Domingão desses lindos de outono que acontecem em São Paulo, J fazia sua corrida rotineira no parque quando ele o avistou. "Pqp, será que é ele mesmo??", pensou, momentos antes de perceber que sim, era Vitor (o V dos contos anteriores) que estava lá adiante. Caralho, o que eu faço, pensava J, que tinha passado o último mês se fortalecendo pra superar o lance doido que tinha rolado entre eles. Que que eu faço, putaqueopariu, que foda, cacete mano...
"E aí Vitor, saudade do meu peito peludo é??", foi o que saiu. "Não, meu pau sentiu que seu cuzinho tava com saudade, então vim aqui porque estou na seca com a facul e o trabalho, só sobrou você de alternativa", retrucou Vitor.
Foi assim que, depois de pouco mais de um mês, J e Vitor se reencontraram. Sem firulas. Eles sentiram que algo tinha mudado, mas nenhum deles se incomodou - pelo contrário. Falam que o tempo cura as coisas, é o melhor remédio e etc, e parece ser isso mesmo. Apesar de as gavetinhas na cabeça de J terem estremecido, elas permaneceram no lugar, coisa que só foi possível por esses dias que eles passaram sem contato algum. Vitor até tinha deletado sua conta na CDC, vejam só, então nem através dos contos eles podiam se falar mais. Mas J tinha deixado a porta entreaberta ao falar da sua rotina de corridas no parque ao lado de sua casa, isso antes daquela noite de sexo no hotel, foi por isso que Vitor pôde encontrá-lo lá.
"Vai se ferrar, você que veio me encontrar, deve estar com saudade dessa barba cerrada aqui passando pelo teu corpo, você devia ver como ficou se contorcendo que nem uma putinha", "E você levando minha pica então, até fechou o olho, gemia que nem uma virgem dominada pelo macho", e nessa batalha de frases safadas, a troca de olhares disse tudo, o meio sorriso também, o calor começou a tomar conta dos dois, e J, que sempre suou pra caramba, culpava que Vitor tinha interrompido sua corrida bem no meio. Isso enquanto secava aquele corpo delicioso do Vitor por baixo daquela regata, aquele garotão com shortinho de correr, aquele pau que com certeza já estava meia bomba e, quem sabe, dando uma babada básica, eita cara babão esse viu. Só não soltava mais pré-gozo que o pau do Neto.
Dessa troca de provocações até o quarto foram dois palitos. Aquele bairro não tinha motel perto, então foram andando até o mesmo hotel da outra vez. Vitor tentou dominar a coisa desde o início, era o seu jeito, jogou J na cama e tirou a camiseta dele. "Caralho J, andou malhando foi??", e J sentiu um orgulhinho, pois sim, tinha intensificado os treinos. Ele sempre usou o tempo sozinho na academia e nas corridas pra organizar as ideias, e estava precisando de mais desses momentos, então aproveitou pra começar a diminuir suas gordurinhas de ex-gordinho. "Delícia hein", Vitor disse enquanto tirava o shorts de J. "Tô malhando sim, pra poder te foder melhor Vitinho", sussurrou J no ouvido de Vitor enquanto invertia a posição, o colocava por baixo e tirava a roupa dele, revelando aquele corpo perfeito, branquinho, lisinho e todo definido, aquele pau pulsando e todo babado, cabecinha saindo da pelinha, caramba que carinha gostoso esse, até o narrador aqui ficou excitado.
J começou a lamber aquele peitoral delicioso, os mamilos durinhos, aquela pinta bem no meio do peito que deixava o carinha ainda mais sexy ("como pode ser tão gostoso, pqp"), passava sua barba pelo peito e pelo abdômen do jeito que ele sabia que Vitor ia ficar maluco, até que ele se viu de repente sendo virado e o pau de Vitor surgiu na frente da sua cara. E, quando ele menos esperava, ele sentiu seu pau sendo sugado, caraaaaalho, de onde surgiu esse 69, leitores? J abocanhou aquele pau gostoso, era meio foda porque era grande e Vitor às vezes bombava forte demais, mas o prazer de estar sendo chupado também deixava o troço gostoso pra caramba, coisa de outro mundo. O pré-gozo do Vitor começou a ficar mais abundante, os gemidos mais intensos, e J virou o jogo novamente, empurrou de leve o Vitor e o posicionou de novo por baixo. Começou a lamber aquele pescoço, morder aquela orelha, chupar aquela boca, dar umas mordidinhas naqueles lábios, enquanto lá embaixo os paus sarravam gostoso.
Vitor agarrou J e o virou na cama, ficando por cima de novo. Era claro por que o sexo entre eles era tão bom, tanto J quanto Vitor tinham MUITA atitude na cama, ambos queriam dar o próximo passo, ambos queriam dar mais prazer ao outro, era uma química eletrizante. J sentiu que a penetração ia rolar e até ergueu as pernas e subiu o quadril, "não ainda, seu safado", disse Vitor, que tinha um objetivo na cabeça. Começou a lamber os mamilos de J, a sentir aquele peito peludo, de vez em quando encarava aqueles olhos pretos a fundo, dava um sorriso e descia mais, o pau de J já estava clamando por prazer, Vitor só chupava as bolas, no máximo a base do pau, nisso a cabecinha de J já estava explodindo e saiu totalmente da pelinha, Vitor subiu de novo, "vai ter que aguentar, carinha", e desceu pra lamber o cuzinho de J, que soltou um gemido tipo "aaahhh seu safado, hmmmmm Vitor seu gostoso", Vitor enfiava a língua naquele buraquinho delicioso, que piscava muito, ele sabia que fazia um bom trabalho, ele adorava chupar um cuzinho, na cabeça dele era que nem chupar uma manga doce.
J estava indo à loucura, quando Vitor parou e se deitou ao seu lado. "Gostou?", "COMO ASSIM CARA, CONTINUA AÍ" falou J meio desesperado, Vitor então vestiu o sorriso mais safado do mundo e soltou um "se quiser mais vai ter que pedir com jeitinho", "QUE PEDIR O QUÊ MANO, CONTINUA O QUE TAVA FAZENDO, QUE VIAGEM OW", "pede ou não vai ter", "você é muito teimoso", "isso não é um pedido, cadê o pedido J??", e Vitor provocava sussurrando no ouvido de J, passando a cabecinha babada no buraquinho molhadinho de J, que gemia baixinho quando ele fazia isso, "ai cacete, o que você quer?? Eu faço", "pede pra eu te fuder gostoso, fala pra eu comer esse seu cuzinho como nenhum cara faz com você", "aff mano, sério mesmo??", "você quer ou não, J?", "tá boooom, vem seu gostoso, me fode forte, me enche de leite, come esse meu cuzinho vem ", "tá faltando uma coisa", "cacete mano, sério?", "aham ", "vem me comer que nem nenhum outro macho faz, Vitor", rendeu-se J, "melhor que o tal de Neto??", J não acreditou no que estava ouvindo, mas o tesão era tão grande que ele resolveu não questionar aquela mini ciumeira, "sim, mais gostoso que o Neto, que o Edu, você é o melhor Vitor, agora mete vai!!".
J mal terminou a frase quando sentiu o pau de Vitor deslizando pelo seu interior. Primeiro doeu um pouco, Vitor era mais avantajado que o Neto e fazia umas semanas da última foda, ele deu uma gemidinha, Vitor foi mais devagarinho até suas bolas baterem na bunda de J. E daí pra frente, leitores, foi aquele paf paf de bateção, gemido pra lá, gemido pra cá, J de franguinho, Vitor por cima todo se achando, J hipnotizado por aquele garotão todo malhado em cima dele, nunca que ele ia imaginar transar com alguém assim. "Tá gostando? Geme mais então seu safado", "Caralho Vitor, você é foda, veeeeemmm veeeeenha mais forte que eu aguento", paf paf paf, aahhhh aaahhhh, suor pingando, Vitor admirava aquele cabelo preto de J todo molhado de suor, ficava mais preto ainda, chegava mais perto e sussurrava "você gosta assim mais forte né seu safadinho, aguenta aí", e bombava mais, não sei se existe essa coisa, mas o pau dele e o cuzinho de J se encaixavam perfeitamente, aahhhhh, aaaahhhh, beijo de língua, chupão no pescoço (do Vitor, pois J não deixava - como ele ia explicar um chupão pra noiva??), "AAAAHHHHHHHHH SENTE MEU LEITINHO EM VOCÊ J, ESSE SEU CUZINHO É UMA DELÍCIA, CACETE, AAAAAAAAHHHHHHHHH", e J sentiu tanta porra que sei lá, o lençol devia estar todo sujo, mas o bom de hotel é que é só deixar uma gorjeta boa que tudo se resolve.
J se exaltou tanto com a gozada de Vitor que...teve uma câimbra na perna. "Pqp Vitor, fudeu, justo ontem comecei um novo treino e tá foda, caralho que vergonha". Para vocês leitores deve soar engraçado, mas para o J não foi não. Vitor escondeu um sorrisinho, se afastou, abriu sua mochila e tirou um óleo de massagem (quem carrega isso na mochila??) e, sorriso safado na cara, falou "deixa que eu cuido disso", e começou a passar aquele óleo na perna de J, que deixou de sentir vergonha e passou a sentir um tesão imenso ("além de gostoso manda bem na massagem, pqp"), Vitor massageando, os músculos de J relaxando, exceto um bem específico que ficou bem duro. "Deixa eu cuidar disso também", e Vitor enfiou o pau de J na boca, massageando a cabecinha com a língua, J se contorcendo de prazer, "caralho Vitor, assim você me quebra", "cala a boca e aproveita", e, isso já foi falado antes, Vitor manda MUITO bem na chupada, ele sempre diz que um ativo de respeito tem que saber dar prazer também. E ele sabe levar o cara quase ao limite, recalibrar pra postergar o gozo, depois voltar com tudo, ele adora sentir a cabecinha ficar mais inchada, o pré-gozo ficar mais intenso, nisso J estava em outra dimensão já, e quando gozou o negócio foi intenso. Não por isso, Vitor engoliu tudinho, ele também adorava sugar a cabecinha enquanto o outro gozava, era a melhor parte da mamada segundo ele.
Os dois estavam cansados, essa guerrinha de provocações e depois de quem ficava por cima tinha sido deliciosa, mas também exaustiva. Vitor deitou-se de lado, encarando J, e depois de uns momentos quase se afogando naqueles olhos pretos, abriu a boca e começou a falar "J, eu...". Mas J não o deixou terminar a frase, colocou o dedo nos lábios de Vitor, "shhhhh, não vamos cair na mesma armadilha de novo", "mas eu...", "deixa eu falar", disse J se levantando e encarando Vitor, com aquela voz e atitude firmes de quem sabe o que quer. "Vitor, vamos passar a limpo o que temos aqui. Meu coração é da minha noiva e eu não quero dividi-lo com mais ninguém. O que a gente teve naquela noite nesse mesmo hotel foi confuso, mas no fim das contas, foi...uma empatia exacerbada. O que a gente tem é, no máximo, uma amizade com benefícios. Ok?". Vitor estava atônito, como J podia ser tão foda, a segurança que ele passava deu a confiança para ele falar "isso aí, amizade com benefícios", com uma cara de, ahn, empático exacerbado.
"Agora eu preciso ir, senão minha noiva vai achar esquisita essa corrida no parque que não acaba nunca", disse J já se levantando e se trocando. "Uma coisa mais: vamos continuar sem trocar telefones, e o seu email você deletou né. Quando quiser, você sabe o dia e horário em que estou no parque, aparece lá e a gente fode nesse hotel", disse J, "vou deixar a conta paga, fica aí quanto quiser", enquanto saía do quarto e deixava Vitor lá na cama, pelado e ainda melado de porra, olhando-o com um olhar de admiração e surpresa.
Senhores, o narrador aqui não sabe se esse lance de empatia exacerbada e amizade com benefícios é só história pra boi dormir, mas uma coisa lhes digo: o J é foda, ele já superou cada coisa que olha, e quem apostou com ele sempre se deu bem. Então ele tem o meu benefício da dúvida, meu voto de confiança.
Enquanto descia no elevador do hotel, J sentia-se orgulhoso e não conseguia parar de sorrir. Mas, para isso dar certo, ele sabia que tinha que diversificar. Não daria, de novo, pra se apoiar num só confidente para as suas vontades com outros caras. E ele estava gostando dessa coisa de atrair autores novinhos da CDC viu, ele sentia que o negócio já começa mais avançado quando um tinha lido os contos publicados pelo outro. Tinha sido assim com Vitor, o primeirão, foi assim com Neto, o segundo, ele estava adorando pescar nesse aquário.
"Quem será o próximo peixinho?", pensava ele com um sorriso, enquanto dirigia-se à recepção para pagar a diária.
[Ficção?]
[Pessoal, deixem estrelas, comentários, todo autor gosta!]