— Posso ajudá-lo, senhor? — A recepcionista do motel era uma mulher de meia-idade de aparência agradável. Parecia animada demais considerando que já era quase meia-noite.
— Gostaria de um quarto para dois, por favor.
— King ou duas de casal? — Ela perguntou.
Olhei rapidamente para as portas de vidro para ter certeza de que ela não podia ver meu passageiro no carro. Estacionei propositalmente fora do campo de visão.
— King, por favor.
O que ela pensaria se soubesse que eu, um homem de 45 anos felizmente casado, tinha um garoto de 18 anos no carro? Sei nem o que eu estava pensando. Será que realmente acreditava que algo ia acontecer hoje à noite com o Gabriel? Deveria mudar de ideia e pegar as duas camas de casal? Sabia que essa seria a coisa certa a fazer, mas deixei como estava. Espero que Gabriel não se importe. Paguei com cartão de crédito, peguei o cartão-chave e voltei para o carro.
Gabriel era filho da nossa vizinha, Ana. Minha esposa, Eloisa e eu nos mudamos para a casa em frente à deles há cinco anos. Os pais de Gabriel haviam se divorciado recentemente e sua mãe ficou com Gabriel e a casa. Minha esposa e ela se tornaram boas amigas ao longo dos anos. Agora, Gabriel estava indo para a faculdade. Sua mãe queria levá-lo, mas são oito horas de viagem só de ida e ela estava no meio de fechar um negócio muito importante no trabalho, então não podia se ausentar. Sou autônomo e faço meu próprio horário, então a esposa me voluntariou. Não me importei, gostava do Gabriel e apreciava a companhia dele. O plano era dirigir no dia anterior e ficar em um hotel. Assim, poderíamos ajudar Gabriel a se mudar na manhã seguinte e eu poderia voltar para casa à tarde.
O problema era que eu havia descoberto recentemente que Gabriel era gay. O fato de ele ser gay não era o problema, o fato de eu saber disso e não conseguir parar de pensar nisso era. Nos últimos anos, tinha ficado curioso sobre estar com outro homem. Nunca tinha tocado a piroca de outro homem ou sequer visto um ereto, exceto em pornografia, e desde que descobri sobre Gabriel, vinha fantasiando em chupar a rola dele. Tinha se tornado uma obsessão. Agora que poderia haver uma oportunidade, não tinha ideia de como abordar isso. Não podia simplesmente perguntar a ele: "posso chupar sua rola?" E se ele se assustasse e contasse para a mãe dele? Ela certamente contaria para a minha esposa. Tudo o que podia fazer era ir devagar e ver o que acontecia.
Quando voltei para o carro, Gabriel estava meio adormecido com a cabeça sobre um travesseiro, encostado na janela do passageiro.
— Tenho más notícias. Eles só têm um quarto disponível e tem uma cama king size. — Menti. — Se você quiser, podemos dirigir mais um pouco e ver se encontramos um quarto com duas camas.
— Não me importo se você não se importar. — Disse ele. — Estamos dirigindo há muito tempo e só quero dormir.
Saímos tarde de casa e pegamos mau tempo e trânsito pesado. A viagem de oito horas acabou levando onze. Fiquei aliviado que ele não quis procurar outro motel, mas nervoso sobre o que fazer a seguir.
O quarto era um típico quarto de hotel de beira de estrada com a cama king size, TV e uma pequena escrivaninha. A pia e a bancada estavam em um nicho aberto no lado mais distante do quarto, com o vaso sanitário e o chuveiro atrás de uma porta separada. Decidi atravessar a rua para ir à loja de conveniência comprar algumas cervejas; coragem líquida.
— Isso aí parece bom, se importa se eu tomar uma? — Perguntou Gabriel.
— Acha que sua mãe se importaria? — Imediatamente me arrependi de me colocar no modo de acompanhante adulto, especialmente porque nos demos muito bem na viagem.
— Que nada. Ela me deixa tomar vinho durante o jantar direto. Além disso, sou adulto agora. Acho que ela sabe que vou tomar uma cerveja de vez em quando.
Saí para pegar um energético, consciente de que poderia ser justamente o que eu precisava para quebrar o gelo. Gabriel tinha o corpo de um corredor, mas pesava apenas cerca de 55 kg. Uma ou duas cervejas poderiam ser tudo que era necessário para diminuir suas inibições.
Quando voltei, fiquei desapontado ao descobrir que Gabriel tinha trocado de roupa para calças de moletom e uma camiseta. Aparentemente planejava dormir totalmente vestido. Pegamos uma cerveja cada um e Gabriel ligou a TV. Terminei metade da minha cerveja antes de anunciar que ia tomar um banho, tirando a roupa até ficar só de cueca antes de entrar no banheiro. Esperava ver algum tipo de reação de Gabriel. Ele olhou para mim e pensei tê-lo visto espiar minhas pernas, mas não tinha certeza. Provavelmente era o que eu esperava. Me mantenho em boa forma, mas quais são as chances de um jovem de 18 anos achar um cara da minha idade atraente?
Ao entrar no chuveiro, já estava excitado demais, mas resisti à vontade de me masturbar. Sabia que provavelmente seria o único alívio que teria, mas ainda mantinha a esperança de que algo pudesse acontecer com Gabriel. Voltei para o quarto com uma toalha enrolada na cintura. Consegui acalmar um pouco meu pênis, mas ainda estava meio ereto e a toalha mal o escondia. Decidi me arriscar e vestir cuecas limpas na frente de Gabriel. Afinal, éramos dois homens e não seria tão incomum trocar de roupa na frente dele. Deixei minha toalha cair no chão e peguei uma cueca na minha bolsa. Virei de lado, dando a Gabriel uma boa visão do meu pau sem ser muito óbvio. Sou de tamanho médio, cerca de quinze centímetros e não muito grosso. Não sei se ele ficou impressionado, mas Gabriel definitivamente estava olhando diretamente para ele.
Coloquei minha cueca, peguei outra cerveja e me enfiei debaixo das cobertas. Notei que Gabriel pegou uma segunda cerveja. Ele também queria tomar banho, mas, para minha decepção, foi ao banheiro para se despir. Pegou uma terceira cerveja e a levou. O álcool não poderia fazer mal, pensei. Considerei pedir algum pornô, mas achei que seria muito óbvio e apenas assisti às notícias.
Até o momento em que Gabriel saiu do banho, eu havia cochilado e acordei de repente. Observei-o na pia escovando os dentes, vestindo apenas uma toalha em volta da cintura. Gabriel tinha cabelos longos, retos e castanhos escuros que chegavam logo abaixo do pescoço. Sua pele era oliva, fazendo-o parecer mediterrâneo. Tinha costas musculosas, mas uma cintura pequena. A toalha justa mostrava uma bunda apertada que levava a pernas finas, mas fortes.
Gabriel desligou a luz acima da pia e caminhou até o lado da cama. Eu apenas conseguia distinguir o contorno do seu pênis sob a toalha antes de ele desligar a lâmpada, deixando apenas a luz de fora, espiando pelas cortinas.
— Como foi o banho? — Eu perguntei.
— Muito bom e quente. — Ele respondeu. — Precisava para me aquecer, está congelando aqui.
— Quer mais um cobertor? — Ofereci.
— Não, vou ficar bem assim que eu entrar debaixo do cobertor.
Gabriel tirou a toalha e a jogou no chão. Mal pude deduzir se ele estava de shorts naquela luz fraca. Ele entrou debaixo das cobertas e deitou-se de lado, de costas para mim. Isso não era um bom sinal e também havia muito espaço entre nós. Eu estava com receio de que Gabriel não compartilhasse da mesma fantasia. Meu pau estava duro como rocha e apontando para cima, criando uma tenda nas cobertas. Me virei para o lado, de frente para Gabriel e decidi esperar que ele adormecesse para que eu pudesse me masturbar silenciosamente nos lençóis.
A respiração dele pareceu estar estável após cerca de quinze minutos. Fingi um alongamento e estendi a mão, tocando-o com a minha mão direita, deixando-a descansar em suas costas. Se ele acordasse, eu fingiria estar dormindo. De repente, ele se mexeu e murmurou algo sobre estar com frio novamente e então se aconchegou para trás, ficando a apenas alguns centímetros de distância. Movi minha mão para a sua cintura. Ele estava tão perto, eu podia sentir o calor do seu corpo. Percebi que, se eu me movesse um centímetro ou dois para frente, a cabeça do meu pau duro tocaria sua bunda, mas não ousei.
Será que estava acordado? Não conseguia dizer pela sua respiração, mas estava deitado perfeitamente imóvel. Sob o pretexto de estar dormindo, deixei minha mão direita deslizar até sua barriga. Se ele se mexesse, eu apenas me viraria e ele presumiria que foi algo involuntário. Lentamente movi meus dedos sentindo os finos pelos de seu abdômen definido.
E aí senti sua mão na minha.
Congelei, ainda incerto se ele estava acordado. Depois de ficar parado com sua mão na minha por um minuto, senti a mão dele empurrando a minha para baixo em direção à sua virilha, passando por seus pelos pubianos macios até seu pênis totalmente ereto. Coloquei meus dedos ao redor dele levemente. O agarrei lentamente, ainda incerto se ele estava acordado ou possivelmente sonhando. Movimentei meus dedos pela sua glande e senti uma gotinha de gala. Então movi minha mão lentamente para baixo e massageei lentamente suas bolas quase sem pelos.
Gabriel pegou minha mão e a envolveu firmemente ao redor de seu pau e lentamente direcionou-a para cima e para baixo. Entendi a dica e comecei lentamente a masturbá-lo. Ele gemeu baixinho e era óbvio que estava acordado. Me aproximei até que meu pau estivesse pressionando seu rego e continuei acariciando sua rola. Gabriel virou-se e jogou as cobertas de lado, permitindo-me melhor acesso ao seu corpo. Consegui ver a sombra do seu pau, duro e levemente curvado para cima em direção ao peito. Não podia esperar mais para prová-lo.
Me apoiei no cotovelo esquerdo e peguei a vara com a minha mão livre, guiando-a até a minha boca. Lambi a cabeça, provando a gala, então deslizei minha língua lentamente para cima e para baixo, banhando-o com a minha saliva. Depois eu o coloquei na minha boca. Sua rola era macia. Era o suficiente para eu conseguir colocar facilmente na minha boca. Lentamente fui deixando ir cada vez mais fundo até sentir a cabeça na parte de trás da minha garganta. Meu nariz estava pressionado contra seus pelos pubianos e percebi que o tinha completamente na minha boca. Estava orgulhoso por não estar engasgando. Era difícil acreditar como era natural ter uma pica na boca.
Lentamente, movi minha cabeça para cima e para baixo, deslizando meus lábios e língua ao longo da vara. Dava pra ver que estava tendo o efeito desejado em Gabriel, pois sua respiração ficou mais pesada. Eu alternava entre chupar e lamber enquanto massageava suas bolas. Ele levantou o quadril para encontrar minha boca enquanto segurava minha cabeça. Minha própria ereção estava mais dura do que nunca quando cheguei à conclusão de que eu era um boqueteiro. Gay, hétero ou bissexual, eu estava realmente chupando uma rola.
Senti seu membro pulsar justo quando Gabriel avisou que estava gozando, soltando meu cabelo para que eu pudesse me afastar. Mas não podia evitar, eu tinha que ter aquele leite na minha boca. Ele grunhiu e gemeu e eu senti seu corpo ter espasmos enquanto gozava. O primeiro jato veio quando a rola estava bem lá no fundo, esguichando na parte de trás da minha garganta. Ajustei a posição para que a cabeça estivesse apenas dentro dos meus lábios, permitindo que a segunda e terceira jatadas disparassem na minha língua.
Gabriel acendeu a lâmpada enquanto eu continuava a lamber e chupar seu pau, fazendo o meu melhor para limpar até a última gota de esperma. Então ele abriu a gaveta do criado-mudo e pegou um tubo de lubrificante. Ele deve ter colocado lá antecipando, ou pelo menos esperando, que algo pudesse acontecer entre nós.
— Quero que você me foda, Sérigio. — Sussurrou ele.
— Claro. — Foi tudo o que consegui dizer.
Com um pouco de lubrificante na mão, Gabriel lambuzou meu pau ereto. Então, me entregou o tubo e se virou de lado. Arreganhei suas nádegas e esguichei um pouco diretamente no cuzinho. Esfreguei, usando meus dedos, introduzindo um e depois dois dedos.
Ele levantou um pouco a bunda e abriu os joelhos, sinalizando que estava pronto. Pressionei a cabeça do pau contra o seu cuzinho e empurrei. Com um pouco de esforço a cabeça entrou. Fui devagar, empurrando um centímetro de cada vez, empurrando e depois puxando antes de empurrar um pouco mais fundo. Gabriel gemia de prazer. Logo meu pau estava enterrado em sua bunda. Comecei a bombear ritmicamente. Estava tão apertado, dava para entender a tara de alguns por sexo anal.
Com as mãos nos quadris dele, bombei cada vez mais forte. Gabriel tinha o rosto virado para o lado e dava para ver o prazer que estava sentindo a cada estocada. Deslizei minha mão para pegar seu pau e o encontrei duro como pedra. A sensação do pênis e a expressão no rosto dele apenas intensificavam meu tesão. Logo, meu lado primitivo estava assumindo o controle; meu único propósito na vida era gozar profundamente naquele rabo. Aquela altura, ele já havia afastado minha mão e estava se masturbando. Senti aquele arrepio gostoso e intenso e depositei nele fartos jatos de porra. Não me lembro quando foi a última vez que gozei daquele jeito. Tão forte, tão farto.
Gabriel gozou em seguida e desabou sob mim. Desabei em cima dele e beijei seu pescoço. Com minha rola amolecendo, virei para o lado e ele fez o mesmo. Adormecemos de conchinha com minha mão repousando sobre seu pênis.
Acordei cedo e decidi tomar outro banho. Enquanto a água quente escorria pelo meu corpo, pensei sobre o que havia acontecido. Será que Gabriel gostou e quis tanto quanto eu, ou o álcool fez ele ceder? Ele havia tomado pelo menos três cervejas, talvez quatro. Ele devia estar pelo menos um pouco bêbado. Eu temia a ideia de que a noite passada fosse um acontecimento único, ou pior, que ele pensasse que me aproveitei dele.
Me assustei quando a cortina do chuveiro se abriu. Gabriel entrou no chuveiro e me abraçou e me beijou nos lábios. Depois se ajoelhou e me fez um boquete lento e apaixonado, como nunca havia recebido antes. Gozei em sua boca e ele engoliu até a última gota. Foi então que soube que ele estava tão afim disso quanto eu, e eu mal podia esperar para o que o futuro traria.
Demos banho um no outro passando sabonete em cada parte de nossos corpos. Quando terminamos, o peguei no colo e o levei até a cama. Ali, devorei, mamei, abocanhei, chupei sua rola. Não conseguia evitar. Lambi suas bolas, passei a língua e cada centímetro de sua extensão saboreando tudo. Aproveitei bem como alguém faminto, sabendo que demoraria muito tempo para eu o saborear novamente. Os jatos logo vieram na minha boca, mas vieram cedo demais e eu sabia que precisávamos seguir viagem.
Tomamos nosso café em um restaurante próximo ao hotel e nos dirigimos ao destino final. Andamos pelo campus da universidade e falamos sobre o futuro dele, o clima e qualquer outra coisa, menos o que aconteceu. Depois de tudo acertado, ele me levou até meu carro e me deu uma abraço longo e apertado. Senti meu pau ficar duro e me perguntei se alguém teria percebido que éramos amantes. Paranoia minha, claro. Qualquer um diria que éramos pai e filho se despedindo.
Uma semana depois, Ana estava lá em casa visitando e perguntei sobre Gabriel.
— Engraçado... — Ela disse. — Antes de partir ele deixou bem claro de que não voltaria frequentemente. Nem pra feriados. Agora cismou que tem que vir pro carnaval. Acho que tá com saudades da mamãe.
De alguma forma estava claro que saudades ele tinha, mas não da mamãe.