Vou lhes contar como as coisas se desenrolaram nessa trama complicada. Agora é a minha vez de narrar. Sou Helena, uma mulher aqui cheia de histórias e pensamentos fervilhantes na cabeça.
Desde o início, quando eu e Alex nos cruzávamos na escola dos nossos filhos, sentia algo diferente no ar. Ele tinha um olhar intenso, que percorria todo meu corpo, especialmente porque usava legging, pois, ao deixar minha filha na escola seguia direto para a academia. Os pés, ah, os pés, pareciam atrair a atenção dele. Eu calço 35 e tenho uma tatuagem de um ramo de flores que se estende até o tornozelo. Parecia que ele estava encantado por essa particularidade.
Acontece que, nunca passávamos da troca de olhares e cumprimentos distantes. E então, num dia qualquer, tudo mudou. Eu comecei a trabalhar no café próximo ao local onde Alex estava trabalhando. Foi uma coincidência daquelas que parecem ter um dedinho do destino.
Imagina a minha surpresa ao ver Alex entrando no café naquele dia. Ele me encarou, perplexo e soltou: "Bom dia! Que surpresa te encontrar aqui."
Eu, respondi com um sorriso: "Oi, Bom dia! Pois é, decidi arriscar e começar aqui. Queria algo novo. E você, como está?"
Enquanto eu preparava o café, senti o olhar dele percorrendo cada detalhe do meu corpo. Os pés chamavam sua atenção, e a tatuagem era como um convite para o desejo.
"Está tudo bem!", ele respondeu, tentando disfarçar a agitação que tomava conta dele.
Conforme os dias se desenrolavam, eu percebia uma mudança sutil nos hábitos do Alex. Ele passou a frequentar o café todos os dias, sempre no mesmo horário, como se fosse um ritual indispensável em sua rotina. Essa regularidade permitia que eu notasse suas características marcantes.
Alex era um homem inteligente e detalhista. Eu notava a forma como ele observava cada detalhe do ambiente, como se tentasse decifrar os segredos ocultos em cada canto. Seus olhos expressavam um brilho de curiosidade e anseio por conhecimento, combinados com um olhar ligeiramente apaixonado ao me ver. Alex também era metódico e organizado. Seus passos e gestos eram cuidadosos, como se cada movimento fosse calculado. Ele transmitia uma sensação de segurança, que podia ser visto em sua postura confiante e decidida. Essas características ressaltavam seu caráter e tornavam difícil resistir à atração.
Nossas conversas, antes limitadas a olhares distantes, agora se transformavam em momentos preciosos de trocas e descobertas. No café, compartilhávamos histórias, sonhos e medos, permitindo-nos conhecer um ao outro em um nível mais profundo. Porém, mesmo imersa nesse relacionamento platônico, a consciência de que éramos comprometidos nos mantinha em uma corda bamba, em constante balanço entre o anseio por algo novo e inusitado e a lealdade aos nossos casamentos.
Conforme os dias se passavam, eu comecei a perceber que meu casamento estava perdendo a faísca. A rotina havia se instalado e a chama do desejo ardia cada vez menos. Aos poucos, pensamentos eróticos começaram a surgir, mas não especificamente em relação a Alex. Eram fragmentos de fantasias que despertavam em mim, como se meu corpo e minha mente anunciassem uma necessidade de me sentir viva novamente.
Não posso negar que a presença constante de Alex naquele ambiente íntimo e as conversas cheias de cumplicidade que compartilhávamos começaram a atiçar certos desejos adormecidos em mim. Havia uma tensão sexual no ar, mas eu lutava contra ela.
Ainda que eu pudesse sentir atração por Alex, a consciência do compromisso matrimonial e o respeito pelos meus votos me mantinham firme. Ainda éramos estranhos naquela história, limitados a conversas que não ultrapassavam a fronteira da amizade.
Os pensamentos eróticos eram um sinal de que algo estava mudando dentro de mim. O casamento desgastado despertava a vontade de sentir novamente a paixão e a excitação. Esses desejos reprimidos, embora não estivessem direcionados a Alex especificamente, faziam-me questionar a realidade e os limites do que era permitido no âmbito dos relacionamentos.
Enquanto isso, nos encontrávamos no café, cada vez mais próximos, compartilhando momentos de conexão e risos. Mas ambos sabíamos que existia uma linha que não poderíamos cruzar, por mais forte que fosse a atração. Nossos corações se viam divididos entre a segurança e a estabilidade dos casamentos e a tentação de explorar um território desconhecido.
E assim, entre diálogos profundos e o despertar de desejos adormecidos, eu me via navegando em águas perigosas, tentando equilibrar as pulsões internas com o compromisso que havia assumido em meu matrimônio. O destino nos colocara frente a frente, mas caberia a nós decidir se seguiríamos por um caminho de traição ou se resistiríamos à tentação, mantendo-nos fiéis aos nossos compromissos.
No café, nossos diálogos se aprofundavam a cada encontro. Alex tinha uma mente inquieta, sempre disposto a debater diversos assuntos, criar linhas de raciocínio e especulações. Eu me encantava com sua capacidade de pensar fora da caixa, de questionar as coisas e buscar respostas que fossem além do óbvio. Porém, também percebia que às vezes ele parecia se chocar com a forma como as coisas aconteciam na realidade, como se tivesse dificuldade em conciliar suas teorias com a prática.
Enquanto nossas conversas se intensificavam, eu começava a admitir para mim mesma que a monotonia do meu casamento havia acendido um fogo interior, despertando pensamentos eróticos. A presença constante de Alex, sua personalidade marcante e a tensão que pairava no ar começaram a mexer com meus desejos, embora ainda não fossem direcionados especificamente a ele.
Conforme nossos encontros no café se tornavam mais frequentes, eu descobria uma faceta de Alex que me encantava cada vez mais: seu humor ácido e sua capacidade de arrancar risadas de mim. Ele tinha um jeito peculiar de contar piadas infames e fazer comentários sarcásticos que me faziam rir até as lágrimas.
Eu adorava ouvir suas histórias engraçadas, que muitas vezes envolviam situações constrangedoras ou momentos inusitados de sua vida. Seu timing perfeito para soltar uma piada fazia com que as pessoas ao nosso redor se divertissem também. Era como se ele tivesse o poder de transformar o ambiente com seu bom humor.
Aqueles momentos no café eram preciosos, pois proporcionavam não apenas conversas profundas e reflexões, mas também momentos de descontração e risadas. Alex conseguia equilibrar sua natureza séria e analítica com um lado divertido e cativante, o que o tornava ainda mais fascinante aos meus olhos.
Enquanto desfrutávamos dos momentos cativantes no café, envoltos em conversas e risadas, Alex soltou uma piada de duplo sentido que fez meu corpo se arrepiar. Com um sorriso malicioso, ele elogiou minha beleza, deixando escapar um comentário provocante sobre minhas outras qualidades.
Alex estava falando sobre mitologia e decidiu fazer uma referência, comparando-me à lendária Medusa, cujo olhar transformava pessoas em estátuas de pedra. A analogia era ousada e intrigante, despertando em mim uma mistura de lisonja e curiosidade. Ele estava disposto a se render à minha beleza, mesmo sabendo das consequências.
"Você é a Medusa do café, me petrificando com toda essa beleza."
As palavras atrevidas de Alex ressoaram no ar, arrancando risos contidos de mim. Fiquei sem jeito, tentando controlar o sorriso que se formava em meus lábios. "Poxa, Alex, você realmente sabe como jogar um elogio ousado!", disse, soltando uma risada nervosa
Alex riu, dando um leve aceno com a cabeça. "Ah, Helena, não me culpe se você é um perigo para a minha sanidade. É difícil resistir a alguém tão encantadora quanto você, com esses olhos brilhantes e esse jeitinho de carinhoso de servir. Eu me sinto como uma mariposa atraída pelo seu fogo, pronto para me queimar."
Entre risadas e brincadeiras, o clima ficou mais descontraído, mas havia uma tensão elétrica no ar. A atração que nos envolvia parecia crescer a cada encontro, desafiando todas as regras que conhecíamos sobre fidelidade e lealdade. Era como se o café se transformasse em um território proibido, onde nossos desejos mais secretos se manifestavam.
Conforme a convivência com Alex se intensificava, eu me via cada vez mais atraída por ele. Não era apenas uma atração física passageira, mas algo mais profundo e significativo. Eu começava a entender que meus sentimentos iam além do desejo superficial, revelando uma faceta da minha sexualidade que até então eu não tinha compreendido completamente.
A atração sexual para mim não era algo instantâneo. Ela se desenvolvia com base na conexão emocional e na intimidade compartilhada. E com Alex, essa conexão estava se fortalecendo a cada encontro no café.
À medida que trocávamos risadas e brincadeiras, minha mente começava a vagar para pensamentos mais ousados. Eu me pegava imaginando como seria estar com ele, sentir o toque de seus lábios nos meus, explorar cada centímetro de sua pele. A atração sexual que antes era sutil agora se tornava mais evidente, à medida que a intimidade emocional florescia entre nós.
Em certa tarde, o café estava vazio. O som do silêncio preenchia o ambiente, e a calmaria criava um clima propício para algo inesperado. Eu estava atrás do balcão, realizando minhas tarefas habituais, quando avistei Alex adentrando. Seus olhos encontraram os meus, e um sorriso malicioso surgiu em seu rosto.
Aquele momento foi como um convite irresistível para um encontro clandestino. Os poucos clientes que ali estavam pareciam desaparecer, dando espaço apenas para nós dois. A atração que existia entre nós era como uma corrente elétrica, pronta para nos envolver em suas faíscas proibidas.
Enquanto eu servia uma xícara de café, Alex se aproximou lentamente. O ar carregado de tensão sexual era quase palpável. Nossos olhares se encontraram, e a chama do desejo ardeu mais intensamente. Em meio ao silêncio do café vazio, eu podia ouvir os batimentos acelerados dos nossos corações.
Sem dizer uma palavra, nossos corpos se aproximaram, e eu pude sentir o calor do seu hálito próximo ao meu rosto. Um arrepio percorreu minha espinha, enquanto a adrenalina invadia minhas veias. Era como se estivéssemos dançando em uma corda bamba entre a razão e a paixão desenfreada.
Sem poder mais resistir, nossos lábios se encontraram em um beijo intenso e ardente. Foi como se todo o desejo reprimido finalmente encontrasse seu caminho para a superfície. O sabor dos nossos lábios entrelaçados era doce e proibido, uma mistura irresistível que nos envolvia por completo
Naquele momento, o tempo pareceu parar. O café vazio tornou-se o palco para um encontro secreto, um momento em que as convenções e obrigações se desvaneceram. Éramos apenas dois amantes sedentos, entregando-nos à paixão que nos consumia.
Após o beijo “roubado”, nos afastamos lentamente, nossos olhares ainda ardentes de desejo. Sabíamos que tínhamos aberto uma porta perigosa, e agora precisávamos decidir se seguiríamos adiante ou se nos afastaríamos.
Alex continuou a frequentar o café, alimentando a chama que nos unia. Entre risadas e conversas, nossos encontros secretos se tornaram ainda mais excitantes. As piadas agora carregavam um tom de picância, insinuando um desejo que era cada vez mais difícil de ignorar.
De vez em quando, Alex soltava uma frase provocante, como se estivesse disposto a "roubar" um beijo de mim, porém, eu já havia feito esse "roubo" e sorria internamente ao ouvir suas brincadeiras.
Em um fim de tarde, enquanto estava na fila no caixa eletrônico do banco, tentando resolver alguns problemas financeiros, fui surpreendida por uma figura familiar: Alex. O cara que mexia com meus pensamentos. Parece que o destino estava tramando algo entre nós.
“Alex? O que você está fazendo aqui no meio desse tédio bancário? ”, perguntei surpresa.
“Ah, Helena, a vida é cheia de surpresas, não é mesmo? Estava só sacando dinheiro, mas nunca imaginaria a Medusa do café nessa fila”, respondeu ele com um sorriso sarcástico nos lábios.
“Você não perde a oportunidade de jogar umas gracinhas, né? ”, disse já corada.
“Eu? Imagina! Só estou apreciando essa beleza estonteante antes que me petrifique. E, poxa vida, você é demais.”
Nossas gargalhadas se misturaram, e o clima ficou mais quente do que o sol lá fora. Aquele banco chato e monótono estava se transformando em palco de um flerte cheio de proibição.
Em tom irônico perguntei: “E aí, Alex, pensou em roubar algo além de dinheiro hoje? ”
“Bom..., se o roubo for um beijo seu, estou mais do que disposto a encarar essa aventura”, disse ele aproximando – se perigosamente de mim.
Eu sorrindo e trêmula disse: “Uau, você está ousado, hein? Quem sabe eu não aceite ser cúmplice desse roubo? ”
Sem enrolação, nossos corpos se aproximaram ainda mais, como se fosse a coisa mais natural do mundo. Nossos lábios se encontraram num beijo cheio de paixão e desejo acumulado. Era um momento mágico, onde o tempo parou e só existíamos nós dois.
Eu sussurrando disse: “Você é perigoso, sabia? ”
Alex com o sorriso sarcástico de sempre disse: “E você é a minha maior tentação. ”
Continuamos nos beijando, entregues àquela paixão proibida. Sabíamos que estávamos arriscando tudo, mas não conseguíamos ignorar a chama que queimava entre nós.
Eu, ainda resistente disse: “Isso é uma loucura, Alex. ”
Alex segurando minha cintura respondeu: “Pode ser. Mas a vida fica sem graça sem uma dose de loucura, não acha?”
Eu ainda tentando resisti perguntei: “E agora, como vamos lidar com tudo isso? ”
“ Agora, vamos aproveitar cada momento, ” respondeu ele cheio de malícia.
Olhei nos olhos de Alex e sussurrei: "Quer saber onde podemos continuar essa brincadeira?"
Ele, com um sorriso malicioso, respondeu: "Estou em suas mãos."
Agarrei sua mão e o puxei em direção ao meu carro. Entramos e, sem dizer uma palavra, partimos para minha casa.
Chegamos e eu o guiei até dentro, onde a tensão sexual era palpável. Sem delongas, o conduzi diretamente para meu quarto.
Sem esperar mais nada, me aproximei de Alex e o empurrei gentilmente contra a porta do quarto. Lentamente, Alex deslizou seus dedos pelo meu rosto, traçando um caminho suave até meus lábios. Seus beijos eram suaves e exploratórios, despertando chamas de paixão dentro de mim. Minhas mãos percorriam seu corpo com desejo, sentindo a força de seus músculos sob meus toques.
Deslizando delicadamente a alça do meu vestido pelos meus ombros, ele revelou minha pele, beijando cada pedacinho exposto com uma delicadeza inebriante. Cada carícia era uma promessa, cada beijo era uma centelha de prazer que acendia uma chama mais intensa entre nós.
Meu corpo ansiava por ele, e à medida que nos entregávamos ao desejo, nossas respirações se misturavam em um ritmo frenético. Alex explorava cada centímetro de mim com suas mãos habilidosas, enquanto minha pele clamava por mais. Cada toque, cada carícia era uma sinfonia de prazer.
Meus olhos encontraram os dele, e o calor que irradiava de seu corpo me envolveu instantaneamente. Com um gesto suave, coloquei a mão sobre seu peito, sentindo o ritmo acelerado do seu coração. O desejo pulsava entre nós enquanto nos movíamos em direção à cama. O toque dos nossos lábios era suave e delicado, como se nossas almas se entrelaçassem em um abraço invisível. Sentia o calor da sua pele contra a minha, criando uma conexão íntima e eletrizante.
A cama ia virando palco das nossas fantasias mais secretas, enquanto a paixão nos dominava.
Senti a mão dele, que antes pressionava suavemente minha cintura, deslizando lentamente em direção à minha coxa. Um arrepio percorreu todo o meu corpo, enquanto o desejo se intensificava. Seus dedos traçaram um caminho sutil sobre minha pele, provocando uma sensação deliciosa.
Seus dedos dançavam sobre minha pele de forma suave, mas determinada, deixando um rastro de calor e desejo por onde passavam. Era como se ele lesse meus desejos mais secretos, me conduzindo a um estado de êxtase, e então, encontraram minha feminilidade, onde a umidade denunciava minha ansiedade por mais. Com habilidade, ele superou a barreira sutil que nos separava, permitindo que seus toques encontrassem meu desejo com uma conexão intensa e arrebatadora. Cada carícia era um convite para mergulharmos mais fundo nesse mar de prazer, levando-nos a um estado de êxtase absoluto. Sussurros escapavam de nossos lábios, revelando o desejo intenso que nos consumia. Seus lábios, suaves como plumas, traçaram um caminho de carícias pela curva do meu pescoço. Minha respiração se tornava cada vez mais irregular, e minha mente se perdia naquele turbilhão de sensações. Os beijos se transformaram em pequenas mordidas suaves, um jogo entre o prazer e a provocação. Meu corpo respondia com suspiros e arrepios, entregando-me completamente àquele momento de intimidade.
Seus lábios desceram ainda mais, explorando com um desejo voraz cada pedaço da minha pele exposta. Eram beijos famintos, cheios de paixão e ansiedade, que me faziam gemer suavemente em resposta. Eles deslizaram pela curva dos meus seios, provocando uma sensação deliciosa que se espalhava por todo o meu corpo. Minha respiração se tornou mais acelerada. Desceram ainda mais, percorrendo minha barriga com uma suavidade torturante. Cada beijo, cada roçar dos lábios, incendiava meu desejo e fazia com que eu me contorcesse de prazer.
Finalmente, seus lábios encontraram o ponto central, onde minha feminilidade pulsava com desejo. Ele beijou, com uma mistura de ternura e luxúria, e eu me entreguei completamente a esse encontro apaixonado. Meus dedos entrelaçaram aos seus cabelos pressionando suavemente seu rosto contra a minha pele, cada carícia despertava sensações intensas, fazendo-me arrepiar e suspirar de prazer. À medida que as carícias tornaram – se mais intensas, o som dos meus gemidos mais altos, anunciando que o clímax estava por vir. Finalmente, senti meu corpo explodir em um orgasmo intenso, minha voz se elevou em um grito de prazer, meu corpo se contorcia em movimentos involuntários enquanto minhas mãos agarravam os lençóis.
Enquanto me recuperava de todos os espasmos, desabotoei a calça do Alex liberando seu membro ereto que clamava por atenção. Ele gemeu quando meus lábios o abraçaram. Com movimentos lentos e ritmados explorei todo o comprimento. Suas mãos prenderam meus cabelos em um “rabo de cavalo” fazendo com que meus lábios separassem permitindo que ele se movimentasse como se estivesse me penetrando. Minha saliva me fez ter engasgos e meus olhos lacrimejavam.
Alex soltou meus cabelos e eu me deitei ainda ofegante, buscando oxigênio para respirar. Ele se posicionou entre as minhas pernas e com suavidade seu membro encostou na minha entrada, estávamos prestes a nos conectar de forma única, prestes a consumar o desejo que há dias nos perturbava, e, lentamente Alex começou a penetrar. Com movimentos cadenciados, as sensações eram tão intensas que mal podíamos controlar nossos corpos. O calor e o suor do momento nos envolviam, criando uma atmosfera de luxúria e desejo. As mãos dele percorriam meu corpo, concentrando – se em acariciar meus seios. Segurou firmemente enquanto aumentava o ritmo e a profundidade da penetração. Meus gemidos ficaram altos e incontroláveis expressando o prazer que Alex estava me proporcionando. As sensações eram tão intensas que mal podíamos controlar nossos corpos. Meu corpo estava em chamas, cada célula vibrava com a intensidade daquele momento, não conseguia me conter, deixava escapar gritos e gemidos, até que chegamos ao clímax juntos. Meu corpo parecia uma liga de metal quente, vermelha e fluída, fundindo – se à cama. Alex se deitou ofegante e feliz e logos se virou para nos beijarmos profundamente. Nossos olhares se cruzaram em felicidade e agradecimento ao momento compartilhado.
Após aquele momento íntimo, nos vestimos com um misto de ternura e satisfação. O silêncio envolvia o ambiente, carregado com a eletricidade da intimidade. Sabíamos que era hora de retornar à realidade, mas nossos corações ainda pulsavam em sintonia, como se a memória daquele encontro estivesse gravada em cada fibra de nosso corpo. Com um sorriso tímido nos lábios, eu conduzi Alex de volta ao banco onde ele havia deixado seu carro. O sol acariciava suavemente nossa pele, trazendo um brilho especial aos nossos olhos. Enquanto dirigia, nossas mãos se tocavam ocasionalmente, reafirmando a conexão que havíamos compartilhado momentos antes. Não precisávamos de palavras para expressar o que sentíamos.
Ao chegarmos ao banco, encostei. Ele se aproximou, colocando suas mãos em minha cintura, como que para me abraçar, mesmo que brevemente.
“Obrigada por esse momento especial”, sussurrei olhando em seus olhos cheios de afeto.
Ele sorriu docemente e respondeu: “Não há nada que agradecer”.
Sentindo um misto de gratidão e emoção, dei-lhe um beijo suave nos lábios. Com um último olhar repleto de promessas e carinho, soltou minha cintura e desceu do carro.
“Cuide-se, Alex. Até nosso próximo encontro”, disse com um tom de expectativa e esperança.
Ele assentiu, com um sorriso triste, deu-me um aceno e dirigiu-se ao seu carro.