Mesmo quando acordou continuava a pensar nos fatos da manhã que vivera. Era uma sensação de vergonha, medo e tesão que se recusavam a sair da sua mente e corpo. Ainda sentia sua boceta úmida mesmo tendo se masturbado antes de cair no sono. Quando olhou a hora viu que estava próximo do horário de ir para a faculdade e tentou afastar aqueles pensamentos e sensações para se preparar para a sua aula.
Foi um péssimo dia de aulas na faculdade, não conseguia se concentrar nas falas dos professores e até suas colegas estranharam como ela estava silenciosa e retida no canto da sala, até que no decorrer das aulas conseguiu deixar de pensar no ocorrido na casa do seu vizinho. Ao retornar para casa teve uma surpresa ao ver que Lucas, seu vizinho, estava a esperando na sala com seus pais. Pareciam que estavam tendo uma conversa até que animada.
Ficou meio que em choque, sem saber como agir quando todos pensamentos voltavam para sua consciência que já tinha meio que esquecido do ocorrido. Seu rosto enrubesceu e desviou o olhar de Lucas que a observava com atenção. Deu boa noite e já ia para o seu quarto quando sua mãe a chamou.
– Sabrina filha, Lucas estava falando aqui como ele ficou feliz em ver que você conseguiu cuidar da esposa dele – Falou minha mãe em tom feliz e, o que parecia, ser orgulho da filha que tinha.
– Exatamente Sabrina, depois de tantas pessoas que já passaram lá em casa você foi a primeira que conseguiu acalmar a Debora. Ela anda muito agitada desde que a doença piorou. Ontem finalmente pude dormir feliz em ter conseguido cuidar da minha esposa – falou Lucas em tom ameno, mas sem tirar os olhos de mim.
Esse foco deixava minhas pernas bambas. Não conseguia saber se ele estava olhando para meu rosto ou para o meu corpo. Na minha mente veio a lembrança dos meus peitos naquela roupa transparente sendo devorados pelos olhos dele no dia anterior, senti algo de estranho no meio ventre.
Mesmo com tanta coisa passando na minha cabeça e corpo, sorri e agradeci:
– Problema algum Seu Lucas, não fiz nada que uma vizinha atenciosa faria – falei em tom baixo.
– Que vergonha é essa menina, senta aqui para conversar com a visita que quer conversar contigo – disse minha mãe em tom de ordem e estranhando minha estranha timidez.
– Não mamãe, é que eu preciso ir ao banheiro, estou apertada – disse tentando me desvencilhar da situação.
– Precisa se sentar não Sabrina, é coisa rápida. Queria lhe fazer um pedido para trabalhar lá em casa enquanto não encontro uma pessoa que possa me ajudar nos cuidados da minha esposa, sei que uma moça jovem e bonita como você deve ter vários compromissos mas queria que me ajudasse por enquanto. Eu lhe pagarei um salário e tudo mais. Você poderia me ajudar com isso? - Indagou Lucas.
Eu fiquei sem reação na hora, minha mente estava realmente embaralhada. Vendo minha indecisão, minha mãe interviu:
– Claro Lucas, Sabrina irá lhe ajudar desde que não afete os estudos dela, pelo menos até que você consiga encontrar uma pessoa para lhe ajudar! - Exclamou minha mãe – E não precisa de qualquer pagamento nós fazemos questão de ajudar. Né Sabrina?
Sem jeito acabei concordando com minha mãe. Todos se despediram fui para o meu quarto apenas para minha mãe entrar para conversar comigo e reforçar como era importante eu ajudar ao casal de vizinhos. Ela ainda comentou do meu comportamento estranho, mas desconversei. Fui tentar dormir pensando em tudo que se passou e no que poderia acontecer. Não me masturbei, mas dormi com a calcinha molhada.
Acordei decidida a não deixar aquela experiência em mudar o meu jeito de ser. Coloquei uma roupa comportada, uma blusa marrom, sutiã com bojo e calça para ir ajudar meu vizinho e ainda disposta a conversar com ele para deixar aquela situação para trás.
Assim que cheguei na casa de Lucas fui bem recebida por ele e já tratei de ser bem profissional peguntando onde estavam as coisas para ajudar ele na limpeza e nos ingredientes para fazer o almoço. A casa realmente estava um pouco bagunçada, coisa que não tinha notado ontem, mas tratei de fazer uma limpeza geral e logo estava também conversando com Dona Débora.
O dia foi correndo de forma normal, apesar de ver que Lucas tentava ficar próximo de mim durante o dia, mas como não dei nenhuma abertura foi tudo tranquilo. Depois do almoço fui ajudar com o banho de Debora e, mais uma vez, me molhei bastante, no entanto, por causa das minhas roupas, não ficou nada sexual o fato deu ter me molhado. Ajudei Lucas a colocar uma roupa limpa em Debora, me sequei um pouco e fui ver o que faltava para poder ir para casa.
Nesse momento, quando Debora foi descansar por causa dos remédios, Lucas me procurou para conversar algumas coisas:
– Sabrina, muito obrigado, você realmente é uma menina, desculpe, mulher muito prendada ajeitou tudo direitinho, fez uma comida gostosa e ainda me ajuda muito com Debora, vou insistir em lhe pagar pelo seu trabalho e tudo mais – agradeceu Lucas – mas queria lhe falar sobre ontem …
Nessa hora o interrompo de forma brusca
– Seu Lucas, não precisa falar nada não, eu que me desculpo, não tinha notado a situação e acabei deixando o senhor sem graça. Isso não vai acontecer mais. O senhor sabe como eu sou e jamais agiria daquela forma com ninguém – Falei num tom firme.
Deu para ver que ele ficou um pouco assustado com a forma como eu falei, mas queria deixar aquilo para trás. Ele disse que tudo bem e mantivemos nosso relacionamento como se fosse nada tivesse acontecido. Quer dizer, tirando os olhares que ele ainda me lançava. Tenho que admitir que me sentia mais mulher ao ver que ele fazia de tudo para me ver indo para cima e para baixo na sua casa limpando e cozinhando. Me sentia desejada como nunca tinha me sentido antes.
As coisas ocorreram tranquilas no decorrer da semana e parecia que poderia esquecer do ocorrido e seguir minha vida de boa filha e moça na cidade. Mesmo porque agora eu me sentia mais mulher, sabia que tinha, nem que fosse apenas um homem, que me desejava. Até algumas amigas comentaram que eu estava mais confiante.
Ocorre que, passado o fim de semana, em plena segunda feira quando fui trabalhar, fui recebida normalmente por Seu Lucas que me deu parte do dinheiro que tínhamos acertado, e continuei com minha rotina. Mas tinha uma coisa de diferente. Seu Lucas parecia que não estava mais tão interessado em mim, passou o dia todo no jardim da frente da casa enquanto eu cuidava das coisas. Certo momento fui na janela e vi que ele conversava com as pessoas que passavam e inclusive com algumas meninas que conhecia e, quando elas passaram, ficou olhando para elas como ele me olhava. Vi vermelho.
Como sempre estava sendo trocada por outras mulheres com mais corpo que eu. Fiquei inconformada com aquilo, toda aquela minha alta estima estava indo para o espaço com essas ações dele. Nessa hora ele me viu observando e acenou e continuou a cuidar do gramado.
Fui continuar com os afazeres, mas aqueles sentimentos não saiam de mim. Depois do almoço, quando fui dar banho em Dona Debora me veio um pensamento louco. E se eu me exibisse para Seu Lucas? Eu queria os olhos dele em mim. Não tinha problema né? Ele parece ser uma pessoa discreta. Se eu for discreta na forma, ele vai continuar a olhar para mim.
Tudo me levava a uma só conclusão queria os olhos dele em mim. Precisava disso. Todos esses dias eu tinha ido com roupas mais escuras e com sutiãs de bojo para que não ficasse qualquer dúvida da minha seriedade com o trabalho. Não tinha uma forma deu deixar o meu traje sexy… a não ser que eu tirasse o meu sutiã.
Na minha vontade de chamar a atenção dele decidi ali, no calor do momento, que ficaria sem sutiã. Mesmo sem eu ter os peitos grandes eles eram bem bicudos e eu ficar sem sutiã marcaria muito a minha camisa. Principalmente se ela estivesse molhada. Antes de dar banho em Dona Debora, tirei meu sutiã e fui dar banho nela, como sempre uma molhação sem fim.
Saí do banho com a roupa bem grudada em mim. Meus pequenos seios bem destacados na minha blusa marrom e short jeans que usava naquele dia. Assim que saí do banheiro, Seu Lucas estava esperando por mim, aí aconteceu novamente. Seus olhos colaram na imagem do meu corpo, acho que ele notou que eu tinha tirado o meu sutiã, porque ficou olhando para os meus seios. Minhas pernas tremeram novamente. Era isso. Esse olhar incensante, aquele desejo em me ver. Que sensação gostosa.
Uma vez terminado tudo, voltei para fazer as outras coisas na casa, mas dessa vez ele me seguia pela casa. Minha boceta piscava de tesão ao ver o interesse dele e em saber que meus peitos estavam marcados naqueles trajes. Decidi entrar de vez na personagem, me abaixava para pegar as coisas e mostrava minha bunda para ele, o procurava estufando o peito para que ele visse meu estado de excitação. Estava sem controle.
Quando terminei tudo fui embora, mas acabei esquecendo meu sutiã no banheiro deles. Voltei para pegar e entrei na casa sem fazer estardalhaço eis que, ao me dirigir ao banheiro, vejo Seu Lucas em pé com meu sutiã no seu rosto sentindo o meu cheiro e com seu pau pra fora batendo uma senhora punheta.
Fiquei sem reação, me escondi um pouco no susto, mas voltei a observar a cena e fui me excitando com ele. Tinha o que hoje sei ser um bom pênis, grosso, uma cabeça grande e roxa. Minha boceta encharcou na hora. Ficava ouvindo ele dizer:
– Vai Sabrina, mostra esse peitinho gostoso, vem chupar minha rola que eu sei que você gosta – sussurrava durante a punheta.
Não aguentei e coloquei minha mão nos meus peitos, apertando a ponta deles e encostei minha mão na minha boceta por cima dos meus shorts e tentei esfregar minha boceta mas sem muito sucesso. Quando percebi ele tinha gozado na pia do banheiro e eu apenas me tocando mas sem chegar num orgasmo. Sai de fininho e fui para minha casa onde tive que bater uma senhora siririca para me aliviar.
Me masturbei pensando naquele pau gostoso, me imaginei ajoelhada chupando aquela rola e em Lucas gozando em mim. Tudo enquanto estava semi nua na sua casa. Gozei com três dedos dentro da minha boceta, minhas pernas tremiam e meus olhos reviravam com aquilo. Mesmo depois do gozo, continuava sensível pensando em tudo que aconteceu. Fui para a faculdade pesando em tudo que tinha feito e a satisfação em ver aquele homem se masturbando pensando em mim.
Antes de dormir, tive que me masturbar mais uma vez, dessa vez utilizei a ducha higiênica para me estimular, me vi sentada na privada enquanto ele metia aquele pinto na minha boca. Mais uma vez tremia tudo enquanto gozava daquela situação. Era algo incontrolável.
Acordei no outro dia certa de que precisava continuar com aquilo e fui para a casa de Seu Lucas. Quando ele abriu a porta sorriu de ponta a ponta ao me ver de blusinha branca, sem sutiã, com meus peitinhos bem marcados por causa da excitação e meu short pequeno e justo. Ele sabia que hoje teria uma ótima visão minha.
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Agradeço a todos pelas mensagens deixadas, já peço desculpas se o conto parece um pouco demorado mas gosto de deixar claro todos os meus pensamentos e como a trama vai se desenvolvendo.