Dando Pela Primeira Vez, Para Um Macho De Verdade - Capítulo 4

Um conto erótico de Nabih
Categoria: Gay
Contém 1946 palavras
Data: 09/06/2023 22:51:48
Última revisão: 09/06/2023 23:01:47

Eu estava realmente frustrado. Eu finalmente ia chupar um macho de verdade, e melhor ainda, não era qualquer macho, era o macho a qual eu queria dar.

Ah, mas Fábio era realmente um famoso empata foda. Se não fosse meu amigo há anos, e filho do dono da academia, eu arranjaria uma boa desculpa para brigar com ele e quebrar sua cara, só pelo ódio que ele me causou.

Eu estava muito chateado, mas no fundo, feliz, por saber que Túlio também queria. Eu tinha certeza que aquele macho ia me comer gostoso. Lembrei de seu pau grande e grosso, e aí, senti minha boca salivar.

A verdade é que eu não via a hora de ter a rola de Túlio no meu rabo, os seus tapas na minha bunda e novamente poder beijar aqueles lábios.

Eu não via a hora do tempo passar, pois eu tive uma grande ideia. Eu iria convidar Túlio para tomar umas comigo e logo em seguida, ir para meu apartamento, e transar como dois loucos.

Ah, eu deixaria aquele homem escolher a posição que ele bem quisesse, eu só queria sentir meu cuzinho piscando por aquela rola dele.

Nem consegui comer direito, só pensando no que havia acontecido. Quando ele saiu do banheiro, disfarçadamente sorri para ele, só que ele me ignorou total, mas apenas achei que ele talvez não tivesse visto, ou como eu, tivesse receio de alguém notar algo.

O que mais estranhei foi a forma como Fábio me olhava, era estranho, sabe? Era com um ar de deboche, com um misto de maldade, mas claro, eu apenas pensei que fosse coisa da minha cabeça. Fábio era meio lunático, e mudava de humor facilmente. Talvez, ele só estivesse em um dia ruim.

A verdade é que os outros professores temiam Fábio, por ele ser famoso nas artes marciais e ter pauta. Sua palavra valia muito na academia, pois além de ser tudo isso, ele era filho de Marcos, o dono de onde trabalhávamos. Ele era muito famoso e respeitado na cidade, mas eu sempre vi ele, como apenas mais um treinador. Um bom amigo, só isso.

Durante o descanso, não tive contato com Túlio, pois ele ficou o tempo todo no celular. Eu claro, ficava dando olhares para ele, mas o mesmo não retribuía, o que me deixava mais frustrado ainda.

A tarde, os alunos da tarde chegaram, e como sempre, dei o meu melhor. Alguns, não sabiam chutar ou socar, mesmo que eu ensinasse dez vezes, mas eu via o quanto eles se esforçavam e não os culpava. Pelo menos, eu também via a evolução de vários deles, o que me alegrava. Alguns, quando chegaram no primeiro dia de treinamento, eram reprimidos e medrosos, mas durante os dias de treinamento, haviam soltado os leões que existiam dentro de sí. E como um bom professor, eu me sentia no auge do orgulho.

Lembro que o treino acabou, e eu estava disposto a convidar Túlio para beber.

Fui até o banheiro, e me olhei no espelho. Estava tão concentrado que tomei um baita susto com um tapa na bunda forte que levei.

Virei para ver quem era, e me surpreendi ao ver Fábio.

Ele sorria maldosamente para mim, e mordia o lábio inferior parecendo me comer com os olhos.

- Cara, tá maluco? Que tipo de brincadeira é essa? - Perguntei para ele, demonstrando irritação e o empurrando bruscamente.

Ele por sua vez, não tirou o riso da cara e falou com ar de felicidade.

- Qual é, cara. Vai dizer que não gosta? Hoje mesmo tava se agarrando com o novo treinador ajudante.

Eu fiquei pálido, com medo e receio do que ele havia dito. Eu nunca me imaginei nessa situação. Ele prosseguiu:

- É, pensa que eu não vi? Eu vi os dois se pegando com vontade no banheiro. Só que fingi não ver nada só para me divertir, afinal de contas, ele não faz meu tipo... Mas você faz.

Cada palavra me deixava mais nervoso e constrangido, eu estava com medo. Um medo que nunca havia sentido antes.

Fábio continuou a falar:

- Sabe, cara. Eu sei que deve ser difícil querer dar a bunda quando se tem fama de comedor de buceta. Pior ainda quando se é descoberto, mas relaxa, eu vou facilitar para você. Como somos amigos há muito tempo e eu tenho uma baita consideração por você, não vou contar para ninguém o que vi...

Naquele momento, me senti aliviado. Era como se um peso tivesse sido retirado das minhas costas.

Foi quando ele continuou a falar, depois de uma pausa.

- Eu não conto para ninguém, mas com uma condição. Você tem que me dar essa bunda gostosa para eu meter com força e sem pena meu cacete...

Aquilo me fez travar, e quase que pensei em acertar um soco nele, mas eu sabia que tinha que ouvir o que ele tinha a dizer...

- Irmão, cê, pode até não querer transar comigo, mas aí, infelizmente, terei que contar para todo mundo o que eu vi. Então, estou sendo um bom amigo e te dando duas opções, transa comigo e o seu segredo tá bem guardado, ou banca o cara difícil, e eu conto para todos. Rasgando sua reputação ao meio. E só para te lembrar, se eu contar, você vai sem sombra de dúvidas perder o seu emprego de tantos anos e destruir sua carreira, simplesmente porque não quis dar gostoso para mim. O que me diz?

Comecei a respirar ofegante, mas tentei manter o controle.

Transar com vontade é uma coisa, agora, fuder por ameaça é totalmente frustrante. É nojento, e nem um pouco excitante. Não vejo como posso tirar proveito dessa situação.

A única coisa que pude dizer foi:

- Você não tem provas...

Ele riu, parecendo que tinha ganhado na loteria.

- Cara, você sabe quem eu sou? Você me conhece? Eu sou Fábio Almeida, filho do dono dessa porra. Eu já apareci mais de seis vezes na TV, treino os melhores, e sou famoso para caralho nessa porra de cidade. Eu posso fazer o que eu quiser e não vai dar em nada, sabe por que? Porque eu sou Fábio Almeida. Você sabe quantos caras como você metidos a play boy do ringue, eu já destruí? Sim, muitos. Mais de 30. Destruí suas carreiras, assim, num piscar de olhos. Por que com você, seria diferente? Sem falar, que meu pai e os outros professores, obviamente acreditariam em mim, e não em um merda como você. Você pode até achar que não, mas vai sair dessa academia sem poder trabalhar em outra e ainda com fama de bicha pela cidade toda. Mas claro, se transarmos. Eu vou fingir que não vi absolutamente nada e te deixo em paz.

Eu não tava me sentindo bem, tava preocupado. Com medo, assustado. Queria me sentir seguro. Eu estava mal, bravo. Queria quebrar a cara daquele sujeito. Mas uma coisa eu tinha que admitir, ele tinha razão. Ele não era qualquer um como eu o costumava ver. Ele era a potência daquele lugar. E eu só havia me dado conta agora, no meio da ameaça.

Só aí lembrei de uma conversa que tive com um dos professores que me alertou dizendo para eu não entrar no caminho de Fábio, pois além de ele ser filho do chefe, ele era o diabo em forma de gente. Mas como eu disse, eu só via ele como mais um. Por isso nunca me importei, até aquele dia. Para mim ele era um bom amigo.... Era...

O que eu poderia fazer? Eu só sabia me defender brigando, e naquela situação, não poderia fazer isso. Apenas manter o controle.

- Tudo bem. Vai ser como você quer, cara. Mas primeiro, tem que me prometer que quando transarmos, o que você viu entre mim e o Túlio, será um segredo a ser levado para o túmulo. - Falei, sem muita reação, por ainda estar nervoso

Eu estava cerrando os punhos. Minha vontade ali era de soca-lo até vê-lo inconsciente.

Ele falou com ar de vitorioso:

- Ah, só para deixar claro, eu posso ser um tremendo filho da puta, mas acredite, você sabe que tenho palavra. Assim que eu te comer, eu apago da minha memória, toda lembrança que tenho de sua pegação com o Túlio.

Eu preferia acreditar na palavra dele, e ele sempre foi um homem que exaltou isso, sua palavra de homem. Naquele momento, eu não sabia muito bem o que fazer, eu só queria sair de uma vez por todas daquela situação.

Eu sei que era arriscado, mas o que eu poderia fazer? Se ponha no meu lugar, minha dignidade e minha carreira estavam em jogo, eu só poderia tentar fazer o que estivesse ao meu alcance, ou seja, o que ele me pedia.

- Se lembre para seu bem, mais tarde, eu vou no seu apartamento. Me espere, pronto para sofrer numa rola de um macho. - Ele disse, e deu um beijo em minha bochecha. Eu passei a mão aonde ele beijou, com nojo e repulsa.

Eu não acreditava nisso. Eu iria transar com Fábio. O real problema não era ser ele, mas a circunstância de ser ele. Ele era um porco, como nunca percebi isso?

Eu estava tão decepcionado, não sabia o que fazer. Estava sentindo um misto de emoções, e nenhuma dessas emoções eram boas.

Sai do banheiro, torcendo para não me deparar com Fábio novamente. Porque eu sentia que a qualquer momento, iria matá-lo, por isso tinha que manter a calma.

Ao sair, vi Túlio treinar com o saco de pancada. Algo em mim queria culpá-lo, dizer que eu estava na merda daquela situação por sua culpa... Mas porra, ele era tão lindo.

Ele parou de socar e chutar o saco de pancada e olhou para mim, passando a mão em seu cabelo, mas me ignorou, e voltou a treinar.

Eu precisava falar com ele, afinal de contas, isso o envolvia. Ele tinha o direito de saber.

Caminhei até ele, mas pensei,:"E se ele for atrás de confusão com Fábio e Fábio contar para seu pai e todos os outros que nos viu, se pegando no banheiro?" Não, eu não deveria contar para ele, isso era algo que eu deveria guardar só para mim. Eu iria resolver isso do meu jeito.

Ele ainda treinava, e Ignorava minha presença, o que de certa forma, me incomodou. Já que mais cedo ele havia me beijado com vontade, e agora, parecia nem se importar com o que havia rolado.

Eu olhei para ele alguns segundos, e já ia sair dalí, quando vi algo que me deixou surpreso.

Uma moça, alta, muito bonita, entrou na academia correndo. Ela parecia até uma atriz de filmes de Hollywood.

Ela foi até Túlio e o abraçou por trás, subindo em suas costas e se agarrando.

Ele sorriu, e ela foi para sua frente.

- Oi, meu amor. - Ela disse ao beijá-lo nos lábios. Com as pernas em volta da cintura de Túlio e os braços em volta de seu pescoço

Eles se beijavam apaixonadamente. E porra, por que aquilo me deixou TÃO surpreso? Afinal de contas, eu só queria dar para ele. Eu só queria chupar seu pau. Nem sequer passou por minha cabeça se ele tinha mulher ou filhos, até aquele momento. E se tivesse, o que é que tem? Eu só ia transar mesmo com ele, né? Nós não íamos ficar juntos. Então, alguém me explica por que a cena dele com essa mulher está me incomodando? Por que?

CONTINUA...

EAE, MEUS AMORES, GOSTARAM? COMENTEM E ME CONTEM O QUE ACHARAM, POIS É MUITO IMPORTANTE PARA MIM SEU COMENTÁRIO. EU LEIO E FICO TÃO FELIZ, POIS É ISSO QUE ME MOTIVA A CONTINUAR ESCREVENDO. BEIJOS, E BONS ORGASMOS.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 24 estrelas.
Incentive Nabih Yasaran a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Show, muito bom, estou ansioso por saber o que vai acontecer, na realidade teremos praticamente um estupro.

0 0
Foto de perfil genérica

tão foda romantizar um violência sexual , banalizar o estupro é foda.

0 0