Revolução 09 — Dando intimidade

Da série Revolução
Um conto erótico de Turin Turambar
Categoria: Heterossexual
Contém 1785 palavras
Data: 02/05/2023 10:06:05

Durante os dias seguintes a ideia de um ensaio na obra não saiu de sua cabeça. Havia um feriado naquela semana e a obra estaria vazia. Chamou Gabriela para fazer um ensaio inteiro por lá, mas ela já tinha um evento para fazer. Estava empolgada e não queria esperar mais e decidiu ir sozinha.

Foi vestida discreta com uma calça jeans e camisa social. Levou consigo uma mala e algumas lâmpadas. A obra naquele momento estava na estrutura do andar de cima e o térreo já tinha toda a alvenaria pronta, podendo ser um locar para tirar fotos sem ser vista de fora. Andou pelo cômodos, procurando os ideais. A sala era bem iluminada, mas tinha muitos vãos, permitindo a visão de algum transeunte. A cozinha idem. Viu na área de serviço, voltada para os fundos, o lugar ideal. Tirou a roupa ali mesmo e vestiu uma caleçon preta e uma camisola transparente. Ligou algumas lâmpada para compensar a pouca luminosidade, como Gabriela ensinou e as distribuiu na lavanderia. Tirou algumas selfies mais fáceis, mas teve problemas ao tirar fotos distantes. Não conseguia colocar o celular em um canto e posar em outro, pois a foto sempre saía torta. O piso, em osso, não era regular e as fotos sempre saíam tortas. Fez um apoio com cacos de tijolos, foi até a parede e empinou o bumbum até ele ficar vivível soba camisola. Aguardou o tempo para a foto bater, mas foi surpreendida.

— O que é isso?

Vanessa se assustou. Antes de reconhecer quem fosse, se virou cobrindo os seios e o que mais conseguisse até olhar o rosto de quem estava lá.

— Wanderley?

— Doutora?

— Que merda, hoje é feriado. O que você faz aqui?

— Eu pedi para o senhor Antônio para adiantar algum serviço hoje e ganhar um extra. O que a senhora está fazendo aqui?

Vanessa não sabia responder.

— Estou fazendo um ensaio fotográfico e achei que iria ter privacidade.

— Me desculpa, doutora.

Vanessa não precisava se cobrir, pois Wanderley olhava para o chão o tempo todo. Seria muito fácil gritar com o peão e se impor sobre ele, mas o servente estava lá apenas para ganhar dinheiro enquanto ela queria saciar suas fantasias. A engenheira pensou nos riscos e considerou simplesmente ir embora dali e pedir para ele guardar segredo. Ela não o conhecia bem e havia a possibilidade dele contar para outros ou mesmo chantageá-la. Podia mandar demiti-lo e acusá-lo de assédio. Sendo ela engenheira e ele servente, a palavra dela teria mais peso. Considerou as piores possibilidades e então se deu conta de que aquele rapaz, que renunciou ao feriado para trabalhar, continuava a olhar para o chão. Dias atrás ele estava brincando com ela com uma certa liberdade e estar constrangido daquela forma indicava ele ter noção da seriedade daquilo tudo. Estavam só os dois ali, se houvesse alguma maldade naquele homem, ela não se manifestaria em outro momento.

Vanessa respirou fundo.

— Wanderley, eu que peço desculpas. Gritei porque estava nervosa. Achei que iria estar sozinha e quis tirar umas fotos minhas bem à vontade, porque eu gosto. Não imaginava que você viria trabalhar hoje.

Wanderley levantou o rosto, olhando-a diretamente nos olhos.

— Tudo bem, doutora. Saio e deixar a senhora sozinha.

Wanderley se virou para dar privacidade a Vanessa. A engenheira, entretanto, mordeu os lábios com ideias maliciosas. Do tipo que não pensava a dias. Desde a travessura com Gisele e Daniela, Vanessa não provocava ninguém de forma tão descarada. Pensava em milhares de motivos para não fazer o que iria fazer, mas o formigamento entre as pernas era seu maior motivador. Chamou Wanderley de volta.

— Wanderley, posso confiar em você?

— Pode, doutora.

— Você promete que não vai contar nada do que viu aqui?

— Prometo, doutora. Nem precisava pedir.

— Então, você pode me ajudar com as fotos?

Wanderley engoliu em seco.

— Tudo bem, doutora. Tiro as fotos para a senhora.

Vanessa preparou seu telefone, deixando-o pronto para bater as fotos.

— Pronto, é só apertar aqui.

— Está certo, doutora.

— Hoje não sou sua chefe, Wanderley, sou sua modelo. Hoje você pode me chamar do que quiser. — Vanessa mordeu os lábios — Hoje você pode olhar à vontade também.

Wanderley abriu um sorriso que não lhe cabia no rosto

— Tudo bem, doutora — Vanessa olhou feio para ele. — quer dizer, minha princesa.

Vanessa sorriu. “Minha princesa” soava fofo e ao mesmo tempo possessivo. Mais uma vez ela o deixou mais à vontade e levemente assanhado. Começou a posar para ele, segurando os seios, pressionando-os entre si no decote, enquanto mandava um beijinho para o fotógrafo. Tirou diversas fotos, mas com pouca variação de poses. Era assim que fazia em seu quarto quando tirava fotos sozinha e sabia da necessidade de aproveitar melhor aquele lugar, pois não faria aquilo tão cedo de novo. Sentia falta de Gabriela lhe dirigindo, além de seu alto astral sempre lhe deixar a vontade, a fotógrafa gostava de instigá-la a ser sempre mais sexy. Pensando nela, considerou seu fotógrafo improvisado como um potencial desperdiçado.

— Wanderley, me ajuda, que poses posso fazer?

— Não sei fazer essas coisas.

— É só pedir para eu fazer algo. Pode pedir qualquer coisa.

Wanderley ficou pensativo. Olhava para o corpo de Vanessa de cima a baixo, transparecendo um punhado de ideias maliciosas. Ver sua chefe seminua estava além de qualquer fantasia sua e tinha medo de abusar e sofrer as consequências. O receio e o desejo se misturavam em suas expressões confusas.

— O que você acha de eu tirar a camisola?

Wanderley respirou fundo

— Vai ficar ótimo, doutora.

— Você me chamou de quê?

— Desculpa, princesa.

Vanessa fez um biquinho.

— Não sou mais a sua princesa?

Wanderley arregalou os olhos.

— Claro que é, minha princesa.

— Então, eu só tiro se te ouvir pedir.

— Tira a camisola, minha princesa.

Vanessa assim o fez, tirou a camisola, ficando apenas com a caleçon. Fez poses escondendo os seios com as mãos e depois os mostrou. O fotógrafo registrou tudo.

— O que mais você quer, Wanderley?

— Vire de costas.

— Safado, quer ver minha bunda, não é?

— Isso, mostra a bunda para mim, minha princesa.

Wanderley estava cada vez mais solto e isso deixaria Vanessa mais excitada. Ela se aproximou de uma parede, ainda com os tijolos aparentes, e encostou as palmas das mãos neles. Se aproximou mais até encostar o rosto e até sentir a aspereza dos tijolos em seus seios sensíveis. Jogou o quadril um pouco para trás, empinando o bumbum. Percebeu ter acertado na provocação quando Wanderley deu voltas em torno dela, fotografando-a de todos os ângulos possíveis.

— Abre mais as pernas, minha princesa.

Ela sorriu da ousadia dele e o obedeceu.

— Agora tira a calcinha, minha princesa.

Vanessa arregalou os olhos, surpresa.

— Assim fico pelada, Wanderley.

— Você disse que eu podia pedir tudo, ou você não é a minha princesa?

Sorrindo sapeca, pelos argumentos de seu improvisado fotógrafo, Vanessa abaixou a calcinha. Fez questão de empinar bem o quadril e descer a peça lentamente para Wanderley fotografar várias vezes. Nua, repetiu a pose de antes se empinando junto a parede.

— Agora fica de quatro!

Vanessa mordeu os lábios e se abaixou. Apoiou-se com as mãos e os joelhos no concreto áspero, virando o quadril nu para o animado fotógrafo.

— Wanderley, desse jeito vou achar que você quer me comer.

Sem saber como responder, o servente apenas tirou mais fotos e a mandou abrir um pouco mais as pernas. Depois, pediu a Vanessa para encostar o rosto no chão e empinar ainda mais o quadril. Ela não se sentia tão exposta nem mesmo no ensaio com Gabriela. Obedeceu a todos os pedidos dele, se perguntando se ele conseguiria ver o quanto estava úmida.

Depois de tantas fotos, Vanessa percebeu o volume na calça de Wanderley. Naquela altura, já estava muito excitada de tanto se exibir. Apesar do jeito abusado do rapaz, ele ainda mantinha a distância, sempre se impondo um limite sore até onde poderia tirar proveito daquela situação. Ele queria ir além, mas não tomaria a iniciativa.

Vanessa, nua, engatinhou em direção ao rapaz até se pôr de joelhos em frente a ele e alisou o volume por cima da calça.

— O que é isso, Wanderley?

— Eu não posso controlar.

— Acho que você está querendo me comer, Wanderley.

Vanessa o provocava, abrindo sua calça e expondo o pau. Segurou o membro fazendo um leve gesto masturbatório, arrancando gemidos do rapaz.

— Me fala, Wanderley, você quer me comer.

— Quero…

— Você quer que eu chupe o seu pau?

— Sim…

Esticando a língua ao máximo para fora, deslizou a ponta pelo falo enrijecido até a cabeça. Deu algumas voltas pela glande com a língua, como se quisesse degustá-lo primeiro. Abocanhou a cabeça, mantendo seus lábios apenas nela. Wanderley tremeu, precisando se apoiarem alguma parede com carícias em um ponto tão sensível. Vanessa fez uma expressão de como se estivesse rindo com o pau ainda na boca e depois avançou. Seus lábios abraçaram aquela rola e avançaram sobre sua superfície, cheia de veias e relevos complexos. Foi até onde conseguia e voltou. Um vai e vem lento, porém curto, pois Wanderley respirava ofegante enquanto gemia cada vez mais alto.

Vanessa o deitou no chão. Subiu sobre ele e se sentou, fazendo o membro rígido deslizar lentamente para dentro de si. Gemeu, sorriu para ele e mordeu os lábios. Debruçou-se se sobre ele e beijou-o na boca antes de iniciar os movimentos do seu quadris. Com as mãos dele em sua bunda, fazia um vai e vem lento com um amplo movimento, aproveitando ao máximo o contato com aquela rola e esfregando grelo no sarado abdômen do rapaz. Rebolou naquele pau por minutos, dominando aquele homem, fechando seus olhos e rebolando e se esfregando em Wanderley com cada vez mais força até o orgasmo vir. Com os olhos fechados, Vanessa virou a cabeça para cima, sentindo o gozo irradiar pelo seu corpo estremecido.

Satisfeita, ajeitou o cabelo e olhou para o rapaz com um sorriso sapeca incontrolável. Beijou-o deliciosamente na boca enquanto as mãos apertavam sua bunda com mais força. Com seu quadril estático, era ele quem se movia, subindo e descendo. Sentia a rola deslizar dentro de si em um ritmo crescente até um último movimento, onde ele empurra ao máximo do seu pau dentro dela enquanto geme descontrolado.

Permaneceram ali, deitados apesar do chão áspero por um longo tempo. Por algumas horas, tiraram mais fotos e transaram mais vezes, mas Wanderley precisava trabalhar. Antônio, em seu estilo linha dura, não gostava de quem prometesse adiantar trabalho sem cumprir. Vanessa queria permanecer por ali o resto do dia, mas entendeu. No final das contas, a dedicação dele ao trabalho beneficiava ela. Ao ver o rapaz se levantar para retomar ao trabalho, Vanessa se deu conta daquilo não ter muito futuro.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 24 estrelas.
Incentive Turin Turambar a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.
Foto de perfil genéricaTurin TurambarContos: 287Seguidores: 275Seguindo: 110Mensagem Olá, meu nome é Turin Tur, muito prazer. Por aqui eu canalizo as ideias loucas da minha cabeça em contos sensuais. Além destas ideias loucas, as histórias de aqui escrevo são carregadas de minhas próprias fantasias, de histórias de vi ou ouvi falar e podem ser das suas fantasias também. Te convido a ler meus contos, votar e comentar neles. Se quiser ver uma fantasia sua virar um conto, também pode me procurar. contosobscenos@gmail.com linktr.ee/contosobscenos

Comentários

Foto de perfil genérica

caraca foi melhor do que pensava, como disse o mordeu ela esta ficando cada vez mais safada e deliciosa... demais de bom

1 0

Listas em que este conto está presente

Revolução
Após se divorciar, Vanessa se descobre uma exibicionista. Ao direcionar seus desejos se exibindo anonimamente na internet, ela dá vazão a suas fantasias, enquanto esconde sua identidade em uma cidade conservadora.