Pedi dinheiro emprestado ao meu chefe e ele pediu piroca grossa no cu

Um conto erótico de André Martins
Categoria: Gay
Contém 6481 palavras
Data: 08/06/2023 02:19:34
Última revisão: 15/06/2023 02:11:22

(Esse conto não é pequeno, esteja avisado.)

- Não, mas na moral. Papo reto agora, sem neurose. Sou milico, negão, pitbull de raça, 21cm de piroca e vou negar cu, meu parceiro? Duvido, porra! Tão maluco?! BAHAHAHAHAHAH! – Roger, um dos meus parceiros mais gastadores, levantou a cerveja no ar e começou a rir depois que falou.

- Quem não tem buceta caça com cuzinho mesmo, parelha. Tá errado não, é a vida. Uns nascem pra comer e outros pra emprestar. E cada um empresta o que tem, né não? Hehehehehe! – PK, outro amigo, também riu e endossou os comentários, pondo lenha na fogueira.

- UAHAHUAHAH! Quem perdoa buraco é a prefeitura do Rio, meu irmão, fala tu? – meu amigo Dudu deu um soco de leve no ombro do Flavinho, vizinho dele que se juntou a nós no churrasco.

- Vocês não são mole. Teheheheheh! – até Seu Antenor, o coroa que era dono do sítio, achou graça da conversa sincerona entre amigos do bairro. – Ainda bem que eu não trouxe minhas filhas pra cá.

- Melhor coisa que tu fez, coroa. Esses caras não podem ver uma mina solteira. – falei e virei o copão de whisky com energético. – Aliás, até se for casada eles vão em cima, tão nem aí pra porra nenhuma.

- E você, TH? Não é que nem eles? – o cinquentão me tirou de baixo a cima, deu um riso de canto de boca e me encarou. – Rapaziada falando de pegar as novinhas e você na sua, né? Moleque fiel.

- Ih, velhote, esse daí é o fielzão da rapeize! Hehehehe! – rápido no gatilho, meu amigo Dudu percebeu nosso papo paralelo, guindou o braço no meu pescoço e veio pro meu lado pra se meter no assunto. – O TH aqui é o anjinho do bonde, nunca traiu a mina dele. Dá o papo, irmãozinho.

- Sério, TH? – Seu Antenor arregalou os olhos e outra vez me tirou dos pés à cabeça.

- Sem caô, pô. – confirmei minha fidelidade. – Sabrina é a mãe do meus filho, tá ligado? É ela que tá ali do meu lado no alto e no baixo, nunca precisei trair ela, não. Minha fiel é fechamento purinho, só fortalece.

- Matheus? Matheus é o mais responsa do bonde, cês tão de bobeira. Chega aí, molecão, dá um abraço aqui no teu brother. – o Roger saiu de perto da churrasqueira, deu a volta na minha frente e me abraçou do outro lado, fazendo um trio comigo e com Dudu.

- Puta merda... – o coroa mirou nós três ao mesmo tempo e seu comportamento me deu vontade de rir. – Então quer dizer que você nunca traiu sua namorada?

- Nunca. E ainda te digo mais, chefe, Sabrina é a primeira e única mulher que eu já fiquei na vida, sem neurose. A gente namora desde o 15 anos, tem noção? Papo de fazer dez ano junto, pô. Uma década já.

- Caralho, Matheus! Você nunca beijou outra moça? Nunca mesmo? Nem fez sexo, só com a Sabrina?! Que isso! – o velho quase caiu pra trás com a minha confissão, até meus amigos ficaram rindo do que eu falei.

- Juro pra tu, pô. Palavra de sujeito homem. – bebi mais copão de whisky com energético, puxei a bola de futebol com o pé e ri da reação da rapaziada.

Eis o cenário: sabadão de 40ºC no Rio de Janeiro, 11h47 da manhã, churras rolando solto, rapazeadinha do fute fazendo resenha no sítio do Seu Antenor e descendo gelo atrás de gelo, geral bem à vontade na piscina. Só os moleques que trabalhavam na barbearia, ou seja, eu e Dudu, além dos crias do mototáxi, tipo o Roger e o PK. Ah, e tinha o tal do Flavinho, amigo do Dudu e recém chegado ao grupo. A graça do momento: me zoar por eu ser o único fiel na roda de amigos ali presentes.

- Esse aqui é o nosso mascote. Quando eu crescer quero ser que nem ele. Hahahahahaha! – Pk deu um tapinha no meu rosto de propósito.

- Papo reto! Matheus é o bicho mesmo. Hehehehehe! – Roger concordou.

- Meu cria é quase cabaço, nunca comeu buceta. – claro que Dudu teve que investir na zoação.

- Duvido, porra! Tô indo pro quinto filho com a Sabrina, cuzão, foder é o que eu faço de melhor. – mexi a cintura pra frente e pra trás, simulei movimentos de sexo, depois apertei o volume do meu cacete marcado no calção de banho e geral caiu na gargalhada.

- AUHAUHUAHA! Tu não existe, TH. Tu é foda, irmão, na moral.

- É, TH... Quem diria, ein? O fiel do grupo. – o cinquentão, como sempre, manifestou a mania datada de me olhar dos pés à cabeça e depois rir de canto de boca.

Meu nome é Matheus, vulgo TH. Sou negro do corpo parrudo e liso, todo torneado, grosso, das panturrilhas firmes e massudas. Pezão 44, 1,75m, 87Kg, pancinha de leve, braçudo, ombrudo e corpulento. Tem gente que me acha parecido com o famoso Negão da BL, só que uma versão mais parruda. Acabei de fazer 24 anos, moro no bairro de Piedade, subúrbio do RJ, trampo de barbeiro junto com o Dudu pro Seu Antenor de terça a sexta na Barbearia dos Crias e às vezes faço uns bicos com um amigo que monta baile funk sábado e domingo em algumas comunidades próximas.

- Chega aí, irmão, chega aí. – Dudu guindou o braço tatuado no meu pescoço e me puxou num canto isolado do resto do pessoal.

- Qual foi, tu vai fumar aqui? – não segurei a boca.

- Não, nada a ver. Fumar só depois. Se liga, e aquela parada lá da grana?

- Pô, parceiro... – pensei no que tinha que fazer e hesitei.

Por baixo da primeira camada, eis o segundo cenário: eu tava endividado, com nome sujo, prestes a me tornar pai pela quinta vez seguida e planejando pedir dinheiro emprestado à única pessoa que eu sabia que poderia me ajudar. Ninguém além do Seu Antenor, o cinquentão dono do sítio onde estávamos fazendo o churrasco, que também era patrão meu e do Dudu na Barbearia dos Crias. Minha ideia era aproveitar o sábado no sítio pra pedir uma grana emprestada ao meu chefe, mas cadê a coragem?

- Eu não sei como chegar e pedir dinheiro pra outra pessoa, não, filhão. – desabafei.

- Fala que é adiantamento, brother. Pergunta se o velhote não tem como desembolsar uma grana pra tu, explica que tua mina tá grávida e que a situação tá tensa. Lembra do papo que eu te dei mais cedo? Que uma vez eu pedi dinheiro pro Antenor e ele abriu o cofrinho pra mim? Então, só chegar no maluco. Ele já te conhece tem mó tempão, tu tá ligado que é o funcionário favorito dele na barbearia.

Dudu sabia o que dizer quando eu mais precisava ouvir. Éramos amigos há muitos anos, desde novinhos, e eu lembro de quando ele fez a primeira tatuagem antes de começar a ficar parecido com o MC Cabelinho. Depois que voltamos pra perto do Roger, do PK e do Seu Antenor perto da churrasqueira, o grupão se juntou pra tirar os times da peladinha e o Dudu convenceu Flavinho a jogar com a gente pra divisão ficar igual. Times tirados, ficamos eu, Flávio e Eduardo sem blusa, contra o outro trio de blusa pra diferenciar. Bola em campo, geral meio alto por conta da bebida e acho que foi por isso que o cinquentão toda hora esbarrou o corpo no meu na hora de tentar tirar a bola de mim.

- Opa! Foi mal, moleque! – escutei ele dizer durante a adrenalina dos passes e o contato entre nossos corpos.

- Nada, acontece. E esse drible aqui, como é que faz? Hahahahaha! – dei-lhe o ovinho, tomei velocidade e meti o primeiro gol.

- Você tá cheio de energia, né, Matheus?

- Eu SOU cheio de energia. Dei o papo que meter é comigo, não dei? Seja filho em buceta ou bola na rede, paizão. Hehehehehehe! – no automático das manias, dei aquela mascada saliente na peça marcada no calção e caí na risada.

- Tô vendo. Cheião de energia mesmo. – o mais velho se admirou comigo.

Pra ser franco, eu sempre levei as encaradas e olhadas do Seu Antenor na esportiva, porque o coroa foi da aeronáutica quando mais novo e provavelmente se via em mim, principalmente por eu ser carcacinha, ter disposição de sobra e estar sempre a postos pra qualquer parada. Até na barbearia de vez em quando eu pegava o patrão me olhando e dando aquele sorriso característico de canto de boca, porém nunca interpretei de outra forma senão a admiração, até porque o velhote é muito bem casado e tem duas filhas.

- Foi mal, foi mal. Sem querer, moleque. É que você é parrudo, eu esbarro fácil. Hehehehehe! – ele deu a mesma desculpa de antes quando esbarrou a bunda na minha pica de novo.

- Que nada, pô. Tá de boa. A parada é que se tu ficar esbarrando muito, é capaz de eu virar papai do sexto filho, pegou a visão? BAHAHAHAHA! – fiz piada e geral começou a rir.

- UHAUAHA! Vale nada esse tal de Matheus, puta merda! Só pensa nisso.

- Tô gastando, porra! Heheheheh!

Depois de meia horinha de bola rolando, mais zoações de sarrada e piadinhas de nível ensino médio, fizemos uma pausa pra dar aquela recarregada nas energias, saiu mais carne, desceu o gelo e alguns dos moleques foram pra piscina, tipo o PK e o Roger. Dudu e Flávio andavam em duplas pelo sítio, até que os dois vieram pro meu lado na beira da piscina e logo o Seu Antenor também se juntou a nós. Passamos o dia e a tarde revezando entre churrascada, piscina, álcool e futebol, mas nada de eu tomar coragem pra focar no objetivo que me levou até ali. Mais ou menos por volta das 17h45, eu entrei pra pegar minha mochila na sala e dei de frente com o coroa cinquentão sozinho, aí aproveitei que já estava indo embora, respirei fundo e mandei brasa no pedido.

- Já vai também, TH?

- Ô, patrão. Vou, vou me adiantar. Mas queria dar uma palavrinha com o senhor antes, será que é possível?

- Claro, rapaz. À vontade, só falar.

- É que eu descobri que vou ser papai de novo, tá ligado?

- Tô sabendo.

- E comprar coisa pra criança é mega difícil, por mais que lá em casa a gente ainda aproveite as parada do meus outro filho. É alimentação, consulta, fralda, remédio... Os imprevisto, sempre rola um bagulho inesperado.

- Sei bem como é, garotão. Quanto mais o tempo passa, mais caro é ter um filho.

- É, pois é. Aí eu andei pensando e... Pô, não sei nem como é que vou dar o papo, Seu Antenor. É que o senhor é um coroa de boaça e gente fina, senão eu nem teria coragem.

- Tá precisando de alguma coisa, TH? – o mais velho se aproximou e apoiou a mão no meu ombro, com o semblante de preocupação no olhar.

- Tô sim, chefe. Queria ver se o senhor tem como me ajudar com uma grana. Só por enquanto, depois que a situação melhorar eu prometo que pago tudo de volta. Não tenho mais a quem pedir. Na minha família geral tem nome sujo, tá ligado?

- Hmmm, tô entendendo. A vida é complicada, né? – do ombro, ele subiu a mão pro meu rosto, alisou minha face e seus olhos brilharam pra mim. – Vamo fazer o seguinte: fica mais um pouco, deixa o pessoal ir embora e aí você me explica direitinho a situação, pode ser? Vou pensar na melhor maneira de te ajudar.

- Papo reto, coroa?! Caô!? – nem botei fé de primeira, cheguei a pular onde tava.

- Sério. Dá pra você ficar um pouco mais?

- Lógico, porra! Até durmo aqui contigo, se for o caso. Tô precisando mesmo de uma ajuda, paizão. Tá foda. – vibrei de empolgação.

Nós saímos da sala, fomos até o gramado do sítio e nos despedimos do PK e do Roger, que foram embora juntos de moto. Também dei tchau pro Dudu e pro Flavinho, os dois entraram no carro do meu amigo e o funk alto logo começou a tocar nas caixas de som. Eu e o Seu Antenor ficamos algum tempo no portão do sítio, vimos nossos colegas irem embora e depois retornamos pro lado de dentro do casarão de férias da família dele. A sós comigo e em silêncio, o cinquentão trocou a música da caixa de som, colocou um ritmo parecido com pagodão baiano e abaixou o volume pra não atrapalhar o ambiente. Em seguida ele serviu whisky com duas pedras de gelo num copo e me deu, depois encheu o dele e brindou no meu.

- A você, TH.

- A mim? Por que, patrão?

- A você. Você é o ganhador de sábado.

- Ganhador de sábado? Como assim, qual foi?

- De todos os caras que apareceram aqui hoje, você foi aquele que teve a ideia perfeita.

Quanto mais ele falou, mais se aproximou de mim e menos eu entendi aquela aura suspeita no ambiente soturno da sala de estar. O whisky me deixou relaxado, fiquei à vontade pra sentar no sofá, mas continuei sem entender o rumo do papo com meu patrão.

- Qual ideia perfeita?

- De me pedir dinheiro. Você sabe que eu sou prestativo, não sabe? Gosto de ajudar.

- Tô ligado, pô. Se não fosse por isso, eu nem teria pedido. Podes crer.

- Imagino. Eu andei pensando e resolvi te ajudar.

- JURA?! Sarneou, paizão! Porra, eu sempre soube que podia contar contigo.

- Mas tem uma condição, TH.

- Puta merda! É sempre depois do “mas” que vem a merda, né? Fodeu. Dá teu preço, coroa. Sou todo ouvidos. – um calafrio me subiu dos pés à cabeça e eu, sei lá porquê, me lembrei do Dudu e do Flavinho interagindo com intimidade mais cedo.

Sem inibições, o Antenor me olhou de baixo a cima, não escondeu o sorriso largo e decidiu jogar aberto e limpo comigo. Não fez rodeios na explicação.

- Meu rapaz, vou te contar uma história. Imagina um coroa que é casado, pai de família, mas que gosta de macho no sigilo? Já escutou história assim antes?

- M-Mais ou menos, por quê?

- Porque esse sou eu. – ele falou na maior naturalidade.

- Tu... O QUÊ!? – aumentei o tom de voz sem querer, tamanha surpresa.

- Pois é, meu querido. Eu nunca perdi o gosto por mulher, sabe? Até por isso casei, fiz família e sou apaixonado pela minha esposa até hoje. Só que também nunca deixei de curtir homem. Gosto muito de masculinidade, mas infelizmente tenho que fazer tudo em segredo. É complicado, não é simples.

- Pera lá, patrão! Tu gosta de macho?!

- Sua ficha ainda não caiu? Hoje em dia chamam de bi, não é? Homem que gosta de mulher e de homem. Sou assim.

- Caralho, que viagem! Quer dizer, não que eu ache errado. Tu viu que meus amigo tudo trai as mina deles, então o senhor trair sua esposa dá no mesmo. É só que... Caralho, Seu Antenor! Acho que é a primeira vez que conheço um viado coroa, tá ligado? Tehehehehehe! – levei um tempo pra digerir a revelação, mas confesso que aos poucos fui me acostumando com a ideia do meu patrão ser gay e as coisas começaram a fazer sentido na minha mente.

- Prazer, eu mesmo. – ele também achou graça do meu comentário.

- Mas tá, por que tu tá me contando isso justamente agora? – fiz a pergunta crucial.

- TH, toda vez que tem churrasco aqui eu fico maluco com você e esses outros moleques. Vai dizer que cê nunca reparou antes?

- Parando pra pensar, eu... Então foi por isso que tu ficou sarrando a bunda no meu pau durante o futebol, né? Que safado da porra! BAHAHAHAHA! Vacilão do caralho!

- Agora sim você tá entendendo, garotão. Eu sou chegado demais na coisa. E quando se trata dos novinhos marrentos e folgados lá do bairro, puta que pariu! Perco fácil. Só que não posso arriscar, entendeu? Sou casado, todo mundo lá me conhece.

- Tá, mas... Ainda não entendi aonde que a parte da minha grana entra nisso. – fui direto ao ponto de novo.

- Ah, não entendeu? – ele estalou o dedo na frente do meu rosto e a minha ficha caiu de forma assustadora. – Eu te dou dinheiro fácil, mas você também vai ter que me deixar feliz e satisfeito. Não tô te obrigando a nada. A gente só faz o que você quiser fazer.

O mundo parou pra mim e demorou a voltar a girar. Sem vergonha, o maduro alisou meu rosto, depois passou a mão no meu ombro e apertou meu bração massudo. De uma hora pra outra, percebi que os olhares dele em minha direção sempre foram sexuais e eu é que fui ingênuo quando escolhi interpretá-los como admiração da idade. Senti euforia por estar ali, dei um passo pra trás e resisti.

- Seu Antenor, o senhor tá brincando comigo, né?

- Vou repetir, meu querido. Você não é obrigado a nada, tá? Desculpa se a minha sugestão te ofende, mas é que eu sou sincero e prefiro jogar limpo contigo em vez de te enrolar. Pra mim, você é um deus, TH. Eu poderia passar um dia inteiro na sua presença e já ficaria contente, então pensa bem na minha proposta.

- Tu tá de sacanagem, não tá, coroa?! Não, né possível! – perdi a paciência na sala. – Esqueceu do que eu contei mais cedo!? Nunca traí minha mina com nenhuma piranha na rua, pô, tu acha mesmo que vai ser o cu de um viado que vai tontear minha mente?! Aí é querer me tirar de otário, vacilão!

- Matheus, Matheus, Matheus. – ele tornou a estalar o dedo pra chamar minha atenção, encheu meu copo de whisky e me devolveu. – Você tá focando na parte pessimista da coisa, amigão. Pensa positivo. Eu quero te ajudar e também quero ser ajudado. Não tô nem aí pra ficar entre você e sua esposa, minha intenção não é essa. Pelo contrário, quero contribuir. Vai que com a minha ajuda vocês não fazem até mais filhos, já pensou?

- Só pode ser piada, papo reto. – suspirei de impaciência, fiquei de pé e comecei a andar de um lado pro outro, tentando processar tudo que tava acontecendo. – Tu quer me dar a bunda, é isso mesmo?

- Essa é uma forma de ver, mas eu também topo várias outras coisas contigo.

- Antenor, tu sabe que minha parada é xereca, tá mais do que ligado que eu só meto pra fazer filho, e mesmo assim me faz uma proposta dessas?! Papo reto, velhote?! Puta que pariu!

- É que eu te venero desde sempre, moleque. – ele admitiu. – Eu fico te olhando e te desejando de longe. Acho todos os seus traços bonitos, seu cheiro, até do seu suor eu sou fã. Só quero que você entenda uma coisa: minha intenção aqui nunca é te ver mal, pelo contrário. Quero cuidar de você e ao mesmo tempo te dar dinheiro. Pensa com carinho na proposta, porque tô disposto a te bancar com uma grana.

Sendo amigo dos meus amigos, é claro que eu já tinha ouvido falar na antiga lenda do tio rico. Quem é que mora no subúrbio e nunca escutou a respeito do padrinho pagão que banca vários molecotes no sigilo? O foda é que pra mim isso nunca passou de lenda suburbana, até que me vi atropelado pela sugestão do Seu Antenor e me peguei completamente sem reação.

- Mesmo que você não queira a parte do sexo, tem coisas que eu pagaria pra fazer contigo que não envolvem transa. – o coroa tentou se explicar.

Quando uma coisa dessas acontece com você, você tem que reagir rápido, ficar sem agir não é opção. Mas eu demorei, o corpo foi relaxando, a mente pensando no dinheiro, o coração lembrando da família em casa, o whisky fazendo efeito e a consciência tentando culpar todas as circunstâncias ao redor pelo fato de eu não ter saído dali assim que ouvi a proposta absurda e adúltera do meu patrão.

- Coisas que não envolvem transa? Tipo o quê? – a curiosidade bateu.

- Por exemplo: sentir o cheiro dos seus pés, dos seus sovacos. Te dar uma massagem, quem sabe. Já pensou em ter o pé massageado pelo seu próprio chefe? Conheço alguns funcionários que adorariam humilhar o patrão. Hehehehehe!

- Humilhar, né? Sei... Quanto de grana? – não pensei duas vezes.

- De começo eu te dou R$50, que é pra ver se você anima mesmo. Mas tô disposto a aumentar pra cem, duzentos... Quem sabe até o enxoval do seu filho, imagina? Tô disposto.

A petulância dele inflou as veias do meu corpo, eu segurei o filho da puta pela gola da blusa e fiz cara de ruim pra tudo que ele tava dizendo pra mim.

- Tem que ser muito audacioso pra meter uma marra dessa com um sujeito macho feito eu, maluco! Tu tá tentando me comprar, cuzão!?

- Não, TH. Só tô tentando te mostrar o quanto você pode tirar grana fácil do meu bolso. Me ajuda que eu te ajudo. Sou fã de macho posturado igual a você, todo parrudo. É minha tara. Meu negócio é ficar na mão de maluco faixa preta assim, tá entendendo?

- Ah, gosta é?! – juntei a raiva com o álcool e a fome com a necessidade de comer. – Então eu vou socar meu pé dentro da tua cara e tu vai desembolsar cenzinho pro pai aqui, combinado?!

Truculento e revoltado, joguei o coroa no sofá, sentei do outro lado, subi a perna e enfiei o pezão bem no meio da fuça do filho da puta, já que ele tanto queria me tirar do sério. Mas quando pensei que daria em caô e confusão, eis que o safado do velhote botou a língua pra fora, lambeu a sola da base do meu corpo e se afogou na minha testosterona, respirando meu cheiro enquanto me lambia.

- Tu não disse que me venera? Pode começar, meu padrinho. Mas vai coçar o bolso pra sentir meu cheiro, tá ligado? Vai desembolsar uma grana pra lamber o pezão do negão aqui. Hehehehehe! – controlei a cabeça dele de um lado pro outro e ditei o ritmo da lambeção.

- Delícia de macho gostoso, meu Deus! – ele se fartou no meu pé.

- Tu só pode tá brincando, viado, na moral! – não botei fé no que vi.

O álcool me deixou eufórico e ao mesmo tempo meio lento pras ações, acho que sobretudo devido ao fato de ser tudo muito inédito pra mim. Meu corpo estremeceu, senti um calor incomum por fazer Antenor me obedecer e isso me alimentou indiscriminadamente, pois foi a primeira vez na vida que testemunhei um homem se submeter a outro. Também foi a primeira vez que tive contato físico íntimo com outra pessoa, já que até então eu nunca havia traído a mãe dos meus filhos.

- Caralho, coroa, tu não sente nojo? – abri bem os dedos dos pés, o guloso meteu a língua quente no espaço entre eles, absorveu meu suor e ainda me encarou durante a chupada. – Corri o dia todo, suei pra caralho no fute e tu tá aí se esforçando pra mamar meu pé, pô. Sem neurose?

- Esforço nenhum, TH. Te falei que meu negócio é molecão safado assim que nem você. Esse é o meu segredo.

- Nosso. Também não quero que ninguém saiba que eu deixei tu dar uma mamada no meu pé, se ligou? Fica entre nós.

- Com certeza, garoto. Mas será que eu vou ficar só nos pés mesmo? Hahahahaha!

- Ô, ô, ô, tá viajando. Sem essas confiança que eu não tô te dando intimidade, não, velhote. No pé não tem nada de mais. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Pega tua visão, já é? – falei apontando na cara dele e percebi que minha marra e truculência acertavam o patrão em cheio.

- Dá a ordem que você quiser, macho. Tô aqui pra te obedecer.

- Tá mesmo?

- Tô, claro que tô. É só pedir e eu faço. Pede. Seu pedido é uma ordem.

- Quero ver, viado. Então abre a carteira, pega as três primeiras nota que aparecer e põe no meu bolso.

Papo reto, essa deve ter sido minha última barreira do impensável antes de pular de cabeça no mundo que o Seu Antenor abriu pra mim. No começo eu me controlei muito e levei tudo na brincadeira, como se me conhecesse o suficiente pra saber até que ponto ir e de onde não passar. Mas a cena do cinquentão abrindo a carteira, pegando três galos e colocando dentro do meu bolso me tirou do meu eu normal. Fiquei perturbado, a piroca deu a primeira pulsada e foi nesse instante que me dei conta do inevitável: eu sentia muito tesão em dinheiro. Muito.

- R$150 só porque eu lambi os seus pés suados, moleque.

- É, não vou mentir. Poderia me acostumar com essa vida. Hehehehehe! – virei mais whisky, avistei o charuteiro em cima da mesa da sala, estiquei o corpo e peguei um cubano do meu patrão pra fazer fumaça.

Cruzei as pernas na mesinha de centro, botei as mãos pra trás da cabeça, puxei a fumaça e em seguida soltei no ar, me sentindo no ápice do relaxamento, da regalia e do luxo possível. Nessa posição, o puto do Antenor ajoelhou mais uma vez nos meus pés, meteu de novo a língua nas solas e começou a mordiscar de leve meus calcanhares, olhando pra mim enquanto alisava minhas panturrilhas massudas. Foi quando ele viu minhas axilas expostas.

- Eu não sei até onde você tá a fim de ir, queridão, mas eu tenho outro pedido pra fazer.

- Dá o papo, coroa. Se não for nada que vá me comprometer. Tudo tem um preço.

- Tem?

- Dá logo o papo, porra! – sempre que eu falava grosso, o maduro derretia.

- Eu cheiro seus sovacos e ponho mais duas notas da minha carteira no seu bolso. O que me diz?

Foi a segunda pulsada que minha pica deu na bermuda, a partir daí entendi que era melhor me policiar pra não acabar viciado em arrancar grana fácil do velho. O problema é que descobri que dinheiro me excitava e eu tava mesmo precisando arrecadar uns fundos pra ajudar em casa, ainda mais com o quinto molecão a bordo. E na minha mente, deixar meu patrão lamber meus pés e cheirar meus sovacos não soou como traição ou putaria, foi apenas contato físico, então não vi nada de mais em permitir.

- Vem. – eu já tava de braços levantados e mãos atrás da cabeça, só precisei dar a ordem. – Dá uma cheirada no meu sovaco, chefinho. Vê se é disso que tu gosta mesmo, vai.

- Posso? – nem ele acreditou.

- Três notas. Pagamento antecipado.

- É pra já! – de sorriso largo, o Antenor abriu de novo a carteira e pegou um galo e duas de vinte. – R$90 nas suas axilas. Posso mesmo, né?

- Tá vendo, pô. Pode mesmo, quero ver se tu é bicha.

- Só não me chama assim, TH! Não me chama assim, porque eu sou muito homem! Nada de bicha aqui, não.

Aí sim eu descobri o eixo crucial da dominação. Se cheirar meu suor, chupar meus pés e derreter nos meus sovacos não era nojento pro coroa, eis que finalmente entendi como tirá-lo do sério e vesti totalmente o uniforme de bom macho alfa. Peguei ele pela nuca, apontei no meio da fuça e o doutrinei.

- Tu é viadinho, sim, seu filho da puta! Viado e viado dos bons, entendeu? Se põe no teu lugar de marica, de bicha incubada, e me trata do jeito que eu mereço enquanto eu tiver na tua presença. Vou precisar repetir?

- VIADO NÃO, TH! Qual foi!? – ele perdeu a linha comigo.

- VIADO SIM, BAITOLA DO CARALHO! Tá pagando pra sentir cheiro de testosterona, num tá?! Então é viadão! Megaloviado! – e eu perdi a linha com ele, dei-lhe tapa na cara e afundei seu rosto contra meu sovaco. – CHEIRA TEU MACHO, SUA FRUTINHA! BAHAHAHAH! Tá bom esse cheirão, tá? Vagabunda!

O mais velho tentou resistir no começo, mas eu fechei o braço por cima dele e guindei com força, o obrigando a inalar o aroma suado das minhas axilas depois de um sábado inteirinho jogando bola, suando e correndo no sítio dele próprio. Só que caí numa armadilha quando o dominei, porque cada vez mais fui sentindo uma satisfação imensa dentro de mim e ela serviu de combustível pra me manter alucinado no adestramento do patrão.

- Não queria cheiro de suor de macho, sua fodida!? Vadia! Puta! Heheheheh!

- Falando assim, você arranca o que quiser de mim.

- Será? Então bota mais um galo na minha mão, vai.

- Agora mesmo. – ele parou pra abastecer meu bolso, meu copo de whisky e também o charuto cubano no cinzeiro.

- Tô gostando de ver.

Tudo que eu achava nojento em outro cara, o coroa me pediu. Cheirou meus pés, lambeu, se entorpeceu no meu suor debaixo dos braços, se deixou tomar tapinha na cara quando eu quis ostentar minha marra e devo dizer que pensei que não dava pra melhorar. Aí o Seu Antenor, ajoelhado aos meus pés, abriu o bocão e me pediu pra cuspir dentro.

- Sem neurose, viado? Que nem as piranha de pornô, é?

- Quero ser essa piranha pra você, TH. Deixo até você me chamar de viadinho, sabia?

- Deixando ou não, tu é viadinho. Não adianta tentar fugir do destino, coroa. Hehehehehe! Que nem meu mano PK deu o papo mais cedo: tem uns que nasceram pra comer e outros que nasceram pra dar o rabo. Tu é do tipo que dá, pelo visto. Tá aí igual uma cachorra pra mim, tua boca fedendo ao meu suor. Tem nojo não?

- Nunca teria. Tô é viciado em você, isso sim.

- Então abre o bocão pra eu ver se tá viciado mesmo, paizão.

Obediente, ele abriu, eu carreguei a saliva e larguei três, quatro cuspidas seguidas na língua espalmada do guloso. Ele engoliu tudo com a maior cara de satisfação, abanou o rabinho pra mim, abriu a carteira e recarregou meu bolso, foi nessa hora que minha piroca deu outra tremida braba e eu vi minhas amarras morais sendo dissolvidas pela densa nuvem de putaria, whisky e dinheiro que se formou na sala do casarão do Antenor.

- E agora? Tá satisfeito, viadinho? – me empolguei na brincadeira.

- Tô, mas quero muito mais. Só vou sossegar quando sentir o cheiro da tua pentelhada, moleque. Deve ser uma delícia, ein?

- Como é que tu sabe que eu sou pentelhudo? – fiz a pergunta já dando aquela coçada pesada no instrumento debaixo do calção.

- Eu te reparo o tempo todo, TH. Você é meu sonho de consumo, sério mesmo. Cê não faz ideia do quanto eu fico de olho em você lá na barbearia.

- Filho da puta... Viadão mesmo, ainda diz que não. Tehehehehe! Até de pentelho tu gosta, é? Minha mina não curte, não. Fica mandando eu cortar, ela prefere lisinho.

- NÃO RASPA! Tô disposto a pagar pra você manter os pentelhos, macho. Que pecado... – o casado quase se descontrolou por causa dos meus pelos.

Muito à vontade, abri o sorriso, tomei whisky, abaixei um pouco o short e revelei os pentelhos escuros, lisos e pouco aparados da região púbica. Eu tava sem foder com a Sabrina desde que descobrimos a gravidez e minha mente foi tomada pela ideia de fazer dinheiro o mais rápido possível, então fiquei de aparar a pentelhada, mas o Antenor gostou do jeito que tava. Ele se aproximou lentamente, abaixou entre as minhas pernas, me causou um calafrio na parte baixa da coluna e um frio na barriga por ter ajoelhado na minha frente.

- Olha lá o que tu vai fazer, viadão. Sem muitos contatos, ouviu? – cobrei.

- Relaxa, TH. Só vou fazer o que você deixar. Combinado?

- Combinado. Com grana, né?

- Claro. – o pilantra mostrou o galo entre os dedos e riu. – Posso cheirar seus pentelhos?

- Só cheirar? Pode. – peguei o dinheiro, guardei no bolso e o deixei à vontade.

Só por um tempo, porque eu me apeguei a ideia de tratar aquele ordinário como o bom filho da puta que ele era, logo agarrei sua cabeça e fui ditando o ritmo e a intensidade da cheiração dele nos meus pelos suados. Toda vez que eu tocava nele, o sacana dava uma tremida e derretia na minha mão, mostrando o quanto ficou à minha total mercê.

- R$50 pra cheirar o suor dos meus pentelhos. Tem que ser muito viadinho mesmo, tem não?

- Se é assim que você prefere chamar, só me resta aceitar. Macho delicioso.

- Tá bom esse cheirão, tá?

- Tá demais, puta merda! Sssss!

- Então mata a tua vontade, cachorra. Cheira firme, vai? – apertei o crânio contra meu púbis, entupi suas narinas de propósito e só restou minha testosterona disponível pra ele farejar.

Suor, satisfação, prazer, minha piroca envergando a cada ação nossa na sala de estar, eu fumando o charutão cubano do cinquentão e tomando whisky arregado, me sentindo o dono do mundo naquele momento inédito. Não pensei muito em mulher, filhos ou família, o pouco que pensei foi na quantidade absurda de dinheiro que arrecadei apenas sentado na poltrona, desfrutando do luxo e sendo venerado como se eu fosse um deus. Que homem não quer se sentir assim ao menos uma vez na vida? Claro que eu gamei, viciei no poderio que me foi dado pelo coroa.

- Cretino! FFFFF! – me descontrolei, gemi sem querer e ele percebeu que eu tava realmente envolvido na arte da dominação. – Bota a língua pra fora e penteia meus pentelho, anda. Quero ver se tu é bichona mesmo, cadelinha.

A frente da minha cueca arriada junto com o calção, eu de pentelhos de fora e dominando a fuça do morto de fome entre minhas pernas. Antenor me obedeceu com louvor, sacou o linguão e chupou meus pelos, olhando nos meus olhos durante a lambeção quente. Tudo que eu disse que não faria, fiz. Todas as coisas que eu ainda não conhecia, descobri nessa noite de sábado ao lado do meu chefe da barbearia.

- Quero te pedir mais uma coisa, TH.

- Iiiih, lá vem. Ó as intimidade, ein? – lembrei. – Dá o papo, velhote.

- Você já deve ter percebido que eu tô viciado no seu cheiro e no seu corpo, não?

- Tô ligado. E daí?

Faminto feito cão sem dono, ele me analisou dos pés à cabeça, como sempre fazia, e eu senti o fogo de alguém que estava me chupando a piroca só com o olhar.

- E daí que eu tô imaginando o tempero salgado do teu saco, meu garoto. Sei que você tem esposa, sei que é fiel, mas tô disposto a pagar cenzinho pra lamber suas bolas.

Tava na cara do maldito que ele só ia sossegar quando caísse de boca no meu caralho, e o pior é que eu passei a vê-lo como a derradeira submissa que ele era, não mais como um patrão. A grana apertou os botões certos dentro de mim, eu me contradisse moralmente em meus pensamentos, mas caguei e andei pro que poderia acontecer a seguir. Já tava ali mesmo e enchendo o bolso de dinheiro, que mal tinha? Foda-se.

- É só o saco, né?

- Só o saco, com certeza.

- Só o saco não tem problema, chefe.

- Então você topa?

- Duzentos, duzentos? – aumentei a proposta.

- Duzentos. – ele puxou as notas da carteira e minha calabresa armou barracão debaixo do short, foi até difícil de controlar a envergadura saltada.

Puxei a saída da perna do calção pro lado, aliviei a costura da cueca e deixei minhas bolas pesadas de pai de cinco filhos caírem pra fora. Os olhos do Seu Antenor cresceram despudoradamente no tamanho do meus bago e aí sim eu descobri o que era fome de verdade, porque o cinquentão lambeu os beiços umas três vezes, esfregou as mãos e se preparou pra um verdadeiro banquete no meu saco moreno. Ele nem perguntou se podia começar, só abriu o bocão e primeiro engoliu uma das minhas nozes graúdas.

- Gmmmm! – quase se engasgou só com uma, imagina na segunda.

- Hmmmm... Caralho, coroa... Boca quente, ein? – eu não durei muito na resistência, nem tentei fingir.

A aliança de casamento apertou no meu dedo, mas a língua lisa, quente e babada do meu chefe escorregou deliciosamente contra a pele enrugada dos meus culhões, então não tive como resistir por tanto tempo. E detalhe: o fominha não esperou muito, fez um esforcinho adicional, arreganhou a boca e conseguiu engolir meus dois ovos ao mesmo tempo, degustando minha saca por inteira. A sucção me deixou louco.

- SSSSSS! Puta merda, patrão! Tá vendo como tu é viadinho sim!? Cacete! – me estiquei todo no sofá, suei frio, o corpo arrepiou por completo e eu soube que não ia dar certo continuar brincando.

Minha rola envergou que nem gesso no short, não consegui mais controlar as pulsadas e o maduro percebeu os efeitos da pressão da boca massageando minhas bolas na atmosfera quente da goela. Foi como se um veludo aconchegante e escorregadio envolvesse meu escroto e me derretesse por dentro, ao ponto de eu sentir os ovos fabricando mais e mais leite conforme o Antenor me estimulava. Porém ele se manteve fiel ao pedido e ignorou minha trave tremendo no short, dando atenção apenas às bolas pro lado de fora.

- Tá gostando, é, moleque? Hahahahaha!

- Pra caralho, coroa. Tu representa no bola saco, ein? Sem neurose.

- Tô vendo, tá galudão aí.

- Ainda, pô. Qual vai ser... – respirei fundo e não fugi do que eu queria. – Mais cenzinho?

- Pra quê? – ele ficou curioso.

- Bora cenzinho na minha mão e eu te mostro pra quê. – mandei a real.

- Matheus, Matheus... Tô confiando em você, garotão.

- Palavra de sujeito homem.

Tudo aconteceu muito rápido.

- Toma, mais cem conto. Mas cê tá acabando com meu dinheiro, só vou ter no PIX. – o puto me entregou a grana e eu guardei no bolso lotado de notas.

- Suave, velhote. Se liga... – puxei a saída da perna do short bem pro lado e deixei a bengala preta e cabeçuda despencar pra baixo. – Só entre nós, já é? Dá uma mamada gostosa na cabeça da minha pica, vai? Mas ó, tô suadão desde cedo. Tá do jeito que tu gosta.

- Caralho, MATHEUS! – o ordinário reagiu boquiaberto e de olhos vidrados no meu tacape.

Não é querendo me gabar, não, mas eu sou modesto e muito bom de pica. A bichona é larga, veiúda, da chapuleta bem solta do corpo e parece até um espigão maciço, ou então um cogumelo taludo, tão massudo quanto o resto do meu físico parrudo. Minha glande é tão inchada que chega a ser meio rosada, combinando com a coloração preta e escura do meu caralho cavernoso. Nem eu consigo segurar a trolha com as duas mãos, porque ela passa dos 20cm com facilidade, é pesadona, torta pro lado, envergada pra cima e ainda aponta pro teto quando tá em horário de pico. Detalhes que deixaram o patrão paralisado.

- Qual vai ser, vai ficar só olhando? – mexi a cintura e fiz a pomba sacudir pros lados, mas nada dela abaixar.

Essa história se chama "QUEM PERDOA BURACO É A PREFEITURA DO RIO" e a versão completa está disponível no meu Privacy. twitter: @andmarvin_

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 20 estrelas.
Incentive André Martins a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.
Foto de perfil de André MartinsAndré MartinsContos: 186Seguidores: 360Seguindo: 0Mensagem https://privacy.com.br/Profile/andmarvip

Comentários

Foto de perfil genérica

Como fazemos para conseguir os contos agora já que não tem mais Twitter?

0 0
Foto de perfil genérica

Adoro sentir uma boa chupada pelo prazer, imagina sendo bem retribuído!!!!!!

0 0