Diário que não é diário... mas tudo bem!
Hoje rolou um acontecimento muito clichê para tantos, mas inédito para mim. Dei o cu no banheiro de uma rodoviária.
Não, não foi inesperado. Pelo contrário, há muito tempo que eu vinha tentando. Cedo da manhã do domingo ou no começo da noite de algum dia da semana, quando tem pouca gente, eu sempre vou à rodoviária, com trajes sumários e me demoro no mictório, rola dura e me punhetando, para ver se aparece alguém.
Já apareceu, sim, um ou outro, que se põe ao meu lado, tocamos nossas rolas, mas no máximo pinta um boquete rápido.
Hoje, não! Parece que o Universo me avisava que seria diferente. Eu estava preparado: cu besuntado de lubrificante, shorte folgado sem cueca, preservativo no boné e óculos escuros.
Cheguei, fui ao mictório, como sempre, e me pus a acariciar minha rola, que logo endureceu. Em seguida, entrou um cara novinho, penteado diferente, unhas pintadas... Colocou-se dois mictórios adiante; depois de um olhar rápido, para captar-lhe as características que descrevi, e percebendo-o concentrado, julguei que não rolaria. Recolhi meu pau rígido, enquanto me afastava, o que lhe proporcionou a visão da minha ereção.
Dirigi-me à pia, para lavar minhas mãos, mas notei que ele demorava. Bingo! – pensei... Voltei para o espaço dos mictórios, e lá estava ele, de rola dura na mão. Coloquei-me outra vez no meu espaço e saquei a vara tesa. Em silêncio, ele aproximou-se de mim e nos tocamos as rolas. Abaixei-me e colhi sua pica em minha boca. Era pequena mas grossa e voltada para cima – adoro rola pra cima, é prática numa foda em pé. Mas não mamei muito, que ouvimos alguém entrando. Recompomo-nos.
Ele, então, fez um sinal de espera e entrou num dos reservados, fechando a porta. O recém chegado havia entrado no vizinho. Fiquei por ali, coração e pica aos saltos. Quando ficamos somente nós dois novamente no banheiro, ouvi o barulhinho do ferrolho se abrindo, empurrei a porta e entrei. Ele estava lindo, de bermuda abaixada e falo para o alto. Retomamos nossas carícias e eu meu boquete. Eu conseguia colocar toda aquela vara em minha boca e sentia que ele se remexia suavemente.
Fiz sinal de que ele me fodesse, e somente então ouvi sua voz, sussurrando que eu só chupasse, senão ele perderia o ônibus. Acho que ele procurava uma forma educada de se esquivar de uma transa sem camisinha.
Saquei o preservativo do boné e o coloquei, sem que ele reclamasse. Baixei meu shorte e me virei de costas. Ele se aproximou, mas a rola não acertava meu buraco; peguei seu pau e o dirigi ao meu cu, e ele deslizou suavemente para dentro. Começaram as estocadas e eu sentia tanto prazer com aquele jovem dentro de mim! Nenhuma dor, nenhum incômodo... nada, a não ser prazer.
O mais absoluto silêncio reinava naquela foda. Ele não gemia e eu prendia meu desejo de gemer. Momentos depois ele parou de socar e foi se retirando devagar; a camisinha mostrava-me o gozo...
Fiquei tão feliz, Diário, tão feliz, que cometi uma imprudência: peguei seu rosto e beijei seus lábios. Ele não recuou, mas falou mais uma vez que estava na hora de o ônibus sair.
Livramo-nos dos vestígios de nossa foda, abri a porta e saí, no exato momento em que entrava alguém. Meu jovem fodedor deu um tempo (não sei quanto, pois não o esperei). Saí do banheiro preocupado em não estar mostrando em meu rosto toda a felicidade que eu estava sentindo, por ter finalmente dado o cu num banheiro de rodoviária a um completo desconhecido...