Peão invocado e caralhudo adora pegar no meu pé no rancho

Um conto erótico de André Martins
Categoria: Gay
Contém 3842 palavras
Data: 02/06/2023 20:45:16
Última revisão: 06/06/2023 12:35:33

[História grande, só lê quem gosta...]

Revirei os olhos, suspirei, porém é claro que jamais faria desfeita ou corpo mole para o único homem que me ofereceu oportunidade de trabalho depois que eu não passei pra faculdade de veterinária no ENEM e fiquei desempregado. Foi o senhor Sebastião que me contratou como auxiliar de veterinário pro haras, mesmo sabendo que eu não tinha experiência na área, mas que nasci pra cuidar de bichos. Portanto a minha função no Rancho dos Prazeres era ajudar os profissionais formados, acompanhar os clientes e instrutores nas aulas de hipismo, montaria e equitação, bem como preparar os ambientes dos cavalos e auxiliar nos cuidados e na alimentação deles.

- Conta comigo, sim. – reforcei meu apoio ao patrão.

- Bom saber, Bruninho. Porque quem tá vindo aí... – ele arregalou os olhos antes de dizer. – Quem tá vindo aí...

Meu nome é Bruno, sou um rapaz da pele negra, 20 anos de idade, cerca de 1,64m de altura, magrinho, o cabelo mais ou menos curto e crespo. Do tipo de novinho cuja bunda redonda desenha fácil nas curvas da calça do macacão de trabalho no haras, não que eu fique me olhando no espelho toda hora pra analisar o tamanho da raba. O fato de eu ser de uma família periférica e favelada do Rio de Janeiro nem foi tanto uma questão pra eu me adaptar ao trabalho novo, o que pegava mesmo eram alguns clientes mal educados que gostavam de destilar suas frustrações em mim.

- Quem tá vindo aí, chefe? – fiquei curioso.

- É ele... – Sebastião falou.

Com exceção da dona Magali, que criava problema com todo mundo no rancho, a maior parte dos clientes, credenciados, usuários e frequentadores do haras pouco interagia comigo para além do básico de um dia normal de trabalho. Muitas famílias ricas, grupos de amigos e até mesmo pessoas sozinhas apareciam ali durante a semana pra praticar equitação, montaria e hipismo nos Mangalarga Marchadores do senhor Sebastião, e eu gostava de exercer minha função e ao mesmo tempo passar despercebido pelo público, pois assim evitava estresses desnecessários com gente rica, arrogante, ignorante e má educada. Mas existia alguém...

- Ele? – puxei a alça do meu macacão, comecei a suar e fingi que não era comigo.

- Ele, Bruninho. Tá chegando aí e só tem você pra auxiliar na montaria. Posso te confiar essa missão? – o patrão falou olhando nos meus olhos.

Missão dada era missão cumprida, eu não poderia me negar. Mas existia esse alguém, esse cara, esse sujeito. Um homem capaz de ser mil vezes pior que a tal da dona Magali, de tão insuportável, cretino, mandão, marrento, autoritário, egocêntrico e folgado. Imagina um filhinho de papai tirado a playboyzinho, desses que foram criados pelas empregadas dentro do condomínio fechado e sempre tiveram tudo de bom e do melhor. Um macho de 25 anos que se acha o dono do mundo, é metido por natureza, só usa roupa de grife, adora ostentar anéis e cordões de ouro nos dedos grossos e o celularzão do ano pendurado na cintura. O mauricinho valentão e bad boy de antigamente, mas nos tempos modernos.

- Ele mesmo, Sebastião, tem certeza? – quase gaguejei de nervoso.

- Ele, meu querido. Ligou e disse que tá vindo pra cá.

- E-Ele? – não acreditei.

- Eu mesmo, Bruninho. O próprio. Por quê? – a voz grossa e estridente surgiu de trás de mim e me arrepiou dos pés à cabeça.

As mãos grossas apertaram meus ombros, senti a pressão dominar minhas costas e não demorei a perceber que era o Rodrigo. Super alto, 1,90m, da pele branca, os olhos cinzas, corpo saradão, musculoso e vestindo uma calça típica de equitação, se achando o tal na arte de montar cavalos. Pra ser bem específico na descrição, o cara era uma mistura do Harry Jowsey com o corpo do Mark Wahlberg no auge da juventude. O uniforme bem rente ao físico malhado de peão corpulento.

- Tu tem medo de mim, é? – o macho me encarou fulminante.

- Medo? De você? Se toca, irmão.

- Deixa ele, amor. Tadinho do menino. – a namoradinha ruiva tentou desfazer o clima tenso na recepção do rancho.

- Cala a boca que eu não falei contigo, maluca. – o brutamontes não perdoou sequer a própria namorada. – Responde, tu tem medo de mim?

- Claro que não. – menti.

- Mas deveria.

De repente chegou outro dos auxiliares do haras, recepcionou o recém chegado Rodrigão e não percebeu o que se passava naquele momento.

- Licença, senhor. Separei sua roupa de equitação e-

- Rala, cuzão. – o ogro mandou na lata.

- Q-Quê? – o cara não entendeu nada, coitado.

- Quem vai me auxiliar é esse moleque aqui. – forte, Rodrigo tomou as vestes dos braços do funcionário, apertou meu ombro de novo e não fez questão de esconder toda sua arrogância para com todo mundo ao redor, dos membros do haras à própria namorada.

Não teve conversa e nem suspiro, eu lembrei que era o meu trabalho e me deixei ser puxado por um sujeito insistente, pegajoso e chato feito Rodrigão. Seguimos juntos até o estábulo C, eu, ele e a namoradinha ruiva, até que paramos na baia de um dos Mangalargas mais atraentes e chamativos do rancho e logo o cavalo apareceu no portão da cocheira para cumprimentar seu melhor amigo.

- Esse é o meu garoto. Como você tá, Rui? Meninão cheiroso de pai. – os únicos momentos em que o troglodita do Rodrigo se acalmava era quando estava na presença do Rui, o raro cavalo albino que era cuidado por mim, por ele e também pelo senhor Sebastião.

- Você gosta mais desse bicho do que de mim, né? – a ruiva reclamou.

- Gosto mesmo, sem pena. E não fala essas coisas perto do Rui, não, maluca.

- Ele é um cavalo sentimental. – expliquei, pra tentar amenizar o clima.

- Ninguém te perguntou nada, enxerido. – ele não perdeu a oportunidade.

Assim que a namorada saiu pra ir ao banheiro, o Rodrigo apoiou o pé num banco próximo da baia, olhou pra mim, suspendeu a perna da calça jeans, apontou pra botina de couro e assobiou. O filho da puta chegou a abrir a jaqueta, como se fosse tirar algo de dentro dos bolsos internos, porém o que saiu mesmo foi a ordem nítida e clara de sua boca.

- Que foi? – me senti incomodado com a olhada.

- Amarra aqui pra mim. Tu não é auxiliar? Tem que obedecer.

Na boa, esse cara me tirou do sério. Às vezes eu já ficava puto só de escutar o ronco da moto dele chegando no haras, porque sabia que era problema na certa, já que o escroto adorava implicar e pegar no meu pé. O Rodrigo era marrento e rabugento com todo mundo no rancho, mas comigo era o dobro do normal, o triplo de perturbações e marra, eu nunca entendi bem o porquê.

- Tá devagar demais. Amarra mais rápido, cuzão.

- Aff... – reclamei.

O pezão branco, largo e enorme na botina de couro que ele usava pra montar cavalos e eu aflito e me enrolando pra dar o nó, até por isso o momento que deveria ser curto acabou se alongando desnecessariamente, pro meu nervoso. A namoradinha demorou a voltar do banheiro, o insuportável aproveitou que estávamos a sós na baia, passou a mão na vara de equitação e deu uma chicotada de leve na minha bunda, meio que tentando me envergonhar na frente do cavalo Rui. Detalhe: o bicho começou a relinchar, como se estivesse rindo da minha cara.

- Sossega, mermão! Que saco, ein?! Quando a ruiva tá aqui você não faz essas coisas, né? – soltei sem querer.

- Lava a boca antes de falar da minha mina, comédia! Tá pensando que é quem?

- Para de implicar comigo e eu penso se paro de falar dela. Que tal?

- É o que, moleque?! Repete! – forte, ele apertou meu macacão pelas alças, me suspendeu com facilidade no ar e me apoiou truculento contra a parede do estábulo, mantendo o nariz a poucos centímetros do meu, a cara fechada, as sobrancelhas franzidas e me encarando com semblante de quem ia me comer na porrada ali dentro.

- Por favor, Rodrigo, eu não quero briga. Nunca fui de brigar, cara, nem bater eu sei. Sou fraco. Deixa disso, vai? – pedi em tom de súplica. – Eu te trato com o maior respeito e você toda hora zoando com a minha cara, pô. O que foi que eu te fiz, posso pelo menos saber?

Maior que eu, o brutamontes abaixou com o rosto na direção do meu pescoço, respirou fundo e inalou meu cheiro de medo pra dentro de si. Não entendi bem o que ele tentou fazer, só notei que fechou os olhos depois que me farejou, eu paralisei de aflição e foi nessa hora que a língua gigante do cavalo albino deslizou na lateral do meu rosto duas vezes seguidas. Aí Rodrigão voltou a si, percebeu que estava me mantendo suspendo no ar e me soltou, voltando a dar atenção ao Rui, seu melhor amigo de estimação. A ruiva também retornou do banheiro e o valentão parou de implicar comigo na presença dela, dando continuidade ao dia de treino de equitação e montaria para a competição que se aproximava.

A dupla se afastou de mim, logo o ogro pegou impulso e iniciou a sequência de saltos em alta velocidade com o Rui, o Mangalarga albino do rancho do senhor Sebastião. E que dupla perfeita eles formavam, diga-se de passagem. Executaram duas voltas impecáveis no circuito de hipismo, Rodrigo abriu o sorrisão largo e eu senti que tudo à minha volta foi repentinamente atraído em sua direção, quase como um ímã gigante. Seu braço forte erguido no ar, em comemoração, ele envolto no jeans e no couro da roupa de equitação e em pleno estado de glória e de suor.

Apesar do jeito impositivo, implicante, insuportável e autoritário do Rodrigão, não vou bancar o mentiroso e dizer que nunca me peguei olhando pro corpo atraente ou pra seu sorriso magnético. Sempre na minha e de longe, é claro, porque tudo que eu menos queria era chamar atenção pra mim, embora nunca tenha dado certo fugir dele. Ver esse macho tirar a camisa suada e girar ela no ar, em cima do cavalo, me causou frisson.

As semanas avançaram, o tempo foi passando e eu notei que as zoações e truculências comigo aconteciam majoritariamente na ausência da namoradinha, justamente quando ela não estava perto pra ver o que o ogrão fazia, sobretudo quando estava com a vara de equitação em mãos e resolvia dar varetadas na minha bunda.

- Cara, na boa. Você me tirou pra chacota pro resto da vida, né? – perguntei.

- Chacota? Eu nem curto te zoar, porra.

- Ah, não?

- Não. O Rui que gosta. – e o cavalo suspirou atrás dele, até trotou.

- Vocês dois não valem nada, isso sim. – cruzei os braços, desviei o olhar, fiz bico e fingi que não estava lidando com um macho grandalhão montado num cavalo albino.

- Foda-se, moleque. Tu tá achando que eu vou com a tua cara? O Rui que gosta de tu, eu não dou uma foda sequer. – num único impulso, ele pulou das costas do equino e se equilibrou do meu lado, caindo com tudo na grama e ficando de pé.

O jeitão de macho que ao mesmo tempo ainda é molecão, a ginga pra lidar com as técnicas de equitação e montaria, o suor escorrendo na blusa úmida e colada no peitoral escultural e sarado, a calça recheada, as botinas quentes cobrindo os pezões largos, o cheirão de masculinidade vil que Rodrigo tava exalando perto de mim, as veias em alto relevo nos músculos dos braços, o couro da jaqueta, a cinta de peão... Mergulhei num desejo inédito e que jamais esperei que fosse sentir, mas foi momentâneo e logo voltei a mim, com a cena do marmanjo se retirando de volta à cocheira. Fui atrás dele pra ajudar, cheguei lá e novamente paralisei, dessa vez com a imagem do puto removendo uma das botinas de couro pra calçar o chinelo. Aí ele me viu.

- Ainda bem que tu chegou. Tira essa porra aqui.

- Tá me zoando? Você não sabe tirar o próprio calçado? – eu reclamei.

- Saber, eu sei. Mas tendo um Bruno aqui, vou usar. Anda, pode começar.

- Tô aqui pra cuidar do cavalo, não de você.

- Cavalo? – dessa vez o babaca apertou o volume na calça e engrossou o tom de voz pra falar comigo. – Vou ter que repetir, Bruninho? Tu que sabe.

Que raiva que eu senti. Devagar, caminhei até à frente dele, olhei em seus olhos cinzentos e reparei no sorrisinho cínico e de canto de boca. Desci lentamente e sem desfazer nosso contato visual, até que me vi na altura da cintura volumosa do galalau, isso a poucos palmos do pacotão recheando a calça justa dele. Segurei a botina com as mãos, desencaixei do pezão 45 e de repente me subiu aquela ambrosia deliciosa que apenas um bom macho playboy tirado a peão consegue ostentar em seus pés. Quase derreti, o pior de tudo foi ter que disfarçar pra não dar bobeira na frente do cara que mais torrava minha paciência no trabalho. A textura, as veias pequenas sobre os dedos largos, a quentura, o provável sabor, o cheiro... Viajei legal.

- Bom garoto. – ele me provocou quando terminei de remover o calçado.

- Tá me tratando igual cachorro? Sem graça.

- Tu que tá dizendo. Hehehehehe! – outra vez a risada debochada veio fácil.

Quando achei que ele havia chegado no limite, eis que o Rodrigo abandonou as duas botinas ali, saiu só de meias e foi em direção ao vestiário no final das baias, deixando pra trás os calçados, também a blusa e a jaqueta suadas. Fiquei sozinho com o Rui no estábulo e ele foi o único ali que testemunhou meu momento de fraqueza, pois é óbvio que não perdi a oportunidade e cheirei a fragrância do suor masculino do brutamontes impregnada no uniforme de jeans e couro.

- Aff, mas o que é que eu tô fazendo aqui? – perguntei a mim mesmo, tipo a consciência cobrando coerência.

Tentei sair de fininho e sem ser visto, porém o Rui relinchou, fez barulho e sacou a língua na minha cara, dando a entender que sabia de tudo que eu fiz. Achei graça da reação do cavalo, meti o pé e só respirei aliviado depois que me vi livre do chato do Rodrigo pelo resto da manhã. Mas uma coisa inexplicada é que se eu não suportava tanto Rodrigão, por que afinal de contas me peguei drogado nas roupas usadas e também anestesiado em seu suor?

A resposta surgiu na semana seguinte, numa manhã intensa de treinos do hipista marrento e seu fiel Mangalarga albino. A dupla treinou acima da média nesse dia, eu senti o grandão mais animado do que de costume e associei à presença da ruiva observando o treino dele da beira do campo. Depois de quase uma hora e meia pulando obstáculos, correndo, trotando e bailando com o Rui no circuito, Rodrigo parou do meu lado, desceu do cavalo e se mostrou insatisfeito com os resultados.

- Não tá bom. Nada bom. Preciso que o veterinário dê uma olhada nas patas dianteiras do meu garoto. Uma delas tá pisando em falso.

- Tem certeza? Vocês comeram a pista hoje. – elogiei a performance.

- Só faz o que eu tô dizendo, moleque.

- Se você insiste...

Mas o veterinário não quis olhar o cavalo Rui pela terceira vez no mesmo dia.

- Eu acho que ele é que tá preocupado com a data da competição chegando. Vamo fazer o seguinte, deixa o Rui aqui por enquanto pra eu averiguar melhor e vai lá preparar a cocheira dele. Vou pedir um reforço na ração que ele anda comendo e tá tudo certo. – me disse o doutor.

- Beleza. Volto em dez minutos, então. – falei.

Saí da ala veterinária, cruzei novamente o rancho e retornei ao estábulo C. Conforme me aproximei da cocheira, comecei a ouvir um barulho diferenciado e atípico pro ambiente. Um tipo de eco estalado, depois respirações ofegantes e aí não quis acreditar no que estava escutando.

- Será que tem gente... – sussurrei só pra mim.

Parei atrás do armário de fenos, bisbilhotei dentro da baia do Rui e meu corpo travou na mesma hora. Meus olhos quase queimaram diante da cena que vi e devo dizer que nunca vou esquecer do impacto que ela me causou. Rodrigão tava meio que de costas pra mim, o corpo inclinado, a calça do treino com o zíper aberto e uma piroca cavalar pra fora, socada na boca da namoradinha ajoelhada aos seus pés. Envergado, o semblante de comilão dominador estampado nos olhos e a mão grossa presa na nuca da ruiva.

- Vai, sua putinha! Chupa meu pau, porra! FFFFF!

- Tô com medo, amor. Hmmmm! – a moça mamou na adrenalina.

- Medo de quê? Vai brotar ninguém daqui não, só mama, vai? Engole tudo, safada. SSSSSS! Isso, porra!

O fato de ele estar completamente trajado de equitador mexeu muito comigo, tanto é que mal consegui me mexer pra sair de onde estava, tudo que pude fazer foi pagar de voyeur, me esconder deles e admirar o cenário de putaria intensa explodindo em pleno estábulo. Um ogro tirado a machão alfa, implicante, truculento e prendendo a cabeça da própria parceira como se ela fosse apenas um buraco engolidor de piroca. Rodrigão não teve pena de botar firme na garganta e fazer a gulosa engasgar de propósito, chegou a grunhir feito animal na hora de lotar a goela dela de pica grossa e cabeçuda.

- AAAARFFF! Mandei chupar tudo, piranha!

- Tô tentando, vida, mas você sabe que eu não consigo. – ofegante e totalmente nua, a novinha aproveitou a pausa pra recobrar o fôlego.

- Consegue, claro que consegue. Abre a boca, anda. Assim, HMMMM! – quanto mais ele mexeu o quadril pra frente e pra trás, mais as fivelas do uniforme fizeram barulho e alimentaram meus sentidos, a começar pelos ouvidos.

Minha boca secou, o cuzinho danou a piscar, os bicos dos peitos endureceram contra a blusa do haras e eu só imaginei a pressão daquele troglodita em cima de mim. Pensei no couro do uniforme dele roçando na minha pele, mentalizei o cheiro do suor do safado impregnado nas botas e nas luvas, meu pau endureceu violento no macacão e a adrenalina me acertou em cheio, já que existia o medo do casal me ver ou então de mais alguém chegar por ali. De uma hora pra outra desejei Rodrigo montado em meu corpo, da mesma maneira que ele tava na maior intimidade com a namorada dentro da cocheira. Não quis admitir, mas senti muita inveja da ruiva.

- Já tô toda molhada contigo, sabia? Pauzudo da porra! – ela confessou.

- Ah, é? Então vem cá. – o playboy finalmente virou de lado e aí eu pude analisar o instrumento de um melhor ângulo, apesar da distância.

Com certeza mais de 20cm de um caralho gordão, pesado, da circunferência exageradamente larga e o prepúcio espesso, do tipo que cobre a chapoca só até um certo ponto. A chapuleta igual a um cogumelo, o membro envergado pra cima, curvado e apontando pro teto da baia, todo babado e soltando ainda mais filetes de pré-porra. Tortão, tomado por veias arroxeadas, a glande meio chata, porém ainda assim injusta de enorme, latejando enquanto eles trocavam de posição. Os pelos pubianos mantidos na medida, o sacão com dois batatões lotados de leite e um corpo másculo, escultural e carregado de virilidade. Pirei com Rodrigão.

- Vou te meter a pica, safada. – ele avisou, pegou no braço da namorada e a deitou no feno do canto da baia.

- Aqui, amor? Tem certeza que não dá ruim?

- Aqui mesmo, foda-se. Assim que é bom.

Jogou a cuspida na xoxota dela, atochou a chapuleta do caralho na portinha e pegou firmão de frango assado, dando início à foda acelerada, alucinante e desesperada. Pareceu até que o mundo estava prestes a acabar e eles só tinham um último minuto pra trepar e se despedir um do outro. A transa não era nem comigo e eu fiquei de pernas bambas, ainda escondido atrás do armário de feno e vendo tudo explodir na minha frente.

- Oooinnsss! Me come, seu guloso! Adora meter em público, é? Isso! SSSSS!

- Sssssh! Cala a boca, putinha! Vai me dar a buceta de bico fechado, escutou? – sem parar de meter, ele pôs a mão nos lábios dela e a impediu de falar. – AAAARFFF! Xerecão quente, que delícia!

- HMMMMM! FFFFF! – coube à novinha gemer em silêncio, mas nem assim a trepada cavernosa deixou de ser excitante e explosiva.

Meu cu latejando descontroladamente àquela altura do jogo, meus olhos acompanhando os culhões gigantescos do valentão sacudindo conforme ele socava na buceta da parceira e a inveja me comendo por dentro, por não ser eu de frango assado pro Rodrigão. Adrenalina, suor, cheirão de sexo carnal, eu na clandestinidade e vidradão no vai e vem maldoso da cintura ignorante, me deleitando com o PLOCT, PLOCT, PLOCT vicioso que estalou do encontro entre eles.

- OOOORSSS! Ô, bucetão de veludo! Bom demais, hehehehe!

- Tá gostando, seu gostoso? Aainnffff!

- Pra caralho! Melhor que isso, só um cuzinho mesmo. SSSSS!

- Ó, não inventa. Mete na buceta, vai? Bota tudão, Rodrigo. Hmmmm!

Ele metia que nem bicho, socava e ainda por cima usava as mãos pra abrir as pernas e os lábios da pepeca da ruiva, na intenção da giromba entrar por completa e até o talo. A moça, por sua vez, deitada no feno, gemendo felina e manhosa, toda hora se contorcendo e vibrando no êxtase do prazer com um macho caralhudo que nem Rodrigo.

- Me come daquele jeito que eu amo, vai? – a moça pediu. – Em pé.

Como ele estava trajado de peão equitador dos pés à cabeça e apenas com a trave pra fora da calça, novamente o barulho das fivelas batendo me seduziu demais. Foi quando eu sem querer dei um passo à frente pra ver melhor, botei o rosto pro lado do armário e o ogrão virou pra trás na mesma hora, fitando os olhos em mim e arruinando meu esconderijo.

- “Fodeu!” – minha mente gritou, o corpo paralisou e eu estremeci com o flagra.

- Ah é, sua cadela?! – muito puto por eu estar bisbilhotando, ele falou com ela, mas olhando pra mim. – Agora tu vai ver o que é bom pra tosse.

Senti calafrios na espinha, pensei que eu tava fodido, mas o playboy não parou de trepar. Pelo contrário, ele se pôs de pé, pegou a namorada no colo e voltou a meter com força na xereca dela, agora na vertical e com o suor pingando. A mulher peladona, ele com o uniforme de couro, os dois se beijando enquanto metiam bruscamente e o safadão virado pra mim, me encarando de frente e com os olhos compenetrados nos meus durante o beijão de língua.

- Assim que tu gosta, é? GRRRR, FFFF!

- Isso, seu cretino! Piroca grossa dos infernos, me arrebenta! AAAHNFFF!

- Então agora tu aguenta, putinha! Xoxota deliciosa de entrar, puta que pariu! AAAARRSSSS!

Fiz essa história a pedido de um leitor. O nome original dela é "RANCHO DOS PRAZERES: A VIDA SECRETA DOS CAVALOS" e a versão completa está disponível no meu Privacy, com 30 páginas no total. twitter: @andmarvin_

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 21 estrelas.
Incentive André Martins a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.
Foto de perfil de André MartinsAndré MartinsContos: 192Seguidores: 364Seguindo: 0Mensagem https://privacy.com.br/Profile/andmarvip

Comentários

Foto de perfil de Foresteer

Quando é conto dele já vou pro final pra ver se tem final .

0 0