Parte - 1
Eu sou o Sigismar casado com a Gioconda. Me chamam de Sig. E ela de Gio. Conto esta nossa experiência, com a ajuda do Leon, que escreveu a história para nós, porque foi transformadora na nossa vida. E foi um aprendizado muito safado.
Nunca tivemos casos fora do casamento. Pelo menos, até acontecer o que vou contar. Faz pouco tempo, nem pensávamos que ia acontecer uma coisa assim. Só que a gente sempre descobre que a vida nos reserva surpresas. Para nos ensinar mais.
Gioconda tem 40 anos, é morena clara, cabelos castanhos, olhos cor de mel, bonita e com um corpo sensual conservado com Yoga e dietas sadias. Tem seios médios com mamilos castanhos, bumbum generoso, pernas bem-feitas e pés e mãos bonitos e delicados. Ela tem um jeito provocante de andar, meio rebolado que deixa os homens excitados e as mulheres intrigadas, achando que se insinua propositalmente, mas não faz por mal, é o jeito dela mesmo. Eu tenho 54. Sou de pele mais clara, cabelos castanhos com muitos fios brancos no meio. Não sou malhado, mas tenho bom físico. Somos muito bem conservados e mantemos nosso corpo em dia. Temos dois filhos, uma menina de 19 e um rapaz de 18. Eles já não vivem com a gente. Estudam fora do Brasil.
Somos muito ativos sexualmente desde que nos casamos e gostamos muito de fantasiar. Mas sempre foi só fantasia. Nunca tínhamos feito aventuras sexuais. A gente brincava, assistia vídeos, fantasiava, só para incrementar nossas noites de sexo. Também não somos ciumentos, sempre tivemos muita sinceridade entre nós. E não gostamos de traição.
Minha mulher é coordenadora de cursos em uma grande empresa e algumas vezes faz viagens para supervisionar as unidades em outras cidades. E eu também viajo bastante para dar palestras e cursos. Minha área é a governança corporativa. Numa dessas minhas viagens para dar cursos, nos desencontramos e acabamos ficando umas três semanas distantes. Para quem mantém uma vida sexual ativa e regular, esse intervalo é grande. Estávamos carentes tanto eu como ela.
Eu daria uma sequência de palestras e dois cursos e para não ficar indo e voltando, que é cansativo e dispendioso, emendei tudo, passei três semanas fora. E Gioconda também teve duas viagens nesse período. Mas sempre nós nos falávamos por telefone, com imagem o que nos mantinha sempre conectados.
Finalmente, na última semana, quando eu já estava quase para voltar, uma noite, ao chegar no hotel recebi uma chamada de vídeo da Gio, pelo aplicativo do celular. Ela estava simpática, carinhosa, e enxugava o cabelo, como se tivesse acabado de tomar banho. Ela revelou que estava hospedada na casa de uma amiga, tomara banho e embrulhada em uma toalha se preparava para secar o cabelo diante do espelho. Eu, sempre meio safado pedi para ela abrir a toalha e me mostrar o corpo. Ela respondeu:
— Ah, Sig, para com isso! Só vai deixar você mais carente! E eu também.
Eu fingi que não ouvi a resposta dela:
— Ah, quero ver esse corpo gostoso, para sonhar com ele.
Ela sorriu. Primeiro brincou:
— Este corpo já não está mais disponível agora. Não te pertence mais! Hahaha.
Achei graça. Ela sempre é espirituosa. Mas esperei. Ela abriu a toalha e mostrou seus peitos lindos. De perto a câmera do celular mostrava detalhes. Percebi os mamilos bem intumescidos e com um círculo vermelho em volta, como ficam quando eu chupo. Sem maldade, mas provocando eu disse:
— Nossa! Estão inchados, como se fossem chupados por muito tempo. Alguém andou mamando aí?
Gio soltou uma gargalhada bem marota, e disse:
— Aqui é assim, quem não chora, mama! Toda hora tem gente chorando e mamando!
E dei outra gargalhada. Ela me zoando. Eu na hora imaginei que ela havia apertado os peitos para se masturbar durante o banho. Sei que às vezes a Gio faz isso. Eu disse:
— Anda se satisfazendo no banho é? Conheço esse fogo! Aguenta firme, em breve estou de volta.
Como se não tivesse ouvido a minha fala ela falou:
— A propósito, por falar em “satisfazendo”, a Lauani, a amiga que está me hospedando, tem um massagista dela muito bom. Me ofereceu uma massagem aqui, você se incomoda? Estou precisando muito.
Eu sabia que Gio gostava muito de massagens, e muitas vezes ela recorria a um massoterapeuta para aliviar suas dores nas costas. Quem anda muito de salto alto como ela, acaba com dores na coluna. Por isso, respondi com a maior sinceridade:
— Claro que não!... Não me incomodo. Queria eu uma massagista aqui no hotel. Bem bonita e carinhosa. Seria muito bom.
Gio respondeu:
— Se procurar na Internet vai achar várias que atendem em hotéis. Se você precisar chame uma. Eu já aproveitei que o massagista tem que atender a Lauani e me agendei também.
Na hora eu estava interessado em outros assuntos, e não dei muita bola para o caso do massagista. Concordei:
— Tudo bem. Aproveite sim. Quero você muito bem quando voltar e sem dores na coluna. Para ficar horas tirando o atraso. Quanto tempo ainda vai ficar aí?
— Mais uns dois dias, amor. Depois eu volto. Quando você chegar eu já estarei em casa, e bem boa, depois da massagem, e muito carente! Não demore.
Concordei, falamos mais umas amenidades e pedi para ela me mostrar novamente o corpo. Gio abriu novamente a toalha e se mostrou nua para mim. Reparei a xoxota totalmente depilada e com os grandes lábios volumosos. Comentei:
— Depilação em dia!
Gio sorriu e respondeu:
— Você me conhece. Nisso sou cuidadosa. Ainda mais para fazer massagem. Não podia fazer isso parecendo a mulher macaco!
Dei uma gargalhada. Sabia que ela sempre se depilava regularmente. Mas ao ouvi-la mencionar a massagem, senti um tremendo tesão, imaginando que talvez o massagista pudesse perceber aquele detalhe dela estar depilada. Eu falei:
— Mas não precisa mostrar isso para ele né?
Gio fez cara de marota e respondeu:
— Assim que tem graça...ué!
Depois de rir ela explicou:
— A gente tem que estar sempre preparada para tudo. Vai que...
Eu ri, ela riu. Ela parecia levar o papo na gozação e eu também. Tudo indicava que era apenas provocação dela comigo. E ficou assim.
Mas mulher sempre tem seus truques e nós homens não somos tão espertos. Nos despedimos, e não falamos mais até na tarde do outro dia. Naquele momento da conversa eu não havia entendido que ela já havia feito a massagem. Senão teria compreendido as marcas vermelhas nos seios e no corpo, e a xoxota bem intumescida.
No dia seguinte, trabalhei de forma exaustiva em uma apresentação para diretoria de uma companhia. E cheguei mais tarde no hotel. Tomei um banho e jantei. Quando liguei para Gio depois das vinte horas ela se desculpou dizendo que estava para começar a massagem e não poderia falar. Fiz cara de triste.
Ela deu uma pequena afastada no celular que me permitiu ver que ela estava deitada sobre uma cama larga, forrada com lençol branco e uma toalha de banho grande em cima do lençol. Ela estava de bruços, e tinha outra toalha de banho que cobria seu corpo da curva lombar até sua bunda. Não pude ver mais nada pois ela aproximou o celular de seu rosto e disse:
— Amor, descanse. Quando terminar a massagem eu aviso. Se estiver acordado falamos. Vou desligar. Um beijo.
Eu concordei, desejei boa massagem e desliguei. Não tive nenhuma desconfiança de nada errado pois estava acostumado com a Gio sempre buscando massagens.
Me sentia muito cansado naquele dia e logo apaguei. Dormi direto.
Acordei no dia seguinte, já perto da hora em que teria que sair para dar palestra. Não liguei para Gio. Conseguimos falar novamente somente no final do dia.
Quando Gio atendeu estava novamente no banheiro se enxugando, depois do banho, com uma toalha enrolada no cabelo. Devia ser umas sete da noite. Eu adoro ver a Gio depois do banho, me desperta muito tesão e eu disse que não estava aguentando mais de saudade. Precisava de sexo urgente.
Gio falou:
— Sei perfeitamente o que sente. Eu estava assim! Já disse, chame uma massagista no hotel. Vai gostar.
Eu ri e falei:
— Ah...Está me liberando assim fácil?
Ela riu e respondeu:
— O que é meu é meu. Mas aceito dividir se for para o seu bem.
Achei graça da provocação dela e alertei brincando:
— Vou gravar isso! Depois não reclame.
Foi então que caiu a minha ficha, e entendi a frase: “Eu estava assim”. Aproveitei e perguntei sobre como foi a massagem e ela suspirou com expressão satisfeita. Falou com um sorriso:
— Não podia ser melhor. Adorei. Fiz duas sessões. Estou muito aliviada.
Eu ainda sem maldade achei normal.
— Que bom! Duas? Não foi ontem?
Gio esclareceu:
— Ontem foi a segunda. A primeira foi anteontem, quando nos falamos.
Me lembrei então dela se enxugando com marcas vermelhas no corpo naquele dia. Entendi naquela hora que já havia feito a massagem. Meio jogando verde perguntei:
— Por isso estava com marcas no corpo? Quer dizer que foi tão bom que repetiu?
Gio continuava se enxugando naturalmente enquanto falava:
— Isso mesmo, e foi ótimo. Nunca imaginei que eu gostaria tanto. O San-go, o massagista, é mesmo especial.
Observei Gio enquanto se enxugava. Ela havia apoiado o telefone numa prateleira de vidro acima do lavatório do banheiro, e com isso me dava uma visão melhor de seus movimentos. Estava muito bela, sensual, e passava creme hidratante em todo seu corpo enquanto falava:
—O San-go tem mãos mágicas. E faz um “mix” de estilos de massagem que é realmente especial.
Curioso eu perguntei:
— Mix de massagem? Como é?
Ela continuou:
— Começou com uma surra intensa de tapas, de apertões, pressões, puxa e estica, batia forte, e até provocava dor nas partes onde havia mais tensão muscular e nervosa. Dobrou minhas pernas para trás até encostar o pé na bunda, puxou e esticou os tendões, abriu, torceu, distendeu, virou, pensei que ia me virar do avesso e ia ficar bem dolorida. Depois de mexer e bater em tudo, ele passou para uma massagem mais agradável, suave, com creme muito úmido, acariciando, e foi assim até chegar na parte mais sutil, com toques muito delicados da ponta dos dedos, uma técnica do Tantra. Aí eu adorei, fiquei arrepiada e deliciada e relaxei. Me entreguei totalmente.
Gio havia parado de se hidratar e enxugava o cabelo. Eu disse:
— Nossa, parece ser muito bom. Você está com aparência ótima. Mais serena.
Ela me olhava fixo enquanto eu falava. Nesse momento, Gio comentou:
— Amor, é incrível! Gostei tanto que vou repetir. Talvez faça até mais de uma vez. Fiquei encantada. A massagem do San-go é viciante. Quando voltar para casa eu conto todos os detalhes.
Eu reagia com naturalidade, mantendo o papo normal, não desconfiara ainda de nada mais sexual, e entendia apenas que ela gostara e queria aproveitar o massagista disponível. Inocente, eu disse:
— Tudo bem, já que você gostou tanto.... Se é para ficar maravilhosa como você está agora, eu sou o primeiro a apoiar.
Gio me observava com expressão séria. Foi quando tomei o susto. Eu não esperava o que ela me disse:
— Amor, você parece que não entendeu, então vou esclarecer. Você me disse que está de acordo, mas não sabe do que se trata. A massagem tântrica nos leva a um clímax final, a ter orgasmos intensos. Fui massageada por todo o corpo, por quase uma hora, até as mãos dele chegarem na minha Yoni, como chamam a xaninha, e então a coisa ficou mais incrível. As mãos do San-go são mágicas. Não fiz por mal. Sem sacanagem. Queria conhecer. Foi maravilhoso, alucinante. Nunca gozei tanto e tão gostoso, tantas vezes seguidas numa noite.
Fiquei estático e sem reação olhando o meu celular. Através da tela via minha mulher nua, o corpo sensual brilhando com o hidratante que ela passara na pele.
Vi os mamilos dos seios empinados bem salientes. Ela ficara excitada ao se lembrar da massagem e me contar. Não sabia o que dizer. Gio falava:
— A Lauani é uma grande apreciadora do Tantra, que conheceu com o Galeno, o marido dela, e me recomendou o San-go. O massagista dela. Eu não imaginava que seria tão bom. Nunca pensei. Mas agora vou virar adepta.
Eu tentava processar aqueles fatos. Minha cabeça imaginava Gio nua sendo massageada nas partes íntimas por mãos de um homem. Estava confuso e ao mesmo tempo, sem saber direito por qual motivo, eu me sentia excitado:
— Pode dar mais detalhes? Vai contar como foi isso?
Gio parecia serena e natural ao falar:
— É como lhe disse. Prefiro contar detalhes quando nos encontrarmos. Mas a massagem é assim, começa forte, mexendo com o corpo, os músculos, as articulações e depois vai se tornado suave. As mãos percorrem todo o corpo de forma muito delicada, e vai despertando a sensibilidade da pele, provoca sensações deliciosas, excitantes. E vai para as partes íntimas. Aí é a glória.
Eu perguntei:
— Sem roupa?
Gio fez que sim com a cabeça:
— Sem nada. Massageia todo o corpo, da cabeça até o dedão do pé, demoradamente. A gente se acostuma com aquilo, vai se soltando, perdendo a timidez, e depois se concentra nas partes mais sensíveis, até chegar no sexo. O San-go é muito bom nisso. Profissional ao extremo.
Soltei uma exclamação:
— Caramba!
Ela continuou:
— Em meia hora eu já estava subindo pelas paredes, gemendo e gozando intensamente. Foram muitos orgasmos. O San-go me levou, literalmente, à loucura.
Eu olhava para ela sem conseguir falar. Meu corpo estava todo arrepiado, sentia um calafrio, e ao mesmo tempo, calor, uma excitação enorme ao saber do que havia acontecido. Nunca imaginei que ela fizesse algo parecido. Reparei que os mamilos de Gio estavam novamente bem pontudos e rígidos. Ela estava excitada.
Eu disse:
— Vejo que você está excitada só de lembrar!
Gio concordou novamente com um aceno de cabeça. Ela não escondia sua satisfação. Depois exclamou:
— Você não imagina o prazer que eu senti. Ao lembrar já fico com vontade novamente. Meus peitos latejam, minha xoxota estufa. Por isso que eu disse que vou repetir hoje. E se der tempo, antes de eu voltar, também amanhã. Serão os últimos dias. Depois eu regresso.
Fiquei calado. Estava sofrendo uma grande confusão de sentimentos e pensamentos. Gio confessava sem nenhum filtro. Eu imaginava minha mulher deitada na cama sendo massageada na xoxota por um homem estranho, que a fazia gozar nos dedos dele. E eu sabia como a Gio gozava intensamente, gemendo e suspirando, se debatendo. Me lembrei de alguns vídeos que havia visto de massagens eróticas. Aquilo me deixou zonzo. Na hora eu sofria uma mistura de ciúme, curiosidade, excitação e nervosismo. Fiquei meio travado.
Gio notou meu mutismo e perguntou:
— Está calado. Não gostou? Achou ruim? Ficou chateado?
Olhei para ela pensando o que poderia dizer. Mas nada disse. Por fim quebrando a pausa de silêncio ela explicou:
— Eu não imaginava como seria. Fui fazer sem saber, confiando na Lauani. Mas depois que fiz, foi muito bom, e até comentei com você, comentei que deveria repetir. Você me deu força. E afirmo com todas as letras, que foi muito bom. Vou repetir porque é uma oportunidade única, depois eu viajo e não terei mais essa oportunidade.
Criei coragem:
— Eu também não sabia como seria. Só de pensar que um homem ficou massageando seu corpo nu e enfiou os dedos na sua xoxota até você gozar eu perco totalmente a capacidade de raciocinar.
Ela exclamou:
— Ah, querido. Que bobagem! É uma massagem! O que houve com sua cabeça?
Respondi o que sentia:
— Senti ciúme, angústia, tristeza, um pouco de raiva e excitação, tudo junto.
Ela me olhou com carinho:
— Ah, amor, não fica assim! É só um tipo de massagem! Uma terapia! E é maravilhosa. Transformadora. Quando estivermos juntos vamos repetir para você entender.
Eu não tinha argumento na hora, e me sentia impotente diante dos fatos. Já acontecera. E sabia que ela iria repetir, já dissera. Eu não queria parecer castrador. Ao entender aquilo, me sentia angustiado. Mas ao mesmo tempo muito excitado. Comentei:
— Não sei o que dizer. Você já decidiu. Então não vou contestar. Você que sabe da sua vida. Vou ficar aqui imaginando mil coisas, que você está aí se entregando para esse sujeito. Pior que eu nem sei quem é nem como é.
Gio falou com voz serena e com ternura:
— Amor, já disse, não fique assim, ele é só um profissional.
— Mas é um homem.
Gio só disse:
— Meu médico também é homem, o quiropata é homem. Deixa de besteira. Meu primeiro namorado era homem. Muitos homens já me tocaram. E daí? Eu o amo demais, querido. Não se preocupe. A massagem é mesmo um grande aprendizado, fez eu me sentir incrível, e me soltar muito, descobri que posso me permitir muito mais prazer, sem ter culpa. O San-go é um profissional excelente, e um amor de pessoa. Você vai gostar. Nada mais do que isso.
Ela fez uma pausa, e como eu nada disse, pensou por segundos e disparou:
— Quando a gente via vídeos de sexo grupal, e fantasiava fazer, você se dizia liberal e com vontade de experimentar. Então, pense que com isso eu estou me preparando, aprendendo a me soltar. Acho que vamos ter uma vida muito mais livre e aberta depois dessa minha experiência. A Lauani que me mostrou essas novas possibilidades.
Fiquei calado. Não contestei, mas sabia que os argumentos dela me deixavam sem resposta. Eu sabia é que a Lauani era uma morena muito da gostosa. E mais nada.
Gio disse:
— Amor, relaxa e confia. Prometo que lhe conto tudo em detalhes quando eu regressar. Agora vou ter que desligar. O San-go já chegou para a massagem.
Eu não disse nem sim e nem não. Ela me olhava esperando minha despedida. Ouvi batidas ao longe numa porta e entendi que era de lá onde ela estava. Gio se virou e falou em voz alta:
— Oi San-go, pode entrar. A porta do quarto está aberta. Estou saindo do banho. Vou aproveitar e apresentar o meu marido.
Não acreditei. Gio com o celular na mão, ainda nua virou-se e caminhou em direção à porta do banheiro. Abriu e saiu para a suíte. Ela segurava a câmera de modo a deixar que eu pudesse ver a porta de entrada da suíte sendo aberta e a entrada de um homem oriental jovem, com seus trinta e cinco anos, esbelto e forte, tipo um instrutor de academia, vestido de branco, calça de malha justa e camiseta, com uma maletinha de alumínio nas mãos. Era baixo, moreno claro, cabelos pretos curtinhos dos lados, e compridos atrás presos num rabo de cavalo. Possuía bigode e cavanhaque curto. Dava para ver seus traços orientais de japonês ou mestiço. Ao fechar a porta atrás dele e me encarar ele deu um sorriso simpático. Fez uma ligeira reverência. Nos braços fortes ele tinha tatuagens tribais. Ele disse:
— Boa noite Sig. Muito prazer. Sou o San-go. A Gio disse que você também deverá gostar muito de conhecer essa massagem. Espero que sim. Sei que ela adorou.
Eu estava paralisado, sem acreditar no que via e ouvia. Minha esposa totalmente nua, recebendo o massagista no quarto dela para a massagem com toda a intimidade, sem pudor nenhum.
Tentei dar um boa noite, mas saiu meio gaguejado. San-go deve ter entendido minha dificuldade porque falou:
— Você pode ficar tranquilo. O Tantra faz as pessoas perderem muito das antigas vergonhas, assumem naturalmente seu corpo, se permitem o prazer, e perdem a timidez. Garanto que a Gio realmente se soltou. Ela já se acostumou comigo e por isso age com naturalidade. Ajuda muito no processo evolutivo. A massagem tântrica é feita sem roupa.
Sem raciocinar exclamei:
— Caramba, vejo que soltou mesmo… Nunca vi isso!
Gio sorriu e respondeu:
— Pense assim querido, eu também já me acostumei com o San-go. É meu terapeuta. Não preciso me cobrir. Ele já me viu de tudo que é jeito.
Deu uma pausa na narrativa, olhou para ele e completou:
— Viu até eu gozando como uma louca. Depois de fazer a massagem a gente perde totalmente o medo de assumir a nudez. Foi ótimo.
Ela caminhou para a cama, e enquanto se deitava de bruços sobre a toalha que cobria o lençol, disse:
— San-go, por favor, fique à vontade. Acabei de tomar banho. Se quiser você já pode começar.
E virando-se para mim piscou um olho:
— Amor, um beijo. Amanhã nos falamos. Agora tenho que desligar. Senão não me concentro.
Fiquei ali sem dizer nada, olhando para a tela que em um segundo depois se apagou. Gio desligara a ligação. Digitei no Zap uma mensagem rápida: “Porra Gio! Então me liga depois”.
Minha cabeça fervia, meu corpo vibrava de nervosismo, e ao mesmo tempo, me sentia excitado com a situação. Meus pensamentos não saíam daquele quarto e das imagens que eu vira. Mesmo percebendo que Gio não fazia nada escondido, era tudo às claras, não deixava de ser muito além do meu controle.
A transparência e a sinceridade entre nós eram uma grande vantagem. Mas, o pior era aceitar a ideia de que aquele japa iria massagear sensualmente todo o corpo e as partes íntimas de minha linda mulher, levando-a a orgasmos intensos. A ideia me excitava e ao mesmo tempo, me angustiava.
Depois de uns minutos eu caí na real. Na verdade, ele já havia feito tudo, na véspera e na antevéspera. Dois dias seguidos. Os dois já estavam íntimos. O comportamento descontraído e íntimo da Gio com o japa demonstrava isso. E ela iria repetir tudo porque havia adorado aquilo. Pensava em Gio gozando nas mãos do San-go. Ficava excitado.
Depois, pensava no San-go de pau duro dentro daquela calça de malha branca, e aquilo era provocante, me mantinha de pau duro, sem entender o motivo.
Eu não chegava a estar com raiva da situação, só meio contrariado, mas não condenava a Gio, só estava inquieto. Perdi o sono e fiquei deitado no quarto do hotel, no escuro, pensando em tudo o que poderia estar acontecendo. Acariciava meu pau e pensava se batia uma punheta para aliviar a tensão. Mas não fiz. Ainda não me sentia seguro com o que estava vendo acontecer. Uma coisa era fantasiar, a outra era saber que estava acontecendo. No final apaguei de tão cansado, com a mente povoada de imagens que eu criava e me deixavam sempre excitado.
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