Só um dia como aquele, com o tesão no ar tão intenso que chegava a ser palpável, permitiu a loucura que vou relatar aqui. Vocês entenderão.
Logo depois daquela troca de sorrisos pelas janelas de serviço dos seus apartamentos, o interfone de J tocou. Ele foi correndo atender, meio desprevenido. Era Pedro. “E aí cara, de boa aí?”, perguntou Pedro, “Sim! Noiva fora, to morgando aqui”, disse J, tentando esconder que na verdade ele estava batendo uma punheta vendo o Pedro pendurando roupa (já vejam o nível de tesão do J, tadinho). “Eu também to sozinho...”, Pedro mal terminou de falar e foi interrompido por um “Quer subir aqui pra bater um papo, a gente aproveita e almoça?”. J foi atropelado pelo desejo, nem sabia de onde tinha surgido aquela coragem (ou inconsequência?). “Boa ideia cara! Queria mesmo te conhecer melhor, subo em 10”. Aaaahhhh caramba, boca seca, aquele tum-tum-tum de leve no peito..."não pode rolar nada, ele é meu vizinho, muito perto, muito perigoso, se controla J"...o J às vezes é meio melodramático, cansa né? É só um almoço po.
Dez minutos depois a campainha tocou, e a visão diante da porta teve algum efeito na cabeça do J, que dali pra frente não conseguiria pensar direito. Pedro estava daquele jeito "sexy despretensioso", que só quem é sedutor naturalmente consegue fazer - definitivamente J nunca alcançaria um resultado daquele só com um shortinho de corrida, uma regata que deixava os braços e parte do peitoral à vista (que braços, que peitoral...caralho, já viram né), um par de chinelos e um sorriso (de ficar hipnotizado). "Ahn, hm, é, entra cara, fica à vontade", "Olha que eu sou abusado hein!", "Hahaha, ahn, entra aí". (Pausa. Pedro olha para J com um sorriso curioso). "Cara, tá todo vermelho aí, tá com calor é??", provoca Pedro, todo atrevido já, "Ahn, que nada cara, é que eu tava fazendo uns exercícios aqui" (WTF??), "Ah tá, engraçado se exercitar na área de serviço, vou experimentar também. Ó, trouxe um vinho pra gente tomar".
"Ah, nem precisava cara. Po, vinho diferente esse hein, alaranjado??", "É um vinho rosé, nesse calor vai ser bom, é biodinâmico e tal", J ficou com uma cara de tacho, "Ah tá, é que eu nem bebo direito, nem sei nada disso não haha" (J não bebe faz uns 3 anos), "É, eu curto estudar sobre vinho e tal". J tinha que sair daquela postura defensiva, ele não sabia o que estava acontecendo com ele, não era do seu feitio, então ele resolveu arriscar um pouco. "AH! Pelo menos nisso você é bom então né? Porque na direção, pqp, aquele dia ali se eu não te ajudasse na garagem você ia bater feio no meu carro hahaha", pronto, gelo quebrado. "Sou bom em outras coisas também ", disse Pedro, dando aquele sorriso que mexia com J, mostrando que ele também sabia provocar.
“Já que é pra jogar”, pensou J, “vou jogar”. Ele pegou a garrafa de vinho e ao colocar pra gelar, deu uma olhada no que tinha na geladeira e ficou satisfeito. “Você come camarão, Pedro?”, “Como de tudo, J”, “Então você vai comer o meu spaghetti al limone com camarão”, “Não vejo a hora de provar sua comida”. Porra, spaghetti al limone para um primeiro almoço...se isso não for jogar pesado me avisem, mas J estava preparado pra guerra. Receita simples com poucos ingredientes, mas dá uma impressão de "sou foda na cozinha", né? J colocou um avental, começou a preparar os ingredientes, ele adorava o aroma que saía do limão enquanto ele raspava a casca, o gostinho do parmesão enquanto ele ralava, "Você todo concentrado aí vai me deixar sem graça, deixa eu ajudar aí", "Não precisa cara", "Faço questão". Pedro então colocou-se ao lado de J e colocou a água pra ferver, separou a quantidade de macarrão, foi à área de serviço pegar um pote e começou a limpar o camarão, que a essa altura já tinha começado a descongelar. Aquela proximidade dos dois estava deixando o ambiente bem quente, e quando J menos percebeu, Pedro tirou a regata. "Deu um calor, você se importa?", "Não, você já tinha falado que era abusado, de boa", "Hahaha comecei a suar aqui cara", "De boa mesmo Pedro", e J o olhou bem fundo naqueles olhos meio puxados, dava pra ver uma faísca quase saindo. A água começou a ferver, eles tiveram que desviar aquele olhar e fazer a comida, que não demorou pra ficar pronta (é facinho mesmo, quem quiser experimentar eu passo a receita hehe).
"Caralho", disse Pedro, "estou adorando comer com você, vizinho", J estava com o modo ataque ligado, "É? Cuidado pra não se babar todo aí com o espaguete, do jeito que você chupa vai voar caldo pra todo lado", Pedro o encarou com um sorriso, ficou meio ruborizado e uma gota de suor escorreu pelo seu corpo deliciosamente, para deleite de J, que a ficou olhando descer pelo peitoral e pelo abdômen definido (será que Pedro estava forçando para aparecerem os gominhos?), deixando sua marquinha, até se perder no caminho da felicidade e sumir no shorts. J ficou hipnotizado com aquilo, ficava imaginando percorrer aquele mesmo trajeto com a sua língua, queria muito ouvir o Pedro gemer gostoso enquanto era todo lambido, seu pau já estava dando sinais de vida, é claro - ninguém aguentaria uma situação dessas ileso, eu garanto.
"Eu posso até estar babando com a comida, mas você tá babando com outra coisa hein cara". J saiu daquele torpor todo vermelhinho e sem graça (ele fica assim, fofinho né), deu um gole enorme na taça daquele vinho todo frescurento (e lembrem-se que ele nem bebe hein), "Ahn, é, mal ae cara, me distraí aqui", e terminou de tomar a bebida. Pedro começou a comer sem tirar os olhos de J, e turbinou o modo provocação, "Hmmmm eu adoro chupar o rabinho do camarão, acho um desperdício jogar fora sem chupar, gostinho de mar delícia", e ele fazia um barulho sugando o rabo do bichinho olhando para o J. "Se eu soubesse que você ia fazer uma comida tão boa, J, eu teria trazido a sobremesa também cara". J não podia deixar essa bola quicando passar. Não vai deixar passar né J?? "Ué, eu acho que você já trouxe cara, sei muito bem o que eu quero comer depois de acabar aqui". BOOOOA JOTA!!
E aí, por algum alinhamento dos astros, os dois começaram a ouvir um barulho de música vindo do prédio da frente - era a festa que estava começando. Lá da sala de jantar dava pra ver um tiquinho dos convidados começando a dançar. "Ooou que maneiro cara!! Lá do meu lado só dá pra ver a parte de trás de alguns prédios, você não fica com vontade de espiar o que acontece lá não?", perguntou Pedro. J já estava a mil, o pau pulsando por baixo do seu shorts, já tinha zerado a segunda taça do vinho, ligou o foda-se e jogou um "Cara, lá do quarto de hóspedes dá pra ver a varanda toda. Bora lá?", caralhoooo olha onde isso está indo hein, "Não vejo a hora, J, demorou", Pedro se levantou e revelou uma ereção mal disfarçada no shorts, deu uma pegada no pau e olhou para seu anfitrião. Em dois segundos eles estavam na cama do quarto se pegando, J escancarou a persiana, fez tanto barulho que alguns convidados devem ter desviado o olhar na direção deles. E aí, leitores, começou uma sequência de músicas aceleradas que parecia feita para impulsionar o tesão dos dois, que já estavam totalmente pelados, as roupas espalhadas pelo chão, a adrenalina a milhão.
Enquanto a banda tocava Dog Days Are Over, Pedro e J estavam se engolindo na cama, como se o mundo fosse acabar e aquele sexo fosse o último da vida deles. O tesão era o que guiava, os dois pareciam correr para se libertar daquele desejo todo, era uma batalha de quem fazia o outro gemer mais. J chupava o peitoral do Pedro, aqueles mamilos deliciosos, Pedro envolvia J com as pernas, brincava com a bundinha dele com os pés, seu pau duro roçava na barriga de J, que sentia aquele membro quente se esfregando nos seus pelos, deslizando no suor, Pedro não aguentava e gemia muito, em compasso com a música, parece que o ritmo ditava o comportamento deles, quando o refrão surgiu triunfal J virou Pedro de costas e enfiou sua língua naquele cuzinho que piscava adoidado, dava seta sem parar, Pedro já não se controlava, gritava de prazer, ainda bem que a janela estava fechada e era antirruído, pensava J de vez em quando, mas o foco dele era lubrificar bem aquele buraquinho que parecia muuuito apertadinho, enquanto suas mãos brincavam com o pau de Pedro, que estava todo babado do pré-gozo.
Pedro se virou, puxou J, deu-lhe um beijo todo lascivo, e, surpreendendo J, deixou-o por baixo, segurou suas mãos para o alto, soltou um "Não usa as mãos carinha, fica paradinho aí e aproveita", e desceu para uma das melhores mamadas que J já tinha experimentado, enquanto a banda começava a tocar Take Me Out. Pedro claramente era experiente em mamar uma pica, a de J estava pulsando de tesão naquela boquinha quentinha, a língua de Pedro fazia piruetas, passava pela cabecinha, girava em torno dela todinha enquanto Pedro subia e descia com a cabeça, a língua girando em volta do pau enquanto descia, em volta da cabecinha quando subia, aquele prazer giratório estava levando J À LOUCURA, não era só rabinho de camarão que o Pedro gostava de chupar não, J lutava pra ficar parado e não agarrar aquela cabeça que subia e descia e empurrá-la para ele engasgar com o pau até a garganta, CARALHO QUE TESÃO, ele olhava para baixo e Pedro olhava para cima, encarava seus olhos, aquela carinha mestiça deliciosa era uma perdição, ele subia e descia conforme o ritmo da música, até que J não aguentou, puxou a cabeça de Pedro, levantou-se, deu um beijo na sua boca, que já estava cheia de pré-gozo, e deixou Pedro de quatro.
Don't Stop Me Now serviu como uma bomba de energia para J, que não teve dó, lubrificou o seu pau e o buraquinho de Pedro com cuspe mesmo e meteu tudo de uma vez. Como ele se considera pouco dotado, ele acha que pode fazer essas coisas, e Pedro soltou um grito que nem a janela antirruído deve ter segurado. J deu um tapa na bunda dele e tapou sua boca com a mão, "Aguenta quietinho carinha, esse cuzinho aqui é meu agora", e começou a bombar gostoso, ele tirava até quase o pau sair todo, depois colocava tudo de uma vez, o buraquinho de Pedro já estava se acostumando, as preguinhas todas abertas, ele de quatro todo rendido, o quarto estava a 200 graus de tanto calor que aquele sexo estava gerando, Pedro começou a rebolar e ir para trás e para frente, "Tá gostando né seu putinho", e J começou a acelerar como nunca, acompanhando a música toda acelerada também, até que Pedro empinou a bunda e dobrou os braços da frente para morder o travesseiro, ele estava gemendo, gritando, e continuava o vai e vem com o corpo, safadinho esse vizinho viu, e J, quando menos esperava, viu-se gozando muito, mas muito mesmo, enchendo aquele cuzinho de porra, que era tanta que vazava pelas pernas de Pedro, "AAAAHHHHHH SEU GOSTOSO!!!! AAAHHHH AAAAAHHNNnnHHnmmmMMMmm", ele gritava de prazer e espiava com um sorriso no rosto que alguns dos convidados do vizinho da frente estavam olhando em direção à sua janela.
Pedro ainda tinha porra saindo do seu rabo, J ainda estava ofegante, seu pau todo lambuzado ainda, You've Got The Love começou a tocar quando ele se surpreendeu com o Pedro o deitando de barriga para cima e levantando as suas pernas. Antes que ele tivesse reação, Pedro colocou o dedo sobre os lábios de J, "Shhhh agora é minha vez seu safado, e nem pensa em reclamar" (viu, André, como tem que tratar o J??). Pedro estava com o pau explodindo de tesão, ficava esfregando a cabecinha ao redor do buraquinho de J, ameaçava colocar, se aproximava da cabeça de J, gemia perto do seu ouvido, mordia sua orelha, chupava sua boca enquanto seu mastro só roçava na entradinha. J já estava duro de novo com aquela provocação toda, caramba, como ele gosta de ser atiçado viu, até que ele falou o que Pedro tanto esperava, "Mete em mim cara, mete logo que eu não tô aguentando po, enche meu cu de porra seu safado". Aquilo fez com que o pau de Pedro babasse absurdamente, ele só precisou espalhar o pré-gozo na cabecinha e no cuzinho de J para enfiar a cabecinha naquele buraquinho que estava piscando de tesão. "AAHHHHHH cara mais devagar que tá doendo!!", "Agora você quer devagar né seu putinho??", e Pedro repetiu o que J tinha feito com ele, tapou sua boca com a mão e começou a meter sem dó.
Os gritos de dor de J passaram a gemidos de prazer depois de pouco tempo, Pedro liberou sua boca e deu um tapinha na sua cara, "Curte aí seu safado, to vendo que você curte também seu putão", e socava gostoso, parecia que aquele buraquinho engolia a pica de Pedro cada vez com mais voracidade, tem como isso acontecer pessoal? Mas era o que Pedro estava sentindo - quando ele fazia o movimento de tirar o pau, parecia que o cuzinho de J o puxava de volta, e quanto Pedro chupava os mamilos de J e mordiscava seus lábios, J data umas seguradas no buraquinho que o deixavam ainda mais apertado. Com o tesão que Pedro estava ele não ia segurar muito, e assim que a vocalista chegou ao refrão da música, ele urrou de prazer, começou a gozar dentro de J, era tanta porra que o pau deslizou pra fora e os jatos foram até a cara de J, que também começou a gozar de novo, melando o corpo de Pedro, que deitou-se por cima dele totalmente esgotado.
Entenderam por que eu falei que aquele era um dia diferente, e que só isso permitiu essa loucura toda? Enquanto a banda começava a tocar umas músicas dos Strokes, J e Pedro se olhavam sem acreditar no que tinha acontecido - eles não iam só almoçar juntos, bater um papo como novos vizinhos?? Aquele tinha sido uma das fodas mais intensas de J, e rolou assim do nada, com um cara que ele só tinha visto uma vez no elevador e agora pela área de serviço. Era o ar, a conjunção dos astros, só podia ser, J tentava racionalizar, mas o fato era que o desejo entre os dois rolou desde aquela interação na garagem. Fudeu né, o cara mora dois andares abaixo, como segurar o tesão, manter a discrição, evitar fofocas no prédio?? "Preciso tomar um banho cara, posso usar esse banheiro aqui?", "Vai lá, daqui a pouco te levo uma toalha cara", e J ficou lá matutando. A coisa foi tão gostosa que o pau dele levantou de novo só de sentir aquela cama toda cheia de sexo, o cheiro de suor e de prazer, e ele tocou uma punheta deliciosa até perceber que o Pedro tinha terminado o banho. Levou a toalha, ficou perdido admirando aquele gostoso se enxugar na sua frente, seus paus davam sinal de vida de novo, mas a noiva de J poderia chegar a qualquer momento, então acharam melhor parar por ali (ainda bem né, haja gás!).
"J?", disse Pedro enquanto saía pela porta de serviço, "da próxima vez é você que vai me interfonar". J ficou meio atônito, ele ainda estava na dúvida se iam se encontrar de novo, como ele ia encaixar isso nas gavetinhas da sua cabeça, cacete, e agora o peso da decisão estava sobre ele. "Ah, e outra coisa", Pedro falou abrindo aquele sorriso perfeito, meio de lado e mordendo o lábio, "limpa a porra da parede da área de serviço ow, senão sua noiva vai ver que você bateu uma punheta espiando um vizinho", começou a descer as escadas, "Estou esperando sua ligação, tá?" olhou para trás e deu uma piscadinha.
CARALHO. E agora, José??
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