Durante uma boa parte da semana, a Drica continuava se aproximando de mim. Como se, pela primeira vez, tivesse percebido que eu existia. E, por mais que isso me deixasse envaidecido, também me preocupava. Durante a maior parte do meu tempo de casa, eu fui incógnito. Batia o cartão de manhã, fazia o meu trampo e ia embora. Diferente de outros companheiros que diziam amar o que faziam, eu trabalhava mesmo era pra pagar as contas. O meu objetivo ao chegar na firma era ir embora dali. A vida era o que acontecia fora daquelas paredes. Diferente da Drica, eu não quero fazer carreira nem me destacar. Quero pagar minhas brejas, comer umas bucetas, jogar meus games, um teto sobre a minha cabeça e comida na geladeira. E, especialmente, não quero contato com a Rose.
Mas eu devia desconfiar. Quando bati o olho na Fabi lá em casa, eu devia ter imaginado que a Drica iria querer se aproximar de mim. Afinal, duas das três filhas dela foram lá em casa, junto com a ex-mulher do namorado da primogênita, então nada mais natural do que a mãe coruja querer saber mais de mim.
Acontece que agora eu me tornara um rival pela atenção da buceta mais cobiçada do serviço. Não é à toa que eu chamo seu fã-clube de Távola Redonda. Tem muito nêgo ali querendo seu espacinho na Camelot de sua majestade. E eu, mesmo não me interessando na vaga, virei um competidor agora. E o que não falta nessa Corrida Maluca é Dick Vigarista querendo te queimar. Eu fico imaginando os absurdos que inventaram de mim naquela semana em particular.
Na sexta-feira, a Rose veio falar comigo logo pela manhã. “Lá vem” — eu pensei. Depois do barraco no bar, eu lembrei de algo que vi na net — “se ela quebrar uma unha, você vai estar na Delegacia da Mulher, mesmo sem ter feito nada”. Mas, para a minha surpresa, ela veio toda mansinha. A capacidade que a Rose tem de virar a chave e se tornar a pessoa mais fofa do mundo quando ela quer, me surpreende. Se eu não conhecesse a figura, poderia ter sucumbido ao seu charme, mas além de eu já ter visto o seu lado jararaca, também já tinha visto todo aquele charme sumir de uma hora pra outra, mais de uma vez, quando encontrava a Monique lá a casa das duas. Acho que fingir simpatia é tão natural pra ela que a maluca não percebe como é evidente quando ela desmonta sua carinha fofa como se fosse um robô sem bateria. Sua expressão muda completamente. Enfim, ela veio toda fofa tentando descobrir porque, afinal de contas, eu passei a existir na vida da Drica mesmo depois dela ter contado tudo o que eu andava aprontando com a Monique.
E toda vez, ela tentava me isolar do grupo. E, toda vez, eu a conduzia de volta ao grupo. Não só porque essa é uma tática clássica de manipulação, isolar a vítima, mas porque eu queria ter duas ou três testemunhas confiáveis, caso a maluca quisesse meter a cara na parede e inventar que eu a agredi. Sim, é esse o nível da paranóia que se vive convivendo com a Rose.
Depois que se cansou de me sondar, a Rose foi dar atenção para as suas quatro cadeiras. Acho engraçado que o fã-clube da Rose – as Quatro Cadeiras – também fazia parte do fã-clube – a Távola Redonda, mas como a Rose e a Drica andavam se pegando, segundo a Rádio Peão, então meio que fazia sentido que os cuecas quisessem pegar as duas ao mesmo tempo. Para mim já é ruim ser escravoceta, mas ser pet da Rose conseguia ser pior ainda. Não, eu não estava me enganando. Sabia que a Luna poderia foder a minha vida só com um estalo de dedos. Da primeira vez, eu consegui me livrar dela, mas graças ao Luquinha, a malvada tinha voltado com tudo. E o único alívio que eu poderia sentir era que a Luna não era a Rose, caso contrário, eu estaria fodido mesmo.
Na sexta à noite, a gente estava no bar. Como a Rose já tinha se aproximado de mim, o que eu mais queria evitar, passei a ser mais ativo nas conversas, para o desgosto de muita gente, mas se você está no inferno, abrace o capeta. O meu plano, como sempre, era ir embora quando os casados se levantassem. No entanto, naquela noite todos pareciam ter ganho um vale night das esposas ou inventaram alguma desculpa, como horas extras. Do nada, a Drica nos chamou para a casa dela fazer uma bagunça. E eu tinha essa sensação de ter sido o único naquela mesa que não sabia que isso iria rolar.
Chegando lá, já vi o carro do Luquinha, o que já me deixou um pouco aliviado. Pelo menos, eu teria alguém para conversar. Já que eu pretendia ficar longe da anfitriã e sua namorada maluca. Como todas as conversas giravam em torno da Drica, ignorá-la seria como ignorar toda a Távola Redonda.
Assim que entrei, dei de cara com a Bruninha e o Comequieto. Eles viram a minha cara de interrogação e me disseram ter sido convidados pela Bia. Estava eu conversando com o casal, quando senti uma mão no meu ombro. Mal me virei e a Monique já foi me puxando pela nuca, enfiando aquela língua safada dela na minha boca e apertando a minha rola por cima da calça.
— Oi, paizinho — ela sussurrou no meu ouvido, depois de tirar meu fôlego com aquele beijo no melhor estilo saca-rolha que ela fazia — Suas netinhas estão aqui.
Até então, só a Luna e as gêmeas sabiam dessa conversa de “netinhas”. Eu devia desconfiar que a Monique ficaria sabendo, sendo ela a melhor amiga da Luna, mas não me sentia confortável com isso.
A Gi veio correndo me abraçar, me cumprimentando com um beijo daqueles bem molhados, quase pegando na boca. A Mila, muito mais contida, esperou com aqueles olhos de coruja, até que eu a cumprimentasse.
Eu queria perguntar se a Luna estava por ali, mas achei falta de educação com a Monique e, de qualquer jeito, eu saberia mais cedo ou mais tarde.
A Monique me puxou de lá pela pica, perguntando pra Gi:
— Quer ver outro showzinho, Gi?
E, para a minha surpresa, a Bruninha se juntou a nós.
— Ai, miga, tô nervosa — ela falou, como se eu não estivesse lá e como se a Monique não estivesse com a mão apertando o meu caralho.
— Relaxa, miga, vai dar tudo certo, né paizinho?
— Não sei do que você está falando.
— Sério? Não te contaram? — Monique me olhou curiosa — Depois daqui, a gente vai se divertir. Eu, a Bruninha, você e o seu amigo. Quer ir também, Gi?
— Eu quero, tia.
— Quantos anos essa menina tem, miga? — a Bruninha perguntou, olhando com preocupação para a baixinha.
— A mesma idade que você, miga.
— Sério? Desculpa, Gi. Achei que era menininha.
— Eu sou bebezinha, tia — a Gi falou, fazendo birra, o que fez a Bruninha sorrir.
— Espera — a Bruninha falou, com os olhos arregalados — se a Gi tem a minha idade, quantos anos tem a Andressa?
— A Luna tem a minha idade, miga — a Monique disse, ignorando o nome de cartório da Luna.
— Miga, tô passada — a Bruninha falou, com o queixo no chão — Achei que ela tivesse a minha idade. Mas o que vocês usam? Eu achei que tu tinha a minha idade também.
— Depois eu te conto o meu segredo, miga. Mas essa aí gosta de se fazer de criança mesmo — a Monique apontou pra Gi — e a outra de psicopata.
Nesse momento a Mila olhou para a Monique, parecendo a menina do Exorcista. Ela sempre me pareceu uma coruja olhando ratinhos passeando na calada da noite. E, quando a Monique falou aquilo, percebi que eu não era o único com essa percepção. A Gi, embora fosse sua irmã gêmea, não conseguia fazer aquela expressão. Quando ela ficava puta, parecia uma criança emburrada. A Mila não, mesmo sorrindo, ela tinha um ar meio maligno. Nem a Rose, que eu sabia ser maluca, conseguia ser tão perturbadora só olhando para você.
— Olha, miga — disse a Monique, ficando de costas para a Mila e puxando a mão da Bruninha para o meu caralho — sente como o paizinho tá animadinho.
A Bruninha deu uma bela apalpada.
Foi nessa hora que o Luquinha chegou, chamando as filhas. Senti a Bruninha tendo um sobressalto, mas ela não largou do meu caralho.
Assim que as meninas foram para longe, a Monique tratou de tirar a minha pica pra fora das calças.
— Bota pra fora, paizinho. Deixa as suas menininhas brincarem com você.
Enquanto as duas se divertiam com o meu caralho, eu beijava ora a Bruninha, ora a Monique. Até que a gente começou a se beijar à três. Eu procurando ficar atento aos barulhos da festa. A gente estava bem exposto ali e, a qualquer momento, alguém poderia chegar, mas tava foda me concentrar nisso com as duas ninfetas me distraindo com suas linguas safadas e mãozinhas macias. As mãos estavam por todo lado. As delas nas minhas bolas e no meu caralho, as minhas nas tetas e bundinhas.
— Gosta das mãozinhas de duas garotinhas na sua pica, paizinho?
— Miga, por que você sempre chama o Lobão de paizinho?
— Ah, ele gosta, não gosta, paizinho? Ele é aquele tiozão tarado que gosta de uma garotinha novinha.
— Sério, tio? Você é um desses velhos tarados que fica encoxando menininhas novinhas no ônibus?
“Não é bem assim” — eu queria dizer, mas a cara de safada que a Bruninha fazia e sua mãozinha delicada na minha pica, me diziam que ela tava gostando de pensar nisso.
— E essa mão boba na minha bundinha, tio? O senhor gosta de abusar de uma estagiária, né? Olha, miga, a pica dele tá até pulsando de tesão. Isso é assédio, você sabe, né tio? Nossa chefe tá bem ali, já pensou se eu grito?
Ela se aproximou e me deu um belo chupão no pescoço.
— Você tá fodido se eu gritar, tio — a Bruninha sussurrou no meu ouvido — todo mundo vai ver o velho tarado que você é, mostrando essa sua pica assim para a estagiária. Ainda mais com a sua mão na minha rabeta. Tá gostosa a minha bunda, tio? Do jeito que essa sua rola tá latejando, o senhor tá doido pra me comer, né? O seu amigo me comeu bem gostosinho, sabia? Mas era o senhor quem me desejava, não era? Quer enfiar essa rola bem forte dentro de mim, não quer, tio? Quer foder bem forte a sua estagiária, né?
Ela ficou falando essas porras até eu anunciar o orgasmo. Então a safada da Bruninha colou seu corpo no meu.
— Goza, tio, vai. Goza em cima da sua estagiária, anda. Quero que a nossa chefe sinta o cheio da sua porra toda vez que eu passar por ela. Vai, jorra essa porra toda em cima de mim, anda.
Foi quando a safada me beijou. Um beijo guloso, quase desesperado. Ela parecia querer engolir a minha língua. Meus quadris se moviam sem querer e, apalpando aquela bundinha toda saliente dela, eu comecei a ejacular, melando a gente de esperma.
A Bruna como estava com a barriga de fora, sujou um pouco menos a roupa, já a minha camiseta ficou toda cagada de esperma. A safada ria enquanto passava a mão na barriga cheia de leite paterno e levava até a boca.
A Monique não se fez de rogada e foi limpando a amiga com a língua.
Puxei a Bruna pela mão e me tranquei com ela no banheiro. Tirei a camiseta e joguei na pia, lavei, torci e usei a camiseta molhada para limpar a estagiária, que me olhava sorrindo.
— Tá se complicando, tiozão. Como você vai explicar pra chefe que você se trancou no banheiro da casa dela com a estagiária?
Eu a calei com um beijo. E, de novo, senti a sua boca querendo me devorar. Como se não beijasse ninguém há muito tempo.
— Eu nem gostava desse emprego tanto assim — menti, tentando ganhar alguma vantagem naquela situação insólita.
Arranquei o topzinho dela e chupei aquelas tetas empinadas dela, arrancando gemidos de tesão. Sem que a Bruna visse, eu joguei seu top na pia, embaixo da água corrente.
Depois fiz com que ela se agachasse e bati com a rola ainda mole na carinha da safada.
— Não era isso que você queria, estagiária? Anda, chupa.
Puxei ela pelos cabelos para mais perto da pia. Enquanto a Bruninha me chupava, eu limpava a porra do top dela.
Eu estava agindo mais por instinto do que por planejamento. A ameaça dela de me delatar podia ser real ou só uma fantasia. Então eu agia com essas duas possibilidades em mente. Se fosse real, então eu já estava fodido e iria abraçar o capeta, mas se fosse só uma fantasia idiota, eu precisava eliminar as provas. Fosse como fosse, diferente da Luna e da Monique, a Bruna era uma ameaça ao meu emprego e bem estar. Era por conta disso que eu me mantinha afastado da Rose. Só não tinha como saber se a Bruna só estava jogando ou se ela seria maluca de jogar a bosta no ventilador com a Drica. Então eu tinha que toma o controle da situação. A minha aposta era na fantasia. Porque a alternativa poderia ser cadeia.
Fodi a boca da novinha com gosto e o sorriso dela me deu esperança. Ela gostava mesmo de ser maltratada. Estava me irritando pra ver se eu fazia juz ao meu apelido de Lobo Mau. Nunca fiz, mas a safada não precisa saber disso. Como a Monique, eu me sentia um GP, interpretando um papel ao gosto da cliente de ocasião.
Levantei ela pelos cabelos, já com a rola dura, baixei suas calças legging e rasguei sua calcinha. Com ela se agarrando na pia, fodi aquela buceta sem piedade, apertando a garganta dela com uma mão para estrangular seus gritos e a outra apertando suas tetas gostosas. A filha da puta revirava os olhos e projetava sua lingua para fora, se babando toda, enquanto a foda pegava velocidade. Realmente eu estava me sentindo um michê. Parte de mim queria comer a Bruna, mas não ali e não daquele jeito. Eu só estava fazendo aquilo na esperança de satisfazer a tara da estagiária e tirá-la da minha cola por um tempo. Eu comia a Bruna, mas para gozar rápido, pensava na Luna, imaginando aquelas porras que ela me dizia — “Isso, paizinho. Fode a buceta da sua filhinha, fode. Você me fez, então só você pode me foder, papai. Foi pra isso que o senhor me criou toda putinha, não foi? Pra abusar do meu corpinho. Vem, papai, abusa desse corpinho que o senhor fez, anda. O senhor me fez pra me foder, então fode essa bucetinha, anda. Jorra esse seu esperma gostoso dentro da sua filhinha, anda”. Assim que senti o orgasmo chegando puxei ela pelos cabelos para baixo e, travando os dentes, esporrei dentro daquela boquinha faminta.
Larguei ela toda gozada no chão, terminei de lavar a minha camiseta, torci, vesti ela molhada mesmo, enfiei a calcinha dela no bolso, joguei o top encharcado em cima dela e puxei ela pelos cabelos de novo para beijá-la.
— Caralho! Agora sei porque te chamam de Lobo Mau, tio. Você me desmontou todinha.
— Você ainda não viu nada, gatinha — eu falei, contendo a súbita tremedeira — Eu e você temos um encontro de casais mais tarde, né? Não deixa o Comequieto saber dessa porra.
Agi como se me importasse mais com ela contar da nossa transa para o meu amigo do que para a minha chefe. Desviei o foco. Agora, se ela quisesse me provocar de novo, seria com o Comequieto e não com a Drica. Ela não falou mais em me delatar. Eu fiz ela vestir o top ainda úmido e me certifiquei de não ter um traço de porra naquele corpinho. Bruna foi uma boa menina e engoliu todo o meu esperma.
Eu saí primeiro. Queria ter certeza de que a Drica ou alguém da Távola Redonda não estaria por perto pra ver a Bruninha saindo daquele banheiro, mas não precisava me preocupar. Assim que saí, vi a Monique e a Luna guardando o corredor.
— Essas suas colegas de trabalho são todas doidas — disse a Monique.
— Diz a garota que mora com a Rose.
— Anda, vamos voltar pra festa — a Luna me falou — a Monique vai ajudar a Bruna a se maquiar de novo. Imagino que você tenha estragado a outra maquiagem.
Assim que a gente começou a andar, a Drica surgiu no corredor com cara de aflição.
— Ai, o banheiro tá ocupado? Que merda!
— Que foi, Drica?
— Não é óbvio? — a Drica falou, se contorcendo toda.
— Só tem esse banheiro nessa casa?
— Não, mas todo mundo resolveu usar ao mesmo tempo.
— É o número um ou número dois, miga?
— Número um, por que?
— Menos mal, né? Eu vi que tem um cantinho bem escondido lá no quintal.
— Você tá brincando, né?
— Não tô não, a não ser que você queira se mijar aqui, no corredor. Anda, o Lobão vai pegar um balde e eu te dou cobertura. Ninguém precisa saber.
— Ai, não sei não.
— Decide logo, miga. Logo vai começar a escorrer.
A Drica aceitou. Enquanto eu procurava um balde na lavanderia, a Luna levou a Drica para o cantinho mais escondido do quintal, onde, ironicamente, eu gozei em cima da Bruna pela primeira vez.
Quando cheguei lá, deu pra ver a Drica agachada por trás da Luna.
— Ué, trouxe o balde vazio? — a Luna perguntou.
— Eu achei que era pra ela fazer dentro do balde.
— Não deu tempo. Volta e enche d’água.
Felizmente, não precisei voltar para a lavanderia, nem entrar de novo na casa, porque tinha uma torneira no quintal.
Assim que cheguei lá, tirei a minha camiseta e joguei no balde. Acabara de arrumar a desculpa perfeita pra isso e não iria desperdiçar.
— Podia ter pego um pano de chão, né? — disse a Luna.
— É, podia, mas agora é tarde.
— Trouxe um papel higiênico?
— Luna, tem uma camiseta molhada aqui, acho que não precisamos de papel higiênico. A não ser que a Drica tenha mentido que era o número um.
— Eu tô aqui, Lobão.
— Eu tô vendo, Drica.
— Ai, não olha pra mim.
— É força de expressão. Não estou vendo, de fato. Só estou ciente da sua presença. Já acabou por aí?
— Não me apressa.
— Só falando, alguém pode aparecer a qualquer momento.
— Pronto, acabou.
Chutei o balde com a camiseta.
— Toma, usa a camiseta pra se limpar.
— Isso é meio nojento.
— A camiseta é minha, então eu quem deveria estar com nojo.
— Bem que você quer sua camiseta na buceta da Drica, né Lobão? — a Luna falou.
— Ei! — eu e a Drica gritamos ao mesmo tempo.
— O que? — a Luna perguntou, me olhando com espanto — Ah, nem vem! Vocês vão ficar de joguinho pra cima de mim? Qualquer um vê a química entre vocês.
— Não tem química nenhuma, Luna. Eu sou a chefe dele.
— Ah é? Então você não vai se importar se eu fizer isso — Luna disse e, ao mesmo em que me beijava, me agarrava o caralho por cima da calça. O beijo da Luna tem essa coisa meio mágica que eu não sei explicar direito. A Luna toda tem, mas o seu beijo mais ainda. Eu me sinto arrebatado, toda vez que a safada enfia aquela lingua gostosa na minha boca e ela se agarra na minha. Sou transportado para outra dimensão. Fico mesmerizado. Perco a noção de tempo e espaço. Eu acabara de gozar na boca da Bruna, como meu pau podia estar tão duro?
— Para com isso — ouvi a Drica falando ao longe — você não tem vergonha?
Foi quando percebi que a Luna tinha sacado meu pau das calças na frente da Drica.
— Eu não tenho vergonha mesmo, miga — a Luna disse tranquilamente, enquanto me punhetava — Esse é um problema seu. Você é cheia dos pudores. Fica se cercando de um monte de bajuladores, mas o único macho que você realmente deseja tá bem aqui, olha.
— V-você tá confundindo as coisas, Luna!
— Estou? Então por que você não para de olhar para a pica dele?
De fato, a Drica estava mordendo os lábios numa expressão bem devassa. Nunca achei que a veria nesse estado.
Foi quando a Drica fugiu, largando a minha camiseta no chão.
— Você sabe que acaba de foder meu emprego, né? — eu falei, mas não estava bravo de verdade. Não conseguia ficar bravo com a Luna.
— Shhhh! — a Luna fez com o dedo sobre a boca, pegando a camiseta no chão e enfiando na minha cara — Sente o cheiro da bucetinha da sua chefe, enquanto eu cuido dessa sua rola gostosa!
Mesmo vendo a minha amada Luna prestes a me chupar a rola, eu não conseguia deixar de sentir saudades do meu emprego perdido.
FALA PESSOAL
Chegamos ao final de mais um conto. Não se esqueçam de dar aquela moral com estrelas e comentários.
BUCETINHAS DO TRAMPO
Adriana [Drica], a buceta mais cobiçada do trampo.
Rose, doida, manipuladora, bipolar.
Bel, casada certinha.
Bruninha, novinha, estagiária e discípula da Monique.
QUATRO CADEIRAS [Fã Clube da Rose]
Beta, a primeira cadeira, escravoceta da Rose.
Pogobol, segunda cadeira, deu uns pegas na Rose, mas foi abandonado.
Beque, terceira cadeira, fã da Rose, mas finge ser só amigo.
Roger [casado], quarta cadeira.
OUTROS CARAS DO TRAMPO
Gepeto, o veterano do trampo, cabeça quente, já trabalhou na noite.
Biri [delegado sindical], descontrolado com dinheiro [deve pro agiota]
Toninho [gerente], vez por outra cola no bar pra tomar umas brejas com a gente.
Thiagão [gerente de outro setor], pau no cu do caralho, faz de tudo pra foder o nosso setor por ciúme da Drica.
Carlão [supervisor], garanhão.
CAMARADAS DA VILA
Shakira [ex da Vadia], motoqueiro e porra louca.
Bocaberta, vampiro astral.
Biroleibe, o sossegado.
Bussunda, RPGista, nerdola, acha que é pro gamer.
Comequieto, tranquilo, na dele, mineirinho, come pelas beiradas.
BUCETINHAS DA VILA
Doida, ex do Shakira que todo mundo passou a vara.
TÁVOLA REDONDA [fã clube da Drica]
Juba [casado], o paladino da justiça, o cara mais gente boa do trampo.
Grilão [Natália (noiva)], garanhão, cafajeste e descolado.
Gepeto [casado]
Roger [casado], mão de vaca, gosta de serrar uma breja.
Papanjo [casado], gosta de pegar uma novinha, contador de histórias, mitomaníaco.
Beque, motoqueiro, gosta de vodka, gente boa, fofoqueiro pra caralho.
Rose
BUCETINHAS DO PUTEIRO
Monique, mora com a Rose
Luna, minha ex namoradinha de puteiro
Cowboy, maconheira, ganhou o apelido por beber whisky puro, bebe pra caralho.
FAMÍLIA DA DRICA
Bia [primogênita]
Fabi [filha do meio]
Aninha [caçula]
Seu Pereira [pai]
Dona Gertrudes [mãe]
AGREGADOS DA DRICA
Augusto e Giovanna [melhores amigos]
Luquinha [filho dos melhores amigos e namorado da Bia]