As delícias do amor

Um conto erótico de Dyhana
Categoria: Sadomasoquismo
Contém 1227 palavras
Data: 30/07/2023 17:44:47
Última revisão: 17/01/2024 18:37:22

Na noite em que ele chegou depois daquele dia em que ouvi sobre o casamento, Sabrina, tinha viajado de novo e eu já estava prontinha com a roupa que ele mandou, Samsara – o perfume que ele gosta, vestidinho preto meia coxa de cetim, sem sutiã, calcinha preta de renda, batom vermelho, sapato preto de salto e cabelo ondulado

– Você sempre consegue ficar mais linda né, minha piranha?

– obrigada, sempre o melhor pro senhor, tô louca pra saber onde a gente vai

– vou tomar um banho e já volto, vem aqui

Fui de 4, como sempre e fiquei ajoelhada na frente dele

– levanta

Me deu um beijo daqueles que sempre me derrete

– você não precisa achar que vou te largar agora, eu tenho muitos planos que te incluem, eu te falei que você é minha, você fez tudo que mandei e tá merecendo atenção; eu não sou só teu dono que te conhece como cadela, eu conheço a Dyhana: essa ruiva linda e inteligente que chama atenção de todo mundo

Meu olho brilhava olhando pra ele

– eu sei senhor, obrigada, as coisas sempre foram completas pra gente, só não quero te perder

– você não vai, assim como não vou deixar ninguém tirar Voce de mim, eu sei que minha reação no negócio do João foi meio extrema, mas não quero ninguém como ele entre a gente

– tudo bem, senhor

– eu sinto como se tivesse que te segurar comigo a qualquer custo, como se já tivesse perdido a chance de estar com você antes, não só nesse tempo todo em que a gente era só amigo, parece algo mais forte

– também sinto isso, senhor, um peso quando penso em não viver tudo contigo

– sim, por isso que vou ajeitar tudo

Me envolveu no beijo que me para o tempo, a mão no meu pescoço, deslizando pra cintura

Eu já tava molhada e ele viu isso colocando a mão por baixo do vestido, tirando minha calcinha

– cadela não precisa de calcinha

Vi o volume na calça e peguei no pau grosso dele, me empurrou pra parede, tirou o pau e comeu minha buceta olhando no meu olho, apertando meus peitos e segurando meu queixo, gozou lá dentro junto comigo

– você é minha!

Mais um beijo

– me espera aqui

Saímos no carro dele, ele dirigindo, eu do lado; quando vi o caminho indo direto pra casa do Samuel

– onde a gente vai senhor?

– pegar meu amigo, ele vai com a gente, aliás, senta lá atrás

Quando eu estava no meio dos bancos da frente ele me mandou parar, diminuiu a velocidade, era uma rua sem movimento, fiquei ali no meio com a bunda pra cima, ouvindo que ele estava pegando alguma coisa no porta luvas, estacionou, levantou meu vestido e eu só senti alguma coisa na minha buceta

– agora sim você tá pronta, senta lá

Era um vibrador bullet, que já me deu vontade de gozar de novo

– se segura aí piranha

Chegamos na casa do Samuel, até aí tudo certo, a gente era amigo, sempre saíamos juntos, ele sabendo que eu morava no prédio do Roberto, uma carona não era estranho

Vi que o Samuel entrou com uma cara diferente no carro, sorrindo mais que o normal, me deu um beijo longo segurando minha cintura

– tá muito linda amor!

– você também

Samuel é mesmo bonito, moreno, 1,80, sorriso lindo… ele só não fazia ideia dessas coisas que eu gostava, coisas que meu dono Roberto só sabia sem que eu tivesse contado pra ele, mas esse passeio confuso estava só começando…

Tava com medo de escorrer pela perna, de tanto que minha buceta tava molhada, estava me retorcendo ali no banco, Samuel com a mão em volta do meu ombro, enrolando meu cabelo nos dedos e o sorrisinho do Roberto pelo espelho, até que chegamos num bar que já tínhamos ido antes, um Pub desses famosinhos

Antes de descer do carro eu ficava falando pra mim mesma meramente “Se segura, piranha” haja concentração…

– vem amor

Samuel não parava de sorrir

Sentamos numa mesa mais afastada, área vip, dinheiro nunca foi problema pro Roberto; era um banco tipo sofá, redondo, em volta da mesa, também redonda; sentei do ladinho do Samuel, com o Roberto do outro lado, um pouco mais longe, fiquei no meio deles; eu tava querendo muito gozar com aquele negócio vibrando e essa situação toda, não estava mais aguentando

– Roberto, me dá licença, preciso ir ao banheiro

Era até estranho não falar “senhor”

– pode passar

Mas não levantou, ficou me olhando; levantei

– você… você pode levantar?

– não quero não

E deu um sorrisinho olhando pro Samuel, achei aquilo estranho, mas tava difícil demais segurar, então passei, esbarrando nele e fui pro banheiro, já entrei virando os olhos, gozando e pensando que não poderia tirar aquele treco sem a permissão dele, fiquei tentando me concentrar de novo pra voltar pra mesa

Chegando perto eu vi uma mulher linda em cima do Samuel, simplesmente no colo dele, beijando sua boca

– que é isso?!

– cala a boca piranha, senta aqui

Disse Roberto

– o que? O que tá acontecendo?!

Ele levantou e falou no meu ouvido

– senta agora se você não quer que eu te leve pra fora e meta meu cinto na sua cara

Obedeci, mas continuei sem entender nada

Aquela mulher linda, morena de olhinho puxadinho com um sorrisão e batom borrado na boca do meu namorado olhou pra mim

– sabe que eu sempre quis pegar uma ruiva natural?

Ela disse sorrindo com uma cara de malícia

– gente, sério, o que tá rolando?!

O Samuel rindo e apertando a morena no seu colo disse:

– ué amor, eu só conversei com seu dono aqui, quando ele me contou tudo eu até fiquei puto e quis matar você e ele, mas ele me convenceu que eu poderia ter algumas vantagens nisso aí

– o que?

Olhei pro Roberto

– não tem mais fingimento aqui entre a gente vadia, eu te falei que ia resolver tudo, lembra? Você só precisava de um macho pra falar e decidir as coisas pra você, agora senta aqui no meu colo

Ainda confusa eu olhei pro Samuel de novo, que voltou a beijar a mulher

Peguei no braço dela

– e você é quem?!

– Larissa, prazer

Sorrindo de novo, sem nenhum estranhamento e voltando a beijar o Samuel, se esfregando nele

– não tá me ouvindo, piranha?! Senta aqui agora!

Disse Roberto, puxando meu cabelo, fui pro colo dele, olhando nos olhos dele era como se o resto não importasse, mas isso aqui era coisa demais pra processar

– é isso mesmo?

Perguntei e já senti sua mão por baixo do vestido, socando ainda mais o vibrador na minha buceta

– tá esquecendo!

– senhor, é isso senhor? O que tá acontecendo?

– eu já te falei vadia, eu sei como resolver tudo, usa a tua cabecinha linda pra lembrar de me agradar e obedecer que tudo sempre vai se ajeitar; eu só expliquei pra ele que você é minha

– só isso senhor? E essa mulher aqui? E as vantagens que ele disse?

– ele também vai trabalhar pra mim, é ótimo vendedor e tô precisando lá na empresa, ele tá sem dinheiro mesmo… já a Larissa, ela trabalha na melhor casa de garotas de luxo da cidade, onde o Samuel tem passe livre agora, negócios e negócios!

– e a gente continua como era senhor?

– a gente só vai melhorar as coisas, você vai ver!

Continua

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Comentários

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Um pândego esse Roberto, um pândego. Faltou explicar como fazer para o Samuca não espalhar prá cidade toda que sua ex é cadelinha do Roberto, o pândego

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Foto de perfil de Dyh

♥️ ele sempre sabe controlar as coisas

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Foto de perfil de Velhaco

Na minha humilde opinião, acho q mulheres q se submetem a esse tipo de tratamento são a escória do mundo, se denominam empoderadas perante a sociedade mas na verdade não passam de cachorras nas mãos de macho, parabéns conto muito bem escrito e prende a atenção, mesmo não sendo o estilo q me agrada

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