Eu tinha acabado de entrar para a faculdade, meus cabelos eram morenos, mais magra, ainda que a ancas e as coxas fossem atraentes, meus seios eram pequenos só mais tarde coloquei as próteses. Revendo algumas fotos daquela época me surpreendo com o rosto de menina, quase angelical que eu tinha. Hoje com mais de trinta, sou formada em mecatrônica e trabalho numa multinacional.
Educação muito rígida, filha única, não impediu que me relacionasse com meus colegas, no colégio e na faculdade, nunca deixei que eles fossem além do limite. Foram só ‘amassos’ e os beijos intensos da mocidade. Confesso que eu era muito curiosa sobre o sexo, mas eu me contive.
Lembro de meu pai falando:
- Não quero você envolvida com os seus amigos. Eu sei quando vai ser o melhor momento para você poder se conhecer melhor, é uma questão de tempo.
Nunca entendi o que ele queria dizer com ‘me conhecer melhor’. Mas a intuição dizia que aquilo se referia a sexo. Achava que fosse a maneira dele dizer que era para me manter pura. Imaginava que ele me queria virgem para um futuro casamento.
A coisa ficou mais rígida depois que minha mãe faleceu. Foi no último ano do colegial que ela nos deixou. Minhas escapulidas para as festas no colégio e na faculdade tinham que ser bem planejadas. E muitas foram, ainda que na hora H eu não deixasse passar de uns beijos, as mãos ansiosas acariciando os seios e o meio das pernas. Muitas vezes foi difícil resistir. Mas eu nunca vi um homem nu muito embora não fosse difícil intuir o que havia nos volumes dentro das calças de meus acompanhantes.
Enfim, eu era virgem aos vinte anos de idade, por mais que isso possa parecer estranho a alguém. O sexo era um desejo, mas o estudo vinha em primeiro lugar. Até que um dia papai me chamou para uma conversa.
- Amanhã você tem um compromisso. Uma festa, baile de máscaras.
- Um baile? Vamos aonde?
- Você irá sozinha Amanda.Chegou a hora de você se conhecer.
- O que?
- Agora você está pronta, corpo e mente amadurecidos. Foi assim que aconteceu com a sua mãe. É uma tradição familiar, não tem com que se preocupar, eu já cuidei de tudo. Você será bem tratada, não precisa ter medo. Eles sabem o que fazer.
- Eles quem? Como assim?
- Apenas se prepare. Soo-mim já marcou o salão e o seu vestido chega esta tarde. Aproveite.
Eu fiquei boquiaberta, não estava entendendo nada. O que era tudo aquilo? Ele enigmatico como sempre, frio e distante, não me deixou margem para mais perguntas. Só depois vim a entender que por traz de todo aquele verniz de uma família da alta sociedade cristã rolava muita sacanagem, e da boa.
Éramos parte de uma Sociedade Secreta que além de promover o encontro de grandes empresários para aumentar as suas riquezas, também se interessava pelo prazer mais carnal. Uma forma de unir ainda mais os seus membros, torná-los mais cumplices. De tempos em tempos, os filhos eram apresentados a essa busca do conhecimento através da carne. Ao mesmo tempo que estreitava os laços entre as famílias da tal Sociedade.
Eu mal sabia disso quando passei o dia me preparando para a tal festa. Era como se fosse o meu casamento, das unhas passando pelo tratamento capilar e mais até pela depilação. Me deixaram parecendo uma virgem, sem pelos. Horas e horas de massagens e banhos terapêuticos.
Quando voltei para casa, papai não estava por lá, fui ao meu quarto e encontrei um vestido num estilo provocante, vermelho brilhante de alças, valorizando os seios, uma abertura na lateral deixando à vista a perna. Nunca me imaginei vestindo algo assim, e ainda tinham os sapatos novos, de saltos na mesma cor do vestido. Para minha surpresa o mais provocante era a calcinha rendada mínima.
- Que isso Soo-mim, o que papai quer de mim?
Soo-mim era uma filha de coreanos. Cabelos pretos lisos, mais baixa e mais cheia do que eu. Seios fartos, as ancas nem tanto. Sentia que ela tinha uma certa irritação comigo, mas nada que você exagerado. Ela riu da minha pergunta, poucas vezes eu vi os seus dentes, sempre muito discreta, reservada a governanta me encarou com um olhar estranho. Como se ela soubesse um segredo que eu não conhecia.
- Seu pai sabe o que é melhor para você. Sua mãe adorava participar dessas festas, dona Flávia voltava rejuvenescida. Elas são estimulantes.
- O que eles vão fazer comigo Soo-mim?
Ela deu dois passos na minha direção, me encarou e entregou a máscara que eu deveria usar. Uma dourada com lantejoulas que só cobria a região dos olhos.
- Tudo. Não decepcione seu pai.
Nunca uma mulher me encarou com um olhar como aquele, muito menos Soo-mim sempre tão reservada e profissional. Ela deu as costas e foi saindo.
- Sabe onde papai foi?
- Astolfo tinha um compromisso inadiável. Desejou... felicidades para você.
Ela nunca se referiu a meu pai pelo primeiro nome. Tudo era muito estranho. Mas não tinha outro jeito, mesmo desconfiada eu me vesti. Viana, nosso motorista, me conduziu ao baile, um casarão enorme que ficava nos subúrbios de Madre de Deus.
Um palacete, com duas torres e três andares e uma série de colunatas dóricas na entrada. Vários automóveis estavam estacionados, cada um mais caro do que o outro. Fiquei ainda mais intimidada, não conhecia ninguém, apesar de muitos parecem tão jovens como eu. As máscaras não ajudavam no reconhecimento.
- Não se esqueça de colocar a máscara menina.
- Quase esqueço, obrigada Viana.
Entrei, um salão enorme, os homens de smoking, alguns mais modernos, a grande maioria no modelo tradicional. O que os diferenciava eram as máscaras dos mais diferentes tipos. Já as mulheres, se exibiam em vestidos nos mais variados estilos. Algumas mais ousadas com as pernas de fora, ou com decotes generosos, às vezes na frente deixando à mostra parte dos seios, às vezes deixando as costas à vista. Lindas, sensuais e provocantes. Me senti das mais discretas, ainda que as minhas coxas surgissem cada vez que eu dava um passo. Os garçons começaram a surgir como uma legião, bebidas e canapés diversos tipos.
Fui aos poucos me embebedando de champanhe e vinhos que nem fazia ideia que existiam. Mas o que me divertia eram as máscaras que surgiam na minha frente. As femininas eram as mais inventivas. Com penachos longos ou curtos. Pretos, amarelos, vermelhos...
Um ambiente mais que refinado.
Não sei quando começaram as músicas, vieram as clássicas, depois as mais modernas, e em seguida as eletrônicas. As pessoas se interagindo, rindo e se abraçando, mas eu tímida acabei ficando mais recolhida admirando a profusão das figuras estranhas.
Começaram a surgir grupos de dançarinos, artistas circenses se exibindo, alguns em malhas quase transparentes, deixando ver os corpos perfeitos. O suor escorrendo pelos seus peitos, belas figuras masculinas e por que não as femininas também.
Essas exibições foram ficando cada vez mais sensuais, eróticas. Os artistas começaram a se tocar, beijar, a música também ficou mais lásciva. Vi o primeiro seio surgir numa das dançarinas, um dos seus colegas desceu a malha justa e lhe aplicou um beijo no mamilo. Fiquei admirando a cena, talvez pelo efeito da bebida, ele mordendo, aquilo me encantou. O dançarino me sorriu de um modo malicioso e mordeu o bico, esticando, até a jovem a dar um grito.
Fui me sentindo estranha, tonta, mas também cada vez mais ligada em tudo que acontecia à minha volta. As falas, os risos, os gritos, era como se eu estivesse de alguma forma dopada. Senti que minha cabeça girava. Foi quando à minha frente surgiu um casal, os dois completamente nus, ela uma balzaquiana ruiva de seios generosos e ele um jovem negro de pele oleosa. Uma cena libidinosa, os corpos movendo sincronizados com a música, o beijo de língua de um modo que eu desconhecia, abusado, lambido, molhado, mordido. Ainda mais na frente de todos.
Os dançarinos estavam excitados, era visível, eles pelo jeito não se importavam. A maioria da platéia gargalhando e rindo, alguns boquiabertos como eu. Vi pela primeira vez um membro duro, escuro, era o dançarino a dois metros de mim. Uma estaca de ponta larga balançando a dois palmos.
A balzaquiana num olhar provocante, agarrou o falo negro com os dedos de unhas rosas. Sem pudor, sem vergonha masturbou o garoto na minha frente. Senti as virilhas suarem. A mulher madura me olhou com os olhos faiscantes, uma piscadela de leve, os movimentos libidinosos ficaram mais intensos, vi uma gota translucida surgir do alto da pica.
Não sei como do piso se ergueu uma plataforma quadrada. Os amantes se deitaram sobre ela. Ficaram na altura dos meus olhos. Ele deitou primeiro, ela ficou ajoelhada por cima, dava para admirar os seus corpos, os sexos. O contraste das peles deixava a cena mais excitante. Ela branca como leite, ele negro como a noite.
Com a ponta dos dedos, a mulher direcionou o membro pontudo para o interior das suas pernas, se inclinou um pouco e gemeu enquanto o cacete preto trespassava a abertura da vulva. Era como se a vagina mordesse o membro. Fiquei embasbacada admirando a cena, os movimentos, os cheiros, os gritos. Era como se eu fizesse parte do espetáculo.
Apreciei o momento, o movimento da vagina se abrindo, engolindo a verga negra. A boca carnuda comendo o membro preto. A ruiva gemeu um gemido longo, quando os movimentos do homem ficaram intensos. A bunda branca sendo espancada por dois sacos pretos com as bolas cheias.
Os dois vibrando e as mãos negras apertando os seios suculentos. Do pau preto brilhante começou a escorrer uma substancia gosmenta, desconfiei que vinha da ruiva. Uma aula de sexo ao vivo e a cores, nunca imaginei que fosse assim.
Entre a vergonha e a indiscrição o meu corpo reagia fora do meu controle. Senti os meus peitos ficando duros, um calor pulsando entre as virilhas. Dava para perceber os homens super excitados, as mulheres mais contidas, mas igualmente encantadas. A ruiva gemeu um grito mais alto, as coxas grossas tremeram sem controle, vi o mais pleno orgasmo de uma outra mulher, sem limites, sem pudores. Ouvi risadas atrás de mim, as falas absurdas de pessoas que deveriam ser tão elegantes.
Deu para ver as unhas rosadas cravadas no peito negro, os dedos do homem abrindo a bunda branca, pude examinar o ânus de uma mulher experiente. Um furo mais largo e escuro, foi quando me dei conta de que a vara grossa pulsava, ela regurgitava algo dentro da vagina da mulher madura.
Beberiquei um gole da taça tentando me acalmar. Percebi minha respiração apressada. E não pude deixar de apreciar quando uma gota branca escorreu por entre os lábios suados da vulva, uma nata densa e cheirosa. Ouvi até palmas, gritos. Olhei de lado e percebi uns homens ajeitando os seus membros.
O casal foi se abraçando como se mais ninguém estivesse presente. Os dois se beijando, foi então que senti dedos me acariciando o ombro.
- Lindo, não acha? Valquíria e Max dão o melhor de si para os nossos convidados.
Era uma jovem, talvez uns vinte e cinco anos, os cabelos acobreados, em mechas até os ombros, a máscara negra a lhe cobrir os olhos e uma parte da bochecha. Ela trajava um vestido esvoaçante azulado.
- Prazer, me chamo Vera, Vera Carrara.
- E eu sou Amanda Marques.
- Eu sei quem você é. Só estava esperando a performance dos nossos ‘atores’. Me acompanha? Não temos tempo a perder.
Saímos as duas na direção de uma escadaria de mármore. Subimos ao primeiro andar. Vera seguindo à frente, eu atrás ressabiada. A cabeça ainda girando, o impacto da perfomance ainda provocando efeitos. Confesso que aquilo tudo me excitava.
Caminhamos pelo corredor largo com desenhos abstratos no piso. Vera abriu uma porta escura e larga, nela havia uma aldraba com cara de um leão no meio. Entramos. Uma luz iluminava o meio do cômodo, as paredes de pedra permaneciam nas sombras. Havia uma plataforma mais alta ao centro e nelas umas almofadas.
Eu fiquei admirando o ambiente e de repente senti as mãos delicadas a me envolver os ombros, o aroma de um perfume delicado, os lábios da moça me roçando o pescoço.
- Gostou do que viu? Quer experimentar?
Não deu tempo de falar nada. Senti seus dedos deslizando as alças do meu vestido, aos poucos os meus seios começaram a surgir, fiquei arrepiada enquanto ela descia o zíper na lateral do meu vestido. Vera me tirou a máscara. Fiquei completamente nua. Ou quase, sobraram os sapatos e a calcinha mínima.
- Alguém já te viu assim Amanda?
- Ninguém.
- Nunca?
- Só os seios, uma vez.
- Gosto desse tamanho, encaixa bem nas mãos. Só que eu preciso te examinar.
- O que?
- Faz parte das regras. A Sociedade exige o exame da garota. Bobagens eu sei, mas faz parte da tradição. Séculos e séculos do mais puro prazer, o mais puro tesão.
- Como?
Vera sorriu ficando de lado, o seu corpo encostado no meu, senti seus seios cheios, a barriga me alisando a cintura, um certo calor vindo um pouco mais abaixo. Ela me olhou com os olhos verdes destacados pela máscara negra. Um sorriso que transmitiam segurança, mas que também me deixava com medo.
- É preciso saber se a menina ainda guarda seu hímen intacto.
- Precisa disso!?
- Deita, que eu te examino. Melhor que seja eu, concorda?
Ela falava cada vez mais baixo, acabei fazendo o que ela queria, subi na tal plataforma, me ajeitei entre as almofadas. Vera se aproximou sorrindo, me fez um carinho no rosto, desceu seus dedos pelo meu ombro, os braços, até me tocar a cintura.
- Abre pra mim.
Afastei as pernas e Vera me tocou o interior das coxas, apertou minhas carnes sentiu minhas virilhas. Nem vi quando ela afastou a calcinha de lado, só senti os seus toques na minha pele nua.
- Perfeito. Te deixaram preparada não foi?
- Hãhã.
- Não vai demorar muito, não vai doer. É como no ginecologista.
Não foi nada parecido com um ginecologista. Vera me provocava com os seus dedos enquanto me examinava, senti a ponta do dedo me excitando o clitóris, seus dedos me abrindo os lábios.
- Hummm, molhado. Valquiria e o Max te deixaram assim? Que bom!
Vera me invadiu com os dedos, a pressão me afastando os lábios, ela me bolinou por dentro. Com a outra mão ela me apertou o seio, o dedo girando no meu mamilo. Minha vagina instintiva começou a suar.
- Intacto, como devia.
- AAahhh!! Vera!!
- Meus parabéns mocinha. Está como seu pai nos disse.
- Meu pai? Por que?
- Os negócios, querida. O hímem é um detalhe mínimo, mas ainda tem grande importancia para os acordos entre os membros da nossa sociedade. Significa que seu pai poderá fazer negócios ainda mais lucrativos com os sócios mais antigos.
Eu não estava entendendo nada. Era tão surreal, parecia uma estória sobre irmandades secretas. O pior é que no fundo é o que era. Me senti um pedaço de carne num açougue. Me deu vontade de xingar, gritar com a mulher estranha parada ao meu lado, que examinava os dedos que acabara de colocar dentro de mim. Só que Vera não me deu tempo, me pegou de surpresa. Soltou uma risada e desceu sobre o meu rosto. Foi o meu primeiro beijo lésbico. Os nossos lábios se encostaram, Vera me perfurou a boca com uma língua pontuda, meu coração bateu apressado. Eu tremia assustada.
O beijo foi ficando intenso e promiscuo, a língua abusada lambeu o céu da minha boca, quase chegou na minha garganta, as nossas bocas escancaradas, cada vez mais grudadas. Comecei a sentir novos toques na minha vagina. Os dedos de Vera me tocando como se fosse eu me masturbasse. Ela jeitosa me excitando o clitóris.
Chegou num ponto que eu não me aguentei.
- Para! Que eu vou gozar Vera.
- Então goza garota. Não é o que seu corpo pede. Mostra, aproveita.
- AAaaahhh!!! AAAaaaaaa!! Meu Deeeeuuussss!!
Vibrei com seus toques, eu toda molhada, suada e babada melando as coxas e os dedos ágeis me deixando mais louca. Gritei e pisquei como eu nunca tinha feito na frente de outra. Fiquei ainda mais magnetizada quando Vera mostrou seus dedos molhados e enfiou na boca, chupou, chupou o meu suco como se fosse um doce.
- Huuuuummmm! Delicia Amanda, perfeita como seu pai esperava.
- E agora o que vai ser?
- A foda. Você vai ser comida como precisa ser. É a sua noite.
- E quem vai ser? Eu nem conheço.
- Isso é o de menos, o que importa é a habilidade para te fazer gemer. E eles são perfeitos.
- Eles!!
- Dois galos lindos para você poder saborear.
- Dois homens de uma vez só! Eu não vou dar conta, é muito pra mim.
- Que nada, um para você beber. O outro pra te foder. Romper o seu cabacinho.
Enquanto ela falava comecei a perceber a movimentação ao fundo, as sombras se mexendo e aos poucos foram surgindo dois homens trajando os seus smokings e as máscaras narigudas, uma negra a outra branca.
- Rafael e Joel, dois ‘anjos’ para te levarem aos céus.
Vera soltou uma leve gargalhada e saiu caminhando estilosa na direção dos homens parados a minha frente, passou as mãos em seus peitos e depois desceu os dedos até envolver os seus membros. Num deles com os cabelos grisalhos com a máscara preta, outro com a pele escura, mais jovem e a máscará branca.
- Você vai gostar, aposto que sonha com uma loucura como essa. Dois, juntinhos, ao mesmo tempo em você. Só pra você.
Vera se ajoelhou entre os dois desconhecidos, desceu o zíper e liberou o membro grosso e largo, uma jeba preta e pontuda. Vera mostrou a língua e deu uma lambida no tronco, bem devagar. O sujeito ao lado mostrou o seu galo, mais fino e cumprido. Vera deu um beijo na ponta e lambeu a glande. Sem deixar de fazer caricias no mais grosso.
Voltou o rosto e passou a chupar o outro, com mais intensidade o homem mais velho gemendo e vara dele ficando melada na saliva. Foi até ela parar e falar me encarando.
- Melhor o mais fino para descabaçar a xaninha. Vai ser mais fácil. E além do mais, o mais grosso tem mais leite. Um leite doce, como poucos. Não tem Joel?
O rapaz de cabelos encaracolados riu. Vera se levantou, veio na minha direção me puxou pela cintura e eu fiquei com as pernas soltas no ar. Meu corpo completamente exposto ao olhar indecente daqueles dois estranhos. Dava pra ver seus olhos brilhando por trás das mascaras. As mãos fortes me ergueram as pernas, abriram e viram os meus segredos. Ambos me alisaram os joelhos, as coxas. Me tocaram a xaninha por cima da calcinha. Vera surgiu trajando apenas a calcinha, os seios belos amostra, me fez um carinho nos cabelos.
- Relaxa, vai ficar mais fácil pra você aproveitar o momento.
- Vai doer Vera. Eu não sei se consigo.
- Sssshhh. Esquece Rafael vai usar um lubrificante, fica tranquila.
Me agarrei com força nas laterais da plataforma ao mesmo tempo que senti que os homens me removiam a calcinha, só restavam os sapatos. As mãos começaram a me alisar o púbis, a explorar meus segredos. Vera me fazendo um carinho no rosto, e ambo a me acariciar o clitóris.
- Um cuzinho virgem, que lindo.
Ouvi um dos deles falando. O outro chupou o seu dedo mindinho, acompanhei seu movimento até ele sumir por baixo do meu corpo, comecei a sentir o seu toque, percebi que forçava a abertura do anel.
- AAAaaauuu!!
Tremi, os dois me seguraram com força as coxas e o dedo me penetrou o orifício, uma intromissão que mais parecia uma invasão, meu canal sentiu a pressão, uma sensação de queimação na região anal.
- Não machuquem a Amanda. Mais cuidado.
Vera me alisando a testa, ao mesmo tempo que seus dedos me tomaram a boca, eu salivei e senti uma cusparada forte no meu ânus, os dedos alisando meu anel e um dedo longo e grosso se afundando naquela abertura mínima. Eu me agitei ansiosa, ainda que a sensação já não fosse tão ardente.
O estranho de máscara negra me trespassava com seu dedo, furava e saia, furava e saia. O outro me massageando o grelo. Eu gemia, misturando prazer a dor, o desconforto aos poucos sumindo e eu untando os dedos de Vera com uma saliva cada vez mais borbulhante.
Senti o aroma do seu sexo quase encostado no meu rosto, era a primeira vez que eu sentia o sexo de uma mulher assim tão próximo de mim. Minha boceta começou a queimar, o suor foi tomando conta da região.
- Ela está pronta Vera. Molhada e quente.
- Vem cá Joel. Deixa ela ver você. Mostra.
O estranho da máscara branca ficou do meu lado. Vera segurou o pau enorme com os dedos molhados na minha saliva, senti o cheiro de homem no cio. O membro escuro ficando brilhante. Da cabeça grande escorria uma gota. Vera agitava aquela tora com força, o pau parecia inchar e crescer.
- Quentinho Amanda, você vai adorar. Abre a boca, eu coloco pra você.
Me agitei, tentei falar, mas ela me segurou pelos cabelos e puxou. Aquela coisa carnuda e molhada entrou até o meio da minha boca. Senti um sabor estranho, uma gosma se misturando com o sabor da minha língua. Eu grunhi e gemi, senti que aquele corpo estranho se afundava em mim.
- Deixa ele te foder a boca Amanda. Não resiste. É tudo de bom garota. Aproveita!
Comecei gemer de forma estranha, o meu corpo balançando e ele entrando e saindo, entrando e saindo. Joel passou a pressionar minha nuca contra o seu corpo, eu comecei a salivar, o calor do membro na minha língua. Instintiva passei a chupar a pica o sabor foi ficando mais agradável. Passei a lamber a ponta.
Vera já estava ao lado do outro mascarado.
- Passa um creme, lubrifica Rafael. Ela é muito apertadinha, eu sei que você vai gostar. É tudo o que o pai da Amanda nos contou.
Ela falou algo assim e eu senti minha boceta melar, um substancia gelatinosa e fria, os dedos a me tocar. Eu não via muito, até porque o pau na minha boca me desviava a atenção. Mas senti a pressão, a pontada, senti minhas carnes se abrindo, rasgando.
O homem me segurando as pernas abertas, altas. Ele totalmente no controle do meu corpo, a ponta dura me furando abrindo. Havia um pouco de dor, mas o tesão por me saber deflorada, finalmente abusada por um homem. Mesmo sendo um desconhido, mas mesmo me excitava e eu não sabia por que. Eu só sabia que o pau preto na minha boca ia ficando cada vez mais gostoso, ainda mais com o sujeito gemendo com as minhas lambidas. Gostei de saber que eu podia provocar um homem assim.
Ouvi o gemido do Rafael quando ele me penetrou. O cacete todo dentro do meu corpo e outro homem gemendo gostoso por minha causa. Me senti poderosa. Dois homens duros por causa de mim.
Os movimentos começaram lentos, mas aos poucos Rafael passou a bombar com mais força, senti as dores de ser descabaçada. O velho agarrado às minhas pernas abertas e barulho estranho das nossas trombadas. Gememos juntos os dois, enquanto eu voltava a dar atenção a pica do homem mais jovem.
Tive outro orgasmo na frente deles. Eu ainda tentei me controlar, mas os atos obscenos foram me deixando ainda mais tesa. Sentia uma dor gostosa me rasgando o ventre ao mesmo tempo que as pancadas se sucediam. Minha vagina piscou, minhas coxas tremeram sem eu querer. Era a primeira vez que me acontecia com aquela força. Eu vibrei e gritei. Gritei um berro agudo.
- Aaaahhhh!! Aaaaaiiiiii!!!
Joel me fez uma surpresa. O jovem não se aguentou, me deu um banho de semem na cara, entrou até na minha boca. Uma nata grossa, de cheiro forte, ele gemendo e aquilo espirrando em meu rosto.
- Bebe Amanda querida. Dá um beijinho na ponta.
A safada da Vera me oferecendo o pau do homem com ar de cansado ao meu lado. Ela rindo e passando a ponta dos dedos a nata pegajosa no próprio peito. Fiz o que ela pediu, pela primeira vez na vida eu bebi o leite de um homem.
- Delicia Amanda. Você foi maravilhosa. Seu pai tinha toda razão sobre você.
O jovem negro me fazendo um carinho nos meus cabelos. Foi quando o homem grisalho deu um grito longo, quase um choro. Senti uma coisa me enchendo a bucetinha. Era o velho me enchendo a vagina com a sua semente.
Agora eu sabia o que era ser penetrada por um homem, mais até... por dois. O gosto ácido de gala, me lambuzando a cara. E a mesma coisa escorrendo da vagina me molhando as coxas.
- Nossa que tanto Rafael! Amanda estava assim tão gostosa? Melhor do que a encomenda? Mas é assim que tem que ser. Eles precisam saber quem é a dona.
Vera sussurava em meu ouvido e eu lambi do beiço o que restava do creme branco. A minha cabeça girava, fiquei olhando a escuridão do teto toda suada. Fechei os olhos, respirando fundo e de repente eu comecei a sentir uma pressão no ânus, um metal frio me furando.
- Vera, que isso? Onde estão os homens?
- Se foram. Deixaram um presente pra você.
Os dedos dela girando e o objeto largo se afundou dentro de mim.
- Gostei desse, tem um pingente na ponta, lindo.
- Vai me deixar louca. O que é que eu faço com isso?
- Leva pra sua casa. Lá você vai descobrir. Agora levanta, vem tomar um banho relaxante.
Tomei uma ducha forte, me lavei por inteira, a sensação de uma boa foda, as lembranças de uma transa dupla. Confesso que eu não aguentei, me aliviei debaixo do chuveiro.
Vera depois me ajudou a vestir, secou meus cabelos e para se despedir me deu outro beijo lésbico, me chupando a língua, até esticar meu beiço.
- Agora você faz parte da Sociedade menina, assim como foi com sua mãe.