Laura Vasquez é uma dondoquinha, que desde criança, sonhou em ser modelo. E agora que estava prestes a consumar, o tal empreendimento, conseguido com muito suor e saliva, até com insinuações a empresários, caiu numa certa dúvida: será que entendia mesmo de sensualidade? Já dizia seu fotógrafo da adolescência, que o charme da mulher é algo muito abstrato, e que talvez, dependa menos de cabeleireiros e maquiadores, e mais de percepção das paqueras de rua. Laura resolveu permanecer na cidade satélite à que seria o seu estágio, para pensar algo a respeito de sua dúvida.
Quando chegou ao hotel, percebeu que o quarto era de segunda linha, e que também, não tinha sequer, um interfone instalado. Já irritada, ligou para a portaria do seu aparelho celular. Veio um sujeito, que ficou observando a sua boca e os peitos, Laura pode perceber. Quando lhe disse que o secador não estava funcionando, o cara foi mexer. Quando saiu, a aspirante das passarelas percebeu que ele instalou uma escuta, uma micro câmera. Laura entrou na banheira, e tentou se focalizar o melhor possível, para a visualização do invasor de privacidade. Estava treinando sensualidade, já que o funcionário tarado, e pobre coitado, queria lhe observar o corpo.
No dia seguinte, caminhou pelas ruas daquela cidade pequena, mas muito movimentada por pedestres. Estava com uma saia curta, e uma mini blusa, tipo piriguete. Passou por becos e vielas, sempre com olhares dos garotos a lhe vigiar, até que entrou numa favela. E num canto mais escuro, parecendo ser a região de um cortiço, Laura deparou-se com um sujeito urinando em uma mureta. Quando a viu, não parou, e ainda fez cara de safado para a moça. Estavam passando mais 2 homens, que vendo a cena, passaram a segui-la. Se refugiou em canto, ainda mais apertado, da favela, quando uns 4 sujeitos a envolveram, e acabaram por camufla-la dos outros 2. Só que estes, aproveitando-se da situação, começaram a apertá-la, encoxando-a, e um deles, retirou o pênis ereto das calças, mostrando para Laura. Num ímpeto de desespero, conseguiu sair dali e, por coincidência, estava passando um taxi, em que Laura entrou, conseguindo fugir.
Na noite seguinte, foi só pesadelos e delírios. Laura sonhou com extraterrestes, monstros, e outras coisas mais, mas nada inteligível. O assessor de modas chegou a ligar para ela de manhã, mas disse que estava indisposta para qualquer atitude no momento. Tomou um calmante fitoterápico, e passou o dia tentando relaxar. De certa forma conseguiu, pois os sonhos da segunda noite após o incidente, foram mais amenos. Sonhou que tinha ido ao lugar certo, e que se os homens a estavam desejando sexualmente, é porque ela inspirava sexualidade. E um outro sonho, dizia que ela tinha entrado numa máquina do tempo, mas faltava ajustar os controles para parar no momento e local exatos. De manhã, passou-lhe uma loucura pela cabeça, e foi perguntar pelo técnico de manutenção. Encontrou-o e convidou-o para tomar um café na rua.
− O que você viu nos meus peitos pela micro câmera, naquele dia? – Perguntou Laura ao funcionário do hotel, dentro daquela lanchonete.
− Eu, eu, ... não sei o que está dizendo, moça!
− Você sabe, e não tem problema! Olha, pode ver de novo! – Aproveitou que estavam todos distraídos, abaixou a blusinha, revelando os peitinhos ao técnico de manutenção.
Depois de uma tossidinha, o homem disse:
− Muito legais! Aliás, o seu corpo é perfeito e acho que a senhorita serve para ser modelo.
Ela sorriu e perguntou:
− O que mais você viu, e gostaria de ver de novo?
− Bem, eu acho que... – Parou por um instante. – Essas coisas são complicadas de se dizer, ou até de se pensar.
O lance foi rápido. Laura deu um beijinho no homem, aquele que está entre o selinho e o beijo normal, que foi só para agradecer à atenção mesmo. Ele voltou ao hotel, e ela retornou ao beco da mesma favela, onde tinha visto os tarados. Na sua consciência, era inconcebível, que uma moça, ainda prestes a fazer 21 anos, estava indo como presa, na direção da cilada, almejando ser abusada. Só para ter certeza de que é irresistível? Não! Não pode ser só isso. Seu inconsciente queria lhe dizer mais, mas a sua periquita começou a coçar, e definitivamente, Laura estava “à perigo”. Começou a girar o olhar, e não encontrava os tarados. Será que era um cortiço comercial, e que aqueles caras estavam só de passagem naquele dia? Como seria se ela cedesse, e facilitasse as coisas? Poderia ser tudo com consentimento, sem que ninguém precisasse se machucar. Pensou em perguntar em um salão de cabeleireiros, mas entrou e tinham muitas mulheres por lá, achando inconveniente. Além disso, a polícia estava fazendo uma patrulha, e tinha o risco de ser confundida com uma isca dos tiras.
Laura procurou se acalmar. Sentou-se numa escada, quando uma turma de moleques saindo do colégio, passaram observando a sua pagação de calcinha. Quando percebeu, abriu ainda mais as pernas, se sentindo a “rainha sensual dos suburbanos”, e imaginando, porque não, uma orgia com os garotos? Estava olhando distraída, quando viu um carro parar. Era uma placa conhecida, de um carro meio antigo, daqueles remodelados, e que chegam a ser inconfundíveis. Acenou e gritou, indo até a porta, fazendo-se reconhecer a Sidney Souza, um figurão de sua cidade, conhecido de 4 anos antes. Este, sempre lhe paquerou, mas sendo novinha, ela não se assuntava à “essas paradas”.
− Para onde está indo, Laura?
− Andei sonhando umas coisas esquisitas. – Estava olhando, e vendo algumas construções de prédios, quando de repente disse: − Pare aqui, por favor!
No sonho, nesta hora, ela entrava e fazia as maiores loucuras de sexo, com 4 homens ao mesmo tempo. Abriu a porta do veículo, e saltou para dentro da construção, que estava limitada para entrada, mas tinha uma parede incompleta, que com um esforçozinho, ela conseguiu invadir. Andou vários compartimentos naquele delírio em estado de vigília. A periquita começou a coçar novamente. Retirou a blusa, e sem sutiã como sempre, ficou nua da parte acima da cintura. Sua pele branquinha e suave poderia ser apreciada por qualquer homem naquele momento, mas não tinha nenhum. Laura cansou de procurar pelos machos, e sentou-se num palanque, que parecia ser uma viga de cimento. Começou a lembrar dos moleques que observavam a sua calcinha, no show de upskirt que tinha feito na favela. E era um momento incontrolável! Então, seu sexto sentido lhe dizia que alguém estava se aproximando. Retirou a calcinha e jogou na direção dos garotos, se eles estivem ali. Puxou sensualmente a saia, até ficar com a borda à metade das coxas.
Sidney Souza chegou, e já olhando para o meio das pernas da Laura, perguntou se estava tudo bem. Ela fez um sinal de psiu, e chamou-o com o dedo indicador. Ele foi lentamente, não entendendo, mas compreendendo a necessidade. Pousou os seus lábios nos lábios dela, quando ela o virou num amasso. E naquele chão de cimento batido, Laura ficou por cima do homem, percebendo que tinha enorme atração por ele. Foi deslizando o corpo, baixando as calças do mesmo, começando um boquete daqueles! Ele não tinha o que dizer, e apenas começou a curtir o clima. Depois, ela subiu e foi penetrar-lhe a buceta no “modo cavalgada”. Na imaginação de Laura, tinha um cara controlando o ritmo da sua cintura, enquanto ela fazia um boquete em um terceiro. Por isso, a dança foi perfeita, mesmo sem música, tudo seguindo os passos do astral de Laura.
− Rápido, troca com ele! – Disse Laura a Sidney, fazendo sinal para levantar-se, sentindo que ele iria gozar.
Sidney levantou-se e Laura meteu o cacete dele na boca. Fez a garganta profunda até o talo. Retirou, prendeu nos lábios, segurou nos testículos e bombou. Dali a pouco, recebeu a sua primeira gozada na boca. E foi inesquecível!
Sidney foi cavalheiro, e levou Laura ao seu hotel, lhe passando ainda, o seu contato para o que precisasse. E precisou: depois de mais umas 3 noites de sonhos, em que a interpretação estava clara, ela decidiu. Ligou para Sidney, dizendo que voltaria com ele para a sua cidade, e que tinha desistido de ser modelo. Disse também, que tinha encontrado o homem de sua vida, sobre o qual lhe contaria quando chegassem em casa.