Veruska Zambrini é uma psicóloga séria e de respeito, se bem que só atende homens, na faixa etária de 17 a 29 anos. Com seus pouco mais de 40, é uma loira aguada, mas não de se dispensar para uma transa eventual. Contudo, viciada na modalidade do boquete, sempre parte para esse assunto, quando está no meio de uma terapia. E o jovem perguntou:
− Senhora Vera, o que seria a mulher estar apaixonada?
Veruska passou a língua pelos lábios, antes de responder:
− A mulher está apaixonada quando chupa com paixão.
O rapaz ficou ruborizado, e Veruska prosseguiu:
− E quando a paixão é ardente, ela deixa ele gozar na boca.
Versuska viu que o rapaz olhava fixamente para ela, então abriu um pouco as pernas e começou a coçar a virilha na presença do mesmo. Estando de frente para ele, era impossível não fixar aquele momento extasiante. As próximas palavras, caso houvessem, seriam de puro surrealismo. Mas, houve a pergunta dele:
− E quando a mulher ama?
− Se a mulher ama, após o cara gozar, ela vai engolir até a última gota do seu esperma.
E falando isso, Veruska foi se ajoelhando, e engatinhando, chegou até a virilha do rapaz. Sem cerimônia, abaixou-lhe o fecho da calça, e começou a chupar. Psicóloga chupando pau de cliente, é o mínimo que se tem que fazer, para que o mesmo se sinta digno da interação. Pois esta, compreendendo a sua cabeça, poderá lhe transmitir confiança pelos fótons da língua. Língua de mulher foi feita para estar sempre em contato com o pênis do homem, é o que Freud queria dizer. O rapaz gozou rápido, em questão de poucos minutos, com a ingestão imediata da porra, por parte de Veruska Zambrini.
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Depois de uma meia hora, entrou o próximo cliente, que recém-formado em economia, ainda não tinha tido nenhum lance grande de faturamento. Já tinha tido várias decepções amorosas, e perguntou:
− Como sei que o interesse da mulher não é passageiro?
Veruska olhou com seus olhos azuis, meio com desdém para o moço, quando respondeu:
− Se a mulher chupar o seu pau com paciência, observando cada preguinha da sua pele, seu interesse não é passageiro.
− O quê? Pensei que mulher gostasse é de grana, deixando essa parte de pau para os viados.
Veruska deu um sorrisinho:
− Está traumatizado rapaz! Mulher gosta de chupar pau. Prostituta só abocanha, mulher direita suga cada milímetro, valorizando cada momento, dando ênfase para o final.
− Que final?
− O final é quando você goza na minha boca.
− Eu? Na sua... boca?
Veruska fez sinal afirmativo, e os dois se entreolharam por quase um minuto, quando ela dobrou os joelhos no chão, e o cara se aproximou. Retirou a pica das calças e já socou na garganta da psicóloga milf, comandando a parada, num vai e vem frenético. Até que ela retirou a boca, gritando:
− Pára!
Tomou uma bofetada violenta, mas endireitou-se, e com o carinho necessário a pacientes agitados, pegou a rola e introduziu devagar na boca. Foi esfregando a língua devagar, até a mesma passar do ângulo reto para o ascendente. Tudo isso era o ritual para o rapaz sentir as vibrações do astral. Este, em particular, achava que tudo se resolvia na base dos lances e das apostas. Aos poucos foi sentindo o interesse da psicóloga por seu amor. Um amor eterno e incondicional, que seria coroado com uma gozada em sua boca. Veruska sentiu que era hora. Pegou no corpo do pau e fez leve pressão, direcionando para a sua boca, quando recebeu na língua, a porra, que veio com jatos finos, mas precisos.
Limpou a boca com a mão e sentou-se na cadeira, voltando a conversar:
− Rapaz, quando for dar algum lance, diga ao pé do ouvido, que não fica com mulher que não chupa bem.
E ele respondeu:
− Semana que vem, vou fazer o resgate de algumas aplicações, reservar as passagens para Miami, e passo aqui para te pegar!
Veruska não deu aquilo como cantada, pois na psicologia é assim: tudo que o paciente diz pode ser apenas fantasia. Além do mais, analogamente à frase de Sigmund Freud, “Às vezes um boquete, é apenas um boquete!”