Eu tinha na época 19 anos, ainda inocente de tudo, inexperiente de tudo. Tinha terminado o colégio, sem trabalho, passando dificuldades em casa. Passava os dias procurando alguma oportunidade. Até que me ligaram. Era para trabalhar em um buffet, em festas. Aceitei.
Quem me contratou foi uma senhora chamada Dalila. Ela era uma mulher já nos seus 60 e tantos anos. A equipe era eu e mais dois rapazes: Roberto e Rogério, e mais duas moças: Pâmela e Marta.
Os primeiros buffets foram dentro do que eu esperava. Muito trabalho para montar, preparar as mesas, servir. Os clientes na sua maior parte eram pessoas de classe média alta, fazendo festas para os filhos. Mas tinha casamentos, alguns inclusive para pessoas mais simples.
Uma vez tive um trabalho diferente. Foi algo completamente inesperado e que saiu completamente do meu controle. Era um grupo de homens, na faixa dos 40 anos. Me falaram que era uma confraternização de colegas de faculdade. Logo que cheguei algo muito estranho me chamou a atenção: um dos homens não me olhava, me secava. Me acompanhava com os olhos. Mas fiquei na minha. Nesta foi apenas eu, Marta e Rogério. Eu fiquei encarregado de cuidar das mesas. Entregava bebidas mas também garantia que as mesas estavam em ordem. O contrato era para até as 22 horas, mas eu não sei porque quando eram 21:30 não achei mais meus colegas. As coisas da cozinha já haviam sido recolhidas e de repente me vi sozinho naquele lugar. Perguntei para um dos clientes, mas ele disse que já tinham ido embora e que eu não me preocupasse porque ele mesmo me levaria até a minha casa. Disse que eu poderia inclusive me divertir um pouco. E ele mesmo me serviu um vinho. Até então quem estava servindo era eu, achei estranho, mas eu já estava cansado e acabei aceitando. Tinha algo naquela bebida. Não a ponto de me fazer perder os sentidos ou me fazer apagar. Nada disso, muito pelo contrário. Era algum tipo de estimulante. Eu me senti falando muito, rindo muito, me entrosando bastante. O nome do cliente que ficou de papo comigo era Marcelo. Ele me apresentou para seus colegas, inclusive aquele cliente que eu disse que me olhava de forma estranha. Ele se chamava Victor. Combinaram de continuar a noite na casa do Victor e o Marcelo me convenceu a aceitar o convite, que seria divertido. Eu aceitei.
Chegando na casa dele, minha memória me confunde um pouco. Mas sei que eram muitos homens, todos homens. Nem todo mundo estava na festa, tinha gente diferente. Ainda me sentia elétrico, mas quando percebi senti que estavam me bolinando, me cutucando, me pegando. Pelos braços, nas pernas, na minha bunda. Eu não conseguia reagir ou processar corretamente o que acontecia, mas sentia muitas mãos me pegando o tempo todo. Nisso senti que me pegaram, me deitaram em um sofá e foram arrancando minha roupa. Sentia muitas dedadas na minha bunda, muitas mãos. Era diferente, era estranho, mas levando em conta que eu estava um pouco dopado não reagi em nenhum momento. Algumas mãos foram passando na minha bunda, na minha boca. As coisas foram escalando, foram ficando mais e mais intensas. Eu não conseguia ouvir ou pelo menos não me lembro de nada do que tenha sido dito. Me lembro apenas das mãos. Alguns dedos foram se aconchegando na minha bunda, me massageando, eu me sem forças apenas deixava acontecer, as mãos passando, eu deixando e um dedo me penetrando. E um pau na minha boca, e uma mão me fazendo punhetar outro, e dedos penetrando meu cuzinho e um pau começa a me cutucar e vai me penetrando e eu não sei quanto tempo isso durou. Eu chupava, chupava, me entregava mesmo contra a minha vontade, arrebitava minha bunda, e me comiam. Quantos? Sei lá! Um, dois, três ao mesmo tempo na minha boca. Dedos e um pau atrás do outro me comendo. Ate me cansei, era intenso, era contínuo. A última coisa que me lembro desta noite foi da gozada na minha cara.
Acordei em algum momento da manhã. Estava claro. Acordei um pouco tonto.
- Bom dia meu amor. Dormiu bem? Venha tomar café!
Victor me recebeu com uma mesa farta. Comi muito.
- Lucas, fique à vontade. Se quiser ficar mais alguns dias aqui, descansar, vai ser bem recompensado. Quanto você tira por dia naquele buffet? R$100,00, mas eu não posso largar assim se não me demitem e eu nao consigo mais trabalhar para eles.
- E se eu te der 1000 reais para você ficar uma semana comigo?
- Acho que se for assim eu posso inventar que fiquei doente. Mas eu preciso de algum dinheiro já, não é que eu não confie em você, é só pra deixar as coisas mais acertadas..
- Eu entendo, não se preocupe - e me deu 500 reais na minha mão. Quando terminar semana que vem te dou o restante. E que bom que aceitou! Vamos nos divertir muito.
Peguei o dinheiro e guardei comigo. Durante a tarde ele ficou trabalhando no escritório. Mais tarde eu resolvi entrar no escritório de curiosidade. Nisso encontrei uma pilha de passaportes, fotos de vários rapazes e uma foto minha. O cara estava envolvido em tráfico de pessoas. Eu que não sou bobo aproveitei pra fugir dali o mais rápido possível. Passei pelo quintal engatinhando. O portão era um pouco alto mas consegui pular. Ou melhor, enrosquei minha calça, ficou com um rasgo, mas segui firme.
Consegui depois de dois ônibus chegar em casa. Estava completamente exausto. Desmaiei na cama. Quando era bem tarde escuto alguém chamar. Era o Victor e mais dois seguranças brutamontes. Saí pelos fundos, pulei o muro da vizinha. Estava só de cuecas e ela rasgou nos caquinhos de vidro presos no muro. A casa estava trancada, só tinha um varal. Peguei um vestido, algumas calcinhas e dois shorts. As únicas roupas por ali. Coloquei o vestido, pulei o muro de trás. Nisso ouvi arrebentarem as portas da minha casa.
- Lucas! Vem cá meu bem, não vou fazer nenhuma maldade para você.
Segui pela rua paralela, atravessei uma viela, corri para o meio das árvores da praça. O carro do Victor com os seguranças se aproxima. Andam e observam tudo. Mas que insistente! Quando vejo que se afastaram sigo correndo.
- Oi boneca, vamos dar uma volta?
Apareceu um carro com um motorista. Ele achou que eu fosse travesti provavelmente, mas entre ser traficado pelo Victor e esse motorista, fico com o segundo. Foi uns 40 minutos de viagem em um lugar da cidade que eu desconhecia.
- Ai moço. Se eu te falar o que me aconteceu você não vai acreditar.
- Como é seu nome?
- Meu nome é Lú... - não tive tempo de completar. Ele abriu as calças e forçou minha nuca na pica dele. Aceitei meu destino e chupei.
- Ah, que chupada gostosa, vadia! Chupa assim! Vai Lu! Ahh!
- E o seu nome moço, como é?
- Eu sou o Wanderlei. Mas pode me chamar de Wand.
Nisso tentei contar pra ele o que me aconteceu e porque eu estava fugindo.
- Mas eu não sou travesti.
- Sim, mocinha, eu já entendi. Esse vestidinho lindo e essa lingerie que modelam seu corpo super foi só pra fugir de um psicopata. Tá bom, agora deixa eu comer essa sua bundinha, vai? - e me puxou para o banco de trás, abriu a porta do passageiro, levantou meu vestido e foi me dedando. Passava a ponta dos dedos delicadamente na minha bunda. Cuspia e cutucava. E massageava. Entrava só com a pontinha do dedinho, dava uma dedilhada. Nisso ele veio com a língua. A língua contornava a entradinha do
meu cuzinho. Por entre as nádegas ia abrindo caminho, procurando até o meio do meu cuzinho. Depois foi massageando com os dedos e a pica começou a procurar seu lugar. Foi enfiando sem pressa. Aos pouquinhos. E logo ele me penetrou. Me fudeu com suor. A barba nas minhas costas, as unhas me agarravam, os dedos me apertavam.
- Ahhh! Puta gostosa do caralho! - e gozou. Nisso ele me empurra pra fora do carro, fecha as portas e vai embora.
Fico ali, num lugar que não conheço, estrada de terra, poucas casas ao redor. Caído na beira da estrada de vestidinho e calcinha todo gozado. O que mais me falta acontecer? Escuto uma sirene de polícia, se aproximam e param próximo. E agora?
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Sobre a autora
Eu sou uma travesti de 43 anos, casada com outra travesti. Gosto de contos de feminização e eu mesma costumava escrever mas já faz bastante tempo que não escrevo. Meus personagens são todos em primeira pessoa, alguns femininos, outros masculinos, outros ainda começam masculinos que se tornam femininos ou vice-versa. Escrevo muita ficção, fantasia mas algumas vezes escrevo contos reais. Ou ainda alimento coisas que aconteceram comigo com um pouco de fantasia. Quero continuar a escrever contos aqui, inclusive, logo vamos ter uma continuação para este primeiro conto. Aproveitem! Seja como leitura, seja como um meio de explorar suas fantasias, seja para gozar só numa noite solitária. Boa leitura!