Após ler muitos contos eróticos, decidi me atrever a contar um pouco da minha história, mais especialmente de uma situação que vivi e ainda vivo. Como muitos, a dividirei em duas ou três partes, já que ficaria enfadonho contar tudo em uma tacada só.
Meu nome é Víctor, hoje tenho 31 anos, solteiro, um cara que muitas mulheres consideram como bonito, 1,83m, 78kg, branco, cabelos e olhos negros, corpo em forma por caminhar ou correr 8km diariamente. Sou radicalmente contra o casamento, não para os outros, pois cada um tem um modo de ver a vida, portanto, querer impor o seu a todos é jumentice, mas para mim, simplesmente não funcionaria. O motivo da minha aversão a um relacionamento mais sério, tem nome Milena, meu primeiro e único amor.
Perdi meus pais cedo e com uma diferença de apenas dois anos. Queira ou não, qualquer um pira ou amadurece numa situação assim, no meu caso foi a segunda opção, tanto que aos 18 anos, já tinha uma cabeça bem centrada. Fiz cursos na área de tecnologia e informática e aos 21 acabei me envolvendo com Milena que era uma linda jovem um pouco mais velha, tinha 24 anos, olhos azuis, cabelos negros, um corpo esbelto, não ao estilo potrancona, era mais esguio, fitness como alguns dizem. Tivemos uma linda história de amor, praticamente moramos juntos, mas após dois anos, ela recebeu uma proposta salarial absurda para trabalhar na Suécia e não pensou duas vezes, me deixando para trás. Claro que Milena também sofreu com a despedida, mas não tanto como eu que fiquei sem chão por alguns meses.
Esse trauma me fez repensar tudo e passei a não acreditar mais em relacionamentos duradouros e felizes, minhas reflexões me levaram a acreditar que a melhor coisa era foder, foder, foder pelo máximo de tempo possível nessa vida, sem dar chance de me apegar a alguém e muitos menos de fazer planos. Não que eu visse as mulheres como algo descartável, sempre fui direito e deixei claro a todas que não tinha intenção de me envolver. Era jogo limpo.
Passei a agir assim, transei com inúmeras mulheres, mas me incomodava as que queriam compromisso, foi aí que surgiu em mim uma tara que vinha bem a calhar: a de me envolver com casadas ou noivas que quisessem apenas sexo.
Em função de ter um bom emprego na área de tecnologia, ganhava relativamente bem e trabalhava praticamente só no esquema home-office, o que me dava uma qualidade de vida melhor e ainda me permitia morar em uma casa confortável.
Para muitos, meu estilo de vida, apesar de ter muito sexo, era um tanto solitário, já que eu não tinha grandes amigos, no máximo conhecidos, viajava pouco e quando não estava transando ou fazendo minhas corridas, estava em casa convivendo apenas com meu cachorro Juca, um caramelo feio para danar, mas que cativava pela simpatia, e com Capitu, uma gata branca e rajada e que apesar do nome sugestivo, era castrada. Havia uma senhora que limpava minha casa uma vez por semana e no restante, eu mesmo me virava com tudo.
Antes de chegar propriamente ao caso da cantora gospel, é imprescindível contar que eu estava tendo um relacionamento com Nayara, que morava na mesma rua que a minha (cinco casas à esquerda). Era uma morena espetacular de 26 anos, sua pele tinha um tom comum de muitas mulheres brasileiras, como Viviane Araújo, Anitta e tantas outras que vemos no dia a dia e que alguns mais antigos chamavam de cabocla. Os cabelos eram negros, mas com reflexo e vinham até as costas. Tinha olhos negros, nariz fino, uma boca grande que quando sorria, exibia uma dentição perfeita, além de um Q de safada. Essa era do tipo cavala, tinha um corpão, onde o que se destacava inegavelmente era seu bumbum delicioso grande, redondo e com um rego profundo. As coxas eram grossas, apenas os seios destoavam, pois não eram grandes.
Contarei resumidamente sobre meu envolvimento com Nayara, mesmo sabendo que daria para me alongar em uns bons e excitantes capítulos, mas como o foco é a cantora, apenas tratarei de explicar como um caso acabou redundando em outro.
Nayara era uma evangélica casada e sem filhos, estava afastada da igreja, sua família era extremamente religiosa, porém ela tinha se decepcionado um pouco com certas contradições e muitas hipocrisias que via no meio. Nos aproximamos quando a morenaça estava temporariamente separada do marido, pois o mesmo a tinha traído. Apesar disso, os parentes, pastor e irmãs de culto tentavam convencê-la a voltar para o cara. Como citei anteriormente, vez ou outra, me envolvia com uma mulher que não fosse comprometida, mas tomava o cuidado de não prometer nada e assim foi com ela, ficamos quatro meses trepando alucinadamente, a morena tinha vários orgasmos e confessou-me que o marido era péssimo na cama, não a chupava e nunca tinha feito anal. Já comigo, ela passou a ser bem chupada e levar na bunda com regularidade, era o seu desabrochar no sexo, algo que a marcou muito.
Apesar disso, após esses quatro meses sendo muito pressionada e com o marido chorando várias vezes em sua porta, Nayara o chamou para uma conversa franca e disse que ainda gostava dele, mas que em termos de sexo, nunca tinha sentindo tanto prazer transando como nos últimos meses que passou comigo. Sem usar de eufemismos ou de piedade, ela foi sincera e disse:
-Podemos tentar fazer dar certo, mas por ora, quero continuar transando com o Víctor, não sinto amor ou paixão por ele, sinto por você, mas na cama, me desculpa, Júlio, há coisas que você deixa muito a desejar e nenhuma mulher deveria se conformar com um sexo ruim. No futuro, talvez possa voltar a ser fiel, dependerá também de você abrir a sua mente e se tornar criativo, mas por enquanto, seguirei tendo um caso.
Claro que um religioso e machista não aceitaria isso de cara, ele deu um show, mas Nayara não demonstrou nenhuma preocupação, o que o deixou desarmado. Um mês após essa conversa, Júlio voltou com o rabo entre as pernas, disse que aceitaria que a esposa tivesse um amante, mas que fosse discreta. A partir daí, nas raras vezes que nos cruzamos, ele apenas virou o rosto sem dizer nada.
Para evitar que a vizinhança percebesse algo, nos encontrávamos apenas em motéis, bem isso durante um bom tempo, até que Nayara, com um fogo cada vez maior, começou a quebrar as regras e veio à minha casa, algumas vezes na parte da tarde, onde sem cerimônia, já ia tirando a roupa e me mostrando uma nova lingerie e cinta-liga que tinha comprado e mesmo querendo ser sensato, acabava fodendo-a por horas e ficando inebriado com aquela boceta de que possuía um baita clitóris e exalava um perfume fêmea espetacular.
Completamos sete meses com esse caso, era um tempo maior do que tive com a maioria, mas valia e pena por ser uma mulheraça e por não ficar me cobrando nada. Transávamos em média três vezes por semana. Até que um dia, estava passeando com o “charmoso” Juca e ao passar na frente da casa de Nayara, a vejo conversando com outra mulher, um pouco mais jovem, era Letícia, sua irmã evangélica e cantora gospel que já tinha até um DVD gravado e fazia apresentações em igrejas e eventos, não era um super famosa, mas era um pouco conhecida em seu meio. Estava se mudando para o bairro, exatamente para a rua de cima.
Cumprimentei Nayara como se fosse um vizinho qualquer, mas Juca começou a pular e a abanar o rabo demonstrando que a conhecia bem. Não sei se foi a “caguetagem” do meu cachorro ou a simples troca de olhar que tive com a minha amante, mas fato é que fiquei com a sensação de que Letícia sacou imediatamente que sua irmã e eu éramos amantes, pois fez uma cara de espanto e incredulidade.
Letícia tinha o mesmo tom de pele da irmã, porém fisicamente eram diferentes. Como descrevi, Nayara fazia o estilo cavalona, já ela era o que chamamos de falsa magra, mas que se revela uma verdadeiro tesão quando olhamos melhor. Tinha 20 anos, mas aparentava até menos, longos cabelos negros, lisos e que se estendiam até o final das costas, rosto fino, olhos negros, nariz arrebitado, boca pequena, queixinho com uma dobrinha sensual, seios médios e bumbum arrebitado. Não seria exagero dizer que se quisesse poderia ter seguido a carreira de modelo, não era altona, mas devia ter 1,73m, seu corpo e a beleza de seu rosto impressionavam. Era noiva e se casaria ainda naquele ano e o marido passaria a morar na casa que ela tinha se mudado.
Em nosso encontro seguinte em um motel, comentei com Nayara sobre sua irmã ter desconfiado de algo, mas ela achou que era cisma minha e me disse que estava cada vez mais difícil conversar com Letícia, pois seu fanatismo religioso era total, via pecado e diabo em tudo, ou seja, vivia cagando regras e querendo converter todo mundo para a “salvação”.
Quinze dias depois, estava uma tarde chuvosa e preguiçosa. Acabei mais cedo meu trabalho e decidi assistir a um filme, pouco depois, Nayara cometeu uma nova imprudência e veio para a minha casa. Moro em um bairro tranquilo, meu portão é daqueles antigos, com um murinho baixo e muitas vezes deixo-o apenas encostado durante o dia. Ela já foi entrando e bateu de leve na porta da sala. Wilson devia estar no 5º sono, mas mesmo que estivesse acordado, servia apenas de enfeite e foi nesse contexto que as coisas mudariam drasticamente, pois pouco depois de minha amante entrar e começarmos a nos pegar na sala, Letícia também entrou e ficou ouvindo, sem no entanto, conseguir nos ver.
Minha casa tem uma varanda com alpendre que dá a volta por ela toda. Dessa maneira, Letícia pôde ouvir quando estávamos na sala e depois no quarto. Minhas transas com Nayara costumam ter muitos xingamentos (ela ama) e pelo fato de ser escandalosa e também gostar de falar, foi um show de terror (ou não) para a cantora gospel.
Começamos fazendo um 69 no sofá da sala sem pressa e lá mesmo passei a fodê-la de quatro. Jamais poderia imaginar que estávamos sendo ouvidos por Letícia. Nayara logo começou a gemer alto e após alguns minutos levando estocadas fortes, passou a dizer com voz ofegante:
-Puta que pariu! Que gostoso, soca esse pauzão bem fundo...tá entrando gostoso...Ai! Que delícia, caralho!!! Me fode, meu macho, usa e abusa da tua escrava que antes era uma crentinha direita e agora vive chifrando o marido frouxo!
Puxei seus cabelos com força me curvei sobre ela e disse em tom imperativo:
-Pois daqui a pouco vou encher tua boceta de porra e depois ainda vou comer esse rabo maravilhoso seu.
Aos berros, Nayara respondeu:
-Isso!!! Me come!! Me come!! Me enche com teu leite, mas depois quero beber tua porra salgada e quentinha!
Passei a meter ainda mais forte e logo Nayara começou a gritar como se estivesse chorando, era assim que ela atingia o orgasmo, eu também soltei um grito forte e gozei dentro dela.
Tomei uma cerveja e Nayara um suco de laranja, pois a morena não ingeria bebida alcóolica. Ficamos conversando um pouco. Um tempo depois, fomos para o quarto e voltamos a trepar, agora com mais calma. Era delicioso ver e sentir aquela cavala subindo e descendo em meu pau. Letícia, pelo que vim a saber depois, estava agora com o ouvido colado na janela e seguia escutando tudo. Foi uma maratona de sexo selvagem. A morenaça teve uma de sua série de orgasmos seguidos. Na terceira trepada minha, comi seu cu com força e ela berrou:
-Você é um canalha, um puto, Víctor! Socando esse pauzão grosso sem dó na minha bunda nem meu marido enfiou aí, e até isso você está fazendo, safado.
-Um marido que tem uma esposa com uma bunda dessa e não come, só pode ser um otário, além de tudo nem sabe o quanto é gostoso chupar essa bocetona e esse grelão.
Eu socava tentando segurar ao máximo aqueles momentos luxuriosos, mas quando veio a vontade de gozar, saquei meu pau de sua bunda e Nayara começou a me chupar:
-Me dá seu leitinho, me dá? Eu quero!
Eu dei mais um urro e gozei.
-Bebe tudo! Mata a sua vontade! – gritei e Nayara atendeu rindo.
Findada a tarde de sexo, tomamos um banho juntos, Nayara não molhou os cabelos, pois daria ainda mais na cara caso algum vizinho a visse saindo de minha casa. Quando abri a porta da sala com a intenção de ir até ao portãozinho discretamente para ver se a rua estava vazia, levei um grande susto, pois vi Letícia com a mão fechada na altura da boca e tremendo, estava pálida, como se tivesse visto a pior de todas as coisas. Assustei-me e fiz menção de fechar a porta, mas ela disse meio que recobrando a lucidez:
-Não adianta esconder mais nada, vi minha irmã entrando aqui e ouvi o que vocês fizeram aí por horas, feito bichos no cio. –Disse já entrando e causando um enorme susto em Nayara que chegou a gritar.
A merda estava feita. Não que faria alguma diferença com seu marido, pois o mesmo era ciente de tudo, mas agora a irmã faria um show e poderia contar à família delas. Assim como nem tinha visto Nayara entrar, provavelmente, Juca não viu Letícia entrar para pelo menos dar um sinal ou até viu, mas deve ter estendido um tapete vermelho para a visita ficar horas bisbilhotando.
-Que vergonha, Nayara! Você casada com um homem trabalhador e da igreja, fazer uma coisa dessas. Viu o que dá se afastar da palavra? Eu te disse que o diabo se disfarça de diferentes maneiras. Olha isso! As coisas que ouvi aqui certamente eram de pessoas possuídas!
O lenga-lenga religioso foi longo, admito que cantora gospel falava de maneira articulada e rápida, porém o conteúdo era puro suco de merda fanática e delirante. Nayara estava chorando. Quando finalmente, tentei falar, Letícia estendeu o braço e sem me olhar disse:
-Não ouse falar comigo, enviado do mal!! Estou aqui apenas pela minha irmã!
Aos poucos notei que Letícia ficava visivelmente perturbada se me olhasse mesmo que de canto de olho. Após muita balela, Nayara resolveu abrir o jogo e contou tudo, disse que o marido a tinha traído primeiro, por isso se separaram, depois passou a transar comigo e descobriu prazeres que nunca tinha sentido, mas que aceitou voltar com o esposo desde que pudesse seguir saindo comigo.
Se qualquer um já ficaria surpreso com tal revelação, imagine uma fanática religiosa? Letícia arregalou os olhos negros, ergueu os braços como que invocando algo e disse:
-Então a situação é ainda mais grave! Até meu cunhado está precisando de oração forte para ficar liberto do mal que essa criatura disfarçada com o nome de Víctor tem.
A sessão penico continuou e vendo que Nayara não acreditava naquela baboseira toda, Letícia lançou sua cartada mágica: a chantagem:
-Bem, irmã, se você não aceitar voltar para a igreja, assistir a pelo menos quatro cultos por semana e prometer que nunca mais se encontrará com esse enviado do mal, terei que contar aos nossos pais, familiares e amigos. Te ajudarei em tudo, junto com um grupo de irmãs, faremos orações em sua casa, pois sei que você será tentada a voltar a vê-lo, mas, infelizmente, se não aceitar, terá que arcar com as consequências. Pense bem no desgosto que será especialmente para o nosso pai que já não anda muito bem de saúde.
Nayara acabou cedendo, não por acreditar no mar de bobagens, mas porque realmente estava sendo chantageada. Talvez ela tenha pensado que após um tempo fingindo ter voltado à igreja, poderia continuar se encontrando comigo, porém agora sem repetir os vacilos de vir à minha casa, mas o fato é que com Letícia morando tão perto da gente, ficaria difícil prever o que ocorreria.
Antes de saírem, tentei novamente falar algo, mas Letícia me olhou rapidamente e desviando o rosto com certo medo, disse:
-Você é o pior de todos! É o mal encarnado! Estou aqui para salvar a minha irmã, pois você já não tem mais salvação, não deve nem ser deste mundo.
Fiquei chateado por perder uma ótima amante, mas decidi esperar a poeira baixar. Seis dias depois do ocorrido, estava uma manhã absurdamente fria, olhei da janela da sala para a rua e vi Letícia, claramente dando sinais de nervosismo, parada em frente ao portãozinho da minha casa. Ela olhou algumas vezes para o lado e depois de hesitar acabou tocando a campainha. Estava usando uma blusa grossa de lá branca, uma calça jeans colada e botas negras de cano baixo. Os longos cabelos estavam amarrados no estilo rabo de cavalo. Abri a porta e apenas balancei a cabeça como que perguntando o que ela queria.
-Gostaria de falar um minuto com você sobre aquilo tudo que ocorreu, posso?
-Eu não vou até aí, está um frio do cacete, se quiser, pode entrar e conversamos aqui dentro, agora se for para me xingar, pode dar meia volta.
Letícia me olhou assustada e mesmo demonstrando medo, passou a caminhar lentamente até a mim, como se estivesse numa jaula com uma fera e qualquer movimento brusco poderia ser perigoso.
O objetivo dela seria se desculpar por dizer que eu não tinha salvação e tentar me levar “ a palavra”. Olhei melhor para aquela linda morena com jeito de ninfeta e pensei “até que é gostosa a crentinha”. A disputa entre o pseudo bem e o pseudo mal iria começar.