Eu estava preparando meu trabalho de conclusão de curso na universidade sobre a filosofia naturista, naturista de carteirinha que sou. Num daqueles bafejos da sorte e alinhamento do destino com o universo, eu estava à toa, no campus, quando, passando em frente a um auditório, um cartaz me avisava de uma palestra sobre Naturismo e outras filosofias da natureza, com uma professora aposentada de outra universidade, que tinha livro publicado e tudo sobre o assunto. O evento já começara, mas entrei assim mesmo, e as informações foram muito importantes para minha pesquisa.
Ao término da palestra, aproximei-me da conferencista, identifiquei-me como pesquisador do tema e adquiri seu mais recente livro sobre o assunto, mas ela falou que havia outra obra dela que se aproximava mais do meu tema, mas que, infelizmente, estava esgotada. Eu teria, como alternativa, garimpar bibliotecas ou sebos, à procura do livro; mas poderia também, se houvesse condição, ir até sua residência, na capital do Estado vizinho, que ela mantinha um exemplar para empréstimos.
Empolguei-me pelo interesse da professora e principalmente pelo que o livro poderia contribuir com meu trabalho. Acertamos nossas agendas e fiquei de viajar até sua cidade em duas semanas, para conseguir o livro, que eu copiaria e devolveria imediatamente.
No dia e horário combinados, eu tocava a campainha de um portão de ferro alto e antigo; a casa, um pouco afastada da rua, era antiga – deveria ter sido uma chácara ou coisa assim, no passado. Enquanto eu examinava o terreno, para levantar essas hipóteses, a porta se abriu e a professora surgiu na porta, envolta num roupão. Ela veio até mim, sorridente e gentil, abriu o portão e me introduziu na propriedade, guiando-me até a casa, conversando no percurso coisas de quem buscava me conhecer melhor.
Disse que morava sozinha desde que enviuvara, que os filhos voaram de casa, e que ela dedica o tempo da aposentadoria a leituras, filmes, exercícios físicos e passeios a praias naturistas. Deixamos nossos calçados na varanda e, ao adentrarmos na sala, com a naturalidade de quem tira a bolsa do ombro, sem sequer interromper o que dizia, ela abriu o roupão, fê-lo escorregar pelas costas e o colocou em um cabide – estava completamente nua. Um agradável perfume espalhou-se pelo ambiente. Era uma mulher de seus 70 anos, com um corpo de uma mulher de setenta anos, com marcas e rugas, mas em plena forma.
Procurei todas as forças do universo para não demonstrar qualquer constrangimento, uma vez que isso deporia contra meu objeto de pesquisa e contra minha própria situação de também naturista. Resolvi embarcar na dela, e, enquanto ela falava sobre algum ponto filosófico, buscando parecer tão natural quanto ela fora, retirei minha camiseta, colocando-a no mesmo cabide e, ato contínuo, baixei a bermuda junto com a cueca, depositando-as no mesmo local. Notei-lhe um rápido olhar para meu corpo, mas muito sutil e sem parar a explanação.
Eu ainda estava na tentativa de manter a tranquilidade, embora a situação fosse por demais inusitada: um jovem estudante de 25 anos, sozinho, numa casa, com uma senhora professora aposentada, ambos nus. Eu estava preocupado com uma possível ereção, pois o corpo cheiroso da mulher estava alfinetando minha libido.
Dirigimo-nos à biblioteca, meio bagunçada, e ela passou a procurar o livro. Por vezes, se abaixava, e se os seios naturalmente mostravam-se flácidos em direção ao chão, em mais de uma vez flagrei sua buceta rosada por trás, abrindo-se esplendorosa em rosa para mim. Quis enxergar alguma umidade ali, mas creditava isso a minha imaginação – a mesma imaginação que começava a fazer endurecer-me.
Teve um momento em que ela solicitou minha ajuda, para segurar uns livros, enquanto ela puxava o exemplar, finalmente localizado. Colocando-me ao seu lado, seu perfume delicioso foi me penetrando e não conseguir mais conter a rigidez do falo, que foi se pronunciando aos pulos, e terminou roçando em seu braço; eu não podia me afastar, sob pena de derrubar a pilha de livros que segurava, e, nos movimentos que fazia para trazer o livro de baixo, seu braço massageava incisivamente minha rola.
Aprendi, nos vários anos de prática naturista, que eu não deveria pedir desculpas pela involuntária ereção, porque isso, sim, seria constrangedor. E, afinal, uma pica dura ou uma buceta molhada são manifestações naturais do corpo, não é? Assim é que, ao conseguirmos desalojar o livro e rearrumar a pilha de volumes que eu segurava, encaminhamo-nos para um sofá e nos sentamos, lado a lado – minha rola incrivelmente dura, palpitava para o alto.
– Nossos corpos parecem estar em ebulição, hein? – o comentário foi dela, um tanto espirituoso, com um leve sorriso nos lábios.
Tomei coragem:
– Seguiremos as exigências da natureza?
Quando ela virou o rosto para mim, como a confirmar o que eu quisera dizer, nossos rostos ficaram tão próximos que eu sentia sua respiração em minha face e sua boca a milímetros da minha. Um mínimo movimento e nossos lábios se tocaram; aceso incêndio de luxúria, nossas línguas se encontraram e se digladiavam, no mais fervoroso beijo. Nossas mãos ganhavam vida própria e as dela alcançaram meu mastro primeiro – estremeci ao toque, enquanto descia meus dedos para confirmar uma caverna encharcada entre as coxas brancas e lisas.
Em segundos estávamos sobre o corpo um do outro, nos acariciando febrilmente. Seus seios adquiriram uma rigidez que eu não julgava possível e os requebros daquela senhora negavam completamente a ideia que eu tivera de suas limitações etárias. Parecia uma garotinha serpenteando sob meu corpo, gemendo roucamente a cada carícia mais ousada minha.
Até que senti a cabeça do meu pau no quente viscoso de seu entrepernas e não tive dúvidas: num movimento mais firme penetrei aquela mulher, que se escancarava mais e mais para me receber; a lúbrica sinfonia que emanava daqueles dois amantes sobre o sofá era música divina. Que sabedoria sexual! Com que volúpia a professora envolvia meu corpo e me provocava prazeres nunca sentidos!
Eu a fodia gemendo e retribuindo as pornografias que ela dizia, até que senti minha rola pressionando um pontinho rígido – foi quando ela de repente me pressionou com as mãos, fazendo-me parar e ficar completamente imóvel. “Não se mexe!”, ela dizia, com a voz entrecortada, enquanto iniciava um movimento incrivelmente flexível com os quadris. E foi firmando-se, rígida, sobre meu pau, premindo-o com força, até que tremeu fortemente e passou a agitar-se freneticamente sobre meu corpo, aos gritos, que foram aumentando de intensidade até chegar a um grito gutural de um gozo fenomenal.
Sua respiração forte, meu pau duro enfiado naquela lagoa, e seu corpo ainda nos espasmos do gozo – mas sua mão mantinha-se me segurando, impedindo-me de me mexer. Após breve descanso, ela foi diminuindo a pressão da mão, que foi se tornando leve, enquanto ela sussurrava no meu ouvido: “Agora goze você!”
Ela foi se mexendo sinuosamente, como engolindo e mastigando minha rola, e eu fui acompanhando aqueles movimentos maravilhosos, que foram se intensificando, e o ritmo foi se tornando frenético. Eu sentia que ia gozar e me preparava para me retirar e esporrar fora, quando a ordem veio, serena e firme: “Goza dentro!” Em milésimos de segundo pensei na menopausa daquela mulher e na impossibilidade de uma desagradável surpresa, meses depois, e acelerei as estocadas, gozando loucamente. Percebi então que ela também se contorcia e experimentava mais um orgasmo poderoso, junto com o meu.
Dispenso-me de narrar os momentos seguintes, por serem idênticos a todo pós-foda com uma mulher experiente e gostosa. Cerca de uma hora depois, estávamos de banho tomado e servindo-nos de um delicioso refresco de cajá geladinho, enquanto ela me dava instruções sobre onde fotocopiar o livro.
Trocamos mais um caliente beijo na despedida da porta – eu já vestido, senão perigava começarmos nova sessão de foda, que aquele beijo acendia todas as nossas vontades. Prometi devolver o livro no dia seguinte. Provavelmente nova tarde de loucuras sexuais seria meu agradecimento por tamanha gentileza acadêmica...
Ah... Só pra constar: o livro foi, de fato, precioso para meu trabalho, que defendi e tirei nota máxima. Fodemo-nos mais algumas vezes, e cada vez eu descobria novidades incríveis no corpo daquela senhora. Mas – o destino pregando peças – sua filha caçula separou-se do marido e voltou para casa, de mala, cuia e casal de filhos; a professora aposentada voltou a ser mãe cuidadosa e avó dedicada.