Quando finalmente minha família adquiriu uma casa própria, nos mudamos para o lindo lugar, no qual vivo até hoje passados mais de quarenta anos.
O lugar, no centro da cidade, era uma espécie de quinta, um pequeno sítio onde havia hortas, criava-se alguns animais e servia como moradia de uma antiga família, cujos descendentes lotearam a área. Foram definidos os lotes circundando o imenso terreno original, de forma que ficou um núcleo muito grande e vazio onde era a sede, da tal quinta. Ali ficaram restos da antiga moradia e algumas sucatas de máquinas e outros implementos agrícolas usados no cultivo. Todos os lotes davam fundos para esse lugar, que com o tempo desenvolveu um alto capinzal, pés de cana e outros arbustos.
Exatamente no fundo de nosso lote, ficou a lataria de uma velha Kombi, praticamente inteira, com todos os acessórios internos, bancos, cortinas etc. Meu pai mostrou interesse em comprá-la para reformar, o que não foi possível, pois todo aquele material estava "sub judíce", fazendo parte do espólio ainda não resolvido dos herdeiros. Eu fiz um furo na cerca, movimentando uma tábua e costumava vagar por esse local, seja para ouvir rádio sossegado, estudar e ler. No inverno, ficar dentro da Kombi era muito bom, o local ficava aquecido pelo sol e era bastante arejado e, eu sempre mantinha limpo, era tipo um segundo quarto que eu tinha uma sede própria. Nesta Kombi, eu vivi um dos períodos mais legais de minha juventude, foi um tempo composto de vários dias em que esqueci por completo da minha turma, das rodas de som, shows e bate papos de esquina. Até mesmo muitas aulas faltei para poder vivenciar os momentos.
Sara, uma linda garota que morava em um lote oposto ao nosso, colega de escola, em conversas que tínhamos disse que me via rondando por ali, sabia que eu freqüentava a Kombi e as ruínas do antigo casarão e, pediu que eu a levasse no lugar. Combinados o dia e à hora, esperei por Sara dentro da Kombi, neste dia levei o material escolar para desenvolver um paper solicitado. Sara chegou pontualmente, linda como sempre, trajando seu abrigo azul, cabelo amarrado e seu olhar malicioso. Tivemos naquele dia a chance de desenrolar nossa relação, que até então era somente troca de olhares, sorrisos e alguns esbarrões de mãos e corpos. Não éramos crianças, sabíamos onde aquilo tudo ia dar, nossos hormônios juvenis nos impulsionavam.
Era uma tarde quente e agradável, eu estava apenas de calção esportivo, um bem surrado, que nem a sunga de proteção tinha mais. Depois de um longo papo, alguns rascunhos, goles de água, pintou um silêncio e um vácuo muito grande, que não pode ser preenchido senão com um beijo. Sara ficou muito séria e aproximando seu rosto me tocou nos lábios com sua boca, eu correspondia abraçando-a e beijando, fiz carinhos em seu pescoço, sua nuca e fui deixando o sentimento guiar minhas mãos, a esta altura, já apalmando os seios rígidos dela, notando o consentimento, direcionei meus carinhos para suas pernas, coxas, abdômen e... finalmente apalpei seu monte de Vênus. Sara deu um pulo, levantou-se de súbito, eu esperei um espôrro, tremenda minha ousadia. Sandra quase como num balé tirou a parte de cima do abrigo revelando os seios mais lindos que eu já tinha visto, rígidos, uma pele alva, destacando os mamilos róseos e bem delineados. Os seios apontavam um para cada lado, e um sulco descia desde o centro de seu peito pela sua barriga firme e se perdia por entre a peça de roupa. Eu estava com o pau extremamente duro. Sara agora fazia um delicioso rebolado, eu sentado no banco traseiro do veículo e ela sobre a relva, no meio das duas portas abertas. Ela lentamente baixou e tirou o abrigo, expondo um púbis magnífico, com pelos ralos e claros. Se aproximou decidida e puxou meu calção, meu pau pulou para fora, fiz menção de levantar e fui impedido energeticamente, caindo sentado no assento, fiquei de pernas abertas, Sara se aproximou e segurando meu pau, examinou, cheirou lenta e longamente, suspirando o introduziu na boca quente. Foram minutos de uma experiência que eu poucas vezes tinha tido, em uma situação tão segura e sensual. Sara fazia com carinho, umedecendo e sugando alternadamente, empapando minhas bolas com uma saliva morna, depois com a mão espalhava ao longo do meu pau, chupava e engolia novamente, um ato de extrema sexualidade. Quando eu estava quase gozando, ela pressentia, afastava a boca e ficava beijando minhas coxas, minhas virilhas e parte de minha barriga. Sara levantou a cabeça, me olhou com sofreguidão, direto nos olhos e levantando deitou-se ao meu lado no banco, suas pernas sobre meu corpo, me ajeitei, separei suas coxas grossas e torneadas, revelando-se um xoxota linda, úmida, da qual se depreendia um cheiro delicioso de sexo, cheiro doce e convidativo.
Inclinei o corpo, girei Sara pela cintura e me ajoelhei a sua frente, beijei o lado interno de suas coxas demoradamente, enquanto ela quase desfalecia segurando e acariciando seus próprios seios, os quadris pediam minha boca. Cheirei aquela rosa de pétalas abertas, que chorava uma escorrendo a seiva do amor, e introduzi a língua o mais profundo que consegui, arrancando da garota um gemido lancinante, ela segurou minha cabeça, forçando a mais e mais na direção da xoxota, eu me lambuzava e sorvia cada gota do seu prazer, um néctar adocicado e consistente, cujo prazer de tomar a muito poucos a natureza permitiu apreciar. Eu viajei em seu interior, esqueci do mundo lá fora, estava inebriado. As muitas sessões de punheta me permitiam o controle absoluto da situação, que até hoje mantenho. Meu pau ereto, já estava dolorido quando Sara num movimento, fez com que eu subisse e assumisse uma posição de 69 com ela, nesse instante senti que ela permitia que a glande do membro ultrapassasse a garganta, coisa impensável para uma época em que os filmes mostravam apenas partes de um seio e, não havia a explosão de pornografia de hoje em dia. Falo do início dos anos oitenta, época maravilhosa.
Sandra gemeu, balbuciou alguma coisa com um som rouco, contraiu sua coluna e gozou, um jato espesso brotou de suas entranhas, sorvi cada gota, enquanto despejava uma cascata de esperma em sua boca. A princípio receoso, constatei a voracidade da garota em tomas meu esperma, sugando com força o meu pau. A sensação de ter o esperma sugado durante a ejaculação é algo que muito poucas vezes tive, é como uma punção que eleva a 10ª potência o orgasmo, algo indescritível, mesmo para o melhor dos narradores. Toda a região genital do meu corpo se contraiu, meu cú, meu escroto e minha alma pareceu ser engolido por Sara. Quando finalmente afastei o pau de sua boca, por total falta de forças em me manter na posição, meu pau estava seco, como seu eu não tivesse gozado. Além do brilho da saliva da garota, não havia sequer sinal de esperma, ela havia engolido tudo, assim como eu fiz com seus eflúvios.
Eu dormi pesadamente ao sol, minutos depois quando acordei, Sara tinha partido. Ao meu lado sobre o calção, o caderno de química aberto revelava um grande coração feito com a caneta hidrocôr.
O verão de 1982 foi o mais incrível da minha vida, muitas aventuras fiz na minha Kombi, viajei mundos sem as rodas e vi o universo sem motor. Nela, Sara me entregou sua virgindade, seu amor e seu sexo e, nos encontramos ali por meses a fio, depois de um lapso de vários dias. Tenho essas aventuras na cabeça, posso publicá-las se os amigos aprovarem e gostarem. Acharei um tempo para colocá-los a par de todas as viagens que fiz na velha Kombi.