Depilei a cunhada - III

Um conto erótico de Gilberto
Categoria: Heterossexual
Contém 2334 palavras
Data: 09/07/2023 16:07:25
Última revisão: 18/07/2023 11:38:53

Desliguei o celular com o coração na mão. Não dava pra acreditar que Suzana fosse tão atrevida. Depois de tudo ainda queria que eu falasse com o Ric, meu irmão!

Caralho, que mulher doida! Era só o que faltava.

Fiquei esperando o celular tocar, mas nada aconteceu. Ainda bem, imagina se o Ric me ligasse bravo. Não dá pra ficar com uma mulher assim, sem noção.

Fui me limpar, tomar um banho, comer alguma coisa. Ainda bem que os velhos não estavam em casa. Pensa se me vissem branco como eu estava.

Eu estava puto da vida com ela!

"Você me paga Suzana!" Falava alto me penteando em frente ao espelho.

No dia seguinte ela me mandou num zap dois emojis com cara de riso. Fiquei ainda mais puto, nem respondi. Mais algumas horas veio uma mensagem, até um audio ela mandou. Fiz de conta que não tinha visto.

Os dias foram passando e eu fui me envolvendo com outros assuntos. Até que num domingo, duas semanas depois, eu estava em casa, tocaram a campainha e eu fui atender.

- Ric!

- Oi, cara. Tudo bom, vim te fazer uma visitinha

- Então entra, entra.

Tranquei a porta e fomos para sala.

- Os velhos estão por aí?

- Viajaram, esqueceu? Foram pra Caldas Novas.

- Nem lembrava. Tem cerveja?

Busquei na geladeira, meu coração ainda batia acelerado.

- Toma. Mas o que você veio fazer aqui?

Ric deu uma golada na long neck. Foi aí que eu percebi que ele estava meio estranho, despenteado, barba por fazer, parecia até já tinha tomado umas.

- Ah cara, tô com uns problemas lá em casa.

- Problema! Suzana?

- Ela mesma.

Foi minha vez de dar uma golada boa na garrafa. Tomei outro susto.

- Nossa Gil você tá branco. Viu um fantasma homem?

- Eu! Não, impressão sua. Que isso, você é que está meio esquisito.

- Tô mesmo.

- Brigaram?

- Ah cara, o problema, não conta nada pra ninguém, promete? Tô precisando de uma ajuda.

- Ajuda, minha!

- Não fala nem pros velhos, muito menos pra eles. Segredo cara.

- Ju, juro. Claro, que foi? Aconteceu alguma coisa, ela te falou alguma coisa?

- Se eu te contar você nem vai acreditar. Sua cunhada é bem diferente do que você imagina. Nem eu sabia que ela era assim. Um forno, insaciável.

- Ué, e isso é ruim?

Falei pensando na depilação de Suzana no tal sábado, a cara de vagabunda atrevida que ela fazia pra mim enquanto eu cortava os seus pentelhos.

- Não, claro não. O problema é que um só não dá conta dela. Aquela ali precisa de sexo três, quatro vezes por semana.

- E você não comparece, não tá dando conta?

As palavras saiam da minha boca como se outra pessoa que estivesse falando. Como é que eu conseguia ser tão cínico?

- É claro que compareço. O problema é que eu viajo muito, não tem como, sabe. Vida de vendedor é difícil, às vezes fico fora mais de uma semana e a mulher quase sobe pelas paredes. Sei lá o que isso? Não era assim antes da gente casar.

- Sério! Eu nem imaginava. Já procurou um médico?

- Tem médico pra essas coisas não cara. É só um pau grosso pra deixar Suzana mais relaxada.

- Já comprou um vibrador, ou coisa do tipo?

- Tem uma caixa lotada dessas coisas lá em casa. Tem de tudo, e mesmo assim a Suzy não fica satisfeita. Tem que ter uma piroca de verdade, pelo menos uma vez por semana.

- Isso não existe! E se você não está por perto, tem que ser com outro?

O homem me encarou, olhando bem no fundo dos olhos. Tive certeza de que ele sabia de tudo. Preparei pra tomar um murro na cara.

- Tem outra? Essa daqui furou.

Ele falou batendo o dedo no vidro verde da garrafa. Eu levantei tremendo, as pernas bambas, mas fui pegar duas novas garrafas.

- Brigado. Nossa cara você continua branco, parece até que o problema é com você.

- Eu, eu não esperava que você contasse essas coisas da Suzana. Tô com pena de você, sério. Pena mesmo.

- Pena porque? É bão, bão demais.

- Bom, como bom?

- Aquela safada me abriu os olhos. Eu nem sabia que eu gostava.

- Gostava do que?

- Adoro quando aquela putinha me conta as estórias dela. Dá um tesão danado na hora da transa. Meu irmão não tem nada igual. Não conta nada, hein! Você prometeu Gilberto!

- Não, fica tranquilo. Fica só entre nós dois.

- Nós três. Ela sabe que eu vim aqui.

- Sabe!

- Foi ela que insistiu. Descobri que eu gosto de saber que ela me faz de corno. Ela diz que não, mas no fundo é. Só que também pinta aquela sensação de idiota sendo passado pra trás, me dá um ciúme danado. Foi por isso que a gente brigou e eu sai de casa.

- Ela tá te fazendo de besta homem. Ela transa toda semana com outro?

- Não, também não chega a tanto. Suzana segura as pontas. É que vez em quando pinta um clima com alguém e ela trepa. E depois conta, bem na hora que a gente transa.

- Isso é estranho demais. Se fosse eu já teria dado um pé na bunda dessa mulher.

- Suzana! Aquela gata? Cê sabe que ela é uma gata. Não tem homem que não vire a cara pra ver a bundinha da minha esposa. E eu gosto de saber que a rapaziada tá fim dela. Deixo todo mundo com inveja, mas só eu 'brinco' com a Suzy.

- Parece que não é mais. Tem mais gente que come a sua esposa.

- Vê como fala da minha mulher rapaz! Falta de respeito, sua cunhada.

- Desculpa. É que uma hora você diz não gosta, outra diz que gosta de saber que ela, né...

- E gosto mesmo. Não de ver ela transando com os caras. Isso não dá, mas na hora que o bicho pega, na hora transa, quando eu sinto que ela tá molhada demais. Eu desconfio e pergunto, e ela conta. Faz de sacanagem só pra me provocar. Trepa com eles e depois fode comigo e conta, nos mínimos detalhes.

- Tudo!?

- Sei lá se ela inventa, mas eu gosto, no fundo eu gosto de sentir aquele ciúme brabo misturado com um baita de um tesão. Tem coisa melhor não meu camarada. Fico bravo, fico puto, xingo ela de tudo quanto é nome e a safada gosta. Como gosta, é aí que ela fica ainda mais safada, rindo na minha cara, falando do tamanho do cacetes dos caras. Comparando. Só pra me fazer pegar fogo.

- Jesus!

- Sua cunhada, aquela santinha que você pensava. Doida. E quando ela me faz beber a porra dos caras?

- Beber? Não tô acreditando no que você tá falando. É muita humilhação!

- Nem me fale, mas é bão demais!

- Que isso Ricardo! Assim também não, tá passando dos limites, imagina se turma do bairro descobre? E você não faz nada, só ela?

- Não, não. A gente combinou, casamento aberto, eu trepo com as gatas que pintam quando eu viajo e ela faz o mesmo quando eu tô fora. Mas a gente toma cuidado, eu só faço de camisinha. Tranquilo.

- Tá mas se é assim, se vocês tem um acordo. Porque a briga? Qual o motivo?

- O cara da vez sumiu. Esse é o problema. E ela tá louca. Gilberto, Gilberto, só sabe falar desse Gilberto. Seu nome, coincidência.

- Coincidência.

Engoli em seco e dei uma golada na long neck só pra disfarçar o susto.

- Pois é. Suzana tá fissurada nesse Gilberto. Vê só, não fala de outra coisa. Aí mano, nem eu né! Não tem quem aguente. Porra Suzana, chega! Para com isso. Até parece que você tá gamada nesse pilantra! Pra que, foi o maior quebra pau. A mulher virou um bicho. Foi por isso que eu saí de casa.

- Pelo menos isso, né? Ela tá te fazendo de palhaço.

- Corno. O pior é que eu gostei do cara. Da porra do mocinho.

Bebi, no sábado retrasado. Cheguei de viagem, nem esperava. Quando eu saí do banho lá tava ela me esperando. Eu perguntei: que foi? Ela sentada na cama só abriu as pernas e mostrou.

- Mostrou o que?

- O cara depilou a bucetinha da minha esposa. Pensa?

- Foi? E você gostou?

- Fiquei puto! Mas não teve jeito, eu tava enrolado na toalha, já viu. Era tudo que ela queria. A putinha adora me ver de pau duro.

***

- Que isso Suzana?

- Gostou da surpresinha? Ficou bonitinha? Foi o Gil que fez pra mim. Eu não tinha como pagar, e ele foi tão atencioso. Se não fosse ele você não ia poder tomar banho hoje. Tava tudo vazando.

- Você deu pro bombeiro?

- Háhá aiiii... Dei. Me depilou e ainda me comeu na nossa cama. Safado gostoso. Gil, Gil, que delícia. Vem cá, olha só como ele me deixou. Tô meladinha, prova. Hein amorzinho.

***

- Ela falou isso!

- Falou, o que é que tem?

- E você não quis ir atrás do cara?

- É claro que eu queria. Se eu pegasse o sujeito na hora. Sei lá o que eu faria. Mas também, o bom da coisa é saber que ela transou. Transou e gozou com outro.

- E como!

- O que?

- Nada, nada, pensei alto. Bobagem. Ela é louca!

- Louca! Que nada, esperta, isso sim. Sabe como me provocar. Caralho eu nem sabia que eu gostava.

- Do que?

- Porra cara, porra! Imagina tua mulher fudendo gostoso com outro homem e depois é você que come a gata. Tem nada melhor não. Juro! A porra dele se misturando com sua dentro dela. E depois ela me faz lamber. Parece até um manjar escorrendo daquela bucetinha linda. Não tem como não gostar.

- Nem sei o que dizer.

- Que cara é essa homem, até parece que é com você?

- Tá, mas você fugiu do assunto. Se você gostou, por que vocês brigaram?

- Ela não parava de falar do sujeito! Cansei! Peguei ela conversando com ele no celular. E a doida queria que eu falasse com o sujeito.

- Ainda bem que você não falou com ele.

- E como é que você sabe que não falei?

- Tô imaginando. Sei lá se você falou. Falou?

- Não, não.

- Ainda bem. Nessas horas é melhor ficar na sua. Cabeça fria pra não fazer besteira. Depois a gente se arrepende.

- Não, tranquilo. Eu sou meio estourado, mas a Suzy já me doutrinou. Ela dá pra outros, mas eu sei que faz pensando em mim. O problema é que o sujeito ficou medo, quem não ficaria? Meu marido tá aqui, dá um oi pra ele. Sem noção a Suzy.

- Nem sei o que falar.

- Pô cara eu vim aqui justamente pra isso. Preciso de uma ajuda. Melhor que seja alguém da família.

- De mim!? E o que você quer que eu faça? Não tenho nada a ver com assunto.

- Vai lá falar com ela. Tenta por uns panos quentes. Eu sei que eu me excedi, mas também porra! Ela não parava de falar do cara. Eu também não tenho sangue de barata.

- Eu não estou entendendo, vocês brigam, você sai de casa e é você que fica atrás dela? Não tinha que ser contrário, ela que te traiu homem, traiu com esse...Gil.

- Sabe como são as mulheres. Jogo duro, e ela aguenta mais do que eu. Tentei falar com ela, tentei resolver entre nós. Mas Suzy quer me torturar, é isso. De uma outra vez foi assim e agora tá fazendo de novo. Mandou eu vir aqui e sugeriu que , quem sabe, talvez, 'se seu irmão vier aqui, uma boa conversa entre nós'. Falou que você muito centrado, disse que você dá bons conselhos. Conversa com ela, me ajuda.

- Safada.

- Fala isso não da minha esposa. Qual é? Sua cunhada, mais respeito.

- Era você que devia estar indignado com ela e é justamente o contrário que está acontecendo.

- Loucura não é! Ela sabe que eu preciso, nossa aquele dia foi insano. Xinguei ela de tudo quanto é nome e ela lá rindo da minha cara. Incrível. E eu ali socando, socando a vara na safada. Suzy disse que nunca teve um orgasmo tão gostoso, a mulher não parava de tremer. E era terceiro dela naquele dia.

- Piranha. Quer dizer... desculpa. Eu não esperava isso dela?

- O que um orgasmo comigo?

- É, quer dizer, não. Sei lá, coisa mais louca. Nunca pensei que ela fosse assim.

- O pior que é! Delícia. Depois que ela trepa com outro aí é que ela vira um fera. Tem coisa melhor não mano. Tem não, sério. Suzana grita igual uma gata no cio. Ainda mais naquele dia. Me deixou até com a pulga atrás da orelha, ainda mais depois que ficou puta da vida por que o sujeito sumiu. Mas a culpa foi dela. Não sabe brincar.

- E se ela disser que vai ficar com esse cara. Você aceita?

- Se for só pra transar, mas não vai não, o cara sumiu. Fugiu. Ela só tá com raiva por que ele desprezou ela. Esse tá Gil. Coincidência né, seu nome.

- Só coincidência.

- Então, me ajuda. Quebra esse galho.

- Não sei o que eu posso fazer.

- Vai lá, fala com ela. Diz que foi um mal entendido, que eu tô arrependido. So isso, você nem precisa dizer o que a gente conversou aqui. Imagina, se Suzy souber me mata, vai querer desaparecer toda envergonhada.

- Tá, mas o que eu vou falar com ela?

- Sei lá o que você vai falar. Diz que, a gente se gosta. Todo mundo vê. Besteira ficar brigando, esse tipo coisa. Não precisa falar do cara.

- Mas onde você está morando?

- Num hotel ali no centro. Saudade da comidinha dela. Duro viu.

- Tá, tá bom. Eu vou, mas quando é que eu passo lá?

- Qualquer dia dessa semana, tô viajando mesmo. Vou ficar fora uma semana. Quebra esse galho Gilberto!

- Só porque é você Ricardo e a Su.

- Brigado irmão, brigado mesmo. Vai que ela arranja um outro só pra me receber na volta.

- Você também não vale nada Ricardo.

- Você é que não sabe o que perdendo. Mulher bem servida, bem comida, não tem nada igual. Te devo uma mano.

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Comentários

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Um ótimo relato, estarei esperando pelo próximo

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Insensatez_01, meus parabéns!!!

Os diálogos dessa história excelente e tesuda estão incriveis.

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