De Mario a Mari - Parte 2

Um conto erótico de Historia de Cdzinhas
Categoria: Crossdresser
Contém 4851 palavras
Data: 26/06/2023 20:08:44

Acordei no dia seguinte com o meu celular vibrando, minha cabeça doía da noite anterior. Não tinha ficado bêbado nem nada, mas como não tinha o hábito de beber bebidas alcoólicas, meu corpo tinha praticamente zero de resistência o que fazia com que aquela dor de cabeça fosse explicada como uma pequena ressaca.

Olhei pra tela do celular e era uma mensagem da Laura.

“Bom dia Mari, tudo bem?” – escreveu ela.

Mari... desde ontem a noite, Laura começou a me chamar assim, aquela nossa conversa sem pé nem cabeça fez com que ligasse alguma coisa nela e ela parecia decidida a querer me arrumar um namorado.

“Bom dia, sua doida!” – respondi em tom de brincadeira colocando um emoji de risada acompanhando o texto.

Coloquei o telefone de lado e me levantei da cama, fui tomar um banho, cheguei tão cansado que nem tomei um banho, apenas tirei a roupa e caí na cama. Tomei um banho bem quente pra poder relaxar e nesse meio tempo, flashes na minha cabeça me lembravam os acontecimentos do dia anterior. Minha conversa com Laura, o “encontro”, com Jorge e Henrique e de repente me vi lembrando dos detalhes de Henrique.

Seus olhos penetrantes, sua boca carnuda, seus cabelos cacheados, quando dei por mim, estava excitado e assustado, o que estava acontecendo comigo? Tentei limpar os pensamentos da cabeça, me foquei no banho, mas os pensamentos vinham assim mesmo.

“Como seria beijar aquela boca?”

“Qual deveria ser o cheiro dele?”

Aquilo estava começando a me incomodar, não no sentido de estar me sentindo mal, mas estava me deixando confuso sobre as coisas que sabia sobre mim mesmo. Jamais imaginaria que eu estaria pensando em beijar a boca de outro cara.

Saí do quarto, fui para a cozinha para tomar um café e minha mãe estava em pé na pia, separando feijão para fazer.

- Bom dia mãe! – falei dando um beijo no rosto dela enquanto pegava um copo para me servir de café.

- Bom dia, filho! – falou ela carinhosa – Noite boa ontem?

- Sei lá mãe, coisas estranhas aconteceram... – falei com uma voz murcha

- Quer me contar o que houve? – perguntou ela.

Fiquei na dúvida se deveria falar esse tipo de coisa com ela, sei lá, mas era minha mãe. Se eu não pudesse me abrir com ela, não poderia me abrir com mais ninguém.

Sentei-me a mesa, peguei uma fatia de pão, passei manteiga e coloquei uma fatia de queijo. Respirei fundo e comecei a contar os acontecidos da noite anterior pra ela. Ela ouviu tudo calada e sem dar nenhuma opinião. Terminei de contar toda a história, olhei pra ela, que continuava na sua tarefa de separar o feijão. Depois de um minuto quase enlouquecedor, minha mãe secou as mãos, virou-se pra mim, me olhou e depois falou.

- Um cara é? – falou olhando nos olhos.

- S-sim... – falei envergonhado.

- Você sabe que você é homem também, né? – perguntou ela séria.

- S-sei... – pela reação dela já estava esperando um esporro de proporções avassaladoras.

- Ok, se é isso o que você quer, não vou dizer o que você tem que fazer ou não! Você já é bem grandinho! – falou ela séria, mas ao mesmo tempo carinhosa – Só não quero que você se perca e faça bobagem!

- Não vou mãe! – falei aliviado.

Conversamos mais um pouco, minha mãe queria saber de onde essa história tinha surgido e se isso tinha sido má influencia de Laura. Expliquei pra ela que Laura não tinha nada a ver com isso, que era uma coisa minha e que apenas calhou das coisas caminharem pra esse lado quando eu estava saindo com ela. Minha mãe apenas me pediu que eu fosse com calma nessas minhas novas descobertas, para que eu não me iludisse ou me magoasse e disse que independente do que acontecesse, ela nunca ia me deixar de lado ou sentir vergonha de mim. Tem como não ter orgulho de uma mãe dessas?

Depois disso voltei para o quarto, peguei o celular e tinha umas 200 mensagens de Laura, todos no mesmo tom. “ME LIGA!”. Respirei fundo, contei até 10 e liguei pra ela.

O telefone tocou e ela atendeu:

- ALELUIA! – gritou ela pelo telefone.

- O que foi sua doida? – falei dando risada da reação dela – estava tomando café com a minha mãe.

- Vem pra minha casa agora! – falou ela rapidamente – E nem pensa se deve vir ou não, é pra vir, senão eu paro no seu portão e fico buzinando até você não ter mais escolha!

- Meu Deus! Quem morreu mulher? – perguntei preocupado.

- Ninguém! Mas se o que eu quero fazer der certo! Algo vai acontecer! Vem pra cá logo! – falou ela me apressando.

- Tá! Entendi! – acabei cedendo – Vou só me arrumar e vou praí.

- Tô esperando! Não demora! – falou ela com voz animada.

Peguei uma roupa simples no armário, uma camisa polo preta, calça jeans e um tênis branco. Fui para o portão de casa e esperei a chegada do Uber para me levar até a casa de Laura. Esse deslocamento levaria uns 20 minutos, era sábado então não teria muito transito.

Pelo celular fui tentando descobrir o que aquela maluca queria comigo pra me fazer sair de casa correndo no meu sábado pra ir à casa dela, mas, em todas as respostas ela simplesmente me cortava e dizia que quando eu chegasse eu iria descobrir. Já estava agoniado com todo aquele suspense que ela estava fazendo.

Cheguei no condomínio em que ela morava perto das 10:00 horas, fui até a portaria e falei com o porteiro que já me conhecia, tocou o interfone pra casa dela e depois de confirmado, liberou meu acesso. Tomei o elevador e fui até o décimo andar, parei na porta do apartamento dela com um leve receio e toquei a campainha. Não demorou nada e Laura já havia aberto a porta e pedido pra eu entrar.

- Mariiiii! – falou ela saltitando

- Meu Deus! Para com isso! – falei envergonhado – Por que isso de Mari agora?

- Como assim? Vai dizer que não gosta? – falou ela debochando

- Não é isso... só não sei se isso é certo.... – falei duvidoso – sei lá.... depois que a gente teve aquela conversa lá no bar, eu me sinto confuso, não sei.

- Confuso? – perguntou Laura – Me explica?

- Não sei como te explicar... – comecei – é um misto de coisas, eu até conversei com a minha mãe sobre isso...

- Como assim? – falou Laura incrédula – Você falou pra ela que tinha interesse num cara?

- N-não... – gaguejei – falei com ela, que um cara veio dar em cima de mim e eu meio que fiquei com interesse....

- SABIAAAAAAAAAAAAA!!!!!! – gritou Laura eufórica

- Sabia o que mulher? – falei assustado.

- Eu tinha certeza que o bofe tinha mexido com você! – falou ela com os olhos brilhando – Vai me dizer que você não pensou nadinha em como seria sair com ele?

- Pensei... – falei vergonhosamente – e muito....

Laura não conseguia disfarçar sua animação, finalmente ela estava tendo as confirmações que ela sempre suspeitava desde que havia me conhecido, isso segundo ela mesma. Na verdade, de certa maneira, estava até me sentindo aliviado por estar tendo aquele tipo de conversa com ela. Fazia muito tempo que eu não conseguia falar com alguém a respeito de mim, na maioria das vezes, eu simplesmente sento e me calo e ouço a pessoa falar dos problemas dela, pela primeira vez, alguém estava ouvindo as minhas necessidades e aquilo estava me fazendo bem.

Laura me disse que o motivo dela ter pedido pra eu ir na casa dela é que ela estava de certa maneira preocupada comigo, justamente por causa dessas minhas dúvidas e ela estava certa. Ficamos conversando a manhã inteira, dessa vez não como Mauricio e Laura e sim como Mari e Laura, finalmente estava começando a entender quem eu era e estava adorando deixar aflorar esse meu lado feminino, parecia que eu estava me livrando de correntes que a muito tempo estavam me prendendo e me sufocando. Pelos menos naquele momento, eu podia ser mais eu, mais solto, sem medo de ser julgado e sem medo de ser eu mesmo.

Chegou a hora do almoço, liguei pra minha mãe e disse que almoçaria com Laura e que ela não precisaria me esperar, pedimos refeição pelo delivery de um restaurante que Laura gostava de pedir e continuamos nosso papo animadamente. Parecíamos duas amigas de colegial trocando confidências. Depois do almoço, minha cabeça estava solta, nunca havia me sentido tão bem.

- Laura... – comecei – me promete uma coisa?

- O que? – perguntou ela com carinho.

- A partir de hoje, me chama só de Mari tá? – falei com um sorriso.

- Até no trabalho? - Perguntou ela com uma preocupação genuína.

- Até lá! – respondi confiante.

Aquele sábado havia se tornado um ponto de mudança de chave na minha mentalidade. Prometi pra mim mesmo que não iria mais ficar preocupado com o que os outros iam pensar de mim. E daí se eu gostava de rapazes? Era um problema meu, quem não gostasse, podia ficar se mordendo. Queria dar uma mudada na minha personalidade, queria ser mais como Laura e falei isso pra ela e ela, acima de tudo, falou que ia me ajudar no que pudesse, principalmente nas minhas “manias de menino”, segundo ela.

- Você não precisa sair por aí desmuquecando! – falou Laura rindo – Mas se você quer expressar mais sua feminilidade, precisa aprender a se portar como mocinha, e eu vou te ajudar.

Conversamos bastante durante a tarde e Laura foi me falando como as coisas iriam ser, que eu deveria ser confiante por que com certeza eu iria sofrer alguns preconceitos, tanto na rua como no trabalho, etc.

Era uma 13:40 horas, quando o celular de Laura tocou, era Jorge. Fiquei quietinho enquanto ela falava com ele no viva voz e eu ouvia a conversa. Ele queria saber se ela não estava afim de sair a noite, se encontrariam no barzinho que se conheceram de dali veriam no que dava. Laura estava animada e eu já estava começando a me arrumar, não queria atrasar o lado dela quando ouço ela falar.

- Escuta, e aquele seu amigo? – falou ela me olhando

Naquele momento, eu gelei.

- Qual? O Henrique? – falou ele pelo viva voz

- Isso, ele mesmo! – falou ela – Aquele meu amigo, tava doido pra sair com ele! Será que rola?

- Claro! Eu falo com ele agora, sem problemas! – falou Jorge.

Comecei a gesticular negativamente pra Laura desesperado, o que aquela maluca estava fazendo, eu mal comecei a me aceitar e ela já tava me empurrando um macho. Enquanto isso Laura me olhava com um sorriso enorme no rosto se divertindo com a minha cara de desespero. Terminou de combinar o horário com Jorge, marcou pras 21:30 no barzinho e desligou o telefone.

- Aonde a mocinha pensa que vai? – perguntou Laura rindo.

- Sua maluca! – falei desesperado – Ainda não to preparado pra isso!

- E quando vai estar? – falou ela me olhando nos olhos – Bora, liga pra sua mãe, avisa que hoje você vai passar a noite aqui!

- M-mas eu nem tenho roupa pra sair! – tentei arrumar uma desculpa – To todo largado!

- Mari! O encontro é as 21:30! – falou ela – Vamos no Shopping!

Laura nem me deu tempo de dar uma negativa, foi no quarto e trocou de roupa rapidamente, depois disso voltou para a sala, pegou as chaves do carro e já foi me puxando pelo braço. Descemos o elevador e pegamos o carro, Laura foi direto para o Shopping.

- Ai amiga... – falei apreensivo – sei não...

- Relaxa Mari! – falou ela – Hoje vai ser tudo por minha conta!

Chegamos rapidamente ao shopping e Laura já foi me puxando para uma loja que ela conhecia. Era uma loja de roupas femininas.

- Laura? – perguntei incrédulo

- Mari! – falou ela com um sorriso no rosto enquanto me empurrava porta a dentro.

- Boa tarde! Posso ajudar o casal? – falou a vendedora.

- Oiiii! – falou Laura – Não somos um casal! Na verdade, viemos comprar roupas pra minha amiga!

A vendedora olhou pra mim e entendeu tudo. Ela era mais alta do que eu ( na verdade, quem não é?), me olhou de alto a baixo, pensou um pouco.

- Tímida? – perguntou ela olhando pra Laura.

- Demais! – respondeu ela.

- Já tenho o modelo perfeito! – me acompanhem.

Fomos até o fundo da loja, a vendedora pediu pra nos dirigirmos para o provador, eu estava apavorado sem entender o que aquelas duas malucas estavam planejando. Entrei no provador e a vendedora encostou a porta e pediu pra Laura acompanhar ela.

- Vai tirando essa roupa de sapo Mari! – falou Laura – Já volto!

- Q-quê??? Não, espera... Laura... – falei desesperado.

Tarde demais, Laura já tinha sumido no meio da loja com a vendedora, fiquei sem saber o que fazer. Tirei o tênis e a camisa, mas não ousei tirar as calças, o ambiente estava meio frio, logo fiquei todo arrepiado, mas algo me dizia que aquilo era mais excitação do que frio. Enquanto aguardava as duas, prestei atenção no provador, tinham varias fotos de modelos com vestidos e roupas ocasionais, assim como alguns modelitos executivos que pareciam roupas executivas mais neutras mas não menos femininas.

Laura voltou com a vendedora.

- Mari! – falou Laura – Quanto você calça?– respondi.

Laura saiu de novo e voltou logo em seguida.

Laura bateu na porta, abri uma frestinha e ela já saiu entrando sem nem pedir licença.

- Toma amiga! – falou ela com um sorriso indisfarçadamente safado – experimenta isso aqui!

Laura havia escolhido junto com a vendedora, uma camisa social salmão com a manga parando no meio do braço e com uma abotoadura com 3 botões. Uma calça de linho preta e um sapato mocassim com uma fivela dourada em detalhe do meu tamanho.

- Veste isso, vamos ver como fica! – falou ela.

- Tem certeza de que isso é uma ideia? – perguntei com medo.

- Confia em mim menina! – falou ela – Tenta, se você não gostar ou não se sentir bem, a gente esquece essa ideia ok?

Reticente, concordei. Pedi para Laura sai do provador pra que eu trocasse de roupa.

- Por quê? – perguntou Laura – Bora menina! Para de frescura! Troca essa roupa logo!

Fiquei paralisado por uns segundos, mas vendo que ela não arredaria da decisão, me dei por vencido. Tirei a calça e já fui colocando a calça que ela me trouxe para experimentar.

- hmmm... temos que mudar isso! – falou Laura me observando.

- O quê? – perguntei assustado.

- Nada! Relaxa, continua aí! – falou ela – me diz se está desconfortável ou se está bom.

Terminei de colocar a calça, era uma sensação diferente, sentia o tecido abraçar as minhas pernas e deixar elas bem marcadas e acentuadas, pude sentir também, que a calça definia muito mais a minha bunda e para minha surpresa, não estava apertando o meu pinto. Coloquei a camisa que também marcou bem o meu corpo, acentuando a curva da minha cintura, como era magrinho, não fiquei com problemas de barriguinha pulando pra fora. Depois disso, coloquei o sapato mocassim que tinha um leve salto, nada que desse pra ser perceptível, mas podia sentir que meus calcanhares estavam um pouco acima da linha dos dedos, o que fez com que o meu bumbum desse uma leve empinada.

Me olhei no espelho e se não fosse o meu rosto, diria que eu era uma mulher magra, a sensação do tecido em meu corpo era maravilhosa e eu realmente estava me sentindo bem com aquelas roupas.

- Ficou ótima! – falou Laura – Que bundinha heim! Gostosinha!

- Para bobona! – falei rindo – Assim eu fico com vergonha!

Depois disso, tirei as roupas e Laura falou com a vendedora que iriamos ficar com elas. Depois, Laura não me deixou pagar por elas, como ela mesmo disse, era por conta dela. Palavras dela, presente de despedida de sapo.

Saímos com as sacolas de roupa e por algum motivo, não estava me sentindo envergonhado, na verdade, estava até gostando daquele novo jeito de encarar as coisas, saindo da loja, Laura me levou em uma loja de produtos de beleza, comprou uma base no tom da minha pele e um lápis de olho, depois fomos a um salão que tinha dentro do shopping. Ali eu vi que ela estava falando sério quando disse que queria me mudar, conseguiu me encaixar e pediu que a cabelereira desse uma repaginada no meu cabelo, mudou o corte, fazendo um corte Joãozinho, tirando a minha tão querida franja e fazendo com que o cabelo fosse mais para o lado, depois disso, me fez aparar as sobrancelhas, nada muito radical, apenas afinou um pouco para dar mais destaque nos meus olhos e pra finalizar, me fez fazer as unhas, a manicure tirou a cutícula e passou uma base translucida e depois um esmalte bem claro e quase imperceptível, mas que fez com que as minhas mãos soassem bem mais delicadas, depois fez a mesma coisas nas unhas dos pés, que diga-se de passagem, foi muito mais difícil pois estava sentindo cocegas quando ela ia mexer nos meus pés.

Depois do salão, paramos para comer alguma coisa bem rápida e já pude notar que as pessoas ao meu redor estavam me olhando diferente. Meus cabelos destoavam da minha roupa de menino e podia ver que alguns caras me olhavam com cara de repulsa, enquanto outros olhavam com cara de interesse. Era um mundo novo pra mim, de invisível a totalmente visível.

- Relaxa Mari! – falou Laura – Você vai se acostumar!

- Será? – perguntei meio cético.

- Estou aqui do seu lado! Seja forte e orgulhosa! – falou ela sorrindo pra mim.

- Obrigado! – falei.

- ObrigadA! – falou ela acentuando bem o A.

- Como? – perguntei sem entender.

- ObrigadA! Com A menina! – falou ela rindo – Responde direito!

- Obrigadaaaaaaa... – falei dando risada.

- Isso aí! – falou ela torcendo.

Depois de umas boas risadas, nos levantamos, Laura pediu para irmos até uma farmácia pois precisava comprar algumas coisas e depois nos dirigimos para a saída do shopping. Quando chegamos na saída e estava uma fila relativamente grande para pagarmos o estacionamento, Laura falou que tinha esquecido de comprar uma coisa, pediu para que eu ficasse na fila e pagasse o estacionamento. Deixou as bolsas e a chave do carro comigo e voltou para ir comprar o que disse que faltava.

Na fila, algo engraçado aconteceu, logo depois que Laura saiu, um senhor que não aparentava ter mais de 50 anos chegou na fila, assim que Laura se afastou ele puxou conversa.

- Boa tarde, bonita sua amiga! – falou ele educadamente.

- Realmente! – concordei meio sem graça.

- Você também, é muito bonito! – falou ele flertando.

Na mesma hora, lembrei do Laura tinha falado.

- BonitA! – falei, dando um risinho.

- Verdade, muito bonita! – concordou ele com um sorriso sacana.

Logo em seguida, pegou sua carteira e tirou um cartão de dentro.

- Me chamo, Gonsalves! Carlos Gonçalves! Prazer – falou ele me dando o cartão.

Aceitei o cartão com um risinho e ele continuou.

- Se algum dia quiser tomar um café, me ligue! – falou ele com um olhar com 200 intenções – Seu nome é?

- Mari! – respondi com um sorrisinho.

- Muito prazer Mari! – falou ele de forma muito educada.

Não demorou nada e já fui ser atendida para pagar o ticket do estacionamento, nesse mesmo momento, Laura chega se apresenta com um risinho e vamos para o carro. Entramos e Laura dá a partida.

- Que isso heim! Não te deixo 5 minutos sozinha e já arruma um bofe? – perguntou ela dando risada.

- Não sei de nada.... – falei envergonhado – ele que veio puxar assunto! Muito educado ele viu...

Demos risada da situação e ele virou o papo até chegarmos na casa de Laura. Já ia dar 19 horas, não imaginava que o tempo pudesse passar tão rápido. Subimos para o apartamento de Laura, deixamos as sacolas em cima do sofá e Laura foi direto para o quarto, fiquei sentado no sofá esperando por ela, quando ela me aparece só de lingerie. Quase caí pra trás quando vi aquilo.

- Que foi menina? – perguntou ela – Se eu já te vi sem nada, qual o problema de você me ver também?

- Nenhum.... – falei sem graça – só me avisa antes, não tô acostumadA a esse tipo de coisa! – fiz questão de dar ênfase no A para ela não implicar comigo.

- Vamos? – perguntou Laura.

- Aonde? – perguntei eu sem saber do que se tratar.

- Tomar banho ué? – falou ela com um sorriso sacana – Com medo é?

- Nós duas? Juntas? – perguntei incrédulo.

- Claro, temos que te depilar! – falou ela com um sorriso no rosto.

Laura não me deu muito tempo pra pensar e já saiu me puxando, foi me ajudando a tirar a roupa e só me deixou de cueca. Me olhou de cima abaixo como se estivesse avaliando uma mercadoria muito preciosa. Me senti exposto por aqueles olhares, mas acabei aceitando a situação. Laura vai até a pia da cozinha e tira uma caixinha com várias tiras de cera Veet e pede pra eu me sente no vaso.

Tirou um frasco de espuma de depilação e começou a chacoalhar o mesmo, ajoelhou entre as minhas pernas e não pude esconder a pequena ereção que eu estava tendo.

Laura me olha nos olhos com um sorriso sacana e fala.

- Tá animadinha é? – falou puxando a cueca e tirando meu pinto pra fora.

- P-para Laura! O que é isso? – falei num misto de excitação e vergonha.

- Calma, vou te ajudar a relaxar! – falou ela.

Quando menos esperei, Laura abocanha meu pinto, começando a chupá-lo vagarosa e deliciosamente. Minha respiração aumentou, meu coração batia forte e minha boca estava totalmente seca. Era a primeira vez que alguém que não fosse eu tocava no meu pinto, ainda mais daquela maneira. Ele não era grande, duro, devia ter no máximo uns 10 cm, coisa que sempre me deixou sem graça nos tempos de escola. Laura não parecia se importar com isso, chupava ele com uma voracidade que eu nunca tinha visto nem sentido. Não demorou nem 10 minutos e acabei gozando dentro da boca dela, que não se fez de rogada e bebeu até a ultima gota do meu sêmen de virgem.

- Mais calma? – brincou Laura limpando a boca.

Vermelho respondi.

- S-sim....

Sem sair da posição em que estava, Laura aproveitou e tirou a minha cueca, pegou o creme de depilação e começou a aplicar em torno do meu pinto, aplicando uma camada bem grande nas bolinhas e na virilha, depois disso, pegou uma gilete para depilação e delicadamente começou a depilar minha virilha, deixando lisinha. Eu pude imaginar que ela tinha alguma experiência com aquilo, afinal de contas, me depilou sem me cortar nem um pouquinho, depois de terminar com a minha virilha, fez a mesma coisa com as minhas pernas. Pediu para que eu tomasse um banho quente, ela levantou para me deixar passar e eu levantei indo na direção do box. Ela tira a lingerie e entra no chuveiro comigo.

- Ta querendo me bolinar é sua safada! – falei rindo.

- Não é todo dia que eu tenho alguém pra me divertir no chuveiro né! – falou ela safadamente.

Ligou o chuveiro e deixou a agua cair no nossos corpos, aproveitando para esfregar seu corpo feminino e carnudo no meu, seus seios acariciavam meu peito enquanto ela puxava meu quadril pra encaixar no dela e ficar se esfregando. Não demorou nada para eu ter outra ereção, vendo isso, ela se vira e fica esfregando sua raba no meu quadril, massageando meu membro com aquela bunda carnuda. Num movimento rápido, Laura encaixa meu pinto dentro dela, não sei se no cu ou se na sua buceta, honestamente nunca saberei, sei que um calor intenso se apoderou do meu pinto e podia ouvir Laura dar pequenos gemidinhos ao mesmo tempo em que forçava seu quadril contra o meu e tocava o seu sexo com os dedos.

Senti meu pau ficar inchado e quando vi, estava gozando dentro da minha amiga, que aproveitou o embalo para rebolar ainda mais. Depois disso, vendo que meu menininho tinha esfalecido, virou-me de costas pra ela, ela pegou a mangueirinha do chuveiro e começou a jogar água na minha bundinha. Logo em seguida, senti sua língua alcançar o meu cuzinho.

Aquilo me fez dar arrepios que iam da ponta dos dedos dos pés até a nuca, ela me dava linguadas com maestria e logo em seguida, pude sentir seus dedos brincando na minha portinha. Sem aviso prévio, colocou um dedo e eu dei um gemidinho gostoso, ela ficou brincando de tirar e por o dedo até o momento que viu que eu estava rebolando por conta própria, logo em seguida, tirou o dedo e voltou a colocá-lo, só que dessa vez, acompanhado de mais um, agora eram dois dedos explorando meu cuzinho virgem.

- Aiiii... Laura... aiiii – gemia baixinho.

Meus gemidos faziam Laura ficar com cada vez mais vontade de me dedar, até a hora que ela me começou a me masturbar com uma mão enquanto me penetrava com os dedos da outra. Não durei nada e gozei novamente enchendo a mão de Laura de porra.

- Aiiiii... sua safada! – falei baixinho – O que você tá fazendo comigo?

- Transformando você na minha amiga putinha! – falou ela de forma sacana – Não gostou?

- Tô amando.... – falei dando um risinho.

Laura me deixou tomando mais um pouco de água quente na cabeça, quando pude ver ela abrindo minha bundinha.

- Ótimo! Bundinha lisinha! – falou ela avaliando meu rabinho – Os bofes vão amar essa sua bundinha redonda e lisa!

Saímos do chuveiro, Laura pegou o celular para olhar as horas, já passava das 19:45.

- Vamos terminar essa brincadeira outra hora! – falou ela – temos que terminar de nos arrumar pros machos de verdade!

Laura pediu pra que eu saísse do chuveiro, secou minhas pernas, pegou as folhas de cera pra depilar e terminou de deixar minhas pernas lisinhas como as de uma verdadeira menina. No inicio me incomodou e doeu um pouco, mas depois me habituei. Terminou de me depilar e pediu pra que eu depilasse as axilas. Não que eu tivesse muito pelo, mas obedeci e deixei as axilas lisinhas também. Meu rosto nunca teve barba, no máximo uns pelinhos que cresciam, mas mesmo assim, ela pediu que eu passasse a gilete no rosto pra não ter nenhum tipo de surpresa.

Terminado essa sessão de depilação, tomei um banho rápido e Laura passou um óleo de macadâmia no meu corpo todo e em especial na bunda, falou que ela tinha que ficar macia e cheirosa sempre. Depois disso, falou pra eu me secar e esperar no quarto dela.

Me enrolei na toalha e fui pro quarto dela, pude ver as roupas que ela tinha separado pra ela vestir e as roupas que havíamos comprado no shopping. Sentei na cama e fiquei mexendo no meu celular enquanto esperava por Laura. Ela saiu do banheiro, vestindo um roupão branco, entrou no quarto e pediu que eu me sentasse no banco da penteadeira dela. Ela pegou uma escova e começou a pentear meu cabelo, dando forma ao corte Joãozinho. Logo em seguida, me virou pra ela, passou a base no meu rosto de forma bem leve, apenas pra deixar meu rosto mais “limpo”, pegou o lápis de olho que ela havia comprado e fez um leve contorno nos meus olhos para dar mais destaque a eles.

- Não sei como você passou a sua vida toda escondendo esses olhos lindos! – falou ela me elogiando.

- ObrigadA! – respondi dando um risinho.

- Boa menina! – respondeu ela rindo.

Em seguida, pediu pra que eu me levantasse e fosse me vestir. Estava procurando minha cueca quando ela perguntou.

- Tá procurando o que?

- Minha cueca! – respondi.

- Joguei fora! – falou ela séria – Você não vai mais usar aquela coisa horrível!

- E o que eu vou usar? Nada? – falei sem saber o que aquela doida planejava.

- Tá aí dentro dessa sacola! – falou apontando para uma sacola de uma loja de lingerie.

Abri a bolsa e dentro dela tinha uma calcinha boxer, preta em renda muito sexy, não era um fio dental, mas fazia valorizar bem a bunda, dentro também tinha uma meia calça 7/8 preta que combinava bem com a calcinha.

- Se é pra ser uma menina... – falou Laura – Que seja uma gostosa!

Olhei pra ela com um sorriso e coloquei a calcinha, que se encaixou bem na minha bunda, destacando bem cada banda e meu pauzinho minúsculo não fazia a menor diferença ali. Coloquei a meia calça e depois olhei pra minhas pernas no espelho, aquilo ali fazia mágica. Junto com a maquiagem leve que Laura fez e mim, eu era praticamente uma menina sem seios, mas era uma menina. Era a Mari e estava amando aquilo.

Coloquei a roupa que compramos e finalizei com o sapato. Estava me sentindo ótima!

- Hmmm... – Laura me observava – falta alguma coisa.

Voltou para o armário, pegou um colarzinho de ouro com um pingente em forma de flor e um relógio dourado e rosa.

- Precisamos colocar um par de brincos urgente em você! – falou ela – Mas fica pra um outro dia! Desse jeito você tá maravilhosa!

Terminamos de nos arrumar. Laura estava indo com um vestidinho preto com salto scarpin. Nos olhamos no espelho, estávamos gostosas.

- Pronta pra arrasar com os bofes amiga? – perguntou Laura.

- Com você do meu lado! Com certeza! – respondi confiante.

Fomos para a porta, saímos do apartamento em direção ao carro. Laura apagou as luzes e fechou as portas.

Aquela noite prometia.

Continua...

Está gostando do conto? Prometo que vai esquentar!

Me conte se está gostando ou não nos comentários tá!

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 33 estrelas.
Incentive HistoriasdeCDzinhas a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Estou amando a transformação e a magia de ser Mari.

0 0
Foto de perfil de Asahmi

Quero ver a Mari completamente maquiada e com as unhas feitas

1 0