Certas situações são tão ridículas, que contando, ninguém acredita. Essa história aconteceu há três anos, e foi uma época complicada na minha vida. O que passo a narrar de agora em diante, com todos os detalhes e sem omitir nada, é sobre como as pessoas que mais dizem nos amar, são as mais propensas, a nos machucar.
Meu nome é Antônio, Toni para os amigos, e naquela época, eu estava com vinte e quatro anos, recém-formado em engenharia de produção e muito focado na minha carreira. Tenho 1,83m de altura, cabelos e olhos negros, corpo normal e desde o primeiro ano da faculdade, namorava com Ludmila, que aqui chamarei apenas de Mila, seu apelido.
Mila é uma linda morena de olhos verdes, cabelo preto liso e comprido, corpo perfeito, malhado, simplesmente impecável. Seios médios, coxas grossas e bunda redonda, grande, toda durinha. Ela tem 1,72m de altura e na época deste relato, estava com os mesmos vinte e quatro anos que eu. Eu era perdidamente apaixonado por ela. Aquele tipo de amor que me fazia cego, tanto para suas atitudes, como para outras mulheres ao meu redor.
Antes de entrar nos acontecimentos definitivos, preciso dar o devido contexto sobre como tudo começou.
Desde que me entendo por gente, meu único parente conhecido era o meu pai. Não sei os motivos que levaram minha mãe a nos abandonar. Meu pai nunca quis tocar no assunto e ele sempre se irritava com as minhas perguntas sobre ela.
Hélio, meu pai, é descendente de gregos, e apesar dos mais de cinquenta anos, é um coroa muito bonito e conservado. Não temos muitas semelhanças físicas, mas temos os mesmos tiques e manias. Ele sempre investiu bem a herança deixada por meu avô, multiplicando seu patrimônio com participações em empresas e ações, mas nunca foi de trabalhar. Sua inteligência e intuição para detectar boas transações lhe permitiu viver da forma ociosa que ele tanto adora. Meu pai era um grande safado, mulherengo e hedonista.
Como bom descendente de gregos e tendo a desculpa perfeita, pois o hedonista é a pessoa que tem como principal objetivo a busca do prazer. Sendo uma filosofia que surgiu na Grécia e seus idealizadores acreditavam que a vida tinha duas principais situações: a da dor e a do prazer. E, claro, a condição do prazer seria o único caminho para a felicidade.
Até três anos atrás, quando essa história começa, meu pai era um cidadão do mundo, cada mês em um país diferente. Fui criado por minhas babás e empregadas, tendo uma governanta como tutora legal e responsável por qualquer assunto. Mesmo sendo filho de um homem abastado, o dinheiro mensal era a conta para minha educação, sustento e as despesas da casa e dos empregados. Nunca tivemos uma relação próxima e ele nunca fez questão de passar tempo comigo. Tive uma adolescência solitária, de muito estudo e pouca diversão. Conhecer Mila transformou a minha vida.
Nessa época, meu pai voltou de vez para o Brasil, trazendo consigo Yelena, sua esposa russa, um ano mais nova do que eu. Eles estavam perdidamente apaixonados e se casaram em Las Vegas, numa dessas igrejas caça-níquel.
Yelena é uma loira escultural, uma verdadeira Vênus de Milos. O corpo esbelto, de pernas longas, parecendo uma modelo da Victoria Secret. Seios e bunda perfeitos, na medida exata, toda proporcional, com carinha de anjo e jeito sedutor. Mila é linda, mas perto de Yelena parece comum.
Como eu era apaixonado por minha namorada e vendo o carinho e a atenção com que Yelena tratava meu pai, acreditei que ela o amava, que não era uma golpista. O convívio provaria que eu não estava errado.
Yelena estudou o português, revalidou seu diploma de enfermagem e convenceu meu pai a deixá-la trabalhar. Nada muito corrido, apenas uma ocupação, para manter a mente ocupada. O emprego era em uma clínica de cirurgia plástica, conseguido pelas amizades do meu pai. Ela trabalhava duas vezes na semana, em turno noturno, tomando conta de pacientes recém-operados. Como veio de uma família muito pobre em seus país de origem, trabalhar a mantinha sã, mesmo que por pequenos períodos.
Um ano após retornar ao Brasil, e após muita pressão de Yelena, acostumada a uma família grande, meu pai vendeu o apartamento em que cresci e comprou uma enorme casa em um condomínio de alto padrão, me obrigando a morar com eles e mantendo os empregados que sempre cuidaram de mim na casa nova. Todos adoraram minha nova madrasta. Yelena pensou em tudo, transformando a casa de hóspedes no fundo em um espaço só meu, adequado a um jovem estudante universitário.
Foi ela também a responsável pela aproximação entre meu pai e eu, nos transformando em uma verdadeira família e o convencendo a melhorar minha situação financeira com uma mesada mais polpuda e adequada ao filho de um homem tão bem-sucedido. Nem preciso dizer que ela e Mila viraram boas amigas, tornando-se quase inseparáveis, já que as idades eram praticamente as mesmas.
Mila era filha única e fora criada pela mãe, que infelizmente, sofrendo de uma doença degenerativa, veio a falecer poucos meses depois que comecei a morar com meu pai e Yelena. Com a perda da mãe, veio também o corte da ótima aposentadoria como funcionária pública e mesmo estando na faculdade, seu benefício como dependente da mãe foi negado. Meu pai tentou ajudar, a pedido de Yelena, fornecendo seus renomados advogados, mas essa era uma batalha demorada, tempo que Mila não tinha, já que a faculdade era particular.
A solução encontrada por mim, comemorada por Yelena e aceita pelo meu pai, foi que ela viesse morar com a gente. Como ela estava no quarto ano de economia, meu pai a contratou para cuidar de toda a sua vida financeira e gerir seus investimentos, coisa que ele dizia dar muito trabalho, roubando o seu tempo de lazer.
Eu me sentia casado, mesmo que não fosse. E adorava me sentir assim. Amava a minha companheira e nosso sexo era ótimo, minha relação com meu pai se estabilizou, minha madrasta era uma ótima amiga e gestora da casa, nossa vida familiar era muito saudável e todos pareciam felizes.
Nossa rotina era divertida e todos se davam muito bem. Pelo menos duas vezes na semana nos reuníamos no espaço gourmet da área interna e cozinhávamos juntos, tomando um bom vinho e conversando sobre tudo.
Assim que nós nos formamos, com Mila tendo desistido do processo sobre a pensão da mãe, pois já ganhava um ótimo salário do meu pai, ela foi definitivamente contratada e passou a ser o braço direito dele nos negócios. O meu presente foi a aquisição, em definitivo, de uma fábrica que ele tinha participação, mas que agora fora completamente arrematada e me foi dada para administrar. Era um teste e se eu fosse bem, sua intenção era expandir seu patrimônio no ramo industrial e nas indústrias de produção de base e insumos.
Até Yelena ganhou a própria clínica de estética para chamar de sua. Vivendo como uma brasileira, ela se apaixonou pelos cuidados ao corpo, depilação, bronzeamento, etc., e começou a estudar e se aprofundar nesse mundo. Meu pai não media esforços para fazê-la feliz e montar essa clínica não teria nenhum impacto em seu gigantesco patrimônio.
Como todo longo relacionamento acaba sempre caindo na rotina, o meu não seria exceção. Eu trabalhava muito, querendo me provar e demonstrar ao meu pai que era merecedor de tudo o que ele fazia por nós. É claro que eu não deixava de procurar Mila e muito menos, ela a mim, mas confesso que o sexo não estava sendo tão bom quanto no começo. Por mais que eu me esforçasse, e ela não reclamasse, eu sabia que alguma coisa estava errada. Meu amor era tão forte quanto no começo, mas estávamos um pouco desconectados, fora de sintonia. Como ela acabava não reclamando, eu também não fazia nada para mudar a situação.
O estranho, a coisa que mais me chamou a atenção, era o fato de Mila parecer conformada. Ela sempre foi a insaciável entre nós, a que mais procurava, a que estava sempre querendo. Essa aceitação passiva de um sexo ruim e com baixa frequência, acendeu um alerta em mim.
Mas o que fazer? Como sempre fomos muito amigos e honestos um com o outro, minha primeira providência foi conversar com ela. Em mais uma noite de sexo quase mecânico, sem nada especial, enquanto ela vestia a calcinha e se preparava para ir ao banheiro, eu perguntei:
- Você está satisfeita com a nossa vida?
Ela me olhou sem entender:
- Por que não estaria?
Eu fui direto:
- Já faz quase seis meses que estamos nesse ciclo de sexo por obrigação, de aparência … você está satisfeita com isso?
Ela, indo em direção ao banheiro, falou sem muita convicção:
- Eu entendo que você está trabalhando demais, cansado e que precisa manter o foco no que é importante. Dizer que está sendo incrível seria mentira, mas eu amo você e não quero ser a pessoa que cobra, a chata da relação. Entende?
Não! Eu não entendi. Tentei ser direto ainda:
- Eu estou trabalhando demais, mas faço por nós dois. Não quero passar a vida dependendo do meu pai. Quero crescer por meus próprios méritos, mostrar o meu valor. Mas não é disso que eu estou falando, o que quero dizer, é que parece que você perdeu o encanto por mim. Parece que estamos completamente fora de sintonia.
Um pouco assustada, ela voltou até mim, me deu um beijo carinhoso e disse:
- Impressão sua. Eu te amo com a mesma intensidade de sempre, com todo o meu coração. Para de pensar bobagens. Prometo que vou me esforçar mais para agradá-lo. Eu sou sua e sempre serei.
Não senti um pingo de verdade nas palavras dela. Sua boca dizia uma coisa, mas sua postura e seus olhos diziam outra. E os dias e as semanas seguintes me mostraram que tudo o que ela disse era apenas da boca pra fora, pois a atitude continuava a mesma. Eu me esforçando para dar a ela um sexo de qualidade, e ela em modo automático, acredito até que fingindo os orgasmos.
Cerca de dois meses depois, uma coisa completamente fora do comum aconteceu. Meu pai tinha uma viagem de negócios, coisa que ele detestava e que geralmente era feita por um de seus vários assessores financeiros e acompanhada por Mila em reuniões online. Mas daquela vez, além de estar visivelmente feliz com a viagem, ele disse que precisava muito de seu braço direito ao lado. Mila nem me consultou, dizendo que naquela situação ela era apenas a funcionária e não a nora do meu pai, sendo obrigada a aceitar sem inventar desculpas e que aquele era o trabalho dela e eu deveria estar feliz por suas conquistas. Eu até pensei: "Em que planeta uma viagem de negócios é uma conquista? Ela já era a segunda em comando, sem espaço para promoções ou coisa parecida. Sua condução dos negócios era perfeita e aquela era uma aquisição como outra qualquer, até menos valiosa do que várias outras. O que mudou para agora o velho querer viajar e ver as coisas pessoalmente, tendo que levar Mila com ele?"
Senti naquele momento que tinha coisa muito errada ali, mas para não cometer uma injustiça, não fazer acusações precipitadas ou magoar as pessoas mais importantes da minha vida, preferi me resignar e deixar as coisas como estavam. Percebi também que aquela situação deixou Yelena muito desconfortável, mas assim como eu, ela se manteve calada, na dela.
Na noite anterior à viagem, outra coisa chamou a minha atenção. Mila estava me tratando com um carinho estranho para os últimos meses. Uma necessidade de me agradar premeditada, abusando da sedução.
Após o banho, enquanto eu pensava em conversar, tentar tirar dela alguma incoerência ou confissão, ela veio com um fogo danado para cima de mim, me lembrando dos melhores momentos da nossa relação, chupando meu pau como uma bezerrinha faminta, uma mamada caprichada e generosa, demorada, cheia de palavras safadas e muita entrega por parte dela. Com saudade, me deixei levar.
Ela sugava a cabeça da pica e depois enfiava inteira na boca, acariciando minhas bolas, dizendo que me amava e que meu pau era único, perfeito para ela. Voltava a engolir a cabeça e punhetava pela base, me deixando louco e tarado, ejaculando forte em sua boca. Me lembrando a safada de sempre, ela engoliu tudo, voltando a colocar o pau na boca e o deixando limpo e brilhando.
Para retribuir, caprichei na devolução, lambendo e sugando aquela buceta gordinha, grande e cheirosa, de lábios mais fechados e inchados. Eu gostava de chupar aquela xana com ela de quatro, passando a língua do grelo ao cuzinho, penetrando com os dedos e dando tapas e mordidas naquela bunda maravilhosa.
Quando ela estava no ponto, e eu, completamente alucinado, cravei a pica naquela buceta de uma vez só, socando fundo, fazendo ela gemer em desespero:
- Isso, amor! Fode essa boceta, acaba comigo … que saudade …
Pelo menos, naquele momento, eu achava que a minha Mila estava de volta, tentando ter uma noite intensa, já que a xoxota estava muito lubrificada, chegando a escorrer pelas coxas. Como ficaríamos uma semana afastados, já que a viagem era para a Argentina, se ela estava fingindo naquele momento, ela merecia um Oscar.
Estoquei com força, metendo firme, batendo com a pica bem fundo, ouvindo seus gemidos desvairados e que me deixavam ainda mais doido de prazer:
- Isso … mete, seu puto … fode a sua putinha … mete com força … vai que eu vou gozar …
Aumentei ainda mais o ritmo, sentindo os espasmos em seu corpo, a xoxota ordenhando meu pau e também não resisti, gozando no mesmo instante, enchendo minha safada de porra.
Que saudade de uma transa boa como aquela. Há meses que não tínhamos um momento tão incrível. Ainda fizemos amor por grande parte daquela noite e eu já me convencia de que tudo o que eu suspeitava era apenas paranoia da minha mente cansada e ciumenta.
No dia seguinte, logo após o almoço, deixei Mila e meu pai no aeroporto e fui tratado como se ela estivesse chateada por ter que viajar e me deixar em casa, o que não era compatível com a realidade, já que nem consultado eu fui quando ela aceitou viajar com meu pai.
Antes de voltar ao trabalho, ainda deixei Yelena em casa e percebi que ela estava muito triste. Imaginei que fosse apenas a saudade de meu pai já se instalando em seu coração. Pensei em tentar suprir a ausência de alguma forma, ficando mais próximo e tentando distrai-la. Ela e meu pai eram realmente muito colados e mesmo trabalhando muito nos últimos meses, achei que essa situação ainda se mantinha normal como sempre forma.
Sai uma hora mais cedo do trabalho e voltei para casa, encontrando Yelena muito triste no sofá, com os olhos marejados, encolhida, sem prestar muita atenção à programação na TV. Me aproximei:
- Você está bem? Uma semana passa rápido, logo eles estão de volta. Se quiser, podemos fazer companhia um ao outro.
O rumo que aquela conversa iria tomar me deixaria muito mais desconfiado, mas eu precisava ser inteligente, e não afobado.
Continua.