Depois que arrumei as coisas que trouxe da casa de meus pais, sempre voltava com alguma comida pronta e frutas, senão mamãe não me deixava sair. Me acomodei e liguei para Takeo, utilizando o número do telefone do cartão. Ele atendeu me identificando pela voz e pedindo mil desculpas pela pisada na bola com a partida no domingo, sem retorno. Entendi os motivos dele e aceitei jantar com ele a noite.
Foi um jantar divertido, onde ele me explicou que o cliente exigiu mais tempo e era muito importante para ele atender devido os outros projetos envolvidos, tanto que mandou um taxi buscar os pais e levar até Mogi das Cruzes, eles ficaram chateados e também compreenderam. E como ficamos só papeando e esquecemos de trocar telefone, ele teve que achar meu prédio por aquilo que eu havia dito onde morava e depois de bater em três edifícios, o porteiro confirmou que eu morava lá e recebeu meu envelope, e estava feliz por ter dado certo o trabalho de detetive, pois não saberia como pedir o meu número de telefone com meu pai. Disse que ficou muito impressionado comigo e queria manter uma amizade pois se identificou com meu jeito e a forma como eu encaro a vida.
Terminamos o jantar e cada um foi para seu endereço e nos dias seguintes, começamos a trocar mensagens rotineiramente, as vezes ficávamos horas teclando e rindo das coisas, o tempo voava. Convidei ele para passar um final de semana em Pitangueiras no apartamento da minha amiga Lorena, que tinha comprado e acabado de reformar e me disponibilizou. Peguei ele no escritório na sexta-feira no final do dia e descemos para o litoral. Chegamos no apartamento e deixamos as coisas cada um em um dos quartos e fomos jantar um lanche. Voltamos para o apartamento e abrimos uma garrafa de vinho e ficamos bebendo e conversando até altas horas. O cansaço venceu e fomos dormir, cada um em um quarto. No meio da noite, eu acordei e notei que ele estava em pé na porta do quarto, me observando no escuro. Disse a ele: “se está com medo de dormir sozinho, vem deitar comigo, aqui o bicho papão não te pega, quem vai te pegar sou eu”. Ele riu disso, e perguntou se estava tudo bem ele dormir comigo, o que confirmei positivamente.
Ele estava só de shorts do pijama, sem camisa, veio até a cama e entrou embaixo do cobertor que eu estava usando para me cobrir, a noite estava gostosa, mas fria. Viemos a praia no inverno para curtir o local pois entrar na água gelada seria difícil. Ele se acomodou e manteve certa distância de mim, mas eu não me aguentei e abracei ele por trás, cheirando o pescoço dele e beijando sua nuca, no que ele se vira e começa a me beijar gostosamente, e eu correspondo. Sem falar nada, ele se vira e fica sobre mim, e passa a beijar meu pescoço, desce até meus mamilos, e morde um depois o outro, eu tremo de prazer, e ele continua, passa língua por meu abdômen e começa a puxar meu pijama e coloca a cabeça do meu pau na boca, beijando e lambendo carinhosamente. Segura meu pau e passa a chupar como se fosse um picolé, suga meu liquido que sai da cabeça do meu pau, e passa os lábios pelo corpo do meu cacete até chegar em minhas bolas, eu abro as pernas para ele ficar mais confortável na exploração. Ele passa a língua pelo períneo e continua até chegar em meu botão e toca a ponta da língua me arrancando suspiros e gemidos. Eu o puxo pra cima e voltamos a nos beijar, e inverto o jogo, deitando-o e subindo sobre ele. Passo a chupar seu pau que estava duro como aço e sua cabeça volumosa estava molhada e saborosa, e fico chupando até ele gemer, subo em sua cintura e encaixo a cabeça do pau em minha entrada. Forço um pouco pra baixo e a cabeça entra, dou um gemido de dor, me contenho, mas não tiro a cabeça de dentro do meu cu. Volto a pressionar e o pau começa a deslizar pra dentro de mim, sinto ele me rasgando, mas gostosamente eu insisto até chegar ao fim, quando sinto seus pelos pubianos encostando em minha bunda. Fico um tempo para acomodar aquele pau gostoso e depois que me sinto confortável começo a cavalgar lentamente, até ficar fácil o movimento e assim continuo. Ele segura minha cintura, acompanhando meus movimentos até que ele me derruba sem tirar o pau de dentro e me pega com as pernas apoiadas em suas mãos, eu aberto totalmente e ele enfiando o pau. Olho para ele, e na penumbra, sinto seus olhos brilhantes me observar e ele continua estocando meu reto até que eu não aguento e começo a gozar, pressionando o pau dele que também explode em um gozo gostoso, me inundando de porra, e se jogando sobre mim, que fico massageando seus cabelos suados curtindo esse momento.
Dormimos por um tempo, creio que por uma hora e meia e ele acorda e passa a mão sobre meu peito, massageando e coloca em meu rosto, e me vira pra ele, dizendo: “Johnny, que loucura foi essa, que prazer que me proporcionou, me arrependi de não termos concluído aquela noite com essa trepada. Eu nunca fiz sexo com homem, mas com você quis fazer desde aquela tarde e noite maravilhosa” – Eu fiquei sorrindo pela espontaneidade dele, e o beijei nos lábios e abracei-o com muito carinho. Me levantei e fui tomar um banho, e ele me acompanhou, apesar do banheiro da suíte não ser tão grande. Nos esfregamos, com algumas mãos bobas passando pelo pau ou pela bunda.
Voltamos a deitar juntos e adormecemos de conchinha, acordamos já eram umas nove da manhã, fizemos um café com as coisas que trouxemos de São Paulo, e de agasalho de moletom fomos fazer uma caminhada pelo calçadão da praia. Estava ventando um pouco, mas não atrapalhou em nada, a companhia dele me agradava bastante. Paramos em uma cafeteria e pedimos um expresso para cada um, e sentados conversamos sobre o que cada um esperava do outro depois disso. Eu fui bem franco com ele e disse: “Takeo, você é uma pessoa maravilhosa e muito lindo, adorei nossa química e gostaria muito de investir nessa relação, mas se você tem duvidas ou acha que vai criar monstros dentro de você, melhor não continuar com isso, pois alguém pode se machucar” – Ele concordou com minhas palavras e arrematou dizendo: “Johnny, eu confesso que já sabia de leve que você era gay, mas depois você me explicou que é bissexual e isso ficou melhor na minha cabeça, saber suas preferencias e desejos. Eu já tentei vários relacionamentos com mulheres e até casei com uma e me decepcionei bastante, e com você, parece que uma chama se acendeu dentro de mim, e quero me dar essa oportunidade de ser feliz e ficarmos juntos” – olhei para ele e senti sinceridade.
Voltamos a caminhar, e ele as vezes dava aquela esbarrada de leve, bem discretamente e tocava minhas mãos ou me abraçava como grandes amigos, ainda não nos sentimos confortáveis em demonstrar afeto em público. Já era quase uma hora da tarde quando voltamos para o apartamento e decidimos procurar um lugar pra almoçar. Decidimos comer uma moqueca em um restaurante próximo ao apartamento e foi a melhor decisão, lugar ótimo, comida perfeita, depois voltamos ao apartamento e dormimos um pouco. Acordei e Takeo não estava na cama, já era por volta das quatro da tarde. Notei que ele estava ao telefone, mas não consegui ouvir, apenas ele confirmou algo e desligou. Veio até o quarto e se deitou ao meu lado me beijando, e já foi tirando minhas roupas e as deles, e ficamos os dois pelados, pela claridade um pode reconhecer o corpo do outro, ele viu meu pau já duro e babando e o dele também. Pegou meu pau e começou a me masturbar de leve me olhando nos olhos. Se abaixou e começou a chupar meu pau, meio sem jeito porém em pouco tempo pegou o jeito e já engolia com vontade, encostando a boca em meu púbis. Caprichou tanto que eu não aguentei e acabei gozando na boca dele, que engoliu meu sêmen me olhando, e limpou meu pau com a língua até ficar sem nenhuma gota e depois deitou ao meu lado, e eu fui até ele e beijei sua boca, senti meu gosto. Disse a ele:
—Para um hetero até ontem, me parece que você aprendeu rápido a cuidar de mim, Sr Takeo! – ele riu disso e respondeu: — Você é uma delicia e tem um gosto bom, é fácil cuidar de você.
Me levantei pelado e fui fazer um café para nós, e ele veio atrás, ainda de pau duro, me acompanhando. Sentou na banqueta enquanto eu colocava água para ferver. Peguei o porta filtro, filtro e o café. Assim que ferveu, passei duas xicaras, peguei uma e dei outra pra ele, sentando na frente dele na bancada. Peguei uns cookies de chocolate para acompanhar enquanto ele me observava. Fizemos nosso café da tarde olhando um para o outro, sem falar, apenas trocas de olhares. Depois que terminamos, eu fui até ele e abracei seu pescoço e comecei a beijar aquela boca gostosa, e ele beija bem demais, fui cheirando-o, me abaixando para morder de leve seus mamilos, e me agachando, segurei seu pau que voltou a acordar e comecei a chupar a cabeça até lubrificar e engoli por inteiro, deixando ele louco de prazer. Fiz isso várias vezes e depois virei ele de costas e me abaixei chupando seu pau e passando a língua em suas bolas peludas, indo até seu cu ainda não explorado, ele gemeu com a passada de língua e umas mordidas de leve na bunda, voltei a chupar seu cu e lubrifiquei meu dedo e introduzi nele, devagar, ele se assustou, não esperava, mas continuou, e meu dedo chegou em sua próstata e massageei até ele suspirar, enquanto isso chupava seu pau que babava muito com a massagem prostática.
Parei e vi que ele estava a ponto de explodir, peguei nas mãos dele e o conduzi ao quarto, onde eu o coloquei de quatro e disse que iria possuir ele, que não se negou, se apoiou e eu coloquei meu pau na entrada do cu e enfiei a cabeça que com muito esforço entrou. Ele gritou forte, mas não recuou. Esperei um pouco e voltei a introduzir minha pistola nele, devagar, indo e voltando, até que meu pau inteiro estava dentro dele, parei para ele se acostumar. Ele fez um movimento com o traseiro dando permissão para eu bombar e assim comecei a fazer, cadenciado, mantendo o ritmo, sem pressa, para ele sentir meu pau entrar e sair, gemendo, e tendo prazer. Fiquei por vários minutos assim até que ele começou a tremer, apoiado na cama e gemendo gritou: “Johnny, Johnny estou gozando, gozando pelo cu, pelo amor de Deus não para!!!”. E senti ele urrar e o gozo expirar no lençol, e eu continuei até que senti que iria gozar e tirei o pau, deixei ele deitar e esporrei no peito dele, caindo depois na cama ao lado dele.
Dormimos por um tempo depois dessa trepada e depois voltamos a nos pegar, e fizemos isso até altas horas, quando voltamos a sentir fome. Cerca de dez da noite, depois de muitas gozadas, tomamos um banho e fomos numa pizzaria jantar e beber um vinho. Voltamos para o apartamento e dormimos até as dez do dia seguinte. Acordei com ele me fodendo depois de muito chupar meu cu até ficar pronto para ele entrar com o pau e me por de quatro e acabar comigo, com uma gozada juntos. Fomos embora no inicio da tarde, depois de almoçar um lanche numa hamburgueria na orla da praia, chegando em São Paulo, fomos para meu apartamento e ele dormiu lá, só indo embora de manhã para se arrumar e ir trabalhar.
Depois de três meses, passamos a morar juntos, apresentei ele para meus pais como meu namorado, e ficaram felizes em saber que era o Takeo, que conheciam desde pequeno pois eram amigos dos pais dele. Passamos a visitar a pousada mais vezes e implementar melhorias na estrutura para ficar algo mais moderno e atrair um publico que não fosse apenas pelos templos, mas para um ecoturismo.
Em 2015 foi decidido que casais homoafetivos poderiam se casar e eu me casei de papel passado com Takeo, e passamos a viver como um casal oficialmente. Meus sócios adoraram o Takeo e sempre que era possível, saímos em casais para assistir peças de teatro ou em viagens de férias. Takeo é meu homem e eu sou o homem dele, não tem passivo ou ativo, tem duas pessoas que sabem ser felizes um com outro de todas as formas, plenos e se amando muito.
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