Outro dia, o vi passar pela rua, andava levemente apressado, como se tivesse pressa em chegar. Com uma camisa social cinza, calça jeans e sapato, carregava uma mochila nas costas. Me encontrava na rua de seu apartamento, sentada na calçada, tomando um café. O vi entrar em casa sob a luz fraca do poste próximo; subiu os degraus do pequeno prédio e desapareceu da minha vista. Beberiquei por um tempo o café quente, olhando as pessoas que passavam. Era início de noite, o bairro era afastado do centro da cidade, mas conhecido por sua boemia. Entre as luzes de faróis dos poucos carros que passavam, peguei meu celular e enviei a seguinte mensagem para meu amante: “Se estiver cansado e quiser companhia para um vinho, estou disponível.” Tínhamos uma relação curiosa, ao mesmo tempo em que era eu que decidia quando nos víamos, também era eu quem o obedecia em todo o resto. Quem visse de fora, imaginava que a desapegada fosse eu, mas quando ficávamos a sós, Edvar sabia que eu só respondia “sim, senhor”. Outro dia conto como nos conhecemos, mas hoje, já fazia dois anos que tínhamos essa relação. Eu sabia que ele encontrava outras mulheres, já estive com ele enquanto ele estava junto delas, mas sei que sempre fui a mais importante, nunca precisei que ele me falasse. Pouco depois, recebi uma resposta: “Estou com saudade, minha puta.” Uma frase simples, um recado pontual. Era assim que ele me tratava, não delongava conversas antes do sexo, depois da transa ele se permitia e me deixava mergulhar nos seus pensamentos ao mesmo tempo em que entrelaçava meus dedos em seus cabelos macios, mas só depois de nos entregarmos na cama (ou em qualquer outro lugar). Terminei meu café, pedi uma água gelada. Gostava da combinação entre quente e gelado, era como me sentia em relação a ele: extremos. Após ir ao caixa, passei por um espelho e me olhei. Meu cabelo estava bonito com as ondas caindo sobre o meu decote. Sou uma mulher de 28 anos, branca, cabelo médio e castanho. Meus seios são médios, sou magra e tenho uma bunda média e bem redondinha. Não havia trabalhado aquela tarde, uni esse tempo livre à oportunidade de uma boa transa. Pus um vestido midi com um salto preto, me maquiei e coloquei meu melhor perfume, o que Edvar gostava de elogiar. Fui tomar um café na cafeteria que ele nunca ia, não queria encontrá-lo às vistas do público, gostava de nós dois a sós, selvagens, pelados e livres. Limpei o batom borrado no espelho e me dirigi ao seu apartamento poucos passos dali. Bati à porta e em demorados segundos ele surge. Estava de toalha na cintura, cabelo molhado e parecia confuso. Edvar era um moreno alto, cabelos negros e lisos e ele tinha o corpo de quem foi um adolescente atlético, mas hoje, com seus 33 anos, já tem um buchinho de chope. A sua postura de mandão era meu aspecto preferido nele. Então ele disse:
“Mais rápido que o delivery do vinho que pedi…” ele sorriu.
Lhe cumprimentei com um beijo na bochecha e sorri de volta:
“Não resisti ao ver você chegar mais cedo com aquela postura de trabalhador…”
“Estava à minha espera, Antonela?”
O tom que ele falou meu nome me deixou excitada. Aquele homem me provocava sensações que eu desconhecia, não à toa eu era uma puta bem obediente quando estava com ele. Entrei no apartamento que já conhecia tão bem, coloquei minha bolsa na pequena mesa e me encostei na parte de trás do sofá, levemente inclinada para trás, deixando meu decote a mostra de forma intencional:
“Sempre estou.”
Edvar olhou meus movimentos e demorou seu olhar no meu colo, subindo por meu pescoço. Sorriu fechando a porta. Nossa relação era fogo e era nos detalhes que nos provocávamos, nunca éramos tão diretos, deixávamos olhares e palavras pela metade. Completávamos tudo na transa, éramos sujos e diretos. Mas até lá, o que acontecia antes, me deixava louca. E ele sabia disso, pois alongava conversas, toques e sensações antes de finalmente me comer e me tratar como a vagabunda que ele escolhia foder depois de um dia cansativo de trabalho. Edvar foi se vestir, ao mesmo tempo que o delivery do vinho chegou. Ao sair do quarto, ele me viu agradecendo o entregador e quando fechei a porta ele comentou:
“Você joga esse charme para todos, até quando teu macho tá presente?”.
Ele se referia ao sorriso sensual e o toque demorado que dei no ombro do entregador, que me olhava com um olhar de quem me comeria se tivesse oportunidade. Fiz de propósito, sei que Edvar não sentia ciúmes de mim, já que ele sabia o que me causava, mas se o rapaz que entregou era bonito, o que custava tentar dar uma esquentada no clima, não é? E pelo visto tinha funcionado. Sorri e fui colocando os vinhos e alguns petiscos no balcão da cozinha. Antes que eu pudesse responder, Edvar se aproxima de mim e encaixa seu corpo no meu, me deixando de costas para ele, me pressionando contra o balcão. Sinto o calor de seu corpo e sua mão retira os cabelos que caem sobre minha nuca e dá um beijo molhado e demorado na lateral do meu pescoço, o que me causa arrepios, meu mamilo logo se eriça e suspiro forte com o movimento inesperado.
“Você sabe que joguinhos não funcionam comigo, não ouse me provocar”.
Sua outra mão desliza por minha cintura e sobem até meu seio, ele passa de leve os dedos no bico duro, apertando fraco e sorri bufando ar quente no meu pescoço:
“Eu sei que sou o que te come do jeito que você mais gosta”.
Com meu corpo todo arrepiado, dou um gemido, o que é suficiente para enlouquece-lo. Edvar empurra com uma mão meu tronco sobre o balcão, me fazendo empinar a bunda em direção ao seu pau, ele sobe a mão nas minhas costas até a base do meu cabelo, segurando algumas mechas me fazendo colocar os antebraços no balcão, entregue totalmente aquele homem que me excita tanto. Ele esfrega sua ereção que se encontra dentro do calção por entre minhas pernas, nossas roupas parecem não existir de tão firme que sinto seu corpo no meu, mas desejo estar sem elas, para sentir aquele pau grosso na minha entrada.
“Isso minha puta, esse teu gemido me deixa louco!”.
Sua fala parece um rosnado, ela sai demonstrando o desejo que ele tem em mim. Coloco o peso do corpo na parte inferior do pé, empinando ainda mais minha bunda e roço firme meu corpo no dele. Ele desliza as mãos por minhas costas, deixando as palmas abertas e firmes apertando meus glúteos, ele acaricia forte com movimentos circulares toda a minha raba farta. Com uma mão, sinto subir meu vestido até deixar minha bunda àmostra, da minha posição, não vejo bem seu rosto, mas ele solta um urro baixo, de quem gostou do viu. Estou com uma calcinha preta minúscula de renda, socada. Ele demora suas mãos nas minhas nádegas, acariciando e apertando com força e desejo. Ouço o tapa forte que ele dá e sinto meu glúteo arder do lado direito, ele sorri de forma sacana:
“Gostosa do caralho, esse teu rabo me faz querer te foder inteira!”.
“Então me come, gostoso.”
Consegui responder entre gemidos. Ele me olha, se debruça sobre mim, puxando meu cabelo guiando sua boca até meu ouvido e sussurra tocando os lábios na minha pele:
“Não. Hoje quero te sentir inteira, sentir teu gosto e te ouvir gritar meu nome...” ele passa a língua dando um beijo no meu ouvido antes de continuar “...e só depois que você implorar é que vou te comer, sua puta safada.”
Vejo-o ficar de joelhos atrás de mim e começa a passar o nariz no meio das minhas pernas, sente meu cheiro enquanto aperta o próprio pau por cima do calção com uma das mãos. A outra afasta minha calcinha e sinto sua boca em minha buceta que já se encontra enxarcada. Ele passa a língua de cima a baixo na entrada, misturando meu líquido com seu cuspe, unindo nossos desejos. Ele enfia a língua da entrada na minha buceta e eu gemo, ele a deixa dura lá dentro, ele sabe que eu adoro quando faz isso, em seguida mete um dedo e depois outro, começando a me dedar com vontade. Depois de se tocar um pouco, com a outra mão, ele afasta minha calcinha e vai em busca do meu clitoris, passa o dedo polegar e fica esfregando. Gemo baixo, coloco uma mão no meu seio e o puxo por cima do decote, massageando com força, tentando dissipar meu desejo. Edvar me dedilha com vontade, mas sabe que eu gosto de ser penetrada, por mais que ame sexo oral, sinto mais tesão quando ele mete profundo em mim, com isso ele logo fica em pé novamente e tira seu pau, já levemente molhado de pré-gozo para fora do calção, ele tira minha calcinha enquanto beija minhas nádegas e pernas e então posiciona a cabeça grossa do pau na minha entrada molhada, que já está latejando de vontade de ser preenchida. Gemo e ele fala:
“Veio atrás disso, não é cachorra?”.
Eu sussurro um “sim” entre gemidos enquanto ele esfrega quase enfiando a rola em mim, mas então o ouço:
“Pra ser comida, vai ter que merecer!”.
Me levanta e me vira de frente para ele, vejo seus olhos escuros ardentes de desejo de perto pela primeira vez naquela noite, seu pau lateja entre minhas pernas e ele agarra meus cabelos me dando um beijo quente, gostoso e molhado, deixando claro, mais uma vez, sua vontade de me comer. Quando estou nos braços de Edvar não existe pudor, não existe preocupação e não existe nada além de nós, ele faz eu me sentir uma mulher desejada, o que me permite acabar com qualquer pensamento de insegurança e posso ser a sua vadia. Ainda aos beijos, ele me guia até o sofá da sala onde ele senta tirando o calção e a camisa, começa a alisar seu pau molhado com a mão de cima a baixo enquanto olha para mim com desejo, então fala:
“Tira esse vestido”.
Começo a despir a alça e vou baixando a peça até o vestido cair no sofá, não estava de sutiã, então me encontro nua, apenas com meus saltos preto e despida de qualquer proteção contra Edvar. Ele me olha demorado, com os olhos de um leão prestes a comer uma presa que caçou. A mão dele em seu pau duro me excita, salivo ao imaginar minha boca ao redor daquela cabeça amarronzada, mas Edvar fala me tirando do devaneio:
“Vem cá chupar o que é teu, minha puta, quero foder essa boca hoje.”
Me ajoelho entre suas pernas e passo as unhas nas coxas de Edvar, subindo em direção aquele mastro grosso e ereto, seguro com as mãos a base da rola do meu homem e abocanho a cabeça, molhando com saliva toda a extensão daquele membro. O pau de Edvar é mediano, mas a grossura é de invejar. Passo a chupar com vontade e desejo aquela pica. Com umas das mãos massageio as bolas, onde em seguida também chupo, olho para ele que me retribui o olhar atento, ele adora me ver, adora saber que a minha boca tem sede por ele. Suas mãos que estavam quietas até então, seguram meu cabelo, pressionando levemente contra sua rola. Ele geme alto quando chupo a cabeça do seu pau fazendo um estalo. Edvar passa o polegar nos meus lábios e enfia na minha boca, com um sorriso safado, ele me olha chupar seu dedo enquanto faço uma punheta com as mãos, então volta a segurar meus cabelos e diz:
“Sem as mãos.”
Coloco as mãos nas coxas dele enquanto o encaro, sei o que ele vai fazer em seguida e acerto. Ele sobe a cintura em direção minha boca e começa a fazer um vai e vem com a rola na minha boca, enquanto segura minha cabeça e força contra seu corpo, sinto o seu pau ir fundo na minha boca, ele acelera, fodendo e gemendo:
“Que boquinha gostosa da minha putinha!”.
Aperto suas coxas sem poder fazer nada quando sinto quase engasgar e meus olhos perdem um pouco a visão, ele mete fundo na minha boca e deixa seu pau lá por uns segundos demorados, enquanto geme urrando alto. Consigo olhar para ele, que me olha de forma feroz, sei que ele quer me foder e não aguenta mais esperar. Ele me puxa pelo cabelo, até encostar nossos lábios, me dá um beijo em meio a minha boca molhada, com gosto do pau dele.
“Vagabunda!”
Ele dá um tapa seguro na minha cara e olha minha reação; estou sorrindo e com uma expressão de total entrega àquele homem. Ele me guia até o braço do sofá, apoio os antebraços ali e empino o rabo para ele, enquanto deixo uma perna apoiada no sofá. Ele ama me comer de quatro, vendo minha bunda. Edvar se encaixa entre minhas pernas, pressionando seu pau na minha entrada, com força ele segura nas minhas nádegas e faz um vai e vem sem meter para me povocar, me deixando louca. Começo a gemer baixo, fechando os olhos e esperando ser fodida pelo meu macho. Ouço-o dizer:
“Implora pelo teu macho, cachorra!!”.
Sua voz é forte, sei que ele não está se aguentando de vontade de me comer, mas eu só obedeço, não tenho orgulho e faço o que ele manda, sou dele. Olho por ele sobre o ombro e encontro seu olhar, falo com a voz mais sexy que consigo, em meio a uma respiração entrecortada por gemidos:
“Me fode, mete fundo nessa tua buceta, vai.”
Ele morde os lábios e pressiona mais forte, começando a colocar a cabeçona da rola em minha fenda. Ele dá um tapa forte na minha bunda:
“Rebola!”.
A forma que ele me provoca e manda em mim, me faz perder os sentidos, não consigo raciocinar quando estou dando para ele, sou só desejo ardente. Rebolo bem gostoso, fazendo movimentos circulares com cuidado para não afastar minha buceta daquela pica. Ele olha para minha buceta com vontade enquanto aperta minhas nádegas com muita força, o que a deixa bem rosada. Ele pressiona o polegar na entrada do meu cu e massageia, dou um gemido alto e com isso ele enfia seu pau todo em mim, de uma vez só. Nós dois gememos alto, uma explosão de prazer que os dois estavam desejando desde quando nos vimos no início da noite. Ele começa a fazer um vai e vem gostoso, me faz sentir a extensão do seu pau entrando e saindo da minha buceta molhada. As mãos de Edvar exploram minha raba, subindo por minhas costas, me deixando toda arrepiada. Meu macho sabe explorar os pontos de prazer do meu corpo e nosso sexo é sempre gostoso porque ele me toca, me aperta e me faz arrepiar cada centímetro de pele. Ele empurra com força sua rola em mim, sinto sua pele recém depilada arrepiar meu corpo conforme ele vai botando mais e mais pressão. Percebo que estou gemendo alto, arfando entre as estocadas de Edvar, que responde gemendo baixo enquanto me fode gostoso. Ele vira meu corpo de frente para ele, me fazendo deitar no sofá largo, com a cabeça no encosto e as costas deitadas, ele fica entre minhas pernas e enfia a pica grossa na minha buceta que implora por mais. Gemo alto e aperto meu peito com gosto, ele fode forte e me olha com tesão, passa a mão apertando minha barriga, subindo até meu seio livre e aperta, sobe a mão até meu pescoço e aperta com cuidado, mas forte. Dou um gemido alto e ele começa a estocar com força nessa posição, seguro no seu braço e sinto os movimentos do quadril dele enquanto ele entra e sai rápido de mim.
"Fala o nome do teu dono, puta!"
"Sou tua, Edvar!"
Minha respiração fica acelerada e meus sentidos ficam confusos, sinto meus olhos revirarem de prazer, tento admirar meu macho, pois a posição me deixa vê-lo por completo, mas me sinto atordoada de tanto tesão. Ele afrouxa a mão no meu pescoço, leva-a até os cabelos próximos a minha nuca e aperta. Deitando-se sobre mim, me beija o pescoço subindo até meus lábios, geme forte na minha boca enquanto eu faço o mesmo, parecemos dois animais, sem explicações, só instinto.
“Tu gosta assim, do teu macho comendo essa buceta gostosa, safada?”.
Afirmo entre gemidos indistintos:
“Assim, meu gostoso, enfia esse pau fundo, vai.”
Ele me obedece e fode rápido, me fazendo sentir toda a grossura dele em mim.
“Me faz gozar nessa tua rola gostosa.”
Digo e Edvar sorri safado, pressionando com força em mim, ele apoia as mãos ao redor do meu corpo no sofá e começa a meter com movimentos do quadril que me fazem ir a loucura, sinto meus pés rígidos e as pernas tremerem de prazer, dou um grito alto quando sinto meu corpo explodir de tesão, sentindo aquele corpo dentro de mim. Quando gozo, o pau de Edvar entra e sai ainda mais molhado e com isso, ele consegue fazer os movimentos com mais destreza. Ouço o urro alto de Edvar quando ele goza dentro de mim, segurando forte no sofá e pressionando o pau dentro de mim, deixando assim por uns segundos que parecem eternos, nossos corpos no ápice de prazer. Edvar cai sobre mim, sinto seu peso quando ele coloca seu rosto entre meu pescoço, me beijando devagar, sussurra:
“Qualquer dia nós ainda vamos morrer de tanto prazer, minha puta...”
E o vinho? Só fui saber o gosto depois de ter sentido o gosto do pau de Edvar...
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