Como incentivei o amor da minha vida a se tornar uma putinha de primeira classe - pt.2 - Primeiros experimentos

Um conto erótico de Rafael
Categoria: Heterossexual
Contém 4680 palavras
Data: 16/05/2023 21:28:05
Última revisão: 17/05/2023 05:54:24

Este conto é um relato real. Não lembro com exatidão todos os detalhes dos eventos aqui descritos, como roupas e falas, de forma que vou descrever bem aquilo que eu lembrar e tentarei reproduzir as falas da forma que me lembro melhor, de forma criar um conto interessante mas fidedigno, em vez de apenas uma narrativa descritiva dos eventos. Espero que goste!

Após a noite anterior do dia dos namorados, parecia que algo havia mudado dentro de mim, como se não precisasse mais esconder uma face minha até agora oculta decforma dolorosa.

Enquanto Vanessa escolhia roupas para se arrumar para o trabalho, eu fiquei assistindo, deitado na cama. Ela colova e tirava peças, experimentando sem ficar satisfeita com nenhuma delas, o que estava deixando-a impaciente. Não tínhamos dinheiro para empregada, e cuidando das meninas durante nosso tempo livre quando voltávamos do trabalho, tínhamos pouco tempo para organizar a casa. Por conta disso, acumulamos uma boa quantidade de roupas para lavar, e todas as que ela gostava de usar estavam sujas.

- Que merda! - ela gritou, impaciente.

Ela stava com uma calça jeans bem rasgada mostrando os joelhos e parte da coxa de uma das pernas, sem camisa, deixando os seios lindos de fora enquanto estava procurando impacientemente alguma blusa nas gavetas e cabides. Eu adoro assistir ela se vestindo, então quase sempre ajudo.

- Por que não vai com aquela blusa de frio? - sugeri, apontando para uma espécie de blusão de crochê, cujos pontos eram bem abertos, formando quase uma tela de fios, tornando-o bem transparente.

Ela vestiu, meu olhar fixo em seu corpo. Conseguia ver seus mamilos através do tecido todo furado, como estava bem próxima. Era extremamente sexy e provocante. Ela abriu a gaveta, procurando um sutiã, ainda impaciente.

- Eu não tenho um sutiã decente para usar com isso - reclamou, já querendo tirar a blusa.

- Então usa sem sutiã - provoquei.

Ela me olhou, sem paciência.

- Ele é transparente, larga de besteira.

- Nem é tanto assim, só se alguém estiver perto o suficiente e olhar diretamente que consegue perceber a diferença do tom do seu mamilo pelo tecido - menti, mas com um fundo de verdade. Passando o olho rápido, realmente não dava para ver, mas trabalhando o dia todo com outros colegas, era pouco provável ninguém perceber os seios dela à mostra.

Ela me dirigiu um olhar crítico.

- Você não me deixava usar essa blusa nem com sutiã, dizia que só podia usar com blusa; e agora quer que eu use sem nada?

Sorri, sabendo que ela estava me sacando. Mas eu realmente estava com o botão do foda-se ligado.

- Ah, mas com o sutiã dá pra ver claramente através, sem nada nem vai dar pra perceber que é transparente, é igual eu disse, só se alguém ficar procurando diferença olhando diretamente para os seus peitos.

Ela deu um sorriso debochado, balançando a cabeça descrente.

- Você está maluco, só pode.

- É sério, olha no espelho!

Ela foi até o espelho, e ficou olhando por alguns segundos.

- Dá pra ver sim, velho, você tá doido.

- Claro que não, você está olhando direto para os seus seios e procurando, por isso tá vendo diferença. Olha a roupa como um todo, nem chama a atenção! - insisti, em tom sério.

Ela se olhou por mais alguns segundos, parecendo em dúvida, minhas palavras fazendo ela duvidar dos próprios olhos. Mas ela não era boba, mesmo eu estando doido para vê-la extrapolando limites.

- Não, você tá maluco. Não vou ir pro trabalho com os peitos de fora.

- Não está de fora, você está linda! E se alguém ver, qual o problema? Tá cheio de famosa usando roupa transparente com os seios mostrando, você não tem que ter vergonha do seu corpo. A Rihanna mesmo que você adora, vive usando roupa assim.

Ela me olhou com uma expressão entediada, me julgando.

- Larga de besteira. Eu não sou a Rihanna.

- Você é muito mais linda que ela - falei, e ela revirou os olhos, impaciente - É sério uai, não tem porquê você se preocupar.

- Eu não vou trabalhar desse jeito.

- Se alguém perceber, vai ser sortudo. Você é linda, não vai dar nada, larga de bobeira.

Ela riu ironicamente, balançando a cabeça, enquanto procurava outra blusa.

- Meu Deus. Cadê o Rafael? O que você fez com meu marido?

- Oxe, por quê?

- Você tá doidinho, olha as coisas que está me falando.

- É sério, ué. Você é linda, eu não quero mais impedir que ninguém veja isso.

Ela me olhou, sorrindo como quem duvidava de mim.

- Te amo… mas não vou sair com os peitos de fora.

- Ahh, larga de ser sem graça…

- Sem chance. Eu posso ir com essa blusa, mas vou colocar um sutiã.

- Por favooor - insisti, como uma criança.

- Não, eu não vou me sentir bem assim no trabalho - ela falou, séria e irritada com a minha insistência.

- Ok, foi mal - respondi, me dando por vencido. Não queria pressionar ela a fazer algo que não quisesse, muito menos irritá-la logo cedo.

Ela pegou um sutiã cor de pele, para não aparecer por baixo do tecido.

- Nãoo - contestei - coloca um bonito, branco ou preto. Já que vai colocar, coloque um que chame a atenção e mostre o quanto a blusa é transparente. Vai ficar linda.

Ela fez uma expressão sem paciência, torcendo a boca em um irritação contida.

- Sério, assume logo e deixa mostrando, muito melhor.

Ela balançou a cabeça, um sorriso disfarçado no rosto, e pegou um sutiã branco lindo, cheio de rendas. Ela vestiu, e ver ele por baixo daquela blusa transparente fazia seu corpo de fato se destacar por baixo do tecido, criando certo suspense ao mostrar deixando um gostinho de algo mais, uma verdadeira fábrica de desejo; estava extremamente sexy. Ela se olhou no espelho, parecendo em dúvida, ainda balançando um pouco a cabeça. Mantinha aquele sorriso contido.

- Que foi? Estou muito chato, esquisito? Insistindo muito? - perguntei. Eu não queria ser inconveniente.

- Não… só está muito diferente, não é como estou acostumada - falou, com um sorriso emoldurado por uma expressão mista de aceitação e dúvida no rosto.

- Isso é ruim?

- Não, só diferente, inesperado, sei lá. Mas está tudo bem.

Concordei, dando um beijo apaixonado nela, que retribuiu. Fui então me arrumar para levar ela para o trabalho.

Nossa rotina era bem puxada durante a semana. Estávamos em plena pandemia, e acordávamos bem cedinho; depois de nos arrumar, arrumávamos as meninas e eu levava Vanessa para o trabalho. Chegando lá naquele dia, as meninas dormindo no banco de trás, me despedi com um beijo.

- Bom trabalho, te amo.

- Obrigada meu amor, também te amo - ela respondeu, retribuindo meu beijo.

- Depois me conta se algum colega ficou te olhando hoje. Você está maravilhosa - falei, comendo-a com os olhos.

Ela me olhou surpresa, com um sorriso envergonhado.

- Para de ser idiota, ninguém vai me olhar.

- Claro que vão, você está linda! - falei, sorrindo.

- Para de bobeira, idiota... ninguém vai ver nada, não.

- Tá, tá… mas se rolar, me conta.

Ela rolou os olhos, sorrindo a contragosto, e saiu do carro. Buzinei de leve, ela me olhou impaciente, e eu falei "gostosa" apenas movendo os lábios. Ela sorriu e me mandou um beijo, entrando apressada pelo portão. Eu mal acreditava que estava fazendo essas coisas provocando-a; era tão irreal que parecia um sonho. Mal podia acreditar naquelas conversas que eu estava tendo com minha esposa, tão naturais e bobas, mas que me enchiam de adrenalina e um friozinho na barriga.

Do trabalho da Vanessa, levava minha filha mais nova, que estava com mais ou menos 1 aninho, para ficar com meus pais, e voltava com a mais velha para casa. Todo esse percurso, desde deixar a Vanessa até voltar para casa, durava cerca de 1h30 no trânsito, pois tanto o trabalho da minha esposa quanto a casa dos meus pais ficam bem longe da nossa.

Chegando em lá por volta de 9h, tentava trabalhar um pouco, enquanto minha mais velha fazia a tarefa de casa da escola. Por volta de 10h30, parava e ia preparar o almoço correndo, para terminar no máximo 12h. Depois disso comiamos, ajudava ela a se preparar para escola, e a levava de carro.

Por volta de 13h30 às 14h conseguia chegar ao escritório. Trabalhava até umas 17h. Naquele dia em específico, além de toda correria, passei a tarde pensando na Vanessa e no que conversamos, acabei me masturbando mais de uma vez, e praticamente não consegui trabalhar nada antes de sair para buscar minha filha e depois a minha esposa.

Chegando lá, ela veio para o carro, deslumbrante, cabelo loiro platinado preso em coque, cansada do dia exaustivo.

- Oi meu amor - cumprimentei, dando um beijo.

- Oi, meu bem - ela respondeu, retribuindo, mas a voz mais estressada do que a minha.

- Como foi? - perguntei, ansioso.

- Exaustivo, querendo matar um- me respondeu, irritada.

- E ai, e seus colegas? - perguntei sem ser muito claro, como nossa filha estava no banco de trás. Mas a provoquei com a pergunta, ainda curioso.

Ela me olhou um tanto sem paciência, com um sorriso descrente.

- Não, ninguém fez nada. Eles sabem que sou casada, ninguém vai fazer nada assim, larga de ser besta.

Eu olhei para ela indignado.

- Que absurdo, você está linda, como nada?

Ela riu da minha besteira, incrédula.

- Ai, ai… eu te falei, não tem nada a ver, ninguém vai reparar em mim não.

- Esses caras são muito devagar, credo, como pode, você tá uma loucura - reclamei, e ela riu de novo.

Vanessa parecia não acreditar ainda na veracidade dos meus sentimentos e desejos quando a provocava, sempre rindo , mas ficando com um ar desconfiado, como se pensasse ser um tipo de teste ou armadilha da minha parte.

Depois de sair do trabalho dela, buscava minha neném nos meus pais. Nisso, todo esse caminho para buscar as três e ir para casa era de pelo menos mais umas 2h no trânsito intenso, devido ao horário. Chegava em casa sempre depois das 19h, exausto depois de ter dirigido pelo menos um total de 4 a 5h por dia, além de ter cuidado de almoço, criança e trabalho. Esse era o meu dia-a-dia durante toda a semana. Foi a pior rotina que já enfrentei até hoje, pois além de muito esforço, meu trabalho não rendia quase nada.

Naquela noite, depois que as meninas já estavam na cama dormindo, começamos a nos beijar e não demorou para ficarmos excitados. Vanessa nessa época sempre dormia ou com uma camisola e calcinha, ou com um pijaminha sexy; não me lembro exatamente como estava vestida esta noite em específico. Ficamos namorando, até que em algum momento, o assunto do dia anterior surgiu novamente.

- Você pensou sobre as coisas que conversamos? - perguntei, sem saber exatamente como falar sobre aquilo.

- Pensei no que, especificamente? - ela devolveu a pergunta.

- Você disse que ia assimilar, para saber como se sentia sobre. E aí, como está se sentindo?

- Ué… normal, não estou mal nem nada do tipo. Você está bem diferente do que estou acostumada, mas não achei ruim.

- Como assim, estou diferente? - perguntei, curioso e um pouco preocupado com o que ela queria dizer com aquilo.

- Bem, você queria que eu fosse para o trabalho mostrando meus seios e depois ficou doido querendo saber se meus colegas me olharam de forma diferente. Isso é bem diferente, para você - ela falou, rindo um pouco.

Sorri, um pouco envergonhado.

- Mas você achou ruim, gostou… Como se sentiu, sobre minha forma de agir?

- Bem, é meio louco e inesperado; dá pra ver como você está super animado com tudo isso. Ainda estou tentando entender esses seus desejos e tal, mas é legal o fato de você parecer estar menos ciumento.

- Eu também estou me sentindo mais leve, menos inseguro… Acho que fez bem pra mim abrir esse meu lado para você.

- Eu também gostei que me contasse. Quero saber sobre as coisas que gosta.

- Mas o que especificamente você quer entender sobre meus desejos? - dei continuidade. Queria fazer ela se abrir cada vez mais sobre como estava quanto a tudo aquilo.

- Ah, não sei - ela pareceu relutar um pouco - Você realmente teria coragem de me ver com outro? Você não tem medo?

Parei por um segundo, pensando em como responder.

- Eu tenho medo sim. Isso também é novo pra mim, eu tenho desejo, mas não sei como reagir a algo assim na realidade. Só sei que eu me sinto cada vez mais com vontade disso. Principalmente agora, que te contei, algo parece ter acontecido na minha cabeça. Hoje eu me masturbei umas três vezes pensando em você com outros, imaginando você flertando com seus colegas do trabalhovezes? - ela perguntou, com um riso surpreso - Entendi - ela respondeu sobre o restante da minha explicação, pensativa.

- Mas se levar em consideração como eu mudei quanto as suas roupas por exemplo, talvez dê pra ter uma base de como eu me sentiria. Acho que eu iria gostar, por mais que eu morra de medo de tudo isso.

- Isso é muito doido. Eu acho que nunca conseguiria fazer isso, tenho medo de te machucar - ela falou, ainda pensativa.

Olhei para ela. Me sentia bem com o fato de ela estar preocupada comigo, se ela aceitasse tudo aquilo de uma vez, talvez eu me sentisse inseguro sobre os sentimentos dela por mim. Contudo, algo crescia cada vez mais em mim e não queria que ela simplesmente desistisse da experiência, mesmo que eu mesmo não tivesse certeza de querer aquilo.

- Mas eu acho que se rolasse, dificilmente você iria me machucar de qualquer forma - falei, tentando tranquilizá-la - eu tenho a cabeça aberta, e mesmo que não gostasse, eu iria conversar com você depois de boa sobre como me senti, e seguiríamos como se nada tivesse acontecido. É apenas uma experiência.

- E se você ficasse com raiva de mim? - ela perguntou, olhando nos meus olhos.

- Eu nunca ficaria com raiva de você, tenho certeza - falei, retribuindo seu olhar com intensidade.

- Você fala isso agora, não tem como saber como você se sentiria na hora.

- Não, eu tenho certeza, de verdade - falei, com sinceridade - eu sei que foi algo que eu mesmo fui atrás. Mesmo que eu não gostasse, eu jamais te culparia; sei que não importa o que você fizesse, teria sido porque eu quis.

- Mas tem muita coisa que pode rolar, sei lá. Imagina só - ela começou, olhando para mim - se na hora, as coisas começam a rolar e tal... e eu começar a curtir, por exemplo, e você achar ruim ou ficar mal. E aí? Você não ficaria chateado, com raiva?

Pensei novamente por alguns segundos.

- É como eu disse, eu fui atrás disso. Qualquer consequência, é minha responsabilidade. Mesmo que você curta e isso me deixe inseguro ou mal, mesmo se eu me sentir humilhado de alguma forma, eu jamais vou te culpar. Eu sei que essas coisas podem rolar, eu passei meses pensando sobre isso em silêncio até deixar escapar isso para você. Eu estou ciente de todos os riscos, e é por isso que também estou avaliando se também vou conseguir lidar com tudo isso. Mas caso role, eu tenho certeza que não importa o que aconteça, eu nunca vou te culpar - falei, convicto.

- Entendi… - ela respondeu, passando a mão em meu rosto, ainda pensativa.

Ela parecia realmente estar pensando sobre aquilo, o que me dava um gelo de insegurança e medo na barriga, mas ao mesmo tempo me excitava pelas possibilidades do que ela estava pensando.

- Mas e aí, você ficou interessada em experimentar? Estou vendo que você parece estar cogitando - falei, um pouco provocativo com um sorriso.

- Na verdade, não - ela se apressou a responder, parecendo insegura com eu estar pensando aquilo - mas você parece estar muito afim disso, então estou tentando entender, ver se consigo de alguma forma pensar sobre isso. Mas eu não consigo me imaginar com outra pessoa que não seja você.

Novamente, aquilo me tranquilizava ao mesmo tempo que me fazia querer convencê-la do contrário. Cada vez mais percebia sentimentos ambíguos dentro de mim, como uma luta entre duas metades. Mas o desejo parecia sempre prevalecer sobre o conforto da segurança.

- Mas se eu realmente quiser muito isso, e te pedir, você acha que em algum momento faria? - perguntei, novamente provocando-a a pensar sobre aquilo.

- Eu realmente não sei. Eu quero entender seus desejos e não quero te podar de nenhuma forma, mas realmente não consigo imaginar. Eu estou tentando, juro. Mas acho que precisaria de mais tempo para trabalhar isso em mim - ela falou, com sinceridade.

Era uma resposta extremamente política e cuidadosa, o que me fazia pensar se ela realmente estava com dificuldade de aceitar aquilo mas provando um amor extremo ao tentar me compreender e se esforçando para em algum momento fazer aquilo por mim, ou… Se ela em algum nível já estava com vontade de experimentar aquilo por si própria, mas estava com medo de ser algum teste da minha parte, e por isso estava tentando ser cuidadosa com as palavras. Esse último pensamento tinha um quê de traição, me dava frio na barriga, mas também me deixava doido. Novamente, minhas duas metades lutavam dentro de si, em um misto de sofrimento e desejo ensandecido.

- Mesmo? Você não sente nem um pouco de desejo? Ficar com outro cara sem ser eu. Eu imagino que muita gente ia ficar louca se descobrisse que o parceiro não se importa em ser “traído” - provoquei, tentando decifrar os verdadeiros sentimentos por trás das palavras dela.

- Não, eu não consigo me imaginar com outra pessoa, mesmo - ela falou, me olhando séria - Nós já estamos juntos há anos, eu sequer saberia flertar com outra pessoa. Eu não consigo nem imaginar.

- Entendi - respondi, ainda com aquela sensação dúbia.

- E você falou sobre ser traído, mas eu acho que se fizermos isso, como você sabe e teria seu consentimento, não seria traição - ela ponderou.

- Sim, falei como geralmente falam dentro do fetiche cuckold, mas eu também vejo tudo isso da mesma forma que você.

Ela ouviu, pensou mais um pouco, e perguntou:

- Nesse fetiche, a pessoa gosta mesmo de ser traída? Pelo que eu entendi pelo que você me contou, parece ter um pouco disso de se sentir traído mesmo. Os caras gostam de ver a mulher com outros. Eu não consigo entender direito o por que de você gostaria de me ver com outro, como isso te dá prazer.

Eu pensei na melhor forma de tentar explicar meus motivos, mais clara quanto às diferenças e peculiaridades em relação ao cuckold em geral..

- Eu já te falei, eu sinto prazer em te ver sentindo prazer. Não sei se curto tudo que geralmente quem faz essas coisas curtiria. Eu já vi muita coisa sobre, e no geral o marido é mais submisso, as vezes gosta de ser humilhado, xingado de corno e tal, mas eu não curto isso e não tenho vontade de fazer coisas assim. Tem gente que deixa a esposa sair sozinha com outros também, até ter envolvimento emocional. Pra mim é só sexo e o que importa é o seu prazer. Eu não quero afetar nossa relação, nem que você se envolva emocionalmente com ninguém; eu te amo, quero você só pra mim ainda… sei lá, a ideia é a mesma de quando brincamos com dildos ou coisas do tipo; eu quero que você sinta prazer e experimente coisas diferentes. Os outros homens que ficarão com você são apenas um meio para isso, não tenho fetiche com nada relacionado a eles nem quero que seja nada além de algo casual…

- Acho que entendi.

Ficamos alguns segundos em silêncio, ambos pensativos. Eu estava muito excitado por estar conversando aquelas coisas com ela. Dei um beijo em seu pescoço, provocando-a.

- Falar sobre essas coisas está me excitando.

- É? - ela me perguntou, rindo, enquanto passava os dedos no meu cabelo.

Comecei a beijar seu corpo, descendo vagarosamente até seus seios, abrindo espaço por entre os tecidos. Começei a chupar com carinho.

Me sentia ainda mais apaixonado por ela, e aquilo me fazia querer ser mais carinhoso. Suguei seus seios com cuidado, passando a língua nos mamilos, e ela me afastou com uma risadinha, sentindo cócegas.

Continuei descendo com beijos por sua barriga, até chegar na cicatriz da cesariana, que beijei com carinho, e desci até a testa de sua buceta linda, afastando novamente a roupa. Ela tinha alguns pelinhos; beijei a parte interna das suas coxas, subindo e descendo, até chegar na sua virilha. Continuei beijando ao redor de sua buceta, sempre fazendo menção de ir até ela, mas pulando para o outro lado, provocando-a e arrancando pequenos gemidos com meus beijos.

Me aproximei cada vez mais, até que cheguei aos lábios carnudos daquela xaninha deliciosa, e beijei eles como se fossem uma boca, chupando-os com carinho de ambos os lados. Continuei assim por algum tempo, então comecei a passar a língua subindo e descendo com cuidado.

Depois de um tempo, mudei para movimentos circulares ao redor da entrada da entradinha, agora passando minha língua também sobre seu clitóris, arrancando alguns gemidos dela. Não demorei, e comecei a lamber toda a buceta, com a língua bem aberta, de baixo até em cima, sentindo o gosto de seus fluídos enquanto sentia seus lábios e clitóris a cada lambida. Pressionei cada vez mais minha língua, fazendo com que se afundasse no interior da vagina, esfregando na parte de cima da portinha da buceta duranteca saída logocantes de estimular o clitóris. Ela erguia o quadril enquanto puxava minha cabeça, tentando me fazer ir mais fundo. Depois, abaixava novamente, me conduzindo a ser mais intenso em seu clitóris.

Quando percebi que ela estava muito excitada, me levantei e tirei minha bermuda, então me deitei sobre ela, colocando a cabecinha do meu pau duro na portinha dela. Senti os fluidos dela me lubrificando, enquanto encaixava a cabecinha, colocando-a cada vez mais fundo.

- Coloca só a cabecinha - pediu, a voz manhosa. Ela amava fazer apenas com a cabeça da pica.

Obedeci, e comecei com pequenos movimentos, lentamente, enfiando e tirando a cabeça do meu pau com carinho de dentro da buceta dela, sentindo ela se fechando quando saía e pressionar minha glande como um anel enquanto eu escorregava novamente para dentro daquelas paredes quentes e molhadas. Estava uma verdadeira delícia.

- Está gostoso? - perguntei.

- Muito… - ela gemeu.

Uma ideia brotou na minha cabeça, e minha boca se moveu impulsivamente.

- Talvez estivesse melhor, se fosse outro pau ainda maior que o meu.

Ela desfez a expressão de prazer em um riso envergonhado.

- Ia gostar de sentir outro pau, sem ser o meu? - Provoquei novamente.

- Não - ela respondeu, com um tom de desculpas por sua resposta não atender a minha expectativa - eu amo o seu pau, quero apenas ele - completou, com a voz safada.

Ela me puxou então para perto dela, fazendo meu pênis penetrar até o fundo, enquanto ela deixava escapar um longo gemido de prazer. Ela começou a empurrar e puxar meu quadril, me olhando fixamente nos olhos.

- Me fode, vai - falou, o olhar sério e selvagem.

Comecei a me mover mais intensamente, abraçando seu corpo enquanto o puxava com intensidade contra mim, martelando meu pau contra a buceta apertada dela. Ela gemia copiosamente, incapaz de conter sua voz, enquanto meu corpo desabava com cada vez mais força sobre o dela.

Ficamos assim por um longo tempo, até que meus braços se cansaram e diminuí um pouco o ritmo, levantando meu tronco enquanto continuava a meter nela um pouco mais lentamente. Ela então me puxou pelo pescoço para um beijo quente, logo depois me olhando nos olhos com uma cara de safada.

- E você, quer ver outro me comendo? - perguntou, com um sorrisinho contido enquanto mordia o lábio.

Senti meu pau endurecer como pedra instantaneamente e ficar muito mais sensível. Olhei para ela com voracidade, sedento por ela, provocado por aquelas palavras indecentes. Segurei-a com força; minhas estocadas instantaneamente se tornaram mais intensas, meu pau penetrando ela com violência; ela segurou o travesseiro e jogou a cabeça para trás, gritando pela intensidade súbita de prazer.

- Isso, desse jeito.. meu deus, que delícia… vai, eu vou gozar... - ela disse em meio aos gemidos cada vez mais intensos de prazer.

Senti minha ejaculação cada vez mais proxima, meu pau entrando com força até bater no fundo da buceta dela, sentindo-a me apertar enquanto tinha um forte orgasmo, puxando o lençol para a boca em um forte gemido abafado. Continuei estocando com cada vez mais força, até quase o limite do meu orgasmo.

- Eu vou gozar - falei, a voz mal saindo tamanho esforço para me segurar.

Ela balançou a cabeça negativamente, falando para eu não gozar ainda, esticada, corpo dando espasmos de prazer em um longo orgasmo que não havia terminado. Estoquei mais algumas vezes, mas logo cheguei ao meu limite e senti o orgasmo vindo de uma vez, a porra percorrendo toda a extensão do meu pênis. Tirei ele de dentro no último segundo, sentindo a primeira carga prestes a sair por questão de segundos.

Instantaneamente lancei um forte jato de porra que caiu da barriga dela até a clavícula. Me masturbei intensamente sobre ela, terminando de gozar com gemidos roucos incontroláveis escapando da minha garganta, enquanto despejava minha porra sobre ela, criando uma poça próxima ao seu umbigo e cobrindo o restante do tronco dela com espirros e gotas de sêmen. Olhei para ela; estava sorrindo, me olhando com cara de safada, enquanto mordia um dos dedos da mão.

- Desculpa, tentei segurar para você gozar mais, mas fiquei muito excitado e não consegui segurar.

- Eu percebi… - ela falou rindo, tom de safada - isso realmente te excita.

Ri, meio sem graça.

- Que foi que resolveu falar isso do nada? - perguntei, curioso - pensei que não te excitava, quando falei você não pareceu entrar no clima.

- Eu realmente não consigo imaginar, mas falei para ver sua reação - ela explicou, sorrindo - queria ver se realmente te excitava. E realmente, senti seu pau endurecer na hora, e você começou a me comer igual doido.

Concorde com um falso olhar de preocupação, brincando com minha falta de controle e sem saber o efeito daquilo em mim.

- Pois é…

Fui até o banheiro, peguei um papel e limpei ela com cuidado. Depois disso ela foi ao banheiro, e em seguida nos deitamos lado a lado de novo, os corpos nús.

- Você ficou excitada, quando falou aquilo? - perguntei.

- Não… eu fiz para ver sua reação mesmo.

- Entendi.

- Mas gostei de ver você excitado. É realmente fácil te provocar com isso.

Sorri. Beijei ela, deitando depois em seu ombro.

- Eu sou muito doido né. Tem horas que não acredito que estou falando sobre esse tipo de coisa. Será que tenho algum problema?

- Não amor, é só um desejo, todo mundo sente algo assim, de alguma maneira diferente.

- Você tem algo assim, que gostaria de me contar? - perguntei, curioso, já que a fala dela podia revelar que ela também tinha desejos ocultos.

Ela pensou algum tempo.

- Na verdade, acho que não… - ela deu uma pausa - meu pai sempre me cerceou muito com essas coisas, até medo de sexo eu tive por um tempo. Nunca fui de ver pornô nem nada do tipo, acho que por isso nunca tive muito interesse em coisas mais diferentes… foi você quem abriu mais minha cabeça para essas coisas de sexo, com brinquedos e essas coisas.

Concordei, feliz por em alguma medida ter contribuído para ela a se conhecer e explorar mais seu lado sexual.

- Inclusive, acho que por isso não tenho interesse em outros caras… - ela continuou - eu nunca gozei com nenhum outro cara, apenas com você.

- Mesmo? - perguntei, descrente. Minha baixa autoestima nunca permitia que eu acreditasse naquele tipo de coisa, mesmo quando ela falava.

- Sim, já te falei isso. Então não consigo me imaginar com mais ninguém.

Beijei ela, feliz. Eu amava muito aquela mulher, e saber da minha importância para ela, só me fazia querer mais que ela fosse feliz.

- Te amo, minha vida - falei.

- Também, meu amor - ela retribuiu, me beijando novamente.

Continuamos conversando sobre o dia, também relembrando a nossa conversa do dia anterior, falando sobre como aquilo era louco e como as coisas aconteceram rápido, mas satisfeitos e nos sentindo ainda mais próximos depois do meu desabafo. A conversa continuou por mais algum tempo, até adormecermos.

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Comentários

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Conto excelente e muito excitante, bem escrito e narrado e já indo lêr as continuações, parabéns a você e ao casal pela cumplicidade e a compreensão dela, uma mulher companheira.

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Maravilhoso. Bom saber como tudo começou.

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Muito obrigado! Vai ficar cada vez mais inreressante ☺️

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Os diálogos do casal sobre a fantasia do marido foram muito reais mas a única coisa que ele não pensou é que mesmo ele não gostando e não culpando a esposa os dias, semanas e meses seguintes ele pode não conseguir esquecer o que aconteceu e com certeza o casamento iria acabar.

Ótima história.

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Os dialogos são reais, todas essas conversas aconteceram de fato.

Sobre o casamento acabar, de fato não falamos sobre isso na época, mas com certeza foi algo que pensei comigo antes de fazer tudo, e se ela me perguntasse algo sobre, eu responderia: não se preocupe, eu nunca vou terminar, a menos que eu perceba que fez algo propositalmente para me machucar ou que deixou de me amar por qualquer motivo."

E sei que não terminaria, porque em primeiro lugar eu nunca amei outra pessoa como amei ela. E não existe sexo no mundo qie atrapalhe nossa parceria e diminua meu amor por ela depois de vivermos por anos juntos, ter nossas filhas. Seria mais capaz eu permitir ela a ficar no meio liberal mesmo descobrindo que não curto, caso ela gostasse, do que terminar nossa relação, por que a última coisa que importa na nossa relação é o sexo. E é justamente por não depender de sexo, que nosso sexo é tão livre e maravilhoso, e que podemos experimentar essas coisas e nada mudar em nossos sentimentos...

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E a maior prova disso, é que nossa relação segue forte, anos depois de começarmos tudo isso, e o início não foi sempre uma unanimidade quanto a curtir tudo isso, como irei descrever nos proximos contos. Foi uma descoberta para ambos, com dificuldades como qualquer tipo de relação, mas que com amor sempre funciona!

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Belo conto e com o tempo vc vai conseguir colocar ela no esquema, sou fotógrafo e comecei iniciando a minha com fotos onde postava nas redes e recebia muitos elogios onde mexeu com o ego dela até ficar totalmente liberada, me chame que vou te mandar algumas fotos: euamoavida2020@gmail.com

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Essa história é de dois anos atrás, ela já é uma completa hotwife atualmente, haha

Vou ir contando tudo com calma.

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