Impulsos Incontroláveis - Festinha Particular - Parte 1

Um conto erótico de Contador de Contos
Categoria: Homossexual
Contém 2651 palavras
Data: 20/05/2023 11:38:05
Última revisão: 02/09/2023 06:43:37

Pra melhor experiência, sugiro que leiam *Impulsos Incontroláveis – O começo de tudo* antes desse conto. Nele está descrito, nos mínimos detalhes, todas as motivações e acontecimentos que levaram até esse ponto da história. Para os que ainda assim não quiserem ler, fica um breve resumo: Tomado por um desejo febril de transar com um homem após me descobrir como bissexual durante a juventude, conheci Nicolas, por acaso, numa partida de futebol com os colegas. Sozinhos no vestiário, escondidos no corredor dos chuveiros, aprendi na prática como dar prazer pra um macho com a boca. Após gozar em meu rosto e me deixar provar o gosto de porra, ele me fez um convite pra visitar sua casa no dia seguinte e uma promessa de tirar minha virgindade.

– Amigos –

Andando pela calçada rumo a casa de Nico, cada passo me levava mais perto do destino que eu não tinha certeza se queria ou não chegar. Já eram quase 8 da noite, faltava pouco pra hora marcada. As luzes dos postes iluminavam meu caminho enquanto uma brisa gelada batia em minhas costas, um alívio bem-vindo depois do calor que castigou durante o dia. Vestido com minha melhor roupa, de cabelo arrumado e perfume passado, eu me sentia uma mocinha delicada indo encontrar com o namorado pra sua primeira noite juntos. Como um pêndulo, meus pensamentos variavam entre dois extremos: de um lado uma ansiedade que me fazia querer correr pra chegar o mais rápido possível e me encontrar com Nico, do outro um frio na barriga que me incentivava a voltar pra casa e esquecer de tudo aquilo. Por sorte a vontade venceu o medo, pois continuei andando e logo vi a distância o tal posto de gasolina que ele tinha me passado como referência, do outro lado da rua uma casa de esquina com muros altos e portão cinza.

Após considerar por um momento se realmente queria aquilo, tomei coragem e toquei a campainha. Longos segundos de agonia se passaram antes do portão se abrir.

“Marcos! Que bom que você veio cara! Vem, sinta-se em casa” Nico me cumprimentou com um sorriso no rosto e me convidou pra entrar.

Minha primeira impressão sobre ele, de ser um riquinho esnobe, no fim das contas não foi toda errada. Caminhando pelo jardim, vi uma grande piscina de água azul rodeada por cadeiras e mesas de plástico perto de uma churrasqueira. Logo atrás dela uma mansão de três andares no estilo colonial, com sacadas e grandes janelas.

“Muito bonita a sua casa” elogiei ao ver todo aquela riqueza.

“Casa do meu pai” ele me corrigiu.

Fiquei tenso naquele momento, ele não pretendia me apresentar a sua família né? Seria um pesadelo. Vendo minha hesitação, ele passou o braço em minhas costas e me tranquilizou.

“Não esquenta, eles foram viajar. Os únicos aqui somos eu, você e o Rafinha”

Claro, tinha até me esquecido, no convite ele citou que traria um ‘amigo’ pra festa.

Andamos por um caminho de cimento até a porta, passamos pela cozinha e subimos pro segundo andar, finalmente chegando em um cômodo retangular luxuoso que parecia uma sala de leitura. Quadros com belas paisagens decoravam as paredes entre estantes recheadas de livros, um tapete persa, antigo mas muito bem cuidado, cobria o chão de madeira. Um sofá cinza ficava paralelo a parede, logo ao lado uma grande poltrona. Uma mesinha com um balde de gelo e diversas bebidas ao alcance do braço.

Incrivelmente não estava calor, o ar-condicionado mantinha a temperatura agradável mesmo com as janelas fechadas. Apenas uma fraca luz iluminava o ambiente, projetando grandes sombras e criando um clima de aconchego.

“Marcos, esse é o Rafinha. Rafinha, Marcos” Nico apontou pro homem sentado confortavelmente no sofá e nos apresentou.

Quase não me aguentei e comecei a rir ao ver Rafael. De ‘Rafinha’ ele só tinha o nome. Chutei por cima que ele devia ter quase dois metros de altura. Gigante e barbudo, ele parecia o Hulk. Recuei um passo quando ele se levantou pra apertar minha mão, a visão daquele titã vindo em minha direção era intimidadora, bastava um soco e não sobraria Marcos pra contar a história. Pra minha sorte, mais uma vez, eu julguei mal o livro pela capa. Tão rápido ele apertou minha mão, me convidou pra sentar ao seu lado e começou a puxar papo.

“Apelido de infância” ele me explicou, prevendo o que eu estava pensando “Então Marcos, Nico me contou como vocês se conheceram”

Lembrar do que aconteceu naquele vestiário me dava arrepios, tinha sido algo totalmente insano, uma loucura em um momento de tesão. Pode não parecer, mas bem no fundo eu era um rapaz tímido na época, só de imaginar que Nico contou todos os detalhes de como eu me comportei no nosso momento de intimidade me fez corar.

“É, foi arriscado” falei sem saber como responder.

“Imagino, um boquete em um lugar assim. Ainda mais na primeira vez” Nico realmente tinha contado tudo.

Afundado entre as almofadas tentei disfarçar a vergonha, mas foi inútil. Prendendo-me no meio, Nico sentou ao meu lado, não me deixando nenhuma rota de fuga. Ele me comia com os olhos, cheio de uma vontade. Não bastasse isso, Rafinha também parecia gostar do que via, me secando dos pés a cabeça. Eu me sentia uma presa acuada entre dois leões famintos.

“Bebe algo?” Nico, notando meu desconforto, foi até a mesinha me preparar um copo.

Na época eu não costumava beber, até pensei em pedir só uma Coca, mas acabei aceitando um copo de whisky pra ver se ansiedade acalmava. Um copo virou dois, depois três. Fraco pra bebida, em pouco tempo fui me soltando, ficando mais falador e safado.

“Então Marcos, tenho uma pergunta pra você” Nico pescou um assunto “Nós três sabemos que você é do tipo submisso, meu putinho de estimação” ele brincou “Mas entre mim e o Rafinha, quem você acha que é o dominante e o submisso?” ele largou a charada.

A resposta parecia tão obvia que nem gastei tempo pensando.

“Porra, ele deve te partir ao meio, olha o tamanho do monstro” respondi no ato.

Os dois gargalharam com vontade. Quando finalmente entendi a piada, Rafinha me deu um tapinha no ombro pra confirmar. Era difícil imaginar um homem daqueles, todo machão e bombado, obedecendo alguém. Mas como já disse antes, por experiência própria, a vontade é algo que vem e não dá pra controlar, e eu, mais do que ninguém, não estava em posição de julgar. Quando os risos cessaram, um silêncio tomou o ambiente, como se anunciasse que era chegada a hora que todos nós esperávamos.

– Caprichos –

“Certo” Nico quebrou o silêncio “Tenho certeza que todos nós sabemos o porque estamos aqui” ele deu uma pausa antes de continuar “Seguinte Marcos, quando contei pro Rafinha sobre nosso encontro, ele perguntou se não seria melhor ele ir embora e nos dar privacidade”

Rafinha confirmou com a cabeça.

“Mas todos aqui queremos nos divertir, certo? Acontece que o Rafinha é um cara com um certo gosto pelo voyeurismo” ele esperou eu confirmar que sabia o que isso significava “Se você não tiver nada contra, ele queria assistir nossa sacanagem, sem tocar em você” ele frisou bem a última parte.

“Se você não quiser tá tudo bem, sério mesmo” Rafinha confirmou, com aquela voz grossa e rouca dele.

Tirei um minuto pra pensar. Talvez tenha sido o efeito do álcool, talvez tenha sido pela gentileza de me pedir permissão, ou talvez eu simplesmente fosse mais tarado do que imaginava, mas aquela ideia me excitou pra caralho. Uma vontade pela putaria desenfreada me inflamou, uma alegria por poder me soltar naquele nosso mundinho sem nenhuma consequência ou julgamento.

“Ta beleza, não tem problema” respondi com confiança.

“BOA!” Nico me deu um beijo na bochecha.

Rafinha não aguentou a alegria e fez o mesmo. Apertando entre aqueles dois homens, eu seria o prato principal do banquete. E eu adorava isso.

Correndo pro aparelho de som, Nico colocou pra tocar uma música adequada pra situação, um jazz meloso, bem típicos daqueles filmes da Emmanuele que passava na madrugada na Band. La fora uma tempestade de verão fazia o céu rugir em clarões e ameaçava cortar a energia elétrica. Não importava, o que iriamos fazer era tão bom na luz quanto no escurinho.

Após ligar o som, Nico se sentou na poltrona. Com uma batida na perna ele me chamou. Mal levantei pra obedecer e Rafinha já estava se preparando pro show, tirando o tênis e ficando de cueca. Sentei de lado em sua perna e começamos a trocar carícias. A mão dele deslizava por dentro da minha coxa e apertava meu pau por cima da calça. Deitei de lado sobre seu peito e começamos a nos beijar igual dois namoradinhos apaixonados.

“Você se preparou bem? Quero fazer sem camisinha” ele perguntou em meu ouvido.

“Aham” respondi enquanto mordia seu lábio.

“Deixa eu conferir então, fica de pé e me mostra a bundinha”

Levantei e abri o cinto. Mal ele saiu Nico puxou minha calça, levando a cueca junto. Completei tirando a camisa e fiquei ali, peladinho, vulnerável as vontades daqueles dois machos. Meus amigos, é ate difícil descrever o quanto aquilo me empolgou. A vaidade tomou conta de mim, o jubilo de saber que meu corpo atiçava os desejos mais primitivos daqueles homens. Rafinha se inclinava no sofá pra ver mais de perto enquanto as mãos de Nico corriam por entre as minhas pernas, massageando meu saco e alisando a bunda. Cravando os dedos sem misericórdia ele apertou as nádegas e as separou, expondo meu botão delicado.

“Que maravilha” ele falou quando viu “Se inclina um pouco e empina a bundinha pra mim” ele pediu.

Dobrei um pouco os joelhos e arrebitei a traseira. De costas pra ele eu não podia ver sua reação, mas sabia que ele estava gostando. Foi nesse momento que eu senti algo quente e molhado subindo devagar pela base do saco rumo ao cuzinho.

“Caralho….” não aguentei, era gostoso demais.

Com a ponta da língua, Nico contornava meu anel, a saliva morna escorria pela minha perna. Com as duas mãos ele segurou meu quadril e puxou contra o rosto, afundando a cara no meu rabo. Devorando meu cu, Nico enfiava um dedinho pra lubrificar por dentro o túnel. De olhos fechados, comecei a rebolar naquela boquinha linda, a ponta da língua dele me fodendo. Rafinha, que assistia tudo de olhos vidrados se divertia ao ver meu pau duro pulando enquanto eu delirava.

“Acho que ele vai gozar Nico….” ouvindo meus gemidos, ele deixou o aviso no ar.

Era verdade, eu me segurava com todas as forças pra não estourar, mas quando senti o estômago se contrair e as pernas ficarem moles, soube que era uma batalha perdida. Mais do que rápido Nico me virou e engoliu meu caralho, chupando com vontade, aquela mamada pra finalizar.

“Ahhhhh” gemi alto, sem vergonha, enquanto os jatos de porra enchiam-lhe a boca.

Meu quadril bombava, esfregando a cabecinha na língua pra arrancar as últimas gotas. Então perdi as forças, aquilo foi demais pra mim, tonto pelo álcool e exausto pelo orgasmo sentei na perna dele e o abracei, encostando a cabeça em seu ombro. Ainda de boca cheia, Nico engoliu meu suco em um gole, sem reclamar. Alisando minhas costas ele deu um aviso.

“Só fiz isso pra você não sujar o tapete do meu pai putinho” ele explicou “Aqui quem engole porra é você. Não tenha ideias erradas”

“Entendi” falei como se pedisse desculpas, roubando outro beijo, provando do meu próprio sêmen na troca de saliva.

Minha respiração acelerada começou a se acalmar, aquela sensação de conforto e sonolência depois de gozar bateu. Eu já estava no céu e a coisa mal tinha começado, a baba que melava meu cu era um lembrete disso.

“ISSO FOI FODA!” Rafinha, agora pelado, tinha um sorriso de orelha a orelha.

Aproveitei a calmaria pra conferir com calma o pacote que aquela montanha de músculos escondia. O caralho dele não era nada demais em tamanho, mas o que faltava em altura sobrava em largura. Grosso e cheio de veias ele parecia um tronco de árvore que tinha sido cortada pela metade, perdido no meio de um matagal de pentelhos. O topo era a parte mais interessante, um baita cogumelão roxo, tão grande que quando ele tocava punheta tinha de afrouxar o aperto pra mão deslizar até a ponta. Parecia uma pica gostosa pra deixar de molho na boca e só usar a pontinha da linguá, mas aquele cabeção prometia acabar com qualquer esperança de ter um cu apertado.

Dado um tempo me recuperar, enchi um copo de whisky e virei em um gole, só pra recalibrar, afinal a embriaguez estava passando depois de toda aquela adrenalina.

“Agora eu to pronto” anunciei.

Nico tirou a calça e a camisa, ficando só de cueca. Antes que ele pudesse se levantar, sentei em sua virilha e comecei a dançar no seu pau, adorando sentir ele endurecer quanto mais eu rebolava. Foi mais um capricho, uma coisa de vaidade, se eles se queriam tanto meu corpo, eu usaria meu corpo pra deixar eles louquinhos.

“Ta bom ai Nico?” Rafinha ria enquanto socava uma punheta.

Esparramado na poltrona Nico parecia um rei, puxando meu longo cabelo enquanto eu o atiçava.

“Uma maravilha” os dois rapazes batiam papo enquanto eu dava a vida “Olha como esse putinho quer pica. Mal se aguenta de tesão”

Eu podia até tentar mentir que não mas, mesmo tendo gozado há poucos minutos, meu membro já dava sinais de vida.

“Se ajoelha e tira minha cueca putinho. Quero ver se você aprendeu bem a lição la do vestiário”

Ajoelhei-me entre suas pernas e puxei a cueca azul. Como uma mola o caralho dele pulou. Ele queria um boquete só pra ficar bem ereto antes de me comer, mas eu não pretendia pegar leve. Comecei com o fundamental, uma boa chupada nas bolas enquanto eu dava uma cheirada na vara. Só quem já sentiu, sabe como é bom o cheiro de pica de um macho. Do saco fui subindo com a língua de fora, deixando uma trilha de cuspe pelo tronco. Me lembrei da primeira lição: dar atenção a cabecinha. Com os lábios eu a beijava enquanto a ponta da língua desenhava círculos ao redor, pra provocar umas mordidinhas de leve pra dar um sustinho. Com um olhar orgulhoso, como o de um professor que ensinou bem um aluno, Nico me secava. Eu fazia o mesmo, olho no olho, sem as mãos. Disposto a tudo pra lhe satisfazer, eu o engoli, sem respeito pelo meu próprio bem-estar, uma abocanhada voraz que bateu a ponta da pica no fundo da garganta e me causou ansiá. Fechando os lábios no caule, mostrei pra ele que tinha aprendido bem. Minha cabeça subia e descia, martelando meu nariz contra seu pentelhos, baba escorria pelo meu queixo fazendo bolhas enquanto eu fazia minha melhor garganta profunda. O movimento era furioso, eu me engasgava, tossia, recolhia o excesso de baba com a mão, tocava uma punheta e voltava a mamar.

“Calma ai, calma ai” ele tentava me parar, mas eu não escutava.

Só quando ele agarrou meu cabelo e puxou minha cabeça pra trás eu parei, lágrimas nos olhos e uma vontade imensa de fazer ele gozar.

Nico e Rafinha estavam de olhos arregalados, o gigante até parou de se masturbar de tão impressionado.

“Caralho Nico, o que você diabos você ensinou pra ele?” ele riu.

“Eu? Eu não fiz nada” ele me deu um tapinha no rosto “Esse putinho que é guloso mesmo”

– Fim da parte 1 de 2 –

Termino por aqui essa primeira parte. Decidi dividir em 2 partes porque um texto muito longo acaba ficando chato de ler e muito mais trabalhoso de revisar, corrigir, reler, reescrever, reler, corrigir etc. Creio que separar em duas metades fica melhor pra todo mundo.

No próximo capítulo a conclusão da minha visita a casa de Nico.

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Comentários

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Estou ansioso pela continuação, parabéns.

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Obrigado!

A continuação vai sair em breve, já esta escrita, falta só revisar e refinar.

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Que pena. Estava tão bom que preferia que não tivesse parado. Doido pra ver esse cuzinho arregaçado e de preferência pelos dois. Por favor não deixa o Rafinha só na punheta não. Esse cuzinho virgem merece as duas rolas pra ficar arrombado e feliz.

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Fico feliz que tenha gostado!

Pra não estragar a surpresa, só posso dizer por hora que nenhum dos três rapazes vai embora insatisfeito....

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