Contos de Botequim (03): O Pároco

Um conto erótico de O Bem Amado
Categoria: Heterossexual
Contém 2484 palavras
Data: 25/06/2023 01:12:43

Em uma dessas cidadezinhas perdidas no vasto território deste país existe uma em que o boteco é tocado por uma mulher; Dona Norma é seu nome, sessentona nos trinques, com todos os aparatos de uma fêmea exuberante e atraente; peitos fartos bunda roliça e generosa, coxas grossas e rosto tão suave que é difícil acreditar em sua idade; Norma já fora casada, mas cansou de ignorar os chifres que seu marido insistia e pôr-lhe nas têmporas e deu a ele um merecido cartão vermelho deixando o sonso na rua da amargura. De lá pra cá ela decidiu viver tudo que a vida lhe oferecesse, sem jamais recuar ou mesmo recusar, fosse o que fosse, ela entrava no jogo para ganhar.

Com o passar do tempo ganhou fama de Messalina, predadora de homens, não perdoando quem quer que fosse; e quando o troço pegava fogo ela tratava de cerrar as portas do estabelecimento emparedando o pobre que sem saída via-se obrigado a cumprir com seu desígnio de macho; ao final haviam tantos homens felizes quanto mulheres traídas, insatisfeitas e ansiosas por vingança, sendo que esse foi o motivo que levou um grupo delas a procurar pelo pároco da região pedindo sua intervenção para que cessasse aquela pouca vergonha que rolava dentro do boteco de Norma e que manchava a honra das famílias da cidadezinha.

Padre Honório, homem bem maduro e cônscio de suas atribuições espirituais para com a população do local encheu-se de brio e lá foi ter com Norma que o recebeu com efusivos elogios e cumprimentos; os fregueses que lá estavam reverenciaram o religioso intrigados com sua presença em um local que raramente ou quase nunca comparecia; aproximando-se do balcão ele não conseguiu proferir uma palavra sequer sem antes Norma insistir em saber o que ele queria beber. “Quem entra em meu estabelecimento, antes de prosear, tem que beber!”, alertou ela com tom maroto; pediu então um copo de vinho e a proprietária não perdeu tempo em lançar mão da única taça que tinha entre os copos enchendo-a de um legítimo “Sangue de Boi” e enquanto fazia isso não deu conta que os fregueses foram discretamente retirando-se do local até restarem apenas ela e o pároco.

Olhando ao redor, Norma não ficou surpresa convidando o religioso para ocuparem uma mesa mais ao fundo do salão; assim que estavam acomodados padre Honório começou a expor o assunto que o trouxera até ali comentando sobre o descontentamento de suas fiéis seguidoras no tocante ao comportamento da comerciante com relação aos seus respectivos maridos; explicou que embora não fosse assunto da alçada espiritual era preciso conservar os bons costumes e que Norma agia como uma devassa causando alguns estragos nos lares das famílias da cidadezinha cujos efeitos nem sempre conseguiam ser contornados; por fim, pediu a ela um pouco de comedimento em sua sanha.

Norma que bebericava uma dose de conhaque escutou atentamente as palavras do sacerdote e quando ele terminou sua explanação ela sugeriu que ele tomasse pelo menos um gole do vinho, convite que foi imediatamente aceito já que Honório sentia a garganta arranhar de tão seca que ficara.

-Bom, padre, em primeiro lugar eu entendo a sua situação – tomou ela a palavra com tom comedido e pausado – mas preciso dizer o seguinte: porque essas mulheres não usam os buracos que a natureza lhes concedeu para segurar seus bodes em casa? Eles vem até mim procurando tudo aquilo que não tem em suas casas! Tratam-me como uma espécie de tia solteirona sempre disposta a chupar uma piroca, topar uma enrabada, lamber um cu ou simplesmente bater uma punheta! E eu como boa comerciante e também boa cristã dou a eles o que eles precisam para apaziguar seus corpos e suas almas! …, agora, me diga o senhor …, estou errada no que faço? Ou será que elas é que perdem tempo com besteiras deixando de lado suas obrigações conjugais? Me diga, padre!

Visivelmente aturdido pela sincera verborragia de Norma, Honório limitou-se a bebericar o vinho e quando deu por si já havia esvaziado a taça; Norma levantou-se indo até o balcão e de lá retornando com a garrafa tornando a encher a taça; o pároco não sabia se ela percebera que além do constrangimento ele também fora tomado por larga excitação que fez seu pinguelo há muito adormecido acordão de supetão. “Er …, compreendo sua situação, dona Norma, mas preciso que veja a minha! A revolta delas é válida e vieram até mim esperando que eu pudesse encontrar um meio-termo para apaziguar a todos e para isso preciso de sua ajuda!”, explicou ele logo após tomar mais meia taça de vinho.

-A coisa é muito simples, padre Honório – disse ela com tom enfático – ou elas dão o que seus maridos querem, ou eles vem pra cá como cãezinhos pidões implorando por uma mamada ou pra me enrabar bem gostoso! É isso!

-Tudo bem, dona Norma – respondeu o sacerdote após esvaziar a taça pela segunda vez – vou ter uma conversa com elas …, mas, me diga uma coisa …, tudo que eles pedem a senhora faz?

-O senhor, por acaso, recusa dar hóstia a um pecador contrito? – indagou ela com tom provocador e risinho maroto nos lábios – pois é , padre! Sim , faço tudo que eles pedem e um pouco mais …, afinal, todos merecemos desfrutar de um pouco de prazer na vida!

Com sua libido tão atiçada temendo pelo pior, Honório levantou-se afirmando que precisava ir e que pensaria sobre tudo que Norma lhe dissera e depois retornaria com uma proposta conciliadora; meio que cambaleando e trocando as pernas o religioso retirou-se do boteco e naquela noite uma simples autoflagelação com a chibata não fora suficiente para abrandar sua excitação e depois de rezar um ato de contrição, padre Honório acabou-se em uma punheta feroz imaginando as coisas que Norma era capaz de fazer para satisfazer um macho! É claro que no dia seguinte ele acordou de ressaca e com vergonha do que fizera na noite anterior.

De qualquer maneira, precisando resolver aquela pendenga, ao final da missa das dez horas de domingo ele convocou alguns chefes de família para um conversa em particular; dentro da sacristia ele expôs a questão e firmando sua palavra de que nada sairia dali pediu que eles explicassem as razões de procurarem por Norma; e os relatos foram surpreendentes, desde “ninguém faz um boquete como a Tia Norma!”, passando por “Tia Norma dá o cu bem gostosinho!”, culminando com “Tem horas que a Tia Norma parece endiabrada!”; e ao final das narrativas, Honório concluiu que Norma precisava ser exorcizada!

Naquela mesma noite, o pároco muniu-se dos apetrechos apropriados rumando para o boteco onde teve uma conversa séria com a proprietária que após muita lábia acabou convencendo-a de que estava com o capeta no corpo, e sob a promessa de que o exorcismo era a solução ofereceu-se em sacrifício, ainda com uma ponta de desconfiança. Fechado o estabelecimento, Norma conduziu Honório até seus aposentos que ficavam nos fundos do boteco. Sem perda de tempo, o religioso paramentou-se para dar início ao ritual.

-Espere, padre! Deixa eu tirar a roupa! – pediu ela em tom de súplica começando a despir-se diante dos olhos estupefatos do sacerdote que novamente viu-se tomado por uma desmedida excitação.

Ao vislumbrar a nudez inquietante de Norma, com seus peitos fartos coroados por mamilos intumescidos rodeados por aureolas apetitosas, as coxas grossas e firmes, as nádegas rotundas e aquele rosto de olhos faiscantes e lábios grossos, Honório já sabia que a derrota era iminente; ao dar início a uma dança requebrante diante dele, Norma exibia uma sensualidade tão veemente que homem algum seria capaz de resistir, mesmo um homem de fé como ele.

Após um bom tempo gingando e requebrando diante do olhar luxurioso do religioso, Norma pôs-se de joelhos diante dele mirando seu rosto e observando a inexorável derrocada do crente diante da pecadora; Honório ainda esboçou uma resistência final que mostrou-se pífia e ineficiente. “Vem, padre! Tira o capeta de dentro de mim! Usa essa coisa que tu tens no meio das pernas!”, pediu Norma com um tom rouco e excitado apontando para o volume que se formara sob a batina do pároco; sentindo sua piroca pulsar vigorosamente Honório viu diante de fragorosa rendição diante dos atributos anatômicos de Norma. E com gestos atabalhoados ele livrou-se dos paramentos de da vestimenta sacerdotal, pondo-se inteiramente nu diante da mulher aos seus pés, que por sua vez ao vislumbrar a ferramenta avantajada do religioso ficou boquiaberta exibindo sua plena estupefação.

-Minha nossa! Que pistolona mais linda é essa – disse Norma com enorme entusiasmo – deixa a Tia Norma cuidar dela e quem sabe o capeta foge de mim!

E antes que Honório pudesse esboçar uma reação, Norma cingiu a vara surpreendendo-se não apenas com suas dimensões, mas também com sua rigidez pulsante; num arroubo frenético ela lambeu o instrumento ouvindo os gemidos roucos do padre que já não sabia mais como controlar sua impetuosidade entregando-se de vez à luxúria do momento; logo Norma abocanhou a piroca de Honório premiando-o com uma alucinante mamada aproveitando para brincar com as bolonas que pendiam como um par de pesados badalos.

A dona do boteco mostrou toda a sua insaciedade ora sugando, ora lambendo alternando momentos em que prendia a glande entre os lábios aplicando uma vigorosa punheta que fazia Honório contorcer-se involuntariamente passando a acariciar os cabelos a parceira; pondo-se de pé, Norma puxou o pároco em direção de seu dossel atirando-o sobre ela e preparando-se para transformá-lo em sua montaria; Honório estava alucinado pela iniciativa de Norma que logo estava sobre ele segurando seu instrumento e descendo lentamente sobre ele. Ao sentir o contato da glande com a entrada quente e úmida da gruta de fêmea ele reagiu segurando-a pelos peitos fartos apertando-os chegando a esmagar a carne entre os dedos fazendo Norma gritar enlouquecida.

Pouco a pouco ela fez sua xavasca engolir aquela piroca grande grossa retendo-a por inteiro em seu interior e causando tanto alvoroço em Honório que ele não conteve um grito rouco pouco antes de experimentar a sensação dos movimentos de sobe e desce da fêmea sobre seu corpo irrompendo um delirante e indescritível prazer que o torna pleno de sua virilidade; cuidando das tetas suculentas de Norma, Honório tratou de apertar os mamilos durinhos e erguendo o dorso levou sua boca até eles sugando-os com a avidez de um esfomeado arauto clamando no deserto de sua abstinência e tornando cada sugada e cada lambida uma experiência sensorial que resultava em suspiros e gemidos mútuos.

Foi nesse clima repleto de volúpia que Norma usufruiu de uma sucessão de orgasmos tão impulsivos que faziam seu corpo tremelicar tomado pelo mais delicioso descontrole que ela jamais experimentara com qualquer outro macho; a química corporal do pároco da da dona do boteco compunham uma cumplicidade perfeita que foi selada quando suas bocas encontraram-se em beijos lascivos que pareciam não ter fim; muitas gozadas depois, Norma sugeriu que mudassem de posição surpreendendo Honório mais uma vez. “Fode essa pecadora que morre de tesão por um padre tão tesudo como tu!”, pediu ela em tom de súplica deitada sobre a cama de pernas e braços abertas na clássica posição de frango assado …, ou seria de galinha assanhada!

Honório cobriu-a com seu corpo e nem precisou de muito esforço para que seu pinguelo alerta reencontrasse o caminho para dentro da xereca alagada de sua parceira, movimentando sua pélvis até conseguir enfiá-lo o mais profundamente possível.

Desta vez Norma ficou pasma com o desempenho físico do pároco que não arrefecia nos movimentos de enterrar e sacar a pistola de dentro da fêmea propiciando uma nova sequência de orgasmos que faziam o corpo de Norma chacoalhar ao ritmo do ataque recebido do macho ensandecido que já esquecera-se de quem era e de suas responsabilidades católicas; a noite seguia seu curso não demorando a dar lugar à madrugada que encontrou o casal em uma nova posição de cachorrinho com Norma de quatro sobre a cama recebendo as estocadas sempre animadas do pinguelo endemoniado do sacerdote.

-Ahhh! Padre! Uhhh! Argh! – balbuciava a dona do boteco com a mente transtornada pela avalanche de prazer que seu parceiro lhe impingia – No cu! Mete no cu! Exorciza esse buraco também! Arregaça meu brioco que ele merece receber a benção da tua piroca doce!

Com a consciência em delirante êxtase, Honório não pestanejou, sacando sua benga da buceta de Norma e passando a pincelar o rego entre as nádegas que ela própria incumbira-se de entreabrir para receber o bruto; Honório deu algumas cuspidelas tornando a pincelar a região antes do ataque final cutucando o brioco com vigorosas estocadas até obter o êxito almejado de rompê-lo introduzindo a glande em seu interior forçando um laceamento que foi correspondido pela parceira entre gritos, gemidos e súplicas. Lenta e carinhosamente Honório foi espetando a piroca no cu de Norma que esforçava-se em relaxar os músculos pronta para recebê-la dentro de si.

Sem descanso e com o brioco arregaçado Honório partiu para um novo embate socando vigorosamente sua ferramenta num entra e sai tão alucinadamente frenético que não demorou a impor mais orgasmos na fêmea que soltava gemidos embargados e gritinhos histéricos entrecortados no mesmo ritmo dos golpes do macho que chacoalhavam seu corpo; tanto esforço e dedicação revelaram-se no suor prorrompendo por todos os poros de seus corpos somados às suas respirações quase ofegantes muito embora ambos ansiassem que aquela cópula jamais chegasse ao seu fim; porém, lamentavelmente, ambos foram derrotados pela limitante fisiologia humana quando Honório anunciou que seu clímax estava muito próximo.

-Ahhh! Não goza dentro! Quero engolir tua porra purificante! – suplicou a fêmea com a voz embargada.

Imediatamente separaram-se para que Norma pudesse pôr-se mais uma vez de joelhos diante do pároco incumbindo-se da doce tarefa de mamar e punhetar sua piroca até culminar em sua capitulação; Honório contorceu-se entre gritos roucos enquanto sentia seu corpo retesar-se involuntariamente e sua piroca pulsar eloquente atingindo o ápice em uma abundante ejaculação quente e espessa que Norma não foi capaz de reter em sua boca, buscando engolir o quanto pôde e deixando o farto excesso escorrer pelo seu corpo.

“Se é isso que você quer, eu largo tudo pra ficar ao seu lado!”, confidenciou Honório abraçado à Norma entre beijos e carícias. Ela não escondeu sua estupefação com aquela jura cuja sinceridade era cristalina, e correspondeu com um largo sorriso. Adormeceram abraçados esquecendo-se da realidade que pesava do lado de fora daquele quarto, com o pároco cônscio das consequências de seus atos e com ela sabedora de que encontrara o homem de sua vida, não apenas no sentido bíblico, mas sim idílico.

Longe dos olhos de todos o casal arquitetou sua fuga sem deixar rastros e poucos dias depois daquele primeiro encontro Honório e Norma desapareceram da cidade sem deixar rastros; o pároco foi substituído e o boteco foi assumido por nova direção sem que alguém fosse capaz de compreender o que acontecera; restaram maridos decepcionados e esposas aliviadas.

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Comentários

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Estou adorando essa série. O botequim sempre foi um espaço privilegiado para putaria. Parabéns pelos contos.

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Fico feliz que esteja gostando e agradeço o comentário

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Brm interessante essa história

Bem de interior mesmo

E das antigas

Será mesmo q se completaram ou depois de um tempo foram ainda mais felizes sendo Liberai

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É é é é...amor de fica...

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