Pessoal, vou contar como foi minha primeira vez com outro cara, lá nos longínquos 2001.
Tinha pouco mais de 20 anos e estava naquela putaria de ficar horas no chat do UOL, conversando com inúmeras pessoas, trocando MSN (lembram?) e dificilmente o telefone.
Depois de alguns tecladas comecei a conversar com um cara chamado Luiz, na época tinha uns 45 anos, divorciado, tinha um filha e morava bem perto da PUC, em São Paulo. Eu trabalhava em um bairro da ZO de São Paulo e não era muito longe de onde ele morava. Na época eu era tão cabaço que não tinha coragem de dar meu número para ele, mas tinha o dele.
Um dia saindo do trabalho, com o tesão nas alturas e muita curiosidade em conhecer outro cara, saio do trabalho e ligo para ele de um orelhão rsrs. Falamos por um tempinho (ligação de orelhão para celular era uma grana), combinamos de eu ir a seu apartamento no dia seguinte, também após o trabalho para nos conhecermos.
No dia seguinte, mau consegui trabalhar direito dada a ansiedade e um pouco de medo. O que rolaria? Seria seguro? Não era arriscado ir a casa de um desconhecido?
Bom, chegou as 17h30 e sai do trabalho e liguei novamente para ele, pensando em desistir, mas assim que ele atendeu, perguntou se estava tudo bem, se eu iria ao encontro dele, que ele já estava livre. Acabei mudando de ideia e falei que estava a caminho.
Peguei o ônibus e fiquei esperto para descer no local certo, conforme sua orientação, pois nunca tinha pego aquela linha. Desci e andei alguns metros até o prédio dele, me apresentei na portaria e fui autorizado a subir.
Ao chegar, ele já abriu a porta antes de eu tocar a campainha, estava ao telefone, parecia ser uma ligação de trabalho repentina, pediu para eu me sentar, sem parar a conversa telefônica. Poucos minutos depois, desligou e veio me cumprimentar, pedindo desculpas pela ligação, era um cliente pedindo uma orientação, o Luiz era advogado. Estava em uma sala ampla com poucos móveis e ele se sentou em frente a mim, em uma poltrona, no lado oposto da sala. Perguntou o que eu gostava, o que eu estava afim de fazer e eu, sem falar que seria minha primeira vez, disse que queria curtir e curto ser ativo (não tinha feito nada ainda, e já tínhamos combinados nossos papeis nas conversas no chat). Perguntou se eu aceitaria um vinho, disso que sim e ele foi a cozinha para buscar, nesse momento me deu um medo, vai que seja um "boa noite cinderela", fui na cola dele até a cozinha, acho que ele estranhou minha presença lá. Lembro que ele disse que era um vinho gostoso da região de Bento Gonçalves. Me deu uma taça e voltamos cara um para seu lugar, distante.
Ele disse que aquele apartamento ele usa para trabalho, não mora ali, mas pelo jeito deve ser para mais coisas, imaginei. Falou sobre como gosta das coisas, que é discreto, tem uma filha e se quiséssemos poderíamos ter um dia da semana só pra gente, além de as vezes podemos ir para Ubatuba em algum fim de semana, pois tem uma casa lá.
Ficamos numa conversa em que ele queria saber tudo de mim, respondia somente o que eu achava necessário. Fisicamente, o Luiz lembrava um famoso técnico de futebol dos anos 90, conforme ele mesmo disse, deveria ter um pouco mais de 1,70m, nem gordo e nem magro (gostoso). Não sei se ele notou um certo nervosismo da minha parte e disse mais de uma vez que se quiséssemos, poderíamos parar por ali e ficar só na amizade. Disse para ele que o que eu não queria era ir embora. Depois de conversamos mais um pouco ele pergunta "Vamos brincar um pouco?" Disse que sim.
Ele levantou e trouxe um colchão para a sala, onde começamos a nos despir, nos abraçando, e nos beijando (uma sensação diferente beijar outro cara, mais forte e intenso). Ficamos só de cuecas e pedi para ele deixar eu chupá-lo. Tirou a cueca e comecei a chupá-lo, devido a minha inexperiência , ele falou para ir mais devagar e tomar cuidado com os dentes (rs). Depois ele começou a me chupar, cara, vi estrelas rsrs. Ele lambeu meu saco e virilha (adoro isso). Eram sensações novas que nunca tinha sentido antes (de um homem para outro). Pedi para comer ele, que já estava com camisinha e gel ao lado.
Comecei a bombar com ele de quatro, ele estava delirando e virava o rosto para eu beijá-lo, metendo ao mesmo tempo. Fiquei nessa posição por muito tempo e depois ele se deitou com a barriga para cima e comecei a meter como frango assado. Delicia ver a cara de tesão dele. Bombei muito e ele gozou sem se tocar. Tirei o pau de dentro dele, tirei a camisinha e comecei a me punhetar pois o gozo já estava a caminho, gozei uns três jatos que voaram uns dois metros do colchão.
Deitamos lado a lado, trocamos uns beijos e carícias. Só descobrimos a distância da minha porra, quando ele recolheu o colchão e viu onde estavam as "poças" rsrs.
Fui ao banheiro, me lavei e depois nos despedimos.
Nunca mais falei com ele. Não queria um relacionamento, e sim saciar esse desejo que eu já tinha há muito tempo.
Hoje me arrependo, o cara era muito gente boa e rolou uma química legal entre a gente, mas já se passaram mais de vinte anos.
Demorei uns meses para voltar a sair com outro cara, mas são outras histórias.
