Eu havia acabado de chegar em casa, e para minha surpresa, ela estava vazia. Uma raridade na agitada atmosfera familiar que compunha nossa residência. Éramos eu, meu pai, minha irmã e Alice, minha irmã mais velha. Eu, sempre me acostumei com a casa repleta de vozes e risos, mas naquela tarde, o silêncio preenchia cada cômodo, como se tudo estivesse conspirando para o que viria a acontecer.
Meu pai estavam no trabalho, minha mãe deveria ter ido ao mercado ou na casa de alguém. Assim que adentrei, ouvi a voz de Alice que ecoou pelos corredores da casa:
– Caio, vem cá! – ela gritou de seu quarto.
Deixei minha mochila cair no chão e fui até o quarto de Alice. Ela estava deitada na cama sozinha. Com seus vinte anos, ela era uma mulher deslumbrante. Seus longos e encaracolados cabelos negros moldavam um rosto de traços marcantes, enfeitado por olhos grandes e sedutores que transmitiam mistério e uma pitada de malícia. Seus lábios carnudos, convidativos e irresistíveis, seduziam a quem os visse. Embora sempre tenha achado Alice atraente, nunca ousara pensar além disso.
Porém, naquela tarde, tudo mudaria.
– Fecha a porta e tranca. – Ordenou-me. Embora achasse a solicitação peculiar, obedeci.
Alice estava coberta pelo lençol, o que me pareceu estranho, já que não fazia frio.
– Preciso te pedir uma coisa, mas você tem que prometer não contar para ninguém – Disse ela.
– O que é? – Perguntei curioso.
– Primeiro, prometa.
– Está bem, prometo não contar para ninguém.
– Ótimo. –Ela puxou o lençol, revelando seus pés descalços. – Entra por aqui debaixo.
Sem entender completamente, devido à minha ingenuidade juvenil, me esgueirei por debaixo do lençol. Antes mesmo de perceber, eu estava entre as pernas de Alice, com meu rosto colado em sua virilha. Meus sentidos foram inundados por uma mistura avassaladora de choque, excitação e confusão. Perceber o que estava acontecendo por debaixo do lençol fez meu coração disparar e minhas mãos tremerem. O pulsar do desejo e do medo se misturaram em meu peito, e meu rosto corou intensamente, evidenciando minha perplexidade.
Surpreendi-me e arregalei os olhos, incapaz de desviar o olhar daquele vislumbre proibido. O desejo e o choque se entrelaçavam em meu íntimo, lançando-me em um turbilhão de emoções conflitantes.
– Está vendo essa bolinha aqui? – apontou para seu clitóris. – Ponha a sua língua aqui.
– O quê?! – perguntei, assustado.
– Ponha logo! Não temos muito tempo, alguém pode chegar.
Engoli em seco, sem entender como faria aquilo. Não posso afirmar que nunca havia visto algo semelhante, mas seria a minha primeira vez. O que me deixava ainda mais perplexo era o fato de que seria com Alice, minha própria irmã.
Sem muito jeito, permiti que minha língua tocasse aquele fruto proibido, ansioso por experimentar seu sabor desconhecido. O gosto, levemente salgado, não foi o suficiente para me tirar o apetite, pelo contrário, apenas instigou meu desejo. Alice, em seu papel de instrutora, guiava-me a cada movimento.
– Agora, passe a língua por ele, para cima e para baixo – instruiu ela com autoridade.
Sem questionar, obedeci às suas ordens, entregando-me àquela experiência inesperada e proibida. O nervosismo percorria cada fibra do meu corpo, enquanto eu mergulhava em território desconhecido. Dúvidas pairavam em minha mente, questionando os limites que estávamos ultrapassando. Por que Alice havia decidido fazer isso? Éramos irmãos, afinal, e tal intimidade não deveria existir entre nós. Será que ela fazia o mesmo com nossos outros irmãos?
Alice, meticulosa e conhecedora dos prazeres que buscava, continuou a me guiar. Ela instruía-me a amolecer a língua, a trocar as lambidas verticais por pequenos círculos, a alternar com beijos ardentes. Cada ordem era cumprida com empenho, enquanto eu me esforçava para atender às suas expectativas.
O tempo parecia se distorcer naquele espaço íntimo e proibido. Sob os lençóis, em um mundo próprio, eu me entregava ao prazer que ela me proporcionava. Enquanto eu a saboreava, Alice acariciava meus cabelos, seus gestos carregados de cumplicidade e dominação. Questões morais e éticas se chocavam com o desejo incontrolável que me consumia. A excitação e a culpa se entrelaçavam, criando uma atmosfera densa e complexa.
Em um momento de intensidade crescente, Alice exigiu que eu acelerasse meus movimentos. Agarrando meus cabelos com firmeza, ela se esfregou em mim, ambos imersos em uma sinfonia de prazer. Seus gemidos selvagens ecoaram pelo quarto, preenchendo o ar com uma tensão erótica inegável. Rapidamente, percebi que ela havia alcançado o clímax tão desejado.
– Foi ótimo, querido. Agora você pode ir embora –, disse ela ofegante, mas com a mesma naturalidade que antes.
Deixei o quarto com meu rosto lambuzado pelo mel de Alice, carregando seu sabor em meus lábios. Mesmo após o banho, o aroma dela ainda persistia, permeando minhas sensações durante todo o restante do dia. Ao deitar-me, refleti sobre o que havia acontecido. Apesar de toda a estranheza e dos questionamentos morais, eu admitia para mim mesmo: aquilo foi inegavelmente bom. O desejo proibido havia despertado uma faísca em meu ser, deixando marcas indeléveis em minha mente e em meu corpo.
...
Aquela não seria a última vez em que nos entregaríamos a essas experiências proibidas. Quando a casa estava cheia de vozes e movimento, Alice me tratava com a mesma naturalidade de sempre, como se nada tivesse mudado entre nós. Mas quando tínhamos a rara oportunidade de estarmos sozinhos, ela me chamava e eu acudia seu chamado como um cão amestrado, sedento por mais.
Perdíamos horas imersos naquele prazer compartilhado, e eu saboreava cada momento. Aquele primeiro encontro havia despertado uma curiosidade insaciável em mim, levando-me a ultrapassar as barreiras do convencional. Já não importava que fosse com minha própria irmã, eu havia me entregado ao desejo proibido e adorava cada instante.
Gostava da sensação de viver no limite, da adrenalina que percorria minhas veias sempre que a casa ficava vazia e as oportunidades se apresentavam. Não havia hora certa para saciar aquele desejo, apenas a oportunidade certa. Era uma fome que se alimentava da clandestinidade.
Adorava tudo a respeito daquilo: o cheiro, o sabor, a textura. Sentir a suavidade dos pelos recém-raspados roçando em minha língua e lábios era uma experiência sensorial que me envolvia por completo. E, acima de tudo, adorava testemunhar o prazer que proporcionava a Alice, vê-la se contorcer e chegar ao clímax pelas minhas mãos, ou melhor, pelos meus lábios.
Contudo, em um momento inesperado, a dinâmica mudou. Era como se Alice tivesse decidido que era hora de darmos um passo além, explorar territórios ainda desconhecidos. Entrei em seu quarto, esperando que tudo fosse como antes, mas ela me deu uma nova ordem que ecoou em meus ouvidos, despertando nervosismo e excitação.
– Tira sua bermuda e cueca – ela comandou.
– Como? – Perguntei, sem entender suas intenções.
– Hoje vamos fazer algo novo. Tira logo a roupa.
Minhas mãos trêmulas desceram a bermuda e a cueca até os tornozelos, enquanto Alice me observava atentamente, sentada na cama. Sentia-me exposto, vulnerável, como em um exame médico, mas a doutora era minha própria irmã.
– Você é um shower ou um grower? – ela perguntou, seus olhos fixos em meu pau.
Fiquei confuso com a pergunta.
– O que isso significa? – indaguei, buscando entender o jargão que ela utilizava.
– Se você cresce bastante quando está duro ou se fica quase do mesmo tamanho. – Alice explicou, enquanto observava minha anatomia
– Eu não sei... Acho que ele cresce bastante... Talvez.
– Então você é um grower.
Alice segurou a minha mão e me ouxou, fazendo-me dar dois passos à frente E, de repente, sua mão envolveu meu membro com dois dedos, como uma pinça, puxando a pele e revelando minha glande, deixando-me exposto e vulnerável em suas mãos.
– Sem circuncisão. Isso é bom e ruim – ela diagnosticou, analisando meu órgão. – Você terá mais prazer, mas também irá durar menos tempo.
Alice abriu a boca e envolveu meu membro, abocanhando-o com habilidade e desejo. Um calor úmido me envolveu enquanto ela se movia para frente e para trás, criando uma sensação incrível. Era um momento de entrega total, de intimidade e prazer compartilhados.
Diferente das vezes em que estávamos em papéis opostos, não havia a necessidade de dar ordens a Alice. Ela sabia exatamente o que fazer e como fazer, guiada pelo instinto e pela conexão que existia entre nós. Cada movimento, cada toque, era carregado de uma familiaridade única.
Não demorou muito para que eu me sentisse rígido e crescesse dentro daquela boca que me envolvia com maestria, revelando meu lado grower. Ela continuou a me chupar, incansável, buscando extrair cada fragmento de prazer. Porém, ao contrário das vezes anteriores, aquele momento não se prolongou tanto.
Logo em seguida, senti os músculos das minhas pernas se contraindo, e uma sensação avassaladora emergiu do fundo da minha alma, expelindo o líquido quente e viscoso para dentro da boca de minha irmã. Era uma sensação indescritivelmente boa, superando qualquer punheta solitária que eu já tenha realizado. Alice não deixou escapar uma única gota, mostrando-se verdadeiramente profissional em saborear cada traço do meu néctar, assim como eu saboreava o seu.
– Gostou? É seu prêmio por ter sido tão obediente até agora – disse Alice, enquanto seus lábios se separavam para pronunciar as palavras.
Respondi com um aceno de cabeça, minha mente ainda trabalhando em marcha reduzida, embriagada pelo intenso orgasmo que havia experimentado.
– E se você continuar sendo um irmão obediente, pode ter muito mais do que isso. – prometeu Alice, revelando o horizonte de possibilidades que se abria diante de mim.
Eu sabia exatamente o que ela queria dizer com "muito mais do que isso". Naquele momento, vislumbrava a possibilidade de vivenciar algo que nunca havia concebido em minha vida, algo que ultrapassava os limites da minha imaginação. A ideia mexia com minhas emoções, criando uma mistura de excitação e temor, mas a curiosidade e a atração por aquele proibido caminho eram irresistíveis.
...
As palavras de Alice ecoavam incessantemente em minha mente, alimentando meus desejos mais íntimos e prometendo um futuro além do que eu jamais imaginara. A possibilidade de ter mais era tentadora, quase hipnótica. E assim, mergulhei de cabeça nessa busca insana por sua aprovação, transformando-me em um irmão solícito a todo momento.
Eu queria agradá-la, satisfazê-la em todas as suas vontades, e para isso, tornei-me seu escravo pessoal, um servo cego das minhas próprias necessidades e desejos. Fazia tudo o que ela me pedia com prontidão e de bom grado, ultrapassando os limites do razoável e adentrando a obscuridade de uma falsa devoção. Tentei, ingenuamente, me tornar seu súdito sexual, acreditando que essa era a trilha para alcançar os desejos que minha mente desvairada pintara.
No entanto, a minha cegueira para com as consequências tornou-se evidente em uma tarde sombria. Ao adentrar o quarto de Alice, buscando servir mais uma vez como seu fiel irmão, fui surpreendido pelo trinco da porta sendo fechado com firmeza. Antes que eu pudesse compreender o que estava acontecendo, ela me pressionou contra a parede, interrompendo o fluxo de minhas ações servis.
– Ficou maluco?! Por que tá agindo assim? Vai atrair suspeita. – Sua voz soou com um misto de raiva e incredulidade ao me questionar sobre minha atitude. Era como se ela não compreendesse que eu apenas estava seguindo suas próprias palavras, como um cordeiro em busca de um prêmio há muito desejado.
– E-eu só estou fazendo o que você me pediu. Ser um irmão obediente. – Tentei articular uma resposta, minha voz tremendo de ansiedade. Minha confusão se entrelaçava com minha necessidade de entendê-la, de encontrar sentido em suas palavras enigmáticas.
Alice, então, retraiu-se, afastando-se de mim. Sua expressão contorcida revelava um misto de nojo e espanto diante do que eu havia insinuado. Era como se minhas palavras tivessem ferido sua integridade, suas expectativas.
– Não era nesse sentido, tem que agir como você me tratava antes. Mamãe e papai já estão desconfiando de algo, eles vieram me perguntar por que você tava andando tão bonzinho comigo. – explicou ela, em um tom carregado de reprovação.
As palavras dela caíram sobre mim como um balde de água fria, dissipando a névoa que envolvia minha mente. Compreendi, então, que minhas interpretações haviam sido distorcidas, que minha sede de mais era fruto de uma ilusão que eu mesmo construíra.
Tentei explicar-me, justificar minhas ações, mas fui interrompido por sua incredulidade.
– Eu só queria o que você prometeu. – murmurei, tentando recuperar o pouco de orgulho que me restava.
– O que eu prometi? –Ela olhou-me, confusa, enquanto a esperança minguante lutava para sobreviver em meu peito.
– Você disse que iria ter mais se eu fosse obediente – Respondi, minha voz vacilante.
Um silêncio pesado pairou no ar por alguns instantes, até que Alice soltou uma risada irônica.
–Espera, você está achando que eu vou transar cim você? – Questionou, sua voz carregada de descrença.
As palavras não saíram da minha boca, mas minha expressão disse tudo. Eu havia alimentado fantasias impróprias, desejos incestuosos que a mente saudável rejeitaria. E agora, ali estava ela, perplexa diante da distorção de minhas intenções.
– Não era isso que você queria dizer com algo mais? – Perguntei, já frustrado em saber que havia interpretado errado.
– Eca! Não! Eu quis dizer mais chupadas, não que a gente fosse fazer tudo. Um chupar o outro tudo bem, mas sexo não! E se você me engravidar?
– É só eu usar camisinha. – Tentei negociar.
– E se a camisinha estourar, sabichão? Nenhum método tem 100% de eficiência.
– Bom, a gente pode fazer anal!
Alice afastou-se bruscamente, sua mão vindo em direção ao meu rosto com força. O tapa ecoou pelo quarto, deixando uma marca ardente em minha face.
– Seu pervertido! Acha que eu vou dar meu cú para o meu próprio irmão?! Sai daqui! Acabou pra você! – gritou ela, com os olhos cheios de desgosto, sem se importar se alguém ouviria.
Senti meu mundo ruir ao ouvir suas palavras. A conquista que eu perseguia tão cegamente, a ilusão que me envolvia, desapareceu diante de mim. Aquela sensação de frustração foi ampliada pela sensação de ter sido usado, de ter me submetido a um papel que me transformara em um fantoche sem identidade.
Deixei o quarto de Alice, silenciosamente, com o coração pesado e os olhos marejados de desespero. A realidade se impôs sobre minhas fantasias distorcidas, e eu tive que enfrentar a verdade amarga que me consumia: eu havia arruinado nossa relação, perdido a confiança da minha irmã e me afundado na escuridão de uma obsessão doentia. Pensei que seria alí o fim dessa história, mas havia mais um capítulo a ser contado.
...
Semanas se passaram desde o incidente que abalou a relação entre Alice e eu. Cada dia era uma tortura silenciosa, repleta de indiferença e saudade dos momentos compartilhados em segredo. Eu sentia falta da conexão única que tínhamos, de explorar nossa sexualidade juntos, uma experiência que superava qualquer outra.
Enquanto tentava compreender os motivos de Alice para me afastar, uma voz inquieta dentro de mim questionava as diferenças entre o que fazíamos e o ato do sexo em si. Afinal, estávamos cometendo um pecado, independentemente de como o denominássemos. A confusão e a culpa pareciam se entrelaçar em meus pensamentos, tornando-se um tormento constante.
Eu desejava desesperadamente pedir desculpas e reconquistar a confiança de Alice. Tentei diversas vezes, mas ela permanecia impassível, recusando-se a aceitar minhas palavras. O isolamento que sentia em sua presença tornava a situação ainda mais dolorosa.
No entanto, em uma tarde como tantas outras, quando mais uma vez estávamos sozinhos, ouvi sua voz me chamar.
– Caio, vem cá! – As palavras ecoaram em meus ouvidos como um déjà vu.
Dirigi-me ao quarto de Alice, onde a encontrei deitada na cama, vestindo apenas uma calcinha e uma regata. Seu corpo estava coberto de suor, sua expressão exibia frustração.
– O que houve? – perguntei, curioso, sem saber o que esperar.
– Eu preciso de sua ajuda. Eu não estou... – Alice mediu cuidadosamente suas palavras antes de admitir a verdade que pesava sobre ela. – ...eu não estou conseguindo gozar. Você pode me ajudar?
Naquele instante, as posições se inverteram. O sentimento de culpa que antes me consumia foi substituído por um misto de soberba e compreensão. Eu não era mais o irmão culpado, mas sim o detentor do prazer que ela buscava.
– Então quer dizer que você quer uma ajudinha do seu irmãozinho pervertido para gozar, é? – respondi com uma ponta de sarcasmo em minha voz, aproveitando a oportunidade para desabafar minhas frustrações passadas.
Alice, com a voz trêmula, afirmou:
– Sim... você é muito bom nisso. Vem, me ajuda logo.
Enchi meu peito de ar, sentindo uma confiança tremenda emergir de dentro de mim. O equilíbrio de poder havia mudado, e agora era a minha vez de decidir.
– Não. – respondi, firme. Era um blefe claro, mas eu queria saber se poderia me aproveitar disso.
Antes que pudesse sair do quarto, fui surpreendido pela ação rápida de Alice. Ela pulou da cama e segurou meu braço com firmeza, impedindo-me de escapar.
– Por favor! Estou com um tesão enorme há dias, já tentei de tudo, mas nada adianta. – , implorou ela, fechando os olhos como se ponderasse sobre sua própria oferta. – Eu faço o que você quiser."
Percebi uma mudança na determinação de Alice, um fogo ardente em seus olhos que antes eu nunca havia testemunhado. Ela estava disposta a ceder, a ultrapassar os limites que havia imposto antes.
– Você sabe exatamente o que eu quero. – declarei, permitindo que o desejo enchesse minha voz.
– Eu faço. Não tem problema. – Ela não hesitou em sua resposta
Fiquei momentaneamente surpreso com a assertividade de suas palavras. Era como se o jogo tivesse mudado, e ela agora estava disposta a dançar ao som da mesma melodia proibida que um dia nos consumiu.
– Está bem. – cedi à pressão, como se carregar aquele fardo fosse uma tarefa árdua demais para mim. – Vá se deitar e tire a calcinha.
Naquele momento, uma inversão de papéis ocorreu. Eu me tornei o instrutor, guiando-a por territórios obscuros e perigosos. A confiança que pairava sobre mim dominou meu ser, enquanto me preparava para o que estava por vir.
Alice deitou-se na cama, e sua calcinha caiu ao chão. Meus olhos foram atraídos para aquela visão tentadora, despertando em mim desejos reprimidos há semanas. Ajoelhei-me diante dela, colocando suas pernas entre meus ombros. Com cuidado, comecei a acariciar sua pele, saboreando-a com prazer.
Alice estava visivelmente excitada naquela tarde. Seus gemidos logo preencheram o ar, descarregando todo aquele tesão acumulado. Deixei meus lábios explorarem cada parte de seu sexo, alternando movimentos suaves e delicados. Utilizei os meus dedos para potencializar o prazer. Enquanto a penetrava, sentia o seu corpo pulsar pedindo mais.
Alice, em meio a gemidos e respiração acelerada, confessou
– Ah... issoo... Como eu senti falta disso... – Alice, em meio a gemidos e respiração acelerada, confessou – Você é o melhor irmão que alguém poderia ter.
Aquelas palavras me inundaram de excitação, fazendo eu aumentar ainda mais a intensidade dos estímulos.
Alice começou a se contorcer em prazer. Seu corpo se contraiu, revelando que ela havia alcançado o clímax tão esperado, inundando-me com o seu delicioso néctar ao qual saboreei lentamente.
O momento tão esperado havia chegado. Alice e eu estávamos diante de uma encruzilhada, onde as promessas feitas pairavam no ar. Enquanto nos despíamos, o silêncio carregava as palavras não ditas entre nós.
Aproximei-me de Alice, oferecendo a ela meu pau para ser chupado. Ela compreendeu sem que uma palavra sequer fosse dita, segurando com delicadeza então primeiro beijando minha glande, e em seguida o abocanhando.
Senti um prazer indescritível ao ser dominado por Alice novamente. Meu corpo respondeu com uma ereção intensa, que parecia esculpida em pedra.
Alice, então, pegou sua mochila e pegou uma camisinha. Sua determinação era clara ao dizer:
– Se vamos fazer isso, vamos fazer direito.
Entregou-me o preservativo, que coloquei em meu pau. Foi nesse momento que a realidade da situação se abateu sobre mim: essa seria minha primeira vez. Em meio à excitação, eu havia deixado esse detalhe de lado. Estava prestes a perder minha virgindade com minha própria irmã.
Olhei para Alice e nossos olhares se encontraram. Era como se ambos afirmássemos, sem palavras, que estávamos preparados. Não havia mais volta. Ela abriu as pernas, convidando-me a me unir a ela. Nos abraçamos e nos deitamos juntos.
Um nervosismo palpável tomou conta de mim. Alice precisou me guiar para o encaixe perfeito, permitindo que eu deslizasse para dentro dela.
Aconteceu, finalmente.
Eu estava dentro dela, sentindo a o calor e aperto que até então só havia experimentado com meus dedos e lábios. Permaneci imóvel, sem saber exatamente como agir. Apesar de ter assistido a inúmeras cenas parecidas, naquele momento tudo parecia mais complexo e desafiador.
– Vamos lá, agora é só você se mover. – disse Alice, assumindo o papel de guia mais uma vez. Ela segurou meus quadris e, com suavidade, orientou o ritmo.
A sensação era avassaladora e envolvente. Não era apenas um prazer físico, mas também uma conexão emocional profunda. Ao longo de toda minha vida, Alice sempre foi meu exemplo, meu porto seguro, minha irmã. E agora, ela estava comigo até mesmo no momento mais íntimo da minha.
Emocionado, não consegui conter minha gratidão e carinho, e beijei seus lábios. Foi um gesto espontâneo, e Alice levou um momento para retribuir, talvez surpresa. Mas logo nossas línguas se uniram em uma dança sincronizada, acompanhando o ritmo dos nossos corpos.
Nos entregamos completamente àquele momento, permitindo que nossos sentimentos nos conduzissem a um novo patamar de nossa relação. Era algo inesquecível, algo que poucos teriam a oportunidade de experimentar, mas ali estávamos nós, explorando e descobrindo juntos.
O tempo passou rápido, como um piscar de olhos. Não foram muitas as estocadas até que meu corpo cedesse ao orgasmo, como é comum homens de primeira viagem.
Após aquele momento, ficamos deitados lado a lado, nossas respirações se acalmando e nossos corações batendo em sintonia. Naquele instante, eu percebi que nosso vínculo como irmãos havia se transformado, e nosso caminho estava apenas começando a se revelar.