dentro dele.
- Espera a dor passar, puta! Eu quero esse cuzinho macio todinho para mim! – ordenou, tapando com uma mão a boca de Charles, que lhe devolveu um olhar de espanto e excitação, ao perceber que a fúria de Betão estava amalgamada no tesão em saber que ele havia acabado de dar para outro.
Betão metia fundo, cada vez mais fundo, e retirava a pica quase até a chapeleta, fazendo com que a porra de Lucas vazasse pelas pregas e escorresse pelas pernas. Charles não podia resistir. Delirava quando a dor chegava ao ponto de se tornar insuportável, mas aguentava, submisso como estava, e gemia arfando fortemente.
- Não goza agora não, puta! - ordenou Betão, movendo-se freneticamente – Quero usar esse cu ainda!
Charles acenou com os olhos tomados de assombro, mas submetidos à fúria do desejo do garanhão que o dominava. E Betão, vendo-o assim, tão entregue e tão lascivo, aguentando sem reclamar as estocadas fundas, os olhinhos apavorados, mas apaixonados, não conseguiu mais tardar e despejou todo o gozo dentro de Charles, que gemeu alto, ao sentir-se preenchido e aquecido pelo macho que havia se tornado o objeto de todos os seus desejos. A rola grossa pulsando em seu cu levou-o no mesmo instante a um orgasmo talvez tão intenso quanto ao de Betão.
Charles sentiu o corpo amolecer-se, as perninhas abriram-se para os lados, o cuzinho esforçando-se por expulsar a rola que ainda continuava entumecida dentro de si.
- Fica paradinho – murmurou Betão.
- Quê?
- Fica quietinho que eu vou mijar dentro desse cu.
Charles arregalou os olhos, sem acreditar no que estava ouvindo. Mas seu instinto foi o de obedecer, e empenhou-se o quanto pôde em manter o cuzinho o mais relaxado possível.
- Agora ele vai ser meu. Tá ouvindo? – disse, soltando o primeiro jato quente, seguido de uma torrente, que despertou no médico uma sensação nova, tórrida, ardente. O corpo sendo preenchido, abundantemente! e tão pungente foi a sensação, que o pauzinho ejaculou o pouco de porra que ainda tinha, sem a ajuda das mãos.
Finalmente, Betão parou de mijar e retirou delicadamente seu membro de dentro de Charles, que se contorceu ao sentir a falta daquela pica grande e grossa, expulsando um pequeno jato que se esparramou pelo chão do consultório.
- É assim que eu gosto, minha putinha! - disse, dando um tapinha no rosto de Charles.