Recebi esta história de um leitor, que pediu para não citá-lo. Pediu para que eu escrevesse a história sem citar a fonte, para não se expor. Então, apenas informo que é uma história que me foi contada como verdadeira.
Meu patrão, o Salvador, tem fama de mulherengo. Eu não acreditava muito nisso, mesmo ele sendo um homem bonitão, forte, com voz grave de locutor de rádio AM, e jeito de galã de novela, tipo Tarcísio Meira. E me disseram que além de dar em cima das mulheres, ele costumava usar sua influência para conseguir comer as esposas dos funcionários. Dizem que é uma tara que ele tem, e usa o seu poder e status para conseguir seus desejos. Eu não achava que ele precisasse usar de influência para conquistar as mulheres, e nem que fosse atrás das esposas dos funcionários, era rico, confiante, bem-sucedido e divorciado. E pensava assim até o dia em que ele conheceu a minha esposa. Foi quando o bicho pegou e eu vi que estava a perigo de virar corno.
A Giselda, minha mulher, é uma morena café-com-leite, cabelo castanho comprido e liso, olhos verdes como esmeraldas, e um corpo escultural. Ela é muito bonita e gostosa, aos dezesseis anos já era Miss Rainha da Primavera, na nossa cidade. Eu a conheci e já namorei quando ela tinha ainda dezessete anos, e nos casamos no ano seguinte. Ela estudou e se formou em administração, como eu, só que prefere trabalhar no salão de beleza unissex que ela montou com a irmã. Nós já estamos juntos há cinco anos e ela sempre foi muito dedicada e companheira. Eu sempre fui muito safado desde o tempo de solteiro, sempre gostei de farras, e tinha também fama de pegador. Mas, depois que me casei, mudei muito, passei a ser um profissional sério, focado em progredir, a subir na vida, sou marido fiel, e estava satisfeito com Giselda. Também pudera, eu me casei com uma gata maravilhosa, e despertava inveja na maioria dos homens que me viam com ela. Minha esposa sempre se mostrou muito aberta para tudo, gosta muito de sexo, aprendeu rápido, sem frescuras, nunca foi tímida, e com sua beleza, sempre soube se destacar. No início eu tinha um pouco de ciúme desse jeito liberal e independente dela, que se dá com todos, faz amizade fácil, e sempre foi muito cobiçada. Mas ao mesmo tempo, por ela ser muito fiel, sempre tive orgulho e satisfação de ser o felizardo que ela escolheu para marido. Já que ela, bem que poderia escolher quem ela quisesse.
Giselda contava que no salão de beleza a mulherada fofocava muito, e ela acabava sabendo da vida de muitos na cidade, e das safadezas daquela gente dissimulada que na sociedade se mostrava muito íntegros, mas na intimidade, eram cheios de segredos.
E tinha também os homens que eram clientes para cabelo, barba, limpeza de pele, fazer mãos e pés, e comentavam também de traições e de falcatruas. Ela me confidenciava o que ouvia contarem de segredos e traições dos casais conhecidos. Portanto, ela era bem-informada dessas intrigas da cidade.
Até que um dia, estávamos no supermercado, era sexta-feira de noite, comprando uns peixes para fazer no sábado, na grelha. O Salvador apareceu, nos cumprimentou e eu apresentei a Giselda, minha esposa, para ele.
Bem, deixa antes eu me apresentar. Eu sou o Sevio, tenho 30 anos e estou casado com a Giselda há quatro anos. No dia no supermercado o Salvador disse:
— Mas que boa surpresa! Você mantinha sua linda esposa em segredo? Parabéns!
E para a Giselda ele disse:
— Só falta ser boa cozinheira! Aí o Sevio tirou a sorte grande!
Ela agradeceu. E disse:
— Amanhã, sábado, quem cozinha é o marido. Viemos buscar peixes para ele fazer na churrasqueira.
Salvador não perdeu o embalo e me disse:
— Isso, com uma princesa dessa tem que tratar bem mesmo. Ela merece. Você também é bom de fogão?
Não queria, mas não podia deixar de convidar:
— Passa amanhã lá em casa e almoça com a gente. Vamos ficar na piscina.
Ele gradeceu e disse que iria. E de fato, foi almoçar lá em casa.
Depois que ele se afastou, a Giselda comentou:
— Esse que é o seu patrão? O que dizem ser o maior garanhão da cidade?
Eu nem sabia que ela o conhecia e perguntei:
— Ué? Você sabe disso de onde?
— Do salão. Muitas mulheres já comentaram dele.
Minha curiosidade aguçou:
— Ah, é? E o que elas falam?
— Que ele passa o rodo geral. É separado ou divorciado. A ex-esposa o traiu com o motorista da empresa, e ele descobriu. Separou dela. Ficou mal, dizem que passou um ano na pior. A empresa quase faliu. Aí, ele fez um tratamento com um terapeuta e quando voltou tinha se transformado. Agora só quer se divertir sem compromisso. E pega todas.
Eu admirado comentei:
— Caramba, para quem não conhecia você sabe ainda mais do que eu.
Giselda sorriu e brincou:
— Não duvide da capacidade de fofocar das mulheres, e, uma dona de salão é ainda mais bem informada do que a maioria, pois ouve de todos os lados.
Concordei com ela e fizemos nossas compras. Nem toquei mais no assunto. E passou.
No dia seguinte, acordamos tarde, eu fiquei limpando e temperando os peixes, e a Giselda fez uma bela salada de batatas cozidas, com folhas de agrião, folhas de hortelã, tomate picadinho, rabanete picadinho, pimentão vermelho picadinho, Kani-Kama, que parecia muito apetitosa para acompanhar o peixe. E fez arroz em molho de tomate que ficou lindo. Às 12h30 já acendi a churrasqueira e fui preparando uns peixes embrulhados em papel alumínio para não ressecar. Aproveitei e abri um pacotão de castanhas de caju para aperitivo.
O Salvador, chegou lá em casa às duas da tarde, estávamos só eu e minha esposa na piscina e já fazendo o churrasquinho. Pensei que ele iria trazer alguém com ele, mas chegou sozinho. Estava vestido com um calção de futebol branco, desses fininhos e leves, e uma camisa regata de um time Europeu. E sandálias de couro, de grife. Percebi que ele gostava de exibir seus bíceps volumosos à custa de anabolizante e puxadas de ferro regulares na academia. Para quem tem cinquenta anos, ele estava muito bem, sem barriga e em forma.
Levei-o para o pátio da piscina, onde a Giselda estava recostada numa cadeira espreguiçadeira de fibra plástica, tomando sol com um sutiã de biquíni amarelo, pequeno como ela gosta de usar. Mas, na parte de baixo usava um shortinho delicado em malha de Lycra cor de limão.
O Salvador a cumprimentou e deu uma bela olhada para ela, admirando, e soltou um dos seus habituais galanteios:
— Nossa! Não canso de dizer. Que mulher mais linda você tem Sevio. Com certeza é a mais bela esposa dentre todos os funcionários da minha empresa!
Giselda agradeceu o elogio, e se levantou para ir buscar no freezer da cozinha uma cerveja para o convidado. Ela andou pelo pátio até à cozinha e no seu rebolado natural reparei que o shortinho já estava entrando na sua deliciosa bunda e a calcinha lilás por baixo estava marcando, deixando-a ainda mais sensual. Salvador observava atento. Eu fiquei com um pouco de ciúme, do jeito que ele olhava, mas não havia o que fazer. A Giselda sempre foi assim, descontraída e à vontade. E gostava de ser admirada.
Começamos a beber e beliscar umas carnes que eu já havia assado e picado. O papo estava tranquilo, falávamos do dia agradável, do churrasco, das carnes saborosas e macias dos peixes, e da boa cerveja gelada. O Salvador disse:
— Muitas vezes as pessoas são felizes e nem sabem. A felicidade mora em momentos bons como este, quando estamos desfrutando um bom churrasco na companhia de gente interessante.
E para não perder a chance logo completou:
— Gente interessante e bonita.
Nem respondi, e a Giselda só ficou observando, sabendo já o que ele queria.
Depois da segunda cerveja ele pediu licença e foi ao banheiro. Quando ele saiu a Giselda me chamou e falou:
— Amor, você reparou como ele não tira os olhos de mim? Ele nem disfarça. Vidrado. Parece fixado.
Eu tinha reparado, mas não queria ser desagradável com o convidado. Falei:
— Calma meu amor, é o jeito dele mesmo. Você é bonita e está muito sensual nesses trajes, e ele é meio tarado. Vamos fingir que não estamos ligando.
O Salvador retornou do banheiro, e continuou contando histórias, mantendo a nossa atenção nele. Era típico das pessoas que querem comandar, dominar ou aparecer.
Eu, às vezes, ficava um pouco mais distante, na churrasqueira, preparando e virando as grelhas, e não dava para ouvir a conversa deles. Mas quando eu regressava o papo prosseguia normalmente, com o meu patrão cada vez mais empolgado em contar suas viagens e conhecimentos. Estava feliz em poder se insinuar para a Gis.
Até que ele teve que voltar ao banheiro mais uma vez e a Giselda me falou:
— Amor, esse sujeito é um provocador. Está me cantando direto, sempre que pode. E você, ou finge que não vê, ou está dando bobeira. Será que ele acha que pode só porque é seu patrão?
Eu fui sincero e expliquei:
— Olha, eu estou sem saber o que fazer. Tento não arrumar treta com ele, pois pretendo ser promovido. Por isso eu estou relevando esse descaramento dele na nossa casa. Se eu soubesse que ele ia abusar nem teria convidado para almoçar.
Giselda falou:
— Bem, vou deixar ele pensar que está abafando. Se é por uma boa causa e por sua promoção, eu ajudo.
Eu agradeci e ainda disse:
— Eu sei que você sabe o que fazer, e confio, deixo com você.
Ela deu de ombros como se falasse “deixa comigo” e depois emendou:
— Até que ele não é de se jogar fora, quem sabe eu não dou uma volta nesse carango anos 70?
Eu achei graça e provoquei:
— No fundo, você está é gostando do assédio desse Rolando prego.
Giselda deu risada e respondeu:
— Rolando sim, prego não. Já viu? Parece mais o cabo do martelo.
Demos risada pois a gente sempre gostava de brincar e falar bobagens. Gis tinha reparado que ele tinha um pau grande. Mulher é rápida nisso. Ela voltou para a sua espreguiçadeira.
O Salvador também retornou do banheiro e continuamos a beber e comer. Já passava das 16 horas, mas o sol ainda estava forte.
Conforme fomos bebendo as cervejas, fomos relaxando mais, tocava música numa caixinha de som JBL que eu tenho, e isso ajudava a gente a se descontrair. Naquele ponto, a Giselda já estava um pouco embriagada também, e perdendo um pouco das cerimônias, perguntou:
— Salvador, o senhor é conhecido como um homem muito volúvel, namora muitas mulheres e não fica com nenhuma. Qual o motivo?
Ele sorriu de forma irônica e respondeu:
— Senhor não! Chame de você. Isso são intrigas, adoram inventar sobre mim. Eu não fico com nenhuma, na verdade, eu fico é com todas que eu posso. Não gosto é de repetir a mesma companhia por muito tempo. Depois que eu me separei decidi que não ia mais ter companheira fixa.
Achamos graça daquele jeito dele responder. E ele perguntou:
— Mas onde foi que você ouviu sobre minhas conquistas?
Giselda explicou confiante:
— Sou dona de um salão de beleza. É pior do que a C.I.A... Ali tudo se fala, se comenta e se sabe.
Ele não se deu por vencido:
— Mas, aposto, as que falam mal, podem apenas estar com inveja das que ficaram comigo, ou com raiva de terem sido trocadas. Não vejo mal nenhum em variar parceiras.
Ele deu um gole na cerveja e continuou:
— Eu não engano ninguém. A maioria sai comigo porque sente vontade. Eu não chantageio e nem ponho arma na cabeça de nenhuma. Apenas mostro interesse nelas. E elas ficam com vontade. As fofoqueiras são as que mais ajudam, pois despertam o interesse nas outras.
Salvador deu mais uma pausa, e depois, rindo de forma maliciosa, falou:
— Mas não nego que se posso eu uso muito bem a minha pistola. Elas gostam.
Acabamos dando risada daquele jeito malicioso dele.
Giselda, curiosa como toda mulher, perguntou:
— Dizem que você foi traído. É verdade? Por isso se separou?
Salvador coçou a cabeça, balançou concordando, e respondeu:
— É verdade. A danada achou um dono de um pau maior e mais gostoso do que o meu. E que fodia melhor. Era o meu motorista, um negão dotado.
Eu tentei contestar:
— Mas isso de ser dotado não é tudo!
Ele sorriu sacana, e respondeu:
— Quando a mulher gosta de sexo, de dar gostoso para um bom comedor, não tem muito o que fazer. Se ela gosta de variar, o jeito é deixar aproveitar. É burrice tentar conter. Mas, na época eu não sabia nada do que eu sei, era mesmo bem inexperiente e ruim de cama, e a perdi. Briguei com ela e separei. Fiquei muito magoado, me senti um lixo, e perdi todo o encanto. Tive muita raiva dela. Mas no fundo eu a amava demais, e nunca mais consegui gostar de nenhuma outra.
Eu não esperava que ele falasse tão abertamente do que tinha acontecido, nem que fosse tão assumido. Aquilo me agradou e vi que a Giselda também o olhava de modo mais atento. Ela perguntou:
— Quer dizer que você acha que se fosse hoje reagiria de modo distinto?
Salvador confirmava acenando a cabeça:
— Certamente. Eu sentia que ela gostava mesmo de mim, só que eu na época não tinha noção de que ainda era ruim de foda, e ela já era muito mais experiente. Era uma mulher muito gostosa, assim como você, e fogosa demais. Se eu a tivesse perdoado eu teria aprendido com ela. Foi graças a esse trauma que eu fui atrás de aprender a viver. Mas quando eu aprendi ela já tinha ido embora.
Eu e Giselda estávamos admirados, conhecendo um lado dele que poucos conheciam. Eu falei:
— Patrão, eu juro que não tinha ideia desse seu lado, escondido. Tinha uma outra impressão da sua pessoa.
Ele sorriu e no seu jeito sempre desbocado disse:
— Vocês só vêm as gatas que eu como, mas não sabem dos chifres que eu levo.
Demos risada e eu tentei suavizar:
— Se você é solteiro, não tem chifre.
Ele riu mais ainda:
— Engano seu. Tenho sim e bem grande. Uma vez corno, sempre corno. Não deixa jamais.
Giselda curiosa já perguntou:
— Como é isso? Explique melhor. Não entendi.
Salvador deu outra coçada na cabeça, e depois começou a contar:
— Eu flagrei a minha esposa dando para o meu motorista, na sala da minha casa. Na hora, eles não me viram, mas fiquei travado. Mesmo abalado e com muita raiva, fiquei vendo escondido, e sem saber por que raios, senti um tesão louco de ver aquela foda incrível. Ele a estava fodendo para valer. Eu nunca fiz ela gozar daquele jeito. O negão era bom de foda mesmo. Saí transtornado e quando voltei à noite, depois de chorar e me desfazer de tanta raiva, fui falar com ela. Eu não conseguia entender o motivo dela ter dado para ele. E para meu espanto, ela disse que me amava, mas eu não dava nem metade do prazer que ela tinha com ele. Explicou que com o negão, era somente sexo. Eu não era capaz de entender aquilo, não aceitei, e fiz com que ela saísse de casa na mesma noite. Botei na rua. Estava transtornado. Despedi o motorista, e fiquei uns meses fechado no meu mundo. Revoltado. Nem trabalhar eu tinha vontade. Minha empresa quase faliu. Mas o pior de tudo, é que até hoje, quando lembro dela fodendo com o negão motorista, eu fico excitado. Era um espetáculo. Então, eu fui atrás de aprender a ser bom de foda. Hoje eu até pagaria para vê-la com o negão, de novo. Mudei a minha cabeça.
Eu não acreditava que ele estava confessando aquilo sem o menor receio. Giselda escutava prestando atenção em tudo. Perguntei:
— Quer dizer que você confirma, como dizem, que ser corno é algo que o excita? Você sentiu tesão com isso?
Ele sorria confiante:
— Com certeza. Quem tem coragem de deixar a sua mulher foder com outro, ter prazer com outros, é um homem muito mais bem-resolvido, seguro da sua masculinidade, muito mais macho do que a maioria, que sabe que não existem dois homens iguais, como não tem duas mulheres iguais. As pessoas são condicionadas, desde pequenas,
a acreditar na exclusividade e na monogamia. Balelas.
Ele parou de falar, mas nós não dissemos nada. Ele deu um gole na cerveja e continuou a explicar:
— É como ter a liberdade de provar de peixe, de carne bovina, de ovos, de suínos e outras carnes e sabores. Sexo não arranca pedaço, não diminui ninguém, só acrescenta, em sabedoria, experiência e conhecimento, além de prazer. Se eu soubesse antes o que eu sei agora, seria feliz com ela, e certamente um corno muito mais satisfeito.
Eu não aguentei:
— Você aceitaria dividir sua esposa com um amante, ou mais de um?
Ele soltou um sorriso genuíno:
— Certamente que sim. Eu adoro ter outras parceiras, variar, e por que ela não poderia também? Entende a estupidez da monogamia? E nós iríamos juntos no swing e outras coisas. Mas nos perdemos por conta de uma educação cheia de preconceitos.
Giselda perguntou:
— Mas não gostava dela? Você não acredita no amor?
Ele respondeu:
— Gostava muito. Até hoje sinto saudade dela. Não gostei mais de ninguém como gostava dela e por um machismo besta, eu a perdi. Essa história de amor, é confundida. Gostar de verdade, amar, é respeitar a vontade, a necessidade e a felicidade do outro.
Giselda comentou:
— Mas se ela gostasse mesmo de você ela voltava. Tentava retomar.
Salvador negou com um abano de cabeça e respondeu:
— Ela tentou muito. Eu, cego, estúpido, a humilhei, e ainda contei para a família dela o que tinha acontecido, ameacei revelar fotos, e acabar com a reputação dela. Aí, infelizmente, matei a minha chance de ser feliz com ela para sempre. Fui escroto e perdi.
Ficamos calados diante daquela história incrível. Giselda ainda perguntou:
— Mas se gostava tanto, por que não foi atrás dela depois?
Salvador ficou um tempo calado, como se pensasse o que dizer. Mas logo reagiu e contou:
— Quando eu resolvi, depois de aprender muita coisa, descobri que ela tinha se casado com outro, era muito feliz, tinha dois filhos e virou aquela página. Então eu respeitei, pois gosto dela, não queria mais prejudicar, foi quando eu me fechei para não ter mais nada com ninguém que não seja sem nenhum compromisso.
Ficamos um certo tempo em silêncio, pensando em tudo aquilo. Salvador nos abria o livro da sua história, sem medo de ser o que ele era. Um solitário que sofreu por conta de erros do passado. Mas ele mesmo quebrou o clima e disse:
— Mas, também não posso me queixar, tenho uma vida boa, sempre consigo novas amantes, e graças a essa necessidade de vencer sempre, eu prosperei. Não me acomodei.
Naquela hora da tarde o calor estava mesmo muito forte, e resolvemos dar um mergulho na piscina. Nossa relação havia mudado e eu sentia que tanto eu como a Giselda passamos a enxergar o Salvador com outro olhar. Ele assumia suas fraquezas e aprendizados e de certa forma estava nos ensinando também.
Eu e o Salvador entramos na água e a Giselda não se mexeu da cadeira. Chamamos para que entrasse na água com a gente, mas ela disse:
— Não posso, não estou de biquíni por baixo do short e se molhar fica indecente.
O Salvador, muito do safado, já adiantou:
— Ah, que é isso! Você está na sua casa. Fique à vontade. Eu não me importo. Pode nadar assim mesmo.
Ele se virou para o meu lado e perguntou:
— Não vai me dizer que é você o puritano que não deixa?
Eu neguei e expliquei:
— Não se trata disso. A Gis tem liberdade de fazer o que quiser. Não sou repressor.
O Salvador voltou a insistir com ela:
— Então, o que é que a impede? Se for por minha causa, não se prenda. Tenho mente aberta e não vou ligar para isso. Já cansei de ir em praias nudistas com casais amigos.
Giselda então me perguntou:
— Tudo bem para você, amor?
Eu confirmei:
— Se quiser, não tem problema. Só estamos nós aqui mesmo… E o Salvador já disse que não se importa.
Eu sabia que era uma temeridade concordar com aquilo, mas no fundo me sentia excitado também de ver a Gis provocante e sensual. E percebi que ela queria. Ela estava com vontade de provocar o amigo.
Naquele momento passava das 17 horas e minha esposa já estava muito acalorada, além de meio alta pelas cervejas. Ela se levantou da espreguiçadeira e disse:
— Está bem então, mas acho que estamos brincando com coisa séria. Depois não diga que eu não avisei.
Ela entrou na água pela escadinha e veio para perto de onde já estávamos tomando cerveja dentro da piscina.
Quando ela estava pertinho, já com o corpo molhado, reparamos que em função da água fria, os mamilos dela ficavam bem empinados e marcando muito a malha fina do biquíni. Dava para notar as aréolas castanhas sob a malha amarela. O safado do Salvador percebeu e se aproveitando da situação, disse:
— Uma mulher bonita como você, tem mais é que desfrutar dessa beleza. Com esses seios lindos, nem devia usar biquíni. Seu marido deve ter muito orgulho disso.
Eu respondi:
— Eu tenho muito orgulho mesmo. E a Gis nem usa mesmo biquíni quando estamos só nós dois. Nadamos sem nada.
Salvador estava animado:
— Assim que deve ser. Beleza tem que ser desfrutada em liberdade.
Ele me falou:
— Você deve sentir um pouco de ciúme, ao ver que outros homens a admiram e desejam. Não é mesmo?
Giselda animada pela bebida, nem esperou eu responder algo, e comentou:
— Nada, ele gosta, e fica até mais animado. Adora me ver admirada por outros.
Salvador exclamou:
— Assim é melhor ainda. Um marido liberal. E ela, depois, aproveita do seu entusiasmo, não é assim? Aposto que o seu desejo com isso fica maior ainda.
Eu não ia dar resposta, mas a Giselda, animada, estava dando corda:
— Aí é que você não sabe. Se eu me portar de forma mais provocante, é aí que o Sevio se empolga.
Salvador parecia gostar cada vez mais do assunto:
— Então, e você aproveita? E deixa o marido maluco? Me conta, o que vocês fazem?
Com aquela conversinha, ele seguia mantendo o papo num terreno mais picante, e eu não estava conseguindo mudar. Arrisquei.
— Gis, chega de dar assunto para esse curioso. Vai fuçar toda nossa vida íntima se deixar. Ele é um especulador. Pode ir pegar mais cerveja para nós?
Gis deu uma risada e respondeu a ele:
— Eu não aproveito tanto não. Devia mesmo aproveitar mais, só para provocar o maridinho.
Ela foi saindo da piscina e ao subir a escadinha, aí que notamos que o shortinho ficava de fato, bem colado e transparente, marcando a tanguinha fio dental lilás por baixo. A bunda deliciosa dela já ficou em muito mais evidência. O Salvador exclamou em voz baixa:
— Nossa! Assim já é covardia! Que delícia.
A Gis não entendeu o que ele disse e saiu da piscina avisando:
— Não adianta falar baixinho e pelas costas. Eu vou voltar para apurar isso.
Ela foi andando para a cozinha, ia pegar cervejas e ficamos os dois observando aquele corpo delicioso dela se movimentando, os passos sensuais, e a bunda empinada rebolando. Deu para o pau endurecer na hora. Tentei disfarçar chamando a atenção do Salvador dizendo:
— Daqui a pouco temos que voltar a cuidar dos peixes na churrasqueira, que já devem estar quase no ponto.
Salvador exclamou com um sorriso sacana:
— Para mim já está quase tudo no ponto. E essa bunda deliciosa da sua mulher acabou de deixar tudo pronto. Vai ser gostosa assim lá em casa.
Eu falei:
— Porra, chefe, pega leve. Não vou poder ser grosso com o patrão na minha casa.
Salvador deu uma gargalhada divertida e falou bem tranquilo:
— Relaxa, Sevio, não esquenta. Deixa ela provocar, assim eu e você ficamos com tesão e ela também. Ela é a sua mulher, mas gosta dessas provocações. Viu como ela foi rebolando? Fez de propósito. Ou você pensa que ela não gosta de ser desejada por dois machos?
De certa forma ele tinha razão, e eu sem ter o que falar, respondi:
— Mas tenho que zelar pela carruagem, porque senão, sai da estrada na primeira curva. Conheço bem.
Aí ele baixou a voz e falou:
— Não precisa lutar contra. Sei que você fica com tesão de ver sua esposa com desejo. Isso é normal e faz parte. Libera e não regula. Esse que é o lado gostoso do jogo das provocações. Ver como ela se excita com isso.
Eu sentia que aquilo podia descambar, o chefe era safado, e estávamos num clima bem relaxado. Eu respondi:
— Mas se eu bobeio você vai querer dar uma de pegador em cima da Gis, que eu sei. Aí fica complicado. Aqui não tem otário.
Salvador sorria descontraído e com jeito safado, como se a gente estivesse falando de futebol:
— Que mal tem, cara? Se você deixar rolar, e não sofrer, verá como a Gis vai gostar. Fica frio. É só provocação e diversão. Somos adultos, experientes e liberais. Só estamos nós aqui e ninguém vai arrancar pedaço de ninguém. Deixa a sua mulher se divertir e nos deixar com tesão. Ela vai adorar ver a gente tarado, e você também. Fica frio.
Eu fiquei meio invocado, mas também não dava para virar a mesa naquela hora, seria uma grande cagada. Ele falava como se fosse normal. Eu só disse:
— Vai com calma chefe. Eu não sou de ferro. E não sei ser corno.
Ele deu um último gole na cerveja e me olhando nos olhos, respondeu:
— Ainda bem que não é de ferro, é de carne e osso. Somos normais. Não tenha medo. Sei o que estou dizendo e fazendo. Você logo aprende e acaba gostando. Ser corno é muito bom.
Quando ele disse aquilo eu senti um certo frio na barriga, um pouco de revolta e de temor pelo que podia acontecer também. Não sabia o que responder. Eu disse:
— Nem quero pensar. Não sei o que posso fazer.
Salvador baixou bem a voz e sussurrou:
— Combinamos assim, deixa rolar a brincadeira. Verá que ela vai gostar de ver o nosso desejo. E se notar que você está de boa, ela vai entrar no jogo. Se você, depois, não gostar mesmo de alguma coisa, é só falar que chegou no limite. E paramos. Combinado?
Fiz que sim sem falar nada. Vimos que a Giselda já estava voltando com três latinhas de cerveja. Olhando de frente dava para ver a diminuta tanguinha lilás sob o shortinho molhado. O Salvador pegou as cervejas das mãos dela, me estendeu uma, e virando para a Gis perguntou:
— Aí, Gis, por que você não tira esse shortinho e fica só de biquíni? O short é transparente, não está servindo de nada mesmo.
Gis repetiu:
— Já falei. Estou de calcinha por baixo, não e biquíni.
Salvador respondeu na hora:
— Dá no mesmo, não dá Sevio? Pode despir o short. Fique à vontade como você gosta. Nós vamos admirar isso.
Eu concordei:
— Bem, é verdade que como está não muda muito.
Depois, eu mesmo me dei conta de que estava estimulando o fogo com gasolina. Não queria admitir, mas estava gostando daquele jogo perigoso.
A Gis então, vendo que eu concordava não esperou mais, e respondeu:
— Já que quem tinha que dizer não, disse sim, vamos colaborar.
Ela na mesma hora retirou o shortinho molhado, antes de entrar na piscina, e ficou só de calcinha. Era bem fininha e delicada e modelava a xoxotinha. O vão no meio da xana revelava ela estar toda raspadinha.
Era uma imagem linda, deliciosa, principalmente quando ela se abaixou para entrar na piscina. Quando ia entrar na água ela nos viu admirados olhando para ela e disse:
— Não vão ficar de pau duro, né seus tarados?
O Salvador deu uma fungada e já respondeu:
— Impossível é não ficar.
Ele se ergueu com os braços poiados e se sentou na borda da piscina. A seguir esticou a perna e o short mostrando o volume da rola dura. Parecia um salame por baixo do tecido.
— Olha só como você me deixou.
Ela olhou para aquilo e exclamou:
— Mas que sujeito mais tarado! Isso tudo, só por causa de uma mulher de calcinha?
Ele respondeu:
— Não é qualquer mulher, é você, a esposa do meu amigo Sevio. Um felizardo egoísta, que escondia o tesouro e não queria dividir com ninguém.
Giselda entrou na água e eu resolvi quebrar um pouco o clima e perguntei a ele:
— Você já foi mesmo em praias de nudismo com casais seus amigos?
O Salvador fez que sim, e depois explicou:
— Eu nunca falo nada de ninguém, já reparou? São as próprias esposas que contam para as outras. Por isso que as fofocas circulam. Eu acho muito normal ter essa intimidade com amigos e funcionários, pois alguns ficam bem amigos mesmo, como vocês. Mas tudo fica em sigilo comigo. Só que algumas mulheres adoram contar umas para as outras.
A Gis, mais solta pela bebida não tinha mais cerimônia e perguntou na lata:
— Quer dizer que é verdade que você pega mesmo as esposas dos seus amigos?
Ele tomando cerveja olhava com tranquilidade para ela, e sorriu ao responder:
— Não é nada forçado. Acontece que temos intimidade, e tudo é feito com aceitação de todos. Os maridos gostam e deixam. Mas tem umas que são mais afoitas.
Ele deu uma pausa e vendo que esperávamos os detalhes ele prosseguiu:
— Outro dia, tinha um funcionário que estava fazendo turno à noite. E a esposa dele marcou de me encontrar no motel. A safada adora dar para mim, o marido não dá conta do fogo dela e libera. Ela mete demais mesmo, e na igreja dá uma de santa, mas entre quatro paredes, não passa de uma tarada muito gostosa. Só que foi ela que contou a história toda de passar uma noite inteira comigo, para uma amiga, e a coisa foi se espalhando. Foi a própria que tratou de soltar a língua. Mas a maioria das histórias que falam sobre minha fama é mais boato. Falam muito.
Giselda, com expressão de maliciosa, sabia o que estava dizendo ao perguntar:
— Mas, e a mulher do Marlos? Você não a levou na sua chácara no outro dia para uma noite inteira de sexo?
Salvador não se intimidava, sorria, e permanecia natural:
— Essa aí não conta, o marido sabe que eu a como sempre, pois é muito safada. O Marlos é um corno satisfeito e cúmplice, como deve ser. Quase sempre vou lá na chácara para fazer uma festinha com eles. E o Marlos gosta muito de ver. Assiste, e fica muito tarado.
Giselda exclamou:
— Nossa! Corajosa essa!
Nessa hora ele olhou fixo para a Gis e disparou:
— Você teria coragem de meter comigo na frente do seu marido?
Gis foi pega de surpresa, deu risada, meio nervosa, não negou logo de cara, mas ficou calada. Deu uma olhada para ver a minha reação e depois saiu da piscina. Foi se sentar na espreguiçadeira. Deu para perceber que estava bem excitada quando falou, pelo tom de voz, rouco:
— Até parece... do jeito que o Sevio é ciumento… Ele ia surtar. Ter um ataque.
Eu não acreditava naquela conversa. Ela não recusou. Fui saindo da piscina e o Salvador me seguiu. Voltamos a nos sentar próximos nas espreguiçadeiras e ele então falou:
— Você está enganada, Gis. Se ele fosse ciumento você não estaria de calcinha, e olhando com cara de desejo para a minha pica que está dura.
De fato, o calção fino modelava aquela rola grande e grossa. Eu não acreditava que ele teve a cara-de-pau de falar daquele jeito. Giselda me olhou, notou meu espanto, veio para o meu lado, me abraçou e perguntou:
— É verdade amor? Você não é ciumento?
Eu confirmei ao contrário:
— Eu sou ciumento, mas, é diferente.
Ela quis saber:
— O que é diferente?
Expliquei tentando me justificar:
— Estamos aqui na nossa casa, numa boa, conversando na intimidade, sem fazer nada escondido, e não há traição. Então não tenho motivo de ciúme.
O Salvador aproveitou e reforçou:
— Assim que deve ser. Com sinceridade e cumplicidade. E você Gis, pode falar a verdade também. Assume que está doida de vontade para vir se sentar na minha rola. Não é verdade?
Na hora eu achei que ele estava forçando, e reagi:
— Ei, calma lá, assim você a ofende! Como sabe?
A reação da Gis é que foi surpreendente:
— Calma amor, espera. Ele tem razão, você naturalmente foi deixando o nosso clima ficar cada vez mais íntimo e mais quente, e eu fiquei sim, com tesão. Isso é verdade. Estou bem excitada vendo vocês dois de pau duro. Como acha que eu ia ficar?
Salvador, logo emendou:
— Viu? Não é tão ciumento como você pensava. O Sevio é um liberal, ele compreende tudo, e permite que você seja autêntica, verdadeira. Isso que é bom.
Para não deixar passar batido eu respondi:
— É uma reação natural, qualquer um fica assim, e eu tenho ciúme, é claro, mas respeito você. Você sabe o que faz.
A conversa já estava toda explícita e o Salvador perguntou novamente:
— Então, diga, você teria, Gis, coragem de meter comigo na frente do seu marido?
Gis me olhava, medindo as minhas reações. Pensou uns segundos e respondeu olhando direito para ele:
— Se o meu marido deixar eu tenho sim.
Salvador parecia mais excitado do que antes e exclamou:
— E você tem coragem de deixar Sevio? Não tem vontade de ver sua esposa dando para outro? Quer saber como é ser corno? Aposto que fica cheio de tesão só de pensar.
Eu estava suando frio numa tarde quente, a situação se complicava, eu estava assustado, mas ao mesmo tempo me sentia excitado, meu pau duro marcando meu calção. Fui verdadeiro na esperança de que a Gis entendesse o aperto que eu sentia no peito:
— Nunca pensei numa coisa dessa. Não sei nem o que dizer.
A minha mulher, ao contrário do que eu esperava, me contestou:
— Agora você não disse a verdade, amor. Pode não ter coragem de deixar, mas já fantasiamos muito isso, e você ficava muito tarado com a ideia.
Eu estava numa sinuca. Meu corpo todo tremia. A Gis estava dando corda naquela cantada direta do meu patrão. Fiz um esforço e concordei:
— É verdade, mas fantasia é uma coisa. Na hora da verdade, assusta.
Salvador argumentou:
— Mas você está cheio de tesão, de pau duro. O que está impedindo você de aceitar isso é apenas o medo de encarar a verdade. No fundo você sente tesão ao imaginar a sua mulher fodendo comigo, ou com outro. E ela está com vontade. Não está Gis? Confessa!
Gis nos olhava com uma expressão muito tarada. Nem precisava responder. Ela murmurou:
— Só se você deixar, amor.
Meu ar faltou nos pulmões e eu pensei que ia desmaiar. Ela queria e eu sentia tesão naquela situação. Mas estava inseguro. Respirei com dificuldade e disse:
— Se você tem vontade. Se quer mesmo, eu deixo. Mas não sei como eu vou ficar:
Gis me abraçou e sem demonstrar timidez disse:
— Você tem vontade também, diga a verdade, me ofereceu de bandeja para ele desde o começo. É uma fantasia sua. Eu perguntei várias vezes, dizendo que ele estava me desejando e provocando, e você me mandou relaxar e deixar seguir. Eu relaxei. Agora que eu estou com muito tesão, você não assume que também quer ver?
Salvador, confiante, esperava o fim da nossa conversa. Ele nos observava animado e Gis me beijou. Ele então falou para a ela:
— Diz a ele que você quer dar gostoso. Está cheia de tesão. O Sevio vai ser seu corninho hoje e vai realizar essa fantasia que ele tem já faz tempo.
Gis me olhava nos olhos e eu mal conseguia respirar. Ela perguntou:
— Tudo bem amor? Posso dar para ele? Quer ver? Pode assumir. Vai, diz...
Eu tentei falar e saiu um sopro sussurrado:
— Você quer mesmo, não é?
Gis me deu outro beijo muito gostoso, demorado, de língua profunda, pegou no meu pau que vibrava, ela estava excitadíssima, e respondeu:
— Quero sim. E quer saber de uma coisa, eu quero mesmo, e vou me sentar agora no pau grosso dele.
Ela disse isso, se levantou e foi até perto dele. O Salvador sentado na espreguiçadeira até se ajeitou melhor para ela, que se sentou no colo, sobre o volume da rola, e ficou rebolando gostoso, se esfregando nele com o rabo. Ela me olhava com jeito provocante, e disse:
— Isso é um pau que impressiona!
Eu assistia tudo aquilo, perplexo. Salvador exclamou, bem calmo:
— Relaxa Sevio, não arranca pedaço. Ela quer dar. A sua esposa tesuda merece uma outra rola poderosa nessa boceta melada. E já passou da hora de você saber a emoção de ser corno.
Meu corpo se arrepiou inteiro. Até o efeito da cervejada passou, eu não conseguia falar nada, estava tremendo de nervoso e de tesão. Meu peito apertado, pensei que ia mesmo ter um ataque do coração. A Gis soltou as tirinhas do biquíni e os seios dela ficaram livres. Salvador colocou a mão direita e começou a acariciar e apertar de leve os mamilos. Minha esposa rebolava sentada no colo dele e suspirava deliciada. Ele perguntou a ela:
— Está com muito tesão, né? Vontade de dar para mim?
Ouvi a Gis murmurar:
— Estou sim, já estava quando você me olhava com desejo, logo no começo. O meu marido me disse para relaxar, eu relaxei. Ele no fundo quer ver isso. Agora eu quero muito, e ele vai ver a esposa tarada dando para você.
Salvador dava beijinhos nos mamilos dela e a Gis suspirava. Eu sei o quanto ela adora que beijem e chupem seus peitos. Ela pediu:
— Chupa gostoso, que eu gozo só de você mamar nos meus peitos.
Ele não demorou mais. Sugava os bicos e a Gis gemia cada vez mais alto. Eu fiquei ali na cadeira ao lado, assistindo aquilo, tomado por uma emoção alucinante. A cabeça não conseguia pensar direito. Minha esposa se oferecendo para o meu patrão! Nunca pensei que passaria por aquilo. O que mais me deixava tarado era ver que a Gis estava tomada pela volúpia e cheia de vontade de dar para o meu patrão.
O Salvador deu uma olhada e deve ter visto a minha expressão de tarado e embasbacado com o que eu assistia, e disse para a minha mulher:
— Seu corninho está muito tarado de ver você se soltando como uma putinha.
A Gis deu uma olhada para o lado e me encarou. Ela passou a língua nos lábios. Reparei que ela parecia em transe, se sentia alucinada de prazer com as mamadas e carícias do meu patrão. Gis me olhou e exclamou:
— Está gostando de ver, corninho? Queria ver sua mulher bem putinha com outro macho, né? Safado! Agora aproveita!
Eu estava a ponto de gozar sem encostar no meu pau. Não conseguia pronunciar uma palavra. E vi que logo a seguir ela tremia toda, tendo um orgasmo intenso só com o Salvador sugando seus peitos e apertando a bunda dela com as duas mãos.
Durante um minuto ela desfrutou daquelas contrações de prazer, gemendo intensamente. Mas logo o Salvador pediu:
— Agora é sua vez. Vem mamar na pica do seu macho comedor.
Ela se levantou do colo dele, que botou a rola para fora do calção. Era uma piroca grossa, escura, de uns 20 cm. Giselda se ajoelhou no chão ao lado dele e lambeu. Ela segurou a rola pela base, esticou a pele, deixando a glande bem saliente e olhou para mim, observando minha reação. Eu devia estar parecendo um zumbi. Ela falou:
— Olha só, amor, que pauzão! Que tesão que dá, só de ver.
Ela começou a lamber, beijou a cabeça e logo a seguir chupou com vontade. Vi a Gis engolir a rola até se engasgar. O Salvador delirava de prazer com a boca da minha esposa mamando sofregamente na sua pica. Ele exclamou:
— Que mamada mais tesuda dessa safada!
Finalmente ela se entusiasmou sugando forte e o Salvador quase gozou. Ele mandou que ela parasse de chupar e a Gis obedeceu.
Vi minha mulher se levantar, em seguida abaixou a calcinha e debruçada de frente na mesa do guarda-sol, empinou a bunda e ficou de pernas abertas. Gis pediu:
— Vem, safado, mete essa pica tesuda na minha boceta.
O meu patrão ficou de pé atrás dela, a Gis estava empinada com aquela bunda linda, abrindo as nádegas para ele que encostou a pica e meteu toda de uma vez na xoxota dela sem camisinha. Ela estava tão melada que a rola deslizou. Salvador passou a meter com vontade e ritmo. Flap, Flap, Flap, Flap, e minha esposa, “ah”, “ah”, “ah”, “ah”, “mete”! Ela gemia a cada enfiada. Ver aquilo era de alucinar.
A Gis urrava de prazer com a rola atolada na boceta, e o dedão dele enfiado no cu. Por uns três minutos ele a fodeu bem forte naquela posição dizendo:
—Isso, goza na pica do macho, safada! Mostra para o seu corninho como você gosta de dar essa boceta!
Ela só gemia e urrava. Deliciada. Ele fez minha esposa gozar mais uma vez, gemendo e rebolando:
— Ah, que tesão! Isso! Estou gozando muito! Ah, que pau delícia! Mete fundo, isso! Me fode gostoso. Nunca gozei tanto assim!
Quando o Salvador percebeu que ela tinha gozado bastante, já meio amolecida, o safado tirou a rola da boceta e passou a pressionar o cuzinho dela. Eu não queria acreditar que ela ia dar o rabo para ele. Mas a Gis, tomada pelo tesão, rebolava e gemia exclamando que ele fosse com calma. Salvador segurou na cintura dela e foi entrando a pica grossa bem devagar, até o talo.
— Ah, devagar, tesudo, assim me rasga as pregas! Mete, mete tudo, me atooolaaa!
Naquela hora, eu tive que pegar o controle e aumentar o volume da caixa de som, para que os vizinhos não escutassem os gemidos bem fortes da Gis. Ele metia cada vez mais firme e mais rápido, do jeitinho que ela adora, e depois de mais de um minuto assim, numa empurrada mais forte, ele cravou bem fundo e gozou, urrando bastante como um urso, e encheu o cu da minha esposa de gozo grosso. Vi que a Gis gozou também, e ficou com as pernas bambas. Ele a amparou com os braços na cintura, arrancou o pau do cu e a sentou na cadeira, muito ofegante. Ela se recostou na espreguiçadeira, com as pernas abertas e dobradas, e quando conseguiu falar, me pediu uma cerveja:
— Por favor, corninho, pega uma cerveja que eu estou seca.
O Salvador se sentou na outra cadeira, também tentando recuperar o fôlego. Fui buscar as cervejas, e foi quando eu vi que tinha gozado dentro do calção, sem pegar no meu cacete, tamanho que foi o tesão.
Minha esposa ficou largada na cadeira, as pernas dobradas, coxas separadas, os pés apoiados no assento, e com o cu escorrendo a porra. Olhando para mim ela exclamou:
— Puta que pariu! Que pau gostoso que me fodeu, amor. Foi muito bom. Você gostou de ver um macho gozando no meu rabo? Gostou de ser meu corno?
Fiquei calado, não conseguia nem falar. Estava totalmente travado. Salvador, na cadeira ao lado, também aceitou uma cerveja. Mas também não falou.
Ficamos um tempo em silêncio, tomamos as nossas cervejas. Ele se levantou e foi lavar a piroca, e a Gis me perguntou:
— Está satisfeito amor? Você queria isso não queria?
Eu só consegui dizer:
— Nossa! Nunca imaginei que fosse assim. Que loucura!
Salvador estava voltando e quando se sentou na cadeira a minha mulher ainda sem calcinha se levantou e ficou novamente sentada no colo dele. Ela perguntou:
— Fala amor. Me diz, gostou? Era assim que você desejava?
Eu apenas disse:
— Juntou a sua safadeza de putinha tesuda com o tarado do meu patrão, e não deu outra. Mais uma esposa que ele comeu na frente do marido.
Giselda exclamou:
— Ah, amor, você gostou, queria isso. Agora virou meu corninho, fala a verdade.
Eu fiz que sim, sem emitir som, e ela pediu:
— Vem aqui corninho, me beija. Agora sim, eu sei que vamos aproveitar muito.
Eu dei um beijo nela e vi que ela rebolava no colo do Salvador até o pau dele endurecer de novo. Ela sentiu a rola crescer e disse:
— Eu quero dar de novo, quero mais rola, mas agora quero na boceta! Vai, Salvador, mete esse pauzão gostoso!
Ele, recostado, fez com que ela o cavalgasse e meteu a pica na boceta, também sem camisinha. Na hora eu estava tão tarado que não fiz questão. Quando vi que ela já estava cavalgando na pica do meu patrão, fui atrás da bunda, dela, fiquei de joelhos sobre o assento da cadeira, uma perna no meio das duas do Salvador, e a outra de lado, e encaixei meu pau no cu melado de porra. Giselda gemeu:
— Ah, caralho, duas picas! Vai com calma, amor! Assim é foda!
Eu fui empurrando e recuando e quando vi estava fodendo o cuzinho da minha esposa que tinha ficado bem mais folgado depois do meu patrão ter metido nela.
Em menos de um minuto eu estava socando com ritmo e ela ia se mexendo também com o pau do Salvador atolado na boceta. Demorou um pouco, mas quando a gente conseguiu sincronizar os movimentos, o prazer foi enorme, uma onda de tesão tomou conta de nossos corpos, e nos agitou com um êxtase incrível. Giselda gemia como uma louca, deliciada a cada enfiada. Foi mais um orgasmo avassalador. Finalmente, quase um minuto depois, nós fomos relaxando.
Quando nos recuperamos do esforço intenso, fomos para o chuveiro e tomamos uma bela ducha revigorante. No banho só carícias leves e beijos dela nos dois.
Na volta ao pátio, o nosso churrasco foi devorado em seguida, e já era noite. Depois dessa foda, e de comermos bem, o Salvador disse ia embora, agradecendo por tudo. Não falamos mais no que tinha acontecido. Na hora da saída ele me perguntou:
— Viu, não foi bom? Agora você sabe o prazer de ser um corno cúmplice e safado. Eu não disse que você ia gostar? Se você não contar o que fizemos, e a sua putinha guardar segredo, ninguém vai saber. E poderemos repetir mais vezes.
Ele se foi e então, era a minha vez de comer minha esposa, bem gostoso. Ela estava muito feliz e pedia:
— Goza corninho, goza na sua putinha! Agora sim a gente vai aproveitar muito.
Gozei novamente igual a um cavalo, e foi uma das fodas mais gostosas da minha vida.
Hoje em dia estou num cargo bem melhor na empresa, e o Salvador sempre vem aqui em nossa casa foder com a minha esposa. Eu deixo, e às vezes participo. Mês passado ele trouxe um cliente de outro estado para um churrasco aqui, mas isso fica para um próximo relato
Deixo meu abraço e meu conselho para todos os homens que como eu, deixam suas esposas desfrutarem o prazer de fazer o marido ser um corno feliz. Relaxem e gozem.
e-mail: leonmedrado@gmail.com
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