Delírios Insanos - O Jantar Sacana

Um conto erótico de Multiface
Categoria: Heterossexual
Contém 3508 palavras
Data: 05/07/2023 13:11:54
Última revisão: 14/07/2023 12:49:39

Esse conto faz parte de uma novela que começou com "Delírios Insanos - Sacanagens Iniciais". Ela conta a saga de um acidentado que se envolveu com algumas pessoas e está querendo recobrar sua realidade. Ele vem na sequência do conto "Delírios Insanos - Psicotécnico Falso". Se você quer saber tudo desde o começo, leia desde o primeiro capítulo.

*********

Saí de casa e atravessei o pátio das três mansões, quase às oito horas. Fazia calor naquela noite e a porta da casa de Marta estava entreaberta. Empurrei devagar e notei que a sala estava à meia luz.

- Ah, você chegou! Pensei que tinha desistido da segunda fase do seu exame de admissão.

- Não é isso, Marta. Claudia ligou e ficamos ao telefone.

- Ah, tá bom. E o que ela fala da reunião?

Ao mesmo tempo que falava fui entrando e me aproximando dela, que estava num sofá enorme, todo branco e de costas para a porta.

- Disse que tá tudo muito bem encaminhado. Pediu pra te dizer pra entrar em contato com um tal de Dr. Rafael amanhã e pedir uma cópia do contrato. Precisa passar por fax para o ministério amanhã mesmo. Disse que você sabe do que se trata.

- Ótimo. Deixa comigo, então. Estou tomando whisky. Você me acompanha ou quer algo diferente.

- Te acompanho, claro, adoro whisky.

Quando cheguei perto pude ver uma deusa sentada de pernas cruzadas. Seu vestido era branco e brilhante, na altura dos joelhos, o que deixava os joelhos e as coxas expostas. Tinha um decote generoso e sensual, destacando os seios maravilhosos. A expressão no meu rosto ao ver aquele monumento de mulher, linda e maravilhosa, deve ter dado muito na cara meu deslumbramento.

- Que foi, nunca viu?

- Linda assim, nunca. Você está maravilhosa.

- Ah, deixa disso, moço. Pega um copo e se serve. Senta aqui pra gente conversar um pouco.

Peguei um copo baixo, coloquei dois cubos de gelo que estavam no balde sobre a mesa e servi uma bela dose de Royal Label Black. Sentei na poltrona que fazia canto com o sofá onde ela estava e começamos uma conversa suave. Me contou sobre sua vida de bastarda e do marido, um cara bem mais velho, que herdou grandes áreas de terra no Mato Grosso e estabeleceu um império boiadeiro por lá, com milhares de cabeças de nelore. Contou também que o sonho dele era se estabelecer no Paraguai. Para fazer dinheiro, havia vendido suas fazendas para o pai dela, o que fazia parte do patrimônio da família no momento. Mesmo assim os dois pretendiam ser sócios no empreendimento do Paraguai, mas morreram durante um acidente de automóvel na primeira viagem que faziam para comprar fazendas por lá. Depois me perguntou sobre minha vida, tocando em alguns detalhes que só poderiam ter saído daquele dossiê que Claudia mandou fazer. Eu estava conversando com uma mulher muito inteligente e perspicaz. O papo se desenvolveu até que ela falou da irmã.

- E então, me conta, vocês estão namorando?

- Bom, não sei responder a essa pergunta. A gente está se dando bem e apesar do pouco tempo de convívio, parece que nos conhecemos há muito tempo. Desenvolvi uma grande ternura por ela, mas não sei se é namoro.

- Moço bonito, pense bem, pois Claudia está apaixonada por você, desde o momento do acidente. Ela me contou que sentiu um choque quando viu você caído no acostamento e instantaneamente ficou enfeitiçada.

- Ela chegou a comentar algo sobre isso, mas não foi tão enfática como você está falando.

- Nós duas não temos segredos uma com a outra, por isso estou te falando isso. Ela me contou desse jeitinho que te falei. Nosso pai nos passou uma maneira de se comportar que é só nossa. Isso merece uma explicação, pra você não entender mal. Quando cheguei aqui eu tinha 18 anos, quase 9 a mais que Claudia. Já vinha com o marido e um bebê na barriga. Não preciso dizer que, no início, o relacionamento foi difícil. Daí, muito sábio, o seu Alcides, popular Cidão, nos fez entender que rivalidade não constrói nada. O que faz a gente crescer é cumplicidade e compartilhamento. Desenvolveu a ideia de que teríamos que compartilhar para nos desenvolver, em todos os aspectos da vida, sem disputa e sem segredos. E deu certo. Depois que isso passou a valer, não me recordo de algum momento em que nós duas tenhamos brigado.

- Essa é uma boa filosofia.

- Pois é, por isso não temos segredos e sei de tudo sobre vocês. As duas noites que você teve com ela, a menstruação que impossibilitou que tivessem mais uma antes da viagem, a insegurança dela com você na cama e tudo mais.

- Sim, é verdade, senti que ela é uma garota inexperiente.

- É sim, e você precisa ter um pouco de paciência. Ela teve um trauma por causa de um fato impensado, do meu pai e meu. O que ocorreu foi o seguinte: quando Claudia completou 18 anos, meu pai colocou à prova sua filosofia do compartilhamento. Por sugestão dele e meu consentimento, o Sergio foi o escolhido para quebrar o cabacinho dela.

- Como assim? Não entendi.

- Meu pai não queria que ela se expusesse ao mundo sem saber como era sexo. Então, sugeriu que o Sergio fosse o primeiro homem dela, porque ele era um homem da família. Depois de conversarmos, os quatro, foi feito. Eles estiveram juntos por duas vezes, mas ocorre que Sérgio era um boiadeiro, homem rude, sem treino nos usos dos carinhos refinados. Já Claudia era moça da cidade, romântica e delicada. Ela não gostou do jeito dele e ficaram somente nessas duas vezes. O que sobrou foi um trauma e os problemas decorrentes dele.

- Que coisa...

- Então. Ela me disse que ele foi muito rude, mas não foi violento. Eu sei como era o comportamento dele. Isso a traumatizou. Fez terapia por um tempo até que, com 21 anos, encontrou um namorado na igreja. Um menino muito bonito e educado. Namoraram por 4 anos e iam se casar. Por causa da religião, o menino dizia que sexo era permitido somente depois do casamento e Claudia me contava que ele era extremamente respeitoso no que se refere a investidas sexuais. Meu pai construiu a casa onde ela mora hoje, para o casal, assim como fez para mim. Cerca de 6 meses antes do casamento papai chegou com um levantamento feito pelo nosso pessoal de segurança sobre o namorado. O rapaz é veado. Tinha fotos e vídeos dele com outros rapazes. Isso faz quase 4 anos e Claudia teve outro trauma. Agora está se recuperando dessa fase.

- Que terrível. Deve ser uma barra pesada.

- E é. Acredite, mas ela é uma garota forte e isso não abalou sua capacidade de trabalho. Só a vida pessoal. Mas agora apareceu você e, quem sabe, possa dar a ela o que ela espera.

- Isso pode ser. Não vou negar, ela é uma garota adorável. Tenho muita ternura por ela, de verdade. Mas...

- E nós? É isso que vai dizer, não é? Como ficamos nós, depois de hoje a tarde?

- Sim, você leu minha mente. Você é bruxa?

Marta riu gostoso. Nesse momento já tínhamos tomado mais da metade do litro de whisky e o álcool já estava fazendo seu trabalho.

- Pois é, moço bonito. Isso não vai ficar em segredo. Ela vai saber e serei eu a contar. Pode ficar tranquilo que eu sei como fazer isso. Sei também como você está se sentindo. Não se preocupe.

- Claro que me preocupo, Marta. Ela tem sido especialmente boa comigo. É certo que não tenho compromisso com ela, mas isso me parece com traição.

- Bom, então esse é o primeiro passo. Estabeleça um compromisso. Quando isso acontecer, o caso de compartilhamento ficará claro. E aí, a gente pode revelar à ela esse fato. Claro, estou falando isso, no caso de você ainda querer.

- Querer o que, Marta?

- Querer continuar com o teste psicotécnico. Aliás, meu querido, tem mais uma coisa que devo te dizer. Meu pai era um homem muito sexualizado e ele não tinha travas na língua sobre esse assunto. Ele dizia que quando um cara possui uma mulher e goza dentro, passa a ser o macho dela. Ele será, desse momento em diante, o comedor dessa mulher e ela lhe deve fidelidade. Esse pensamento se tornou tradição de família. Portanto, meu lindo, o que fizemos hoje a tarde torna você meu macho e pode acreditar que levo isso muito a sério. Te devo fidelidade e serei só sua, até quando você dizer que não me quer mais. E então, quer continuar?

Calmamente coloquei o copo sobre a mesa, me levantei e sentei ao lado dela. Ela acompanhou meu movimento com olhar de quem estava excitada. Eu podia ver isso claramente. Marta estava muito gostosa naquela roupa. Sentei ao seu lado, passei meu braço por trás de seu ombro e dei um beijo delicado nos seus lábios. A outra mão pousou em sua coxa, que era de uma maciez indescritível. O beijo se intensificou e as nossa línguas se enrolaram. Minha mão deslizou pela coxa e ela descruzou as pernas. Delicadamente escorreguei por entre as pernas e ela as afastou, facilitando a invasão. Aquele cheiro forte de sexo se espalhou pelo ambiente instantaneamente. Algo cheio de tesão, acre e excitante. Meu pau deu um pulo e começou a forçar a calça. Minha mão alcançou a buceta dela sem nenhuma resistência. A safada estava sem calcinha e toda melada. Meus dedos começaram a brincar com aquela coisinha gostosa e pude sentir seu grelo inchado e durinho.

- Isso meu macho, me faz gozar assim, com carinho, de leve. Me toca com delicadeza. Quero gozar nos seus dedos.

- Vai gostosa, abre essas pernas que vou fazer você melar o vestido. Vai gozar nos meus dedos como nunca gozou na vida.

Coloquei dois dedos pra dentro dela e comecei a procurar seu ponto G. Fiz movimentos com eles até perceber que ela tivesse a reação do toque no lugar certo. Era ali, aquele era o ponto. Continuei a mexer e ela entrou em transe. Tapou a boca com uma das mãos e começou a corcovear como uma serpente. Seus olhos arregalaram e olhavam fixamente pra mim. Seu corpo estremeceu e ela esticou as pernas num gozo sem precedentes. Continuei mexendo e ela se contorcendo. Eu continuava a foder aquela buceta gostosa com os dedos e Marta parecia que iria explodir. Gemia um som espremido pela mão, e tremia inteira. Foram alguns minutos de prazer intenso e forte. Assistir àquele show de orgasmo foi uma das coisas mais deliciosas que eu pude presenciar. Até que ouvi seu sussurro meio desesperado.

- Para, meu lindo, para, assim eu não vou aguentar, eu vou morrer de tesão, para, por favor.

Percebi que ela estava implorando, de verdade, para que eu a deixasse, pelo menos, respirar um pouco. Parei os movimentos e tirei os dedos de lá, mas não tirei a mão do meio das pernas dela. Continuei acariciando delicadamente aquela buceta gostosa, que estava totalmente encharcada. Ela recostou a cabeça no encosto do sofá, de olhos fechados e respirou fundo e foi se acalmando. Ficou imóvel algum e em silêncio por um tempo, mas mostrava um grande sorriso de satisfação e quando falou, estava com os olhos marejados de lágrimas.

- Meu lindo, que foi que você fez? Que coisa maravilhosa, nunca senti nada, nem perto disso. Que mágica é essa?

- Essa mágica eu vou manter em segredo. Prometo que uso ela de vez em quando, se você gostou mesmo.

- Cara, você quase me matou de tesão. Eu não estou exagerando. Pensei que iria ter um troço. Estou com medo de dizer o que vou dizer, por que tive sensação de total descontrole. Não quero morrer, mas quero mais disso.

Foi muito bom saber que ela teve essa sensação. Euqueria ter aquela mulher nas mãos e sabia que não poderia dar mais à ela, naquele momento. Teria que deixar um gostinho de quero mais.

- Outro dia, meu anjo. Outro dia te dou mais. Por hoje está bom, você não acha?

- Acho, vamos voltar ao convencional. Acho que estou meio de pilequinho. Me ajuda levantar.

Estendeu os dois braços à frente do corpo e eu me levantei, me posicionei e a puxei para colocá-la em pé. ficamos frente a frente e rolou um abraço carinhoso e um beijo quente e sensual. Depois do beijo, pude ver a marca no sofá. Marta havia gozado tanto que uma mancha molhada e redonda ficara marcada no veludo do acento.

- Vem, vamos pro quarto, temos que terminar isso.

Foi me puxando pela mão até seu quarto. Era um quarto enorme, com cama king, com lençóis incrivelmente brancos e lisos. Estava na penumbra, iluminado somente por um abajur com luz fraca, num dos cantos. Podia ouvir uma música orquestrada, suave e romântica ao fundo. Marta tinha preparado o ambiente para uma noite de sexo e prazer.

- Que lugar gostoso, meu anjo. Você tem muito bom gosto. Vou adorar ficar aqui com você.

- É, mas acho que vai adorar mais o que vamos fazer do que o lugar.

Ela virou-se de costas pra mim e pediu para que baixasse o ziper do seu vestido. Cheguei perto e desci devagar, enquanto beijava seu ombro e pescoço. Ela tirou o vestido de cima dos ombros e ele caiu ao chão, deixando seu corpo nu. Havia um grande espelho na nossa frente eu podia ver tudo refletido nele. Abracei-a por trás e minhas mãos foram direto para seus seios. Dois melões gostosos e durinhos. Senti sua pele macia e sedosa. Assim que os espalmei nas mãos, ela se encolheu e retesou o corpo, colocando o quadril pra trás. Marta tinha um bunda de fazer inveja a todas as mulheres do planeta. Sentiu meu pau duro e rebolou. De imediato eu coloquei os dois mamilos entre os dedos e brinquei delicadamente com eles. Enquanto falava baixinho no ouvido dela.

- Que delicia de mamas você tem. São lindas. Quero beijar as duas e sentir seu arrepio.

- Então vem, meu lindo, tira essa roupa e vem pra cama comigo.

Dizendo isso ela se safou dos meus braços e foi pra cama. Ficou ajoelhada e sentada nos calcanhares, assistindo enquanto eu me despia. Como uma menina ingênua, brincava com os mamilos. Completamente pelado fui ao seu encontro. Segurei seu rosto com as mãos e a beijei com carinho. Ela procurou meu pau e segurou nele delicadamente. Minhas mãos foram explorando seu corpo e eu pedi pra que ela deitasse. Novamente beijei sues lábios e comecei a beijar seu corpo. Começando elo pescoço, lentamente fui descendo pelo colo, depois para os seios, onde parei pra brincar. Eram seios de tamanho médio, com mamilos pequenos e amarronzados, que estavam muito arrepiados. Eu beijava e depois lambia lentamente. Marta segurava minha cabeça com os dedos por entre meus cabelos e suspirava gostoso. Depois continuei descendo, com o mesmo expediente de beijar e lamber. Passei pelo umbigo e logo estava no ventre. Ela já começava a dar sinais de impaciência, pois seu corpo se contorcia e sua respiração era forte e descompassada. Puxei uma das suas pernas, fazendo-a dobrá-la e tive acesso à buceta, que estava molhada e inchada de tanto gozar. Meti a cabeça entre as pernas e comecei a chupar o seu grelo que estava saltado, vermelho e quente.

- Vem cá, meu lindo, me dá esse pau gostoso que quero chupar, vem, faz um 69 comigo.

Me posicionei e passei a perna por cima dela e ofereci meu pau. Ela se ajeitou e começou um boquete maravilhoso enquanto eu chupava a sua bucetinha. Não demorou e ela parou o boquete e me avisou.

- Aí, eu vou gozar, ai que delícia, me chupa lindo, vai, aiiiii

Marta se derreteu novamente. Gozou gostoso na minha boca. Sua buceta escorria um líquido viscoso e acre, enquanto ela gemia e fungava. Seu quadril se contorcia e balançava pra todos os lados. Aquela mulher era uma máquina de sexo. Gozava gostoso, sem pudor e sem economia. Era uma atrás da outra.

- Vai meu lindo, vem, deita aqui, deita que eu quero cavalgar em você. Vem, quero gozar de novo e já, nesse pauzão gostoso.

Deitei de costas e numa agilidade incrível, ela se virou e sentou sobre mim. O pau escorregou pra dentro dela de uma só vez e ela se prostrou de joelhos, agarrando em meu peito e de olhos fechados ficou imóvel.

- Aiiiiii, você pode não acreditar, mas estou gozando de novo, assim, paradinha, só de te sentir dentro. Que maravilha é isso. Huggggg, que tesão... Você é muito gostoso moço. Vai me matar de tesão.

A mulher tremia e se agitava toda. Sua cabeça balançava de um lado para outro e seus cabelos esvoaçavam. Era perceptível que sua respiração estava descompassada, pois ela fungava de boca aberta. Eu podia ver seu corpo todo arrepiado e sentia sua buceta massageando meu pau. Essa visão me deixou louco de tesão. Tive que me segurar muito pra não perder a foda. Aos poucos ela foi se movendo e começou a cavalgar. Lentamente subia e descia em ritmo lento e suave, como se quisesse aproveitar cada penetrada. Ainda de olhos fechados, eu podia ver seu rosto mudar de expressão a cada momento. Continuava apoiando as mãos no meu peito e cavalgando. Meu tesão era enorme. Finalmente ela levantou o tronco, colocou as mãos atrás da cabeça, me olhou e disse:

- Vem, vem comigo, eu quero que goze junto comigo, vem, vamos juntos meu lindo.

Aumentou o ritmo da cavalgada e o tesão veio muito rápido e eu gozei. Ela explodiu em gozo também. Foi um tesão enorme, de perder o fôlego. Marta estava como que possuída. Seu corpo era puro movimento. Subia e descia no meu pau, como que estivesse flutuando. Balançava a cabeça pra todos os lados e quase se afogava nos próprios cabelos. Eu nunca havia visto uma gozada tão intensa. Foi um tempo enorme de espasmos, gemidos e urros. Aos poucos o êxtase foi arrefecendo e ela me olhou com olhos de calma. Sorriu e passou a língua nos lábios.

- Seu gostoso. Estou exausta. Acho que é falta de treino, mas você é o culpado.

- Qual minha culpa, anjo?

- Sua culpa é ser assim, tão gostoso. Você tá me judiando.

Ela riu e veio se deitar sobre mim. Me beijou e ficamos abraçados por um tempo que não sei contar. Trocamos muitos carinhos enquanto estávamos em silêncio até que, ainda abraçados com ela por cima, me disse.

- Você é diferente. Você tem uma calma magnífica pra fazer amor. E seus carinhos são divinos.

- Esse é meu jeito, é assim que eu sei fazer.

- E é esse jeito que tá me deixando maluca. Eu sou mais romântica, gosto de calma e dedicação, coisa que não tive no meu casamento. As coisas eram boas, mas não eram deliciosas.

- Prometo que vou te dar todo carinho do mundo, sempre.

- Cara, você é uma tentação. Eu quero repetir isso com você pelo resto da vida. Você já é meu macho e meu comedor. Então, a não ser que você desista, vou dar pra você pelo resto da vida. Mas temos que colocar uma regra, para não atravessar o samba.

- Qual regra, Marta? Do que você está falando?

- É o seguinte: eu te falei que entre Claudia e eu não tem disputa. Tenho certeza que vamos compartilhar você, meu lindo. Assim que você estabelecer um compromisso com ela, não há porque ela não aceitar e compartilhar. Sei que ainda é cedo e vou dar um tempo pra ver se as coisas ficam mais sérias entre vocês. Mas isso é uma coisa que só pode rolar entre nós três. As pessoas poderão até desconfiar disso, mas não podem ter certeza. Eu sei que os meninos são muito atirados e podem colocar esse segredo a perder, viu mocinho lindo. Então, vamos combinar assim: nunca podemos dar bandeira na frente do outros. Temos que manter a distância. Seremos cunhados e bons amigos para a sociedade. Jamais você deve se insinuar, mesmo quando estivermos a sós. Deixe que eu te procure. Com certeza serei mais cuidadosa, afinal, tenho muito mais a perder. Promete que vai se conter?

- Se você tá pedindo, eu concordo. Pode ficar tranquila quanto a isso. E tem outra coisa. Combinou, tá combinado.

- Ótimo. Então olha só. Já são quase meia noite e você não pode dormir aqui. Os seguranças precisam ver você ir pra casa. Então, vamos nos despedir. Eu vou ser sincera, não queria isso, mas não tem outro jeito.

- Não tem mesmo, meu anjo? Eu queria mais de você, sua gostosa.

Nesse momento rolou outro beijo enorme. Minhas mãos começaram a passear por aquele corpão gostoso e macio, mas não teve jeito.

- Não, lindo, hoje chega, infelizmente. Mas tem, um jeito sim: amanhã você volta. Claudia só retorna na quinta. Então amanhã podemos jantar juntos de novo.

E, essa noite, acabou por aí. Depois de um banho rápido, fui pra casa, atravessando calmamente o pátio entre as três mansões.

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Comentários

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Vai comer do bom e do melhor mas... com restrições. O que é uma pena. Saia que ia rolar um compartilhamento. Cara de sorte!

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Grato. Não perca a continuação. Certeza que você vai se surpreender. Abraço

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