Diário de Fernanda — Terça, 23 de outubro de 2007
Querido diário,
Ontem foi um dia muito especial para mim. Completei 20 anos e tive a oportunidade de passar esse momento cercada de carinho e amizade das pessoas que mais amo.
Fui à casa dos meus avós para comemorar meu aniversário. Estava tão animada para encontrar minha mãe, meus irmãos, meu avô e minha avó, além das minhas queridas amigas de infância, Patrícia e Ana Cristina. Tiramos várias fotos com a minha máquina nova!
A festa foi simples, mas cheia de amor. Minha avó fez um bolo delicioso e preparou salgadinhos e refrigerantes, que eu adoro. O ambiente estava repleto de alegria e sorrisos, e meu coração estava transbordando de gratidão.
Passar meu aniversário com minha família e minhas amigas de infância me trouxe uma sensação de nostalgia e conexão com as minhas raízes. Relembramos tantas histórias engraçadas e momentos marcantes que vivemos juntas ao longo dos anos. É maravilhoso saber que tenho pessoas tão especiais que sempre estiveram ao meu lado.
Enquanto eu assoprava as velinhas, meu telefone não parava de vibrar, eram os clientes ligando, querendo, fazer, milhões de coisas no meu corpo. Se o pessoal da festa, soubessem o que andam fazendo comigo, eles sentiriam vergonha e nojo de mim.
Fiz um pedido do fundo do meu coração. Desejei que a vida continue me proporcionando momentos como esse, cheios de carinho, risadas e amor verdadeiro.
Hoje, ao escrever no meu diário, sinto muita de gratidão e felicidade. Tenho certeza de que a lembrança desse aniversário ficará para sempre em minha memória.
Encerro o registro no diário com o coração repleto de amor e paz.
Até um dia, querido diário, porque hoje, tenho dois clientes.
Fernanda.
Diário de Fernanda — Quarta, 31 de outubro de 2007
Querido diário,
Hoje é o último dia de outubro, e sinto como se o mês tivesse voado. Semana passada foi uma verdadeira correria, entre as aulas na faculdade e os atendimentos como acompanhante. Parece que os dias estão passando cada vez mais rápido, e eu mal tenho tempo para respirar.
As aulas na faculdade estão cada vez mais desafiadoras, mas também mais interessantes. A psicologia é realmente minha paixão, e estou empolgada em aprender cada vez mais sobre o comportamento humano e as formas de auxiliar as pessoas em suas jornadas.
No entanto, a vida de acompanhante também tem suas demandas. Hoje mesmo, acabei de voltar de um atendimento com um cliente chamado: Marcelo, 39 anos, 1,80 de altura, corte de cabelo asa delta, casado, sem filhos de sangue, mas tem uma enteada. Ele é um ricaço e bonito, foi nosso primeiro encontro em um hotel renomado aqui em São Paulo.
Ontem, Marcelo ligou e esboçou interesse na minha figura pelas fotos do site de acompanhantes. Ele foi um pouquinho exigente, pedindo que fosse com as unhas do (Pé e mão), pintados de vermelho e lingerie vermelho. Também fui exigente no preço, pedindo um cachê acima do valor real. Caralho; ele se quer contestou, e isso me deixou animada. Tivemos uma conversa agradável, antes marcar a data e o horário.
Hoje de manhã acordei às onze horas, malhei na academia, na volta, almocei no restaurante aqui perto, passei no shopping center, comprei dois conjuntos de lingeries e uma saia. Voltei para o apartamento, estudei durante duas horas e dormi um pouquinho para repousar antes do programa. O encontro com Marcelo, havia sido marcado para as nove horas da noite.
Primeiro, decidi tomar um longo banho para relaxar e me sentir revigorada. Coloquei um pouco de música suave e aproveitei o momento para refletir sobre o que queria para o encontro e para minha vida em geral.
Após o banho, cuidei da pele, aplicando creme hidratante. Queria me sentir cheirosa e hidratada para esse encontro. Pintei minhas unhas dos pés e das mãos de vermelho, fiz questão de cuidar de mim mesma.
Na hora de me vestir: coloquei lingerie vermelho, exigido pelo cliente, optei por um vestido preto, que valorizasse minhas curvas. Era uma peça que eu sabia que me deixaria confortável, mas também adequada para o ambiente do encontro.
Quanto aos sapatos, escolhi um par de salto alto, da cor preta, que complementava o vestido e me dava um pouco mais de altura. Eles são meus favoritos e me fazem sentir, mais sexy.
Após me arrumar, verifiquei mais uma vez se estava tudo em ordem. Queria que tudo estivesse perfeito para esse encontro especial.
Então, coloquei alguns acessórios discretos, como brincos e um colar delicado, para completar o visual. Olhei-me no espelho e sorri para mim mesma. Estava pronta para o encontro com Marcelo, e sentia que minha confiança estava em alta.
Fui de táxi para a zona sul de SP, custo ressarcido depois pelo cliente no momento do pagamento.
Chegando nesse hotel, desfilei em direção à recepção, aonde tive que me identificar para poder subir. Ao chegar no andar correspondente ao andar do cliente, andei alguns passos e bati na porta, esperei dez segundos, a porta se abre, e o cliente apareceu, deu um friozinho na barriga!
Extrovertida — Oi, tudo bem? Meu nome é Lara, como vai?
Assim que entrei na suíte do hotel renomado onde nos encontramos, pude perceber o olhar dele fixado em mim. Seus olhos se iluminaram e um sorriso surgiu em seu rosto. Fiquei lisonjeada e um pouco nervosa com a intensidade do olhar dele, eu me senti um pedaço de bife no prato, mas tive em vista manter a postura profissional.
Marcelo — elogiou minha aparência e tamanho. Disse; que eu era ainda mais bonita ao vivo que nas fotos. Isso me deixou um pouco sem jeito, mas ao mesmo tempo, feliz em saber que minha dedicação em me arrumar para o encontro estava surtindo efeito.
Antes de sentarmos no sofá para brindar. Ele tocou no meu corpo por trás e cheirou meu pescoço, teve mais, esfregou-se no meu traseiro, e falou umas bobeirinhas para mim. Me arrepiei toda!
O cliente. — “Hum, vamos beber e relaxar um pouquinho, Lara? ”
Afirmei com a cabeça positivamente, e disse sim!
Para brindar o encontro. Marcelo trouxe uma garrafa de champanhe da marca Dom Pérignon. Deliciosa. Conversamos, sobre alguns assuntos enquanto degustávamos a bebida sentados em um sofá de três lugares.
O clima entre nós era descontraído e agradável. Olhando para mim. Ele tocou meus seios com uma mão, com a outra mão, tocou pôr debaixo do meu vestido, na vagina, que homem safado, rs. Abri um pouco mais as pernas para o cliente sentir minha pepeca, ela ficou úmida e levemente excitada.
Marcelo pegou minha mão, e a colou nele, na calça, no pau, mas em cima do tecido, apertei de leve, ali, pude senti-lo enrijecer pouco a pouco.
Foi então, que ele se aproximou ainda mais e, inclinou-se em minha direção, e nossos lábios se tocaram em um beijo ardente. Ficamos excitados e, ao mesmo tempo, envolvida pelo “fogo” do momento.
Querido diário,
Serei clara na narração, Marcelo e eu, estávamos despindo as roupas, ele abriu um diálogo, comentou sobre sua enteada, Gabrielle, de dezessete anos, estudante, bonita, ela tem olhos verdes. (Ele mostrou a foto do perfil do Orkut). Marcelo desenrolou o papo; digamos assim. Ele falou que “morre” de tesão pela enteada, mas não tem coragem de chegar nela por duas situações, a mãe dela, sua esposa, e medo da garota não gostar e falar para a mãe ou denunciá-lo. Vichi, que situação!
Olhando pelas fotos. Gabrielle e eu temos quase a mesma idade, o mesmo tom de pele, quase a mesma altura e corpo. O pedido de Marcelo foi claro; ele queria um programa, que eu fosse sua enteada.
Ditado popular — “Quem está na chuva, é para se molhar. ”
No início, achei estranho, era novidade para mim. E, não acabou, querido diário. Marcelo ainda trouxe peças de roupas usadas da enteada para eu usar. Camiseta-rosa, shortinho-branco e uma calcinha pequenininha de renda, da cor vermelha. Porra. Caralho.
Enquanto escrevo essas palavras; sinto que humanidade não tem salvação.
Era só mais um programa desafiador para mim. Perguntei a Marcelo, como era o jeito dela, como a Gabrielle era, o modo de falar, de andar? Ele foi moldando as características da enteada para eu ter um norte, prestei atenção, memorizando o máximo de informações que pude absorver para realizar.
Pensando agora e estudando psicologia: pude observar seu modo de falar, de se expressar com as mãos. Cheguei a uma conclusão; que Gabrielle, corre grandes riscos de ser estuprada por esse homem.
Peguei as roupas da enteada na empolgação, as peças estavam amassadas, e tinham o cheiro do perfume da garota. Certamente, ele pegou escondido as roupas sujas do cesto. (Fantasias machistas).
Marcelo havia me deixado de calcinha e sutiã. E ele de calça, mas sem camisa e sapatos. Pedi licença a Marcelo para ir me trocar.
No banheiro. O dinheiro do programa estava na pia com uma rosa em cima das notas, mais um bônus de cento e cinquenta reais.
Tirei meu conjunto de lingerie, urinei e dei uma lavadinha na pepeca, fui botando a roupa da garota, na hora de vestir a calcinha, dei uma cheiradinha, tinha um pouco de odor de urina, respirei fundo e vesti a peça na esperança que ela não tivesse nenhuma doença e passasse para mim.
— Uau, àquilo me deixou excitada e empolgada!
Continuo com os braços roxos, Marcelo é forte demais. Fico pensando… — Como é a rotina de um homem com atração pela enteada? Que situação, cara!
A roupa da Gabrielle caiu bem no meu corpo, temos o mesmo biótipo, a mesma silhueta. Segundo Marcelo, ela tem 1,75 de altura.
Saí do banheiro vestida de Gabrielle, alguns passos adiante, encontro um homem sentado na cama com lençol branco arqueando sua cintura, e uma taça de champanhe na mão direita. Ele me olhou…
Disse sorrindo. — A partir de agora, me chame de Gabrielle.
Coloquei mais “fogo” na “fogueira”. Seu olhar no meu corpo, era a de um tubarão olhando para uma foca. Ele me deixou constrangida. O cliente não piscava, seus fixaram no meu corpo. — Só de lembrar da parada, deu-me um frio na espinha. O que será que ele pensou na hora?
Ele me chamou para subir na cama, fui caminhando a passos lentos, desfilando meu corpo pelo carpete descalça até a cama.
Na cama, sequer tivemos preliminares. Marcelo ficou fora de sintonia. Tirou minha roupa, quer dizer, a roupa da Gabrielle e a calcinha em questão de segundos. Estava deitada na cama de pernas abertas, parada como uma pedra, sendo apalpada por mãos fortes e macias. Marcelo, foi se posicionando em cima de mim. Caralho, parece que o cliente pesava uma tonelada. Ele não era gordo, mas forte, braço definido, algumas tatuagens no corpo, e o anel de ouro no anelar esquerdo.
Eu. — Amorzinho, não esquece a camisinha?
Marcelo sorriu sem graça, habilmente, ele colocou um preservativo no pau e veio. Deitei-me de costas, senti uma penetração firme e não muito agradável na pepeca. Minhas mãos ficaram envolvidas em suas costas, alinhadas com seus movimentos, sentia muita pressão na penetração, uma sensação desconfortável. Ele penetrava forte e com brutalidade.
Fui introduzida por um pênis furioso de tirar o fôlego. Ele me chamava de: putinha e piranha. Dizendo; que era assim que eu gostava. Quê?
— Agora, eu não sei, se era para mim ou se era para a enteada.
Ficava parada sentindo sua fúria, a fúria de um homem desejoso pela enteada. Às vezes, fico com a consciência pesada, mas são ossos do ofício.
—. Uma transa violenta, vez ou outra, também é bom, mas não toda hora. Machuca, assusta e traumatiza. Sinto que ele me estuprou! Marcelo, foi muito desequilibrado e violento nos primeiros quatro minutos da transa!
Em dois momentos, ele me chamou de Gabrielle, quando chupou meus seios e quando me beijou. Marcelo me fez gozar. Não nego que foi bom, mas ele não me deseja, eu só emprestei meu corpo. Assim, justifica os momentos em que passo com os clientes.
Tem clientes; que adoram que as prostitutas se fantasiam, de empregadas, enfermeiras, policiais, bombeiras, mães, tias, filhas, netas, enteadas…
Não tardiamente, virei de lado e me acomodei nessa posição. Ele me penetrou por trás, na pepeca. Fiquei apavorada, porque ele apertou meu pescoço, quase desmaiei, ele apertou meus ombros e quadris, garantindo a mim, muitos gemidos.
Além disso, sentei-me na beira do colchão de pernas abertas. Ele se mostrou bem resistente até mesmo para essa atividade sexual. Ao ser penetrada, fodemos como nos filmes eróticos, meus peitinhos balançavam conforme seus movimentos se repetiam. Em determinado momento, Marcelo, brincava com a minha pepeca, de tirar e pôr, mas essa brincadeirinha o fez gozar, rs.
A noite estava quieta lá fora, e a cidade parecia estar descansando, mas dentro daquele quarto, um homem tarado, havia me contratado para saciar vontades, me passar como sua enteada.
Pausa para descanso: Marcelo deitou-se ao meu lado, tirou a camisinha, deu um nó, jogou o preservativo usado no chão, pegou a taça com champanhe e bebeu toda. Enquanto a mim. Parecia que um trator havia passado em cima do meu corpo. Por uma fração de segundos considerei desistir, sair e abandonar aquele quarto, mas pensei nos boletos da faculdade, e no aluguel do apartamento.
O enredo é sempre igual, após gozar, os clientes sempre procuram o banheiro, urinam e voltam leves com sorrisos de satisfeitos.
Marcelo, aproximou-se lentamente de mim, quando subiu na cama e nossas respirações se misturaram, o desejo era evidente em seus olhos. Ele inclinou em minha direção, e o, nossos lábios se encontram em um beijo suave. A sensação foi excitante; como se o tempo tivesse parado ao nosso arredor. O beijo se aprofundou, e a gente se entregou à emoção do momento, envolvemos em um abraço quente. O som dos nossos gemidos, preencheu o ar, tornando o momento ainda mais especial.
Ele chupou meu corpo, começando pelos seios, onde provou lambendo e mordiscando os biquinhos. Fiquei arrepiadinha, porque ele lambia olhando para mim.
Na barriga, a mesma situação, sua boca foi descendo para o umbigo, descendo, descendo até chegar nas minhas coxas. Todo esse processo, foi completado com chupões na minha pepeca úmida. Daí começou uma saga de gemidos e corpo se contorcendo, o meu. Ele me fez gozar, apertando os bicos dos meus seios.
Ele também lambeu o meu anelzinho, é a parte do corpo que mais me preocupa, cuido dele mais-que-tudo e sempre está limpinho e cheirosinho.
Voltamos a nos beijar, ele me chamando de Gabrielle, e eu de papai.
Ficamos um tempo nessa troca de mimos, deitados na cama, ele me tocando, eu tocando nele. Até que o cliente ficou de pé na cama e me pediu um boquete. Nessa movimentação de corpos, fiquei ajoelhada com a boca na altura do pênis. Peguei-o, movimentando com a mão esquerda na masturbação, com a mão direita, envolvi seus testículos suculentos, eram grandes e bonitos. Então, desci para chupá-lo, ora olhando o pau, ora olhando o cliente.
Conforme chupava, mais duro ficava o pênis. Marcelo, acariciava minha cabeça e às vezes ria com um sorriso bonito.
Um tempinho depois, eu “trabalhando” no meu boquete, Marcelo parecia muito excitado, gemia e metia o pauzão na minha boca, como se estivesse metendo, olhando para mim, segurando nos meus cabelos, eu me dedicando, acarinhando suas bolas, uma mistura de prazer com satisfação. Passado algum tempo. Marcelo entregou-se, gozou na minha boca. Então, peguei o gozo na minha língua, e cuspi, deixando escorrer nos seios, em seguida, espalhei no corpo, não tinha cheiro, mas o gosto era forte. O que ele anda comendo?
Marcelo, perguntou se eu queria ao banheiro? Afirmei que sim e fui.
Cuspi o resto do esperma na pia, lembro que olhei no espelho, me achei tão impura, porque ainda tinha resquícios de porra nas bochechas, sem contar no resto do corpo. Tomei uma chuveirada, a água estava quentinha, tomei banho com sabonete líquido da Dove.
Quando voltei, Marcelo falava com a esposa ao telefone. Nem me aproximei, fiquei caladinha, sentada no sofá, longe dele.
Por fim, Marcelo acabou me liberando faltando vinte e três minutos para finalizar o programa. Não sei o que houve na conversa, o programa ficou sem sexo anal. Deve ter sido algo importante, para Marcelo ter ido embora às pressas, até antes do que eu. Enquanto o cliente botava a roupa e pegava seus pertences, fiquei sentada na cama fumando, nem perguntei o que havia acontecido, foda-se, ele me pagou, cada um com seus problemas.
— Será que vai rolar outro programa?
Encerro o registro no diário com a sensação de dever cumprido, e pela primeira vez, usaram o meu corpo pensando em outra pessoa, estou com o coração cheio de paz. Se esse é o meu destino, sinto que devo continuar a minha jornada com dedicação e determinação.
Até amanhã, querido diário.
Fernanda.